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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Governo teme que prisão de Delcídio barre aprovação de nova meta fiscal

Abalo sísmico - As prisões do líder do governo no Senado e de um dos príncipes do mercado financeiro agudizam a crise em várias frentes. No Congresso, votações importantes serão adiadas a ponto de o Palácio do Planalto já temer não conseguir aprovar a nova meta fiscal deste ano, o que o obrigaria a contingenciar nada menos do que R$ 100 bilhões até dezembro. Se não fechar as contas do ano em ordem, Dilma Rousseff começa 2016 extremamente vulnerável a um processo de impeachment.

Linha de cortePara cumprir a meta antiga de superavit primário, de 1,1% do PIB, em apenas um mês, o governo sofreria um verdadeiro “shutdown”: teria de dar calote na folha de pagamento e suspender um volume brutal de benefícios sociais.

Manancial - Investigadores apontam que os locais de busca mais profícuos foram os ligados a Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS).

Sem flashes -  Investigadores relataram que Delcídio estava “acabrunhado” ao ser preso, pela manhã. “Estou com medo de ser fotografado”, disse, a caminho da superintendência da PF.

Batismo - O Ministério Público Federal sugeriu nomear a operação de Catilina –senador romano flagrado em atos criminosos. O nome acabou não sendo divulgado.

Fora - A tendência na Executiva Nacional do PT é a de expulsar Delcídio do partido, embora deva haver resistência de alguns dirigentes.

Acordão - Ao longo do dia, integrantes do PT, do PMDB e do PSDB articularam um plano para livrar o senador da prisão, mediante voto fechado na decisão de plenário sobre a continuidade da detenção. Esse cenário só foi alterado depois que o PT divulgou uma nota oficial abandonando o correligionário.

Sou você amanhã - Em uma das reuniões para tratar do destino de Delcídio, José Sarney fez um alerta aos que defendiam manter o petista na prisão: “Cuidado. Isso abre um precedente…”.

Pecado capital - Ao citar ministros do Supremo na conversa com o filho de Nestor Cerveró, Delcídio aguçou o espírito de corpo do tribunal. A expectativa na corte é que ele não tenha vida fácil nesta e em nenhuma outra decisão daqui para a frente.

Infecção - Os demais sócios do BTG Pactual devem agir para isolar André Esteves, preso nesta quarta. O burburinho no mercado financeiro é o de que eles tentarão comprar a participação do executivo no banco para não contaminar a instituição.

Como está fica - A disposição dos investigadores, por ora, é a de tentar manter Esteves preso seja pela prorrogação da prisão temporária, seja pela prisão preventiva. A defesa, entretanto, vê fragilidade nos argumentos.

De cinema Por seu perfil agressivo nos negócios, Esteves tem no mercado financeiro o apelido de Darth Vader.

Interligadas 1-  A oposição se animou com um ponto da conversa com procuradores sobre o afastamento de Eduardo Cunha: a PGR disse ver vasos comunicantes entre a apuração que ela conduz e o processo que corre no Conselho de Ética.

Interligadas 2 - Para os parlamentares, a obstrução em um caso pode, portanto, levar a decisões sobre o outro.

Quem diria - Quando virou alvo da Lava Jato, Cunha chegou a reclamar de não ter recebido o mesmo tratamento de Delcídio por parte da PGR que pedira o arquivamento do caso contra o petista.

Na marra - Betinho Gomes (PSDB-PE) vai entrar na PGR com uma ação em que sustenta que o Banco do Brasil desobedeceu a CPI do BNDES ao supostamente retardar o envio de informações à comissão. A assessoria do banco diz não haver atrasos.

Fonte: Painel - Folha de São Paulo

 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Delcidio Amaral, líder da organização criminosa PT, nas horas vagas senador da República é preso

Delcídio ofereceu R$ 50 mil mensais à família de Cerveró em troca de silêncio

Senador e banqueiro teriam oferecido R$ 4 milhões ao advogado de ex-executivo

[Lula tua vez está chegando. É só questão de tempo. 

E você não vai ter direito à prisão especial, vai para cela de analfabeto mesmo, depois teus filhos, toda tua família.

E não adianta tentar usar a dupla cidadania - achando ser esperto, você conseguiu cidadania italiana, mas, a Itália extradita criminosos.]

 O Senador Delcídio Amaral (PT-MS) na Comissão de Assunto Econômicos do Senado - Aílton de Freitas / Agência O Globo / Arquivo 23/04/2013

Documento do Ministério Público Federal revela que o senador Delcídio Amaral (PT-MS), em conluio com o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, ofereceu pagamento de R$ 4 milhões ao advogado Edson Ribeiro, contratado pelo ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró, para que o investigado não firmasse acordo de delação premiada na Lava-Jato. A alternativa seria Cerveró assinar o acordo, mas não mencionar nem Delcídio, nem Esteves nos depoimentos. A dupla também teria pago R$ 50 mil a Bernardo Cerveró, filho do ex-executivo da estatal, em troca do silêncio do depoente. O restante da família receberia a mesma quantia mensal como recompensa. O líder do governo no Senado e o banqueiro foram presos nesta quarta-feira, já o advogado ainda não foi detido apesar de ter tido sua prisão decretada.

Bernardo Cerveró procurou a força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba para relatar a existência de pressões ao pai, que negociava a assinatura de um acordo de delação premiada. Fontes com acesso às investigações relatam que ele mencionou a ofensiva contra o pai por parte de uma autoridade com foro privilegiado, sem menção direta ao líder do governo no Senado.

A revelação sobre a oferta de R$ 4 milhões e de uma mesada de R$ 50 mil foi feita pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Por unanimidade, a Segunda Turma do STF, composta de cinco ministros, confirmou na manhã desta quarta-feira a decisão tomada ontem pelo ministro. O colegiado considerou gravíssima a acusação do Ministério Público Federal de que o parlamentar tentava obstruir as investigações sobre o esquema de desvios de dinheiro da Petrobras.

Zavascki queria que o colegiado referendasse sua decisão de prender Delcídio. Pela Constituição Federal, um parlamentar só pode ser preso antes de condenado em caso de flagrante. Para o ministro, a tentativa do senador de obstruir as investigações da Lava-Jato revela o flagrante.

FUGA PELO PARAGUAI
Ainda segundo o Ministério Público Federal, Delcídio participou de reunião em que foi planejada a fuga de Cerveró para a Espanha, porque o investigado tem cidadania espanhola. O senador chegou a sugerir uma rota pelo Paraguai e também o tipo de avião que o transportaria até o país europeu.

Outro motivo que levou o ministro a mandar prender o senador foi o fato de que, em reunião com o advogado de Cerveró, Delcídio teria prometido a libertação do réu no STF. Ele disse que tinha conversado com Zavascki e com o ministro Dias Toffoli sobre a concessão de habeas corpus. E prometeu que pediria ao vice-presidente Michel Temer e ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que falassem com o ministro Gilmar Mendes sobre o tema. Para Zavascki, é impressionante “a desfaçatez com que se discute a intercessão política na mais alta corte brasileira”.  A intervenção de Delcídio Amaral perante o STF, ainda que não tenha persuadido ministros, revela conduta de altíssima gravidade — disse o relator da Lava-Jato.

Para o ministro, é importante manter o senador preso, para que as investigações não sejam prejudicadas. A conduta revela que Delcídio Amaral não medirá esforços para embaraças as investigações da Lava-Jato — declarou. Depois da fala de Zavascki, os outros quatro integrantes da Segunda Turma votarão se mantêm a decisão do relator, ou se libertam o senador.


INVESTIGAÇÃO DO MPF
Diante da existência de uma autoridade com foro privilegiado, a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba encaminhou o caso à Procuradoria Geral da República (PGR).

Soube-se, então, da existência de uma gravação feita pelo filho de Cerveró com a ofensiva de Delcídio para que o ex-diretor não o citasse na delação premiada. Em delação, o lobista Fernando Baiano, que operava o esquema para o PMDB, acusou Delcídio de receber propina do negócio da aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas. A compra deu um prejuízo de US$ 792 milhões à Petrobras, conforme o Tribunal de Contas da União (TCU).


Na 20ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada no último dia 16, a Polícia Federal (PF) prendeu um ex-gerente da Petrobras e um operador financeiro suspeitos de participar no esquema de fraude na compra de Pasadena. O negócio é investigado pelo MPF e pela PF em Curitiba.

Fonte: O Globo
 

domingo, 25 de janeiro de 2015

A privataria petista na Petrobras africana

Mistério: por que a Petrobras venderia um ativo por US$ 1,52 bilhão e, seis meses depois, criaria uma nova empresa, endividada em US$ 1,5 bilhão? 

Imagine-se a doutora Dilma Rousseff dizendo o seguinte durante a campanha eleitoral: “Nossos adversários quebraram o país três vezes e venderam para um banco metade da participação da Petrobras em ricos campos de petróleo da África”. 

Em julho de 2013, a Petrobras vendeu ao banco BTG Pactual metade de suas operações em campos de petróleo de sete países africanos. O coração do negócio estava em dois campos da Nigéria (Akpo e Agbami) dos quais a empresa tira uma produção de 55 mil barris/dia, 60% de todo o petróleo que o Brasil importa, ou 25% do que refina. Para se ter uma ideia do que isso significa, é uma produção equivalente a 10% do que sairia do pré-sal brasileiro um ano depois, ou quatro vezes o que Eike Batista conseguiu extrair. No século passado, a Petrobras decidiu internacionalizar-se para controlar reservas fora do país. Nada mais certo.
Charge (Imagem: Chico Caruso)
A empresa trabalhou em sigilo e, em outubro de 2012, contratou o Standard Chartered Bank para assessorá-la. Um mês depois, numa negociação direta com a Petrobras, o BTG Pactual mostrou-se interessado no negócio, propondo a formação de uma nova subsidiária. A Petrobras listou 14 petroleiras que poderiam se interessar, nenhum banco. Além do Pactual, só uma empresa chegou à reta final. Quanto valiam os campos? Aí é que a porca torcia o rabo. Uma nuvem preta pairava sobre os marcos regulatórios da Nigéria (onde estão Akpo e Agbami).

O consultor financeiro da Petrobras estimou que, com a entrada em vigor de uma lei nova e ruim, valeriam US$ 3,4 bilhões, ou US$ 4,5 bilhões sem ela. O banco BSC estimou essas mesmas cifras. Sem considerar o eventual impacto da lei ruim, segundo uma publicação da consultoria Wood Mackenzie, valeriam até US$ 4 bilhões, e para outra, da IHS, só o campo de Akpo valeria pelo menos US$ 3,6 bilhões. 

Endireitando-se o rabo da porca: com o barril de petróleo a US$ 100, o ano de 2014 acabou-se e até hoje a lei ruim não entrou em vigor. Em maio de 2013, o Pactual ofereceu US$ 1,52 bilhão, superando a proposta rival. Esse valor derivava de sua avaliação de US$ 3,04 bilhões para todo o pacote africano. Como a lei poderia mudar para pior, fazia algum sentido. O banco propunha que, ao nascer, a subsidiária tomasse um empréstimo de US$ 1,5 bilhão.

Mistério: por que a Petrobras venderia um ativo por US$ 1,52 bilhão e, seis meses depois, criaria uma nova empresa, endividada em US$ 1,5 bilhão? A sugestão foi rebarbada, mas admitiu-se negociar outro endividamento, mais adiante.  Seis meses depois de fechar negócio com o BTG Pactual, a Petrobras discutia a tomada de um empréstimo de US$ 700 milhões para a subsidiária africana junto aos bancos Standard Chartered (o mesmo que assessorou a venda) e Paribas.

O setor financeiro da empresa achou as condições salgadas, com uma taxa de juros acima do que a empresa paga no mercado internacional. Em janeiro de 2014, estimava-se que a subsidiária distribuísse US$ 1 bilhão em dividendos no 1º semestre daquele ano.
Portanto, um ano depois de ter entrado no negócio, o BTG Pactual poderia receber US$ 500 milhões. Na vida real, no primeiro trimestre distribuíram-se US$ 300 milhões, deixando-se US$ 500 milhões no caixa e US$ 200 milhões aplicados (o empréstimo, aprovado, não entra nessa conta).

Aquilo que, no século passado, foi uma ideia de ampliar os interesses da empresa em terras estrangeiras resultou numa privatização de metade da sua operação africana. Acertou-se também que ela continuaria sob o logotipo da Petrobras, apesar de a estatal só ter metade do negócio. A presidência da empresa e a diretoria comercial seriam ocupadas rotativamente pelo BTG e pela Petrobras, a cada dois anos. O diretor financeiro da subsidiária seria nomeado pelo banco, e o diretor operacional sairia da estatal.

Se a Petrobras tivesse liquidado alguns micos ou operações menores, tudo bem, mas ela vendeu metade de sua participação em terras d’África, especificamente a de dois campos nigerianos estrategicamente valiosos. Fez isso com relativa pressa, pois o negócio deveria ser concluído em 2013. 

Por: Elio Gaspari - O Globo

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

PORNOGRAFIA EXPLÍCITA, À MODA PETISTA

O MOMENTO DE PORNOGRAFIA EXPLÍCITA DO CAPITALISMO — OU DO SOCIALISMO — À MODA PETISTA: Dilma quer que bancos públicos socorram empresa privada do setor naval com R$ 10 bilhões. 

O probleminha é que há alguns réus na Lava-Jato no meio do caminho…

Está em curso um troço realmente do balacobaco, que a Folha traz em sua manchete de hoje. Eu poderia dizer que é a cara do PT. E é. Mas também é a cara das piores práticas da ditadura militar. E o PT, como é sabido, mimetiza muitos procedimentos daquele período. O emblema talvez seja Delfim Netto, guru econômico da linha dura fardada e de Lula. Mas vamos ao ponto, que sintetizo em tópicos.
1: O governo petista decidiu estimular a indústria naval brasileira. Que bom!  A companheirada é assim mesmo: executa uma política econômica que liquida os setores competitivos para estimular aqueles em que o país não conseguirá ser eficiente.

2: Sob os auspícios de Lula e Dilma, criou-se a Sete, empresa para construir e alugar 28 sondas de perfuração, um projeto orçado em US$ 25 bilhões. São sócios do empreendimento a Petrobras, o Bradesco, o BTG Pactual, o Santander e os fundos de pensão das estatais.

3: Se a Petrobras recorresse a empresas estrangeiras para esse serviço, corrupção à parte, o país sairia ganhando porque gastaria menos. Mas sabem como é: é preciso lustrar o nacionalismo brucutu.

4: A Sete está em apuros, informa a Folha. A dívida, em setembro, era de R$ 800 milhões, e a empresa parou de pagar os estaleiros.

5: Aí Dilma teve uma ideia. É, isso é sempre um perigo. Não é fácil, leitores, sustentar esse nacionalismo chulé. Custa caro. A presidente chamou os presidentes do BNDES e do Banco do Brasil — Luciano Coutinho e Aldemir Bendine, respectivamente — para viabilizar um empréstimo de, atenção, R$ 10 bilhões à Sete.

6: Informa a Folha: “A reunião de Dilma com Coutinho e Bendine ocorreu no fim da tarde de quarta (14), no Planalto, para analisar principalmente como ‘resolver pendências’ referentes a empréstimo de US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 9,2 bilhões) para contratação de oito sondas.” Vale dizer: sem uma solução, não há sonda.

7: Mas não só: a presidente quer que o BB lidere um consórcio de bancos para emprestar outros R$ 800 milhões à empresa para resolver seus problemas imediatos de caixa.

8: Viram como essa política de desenvolvimento da indústria naval é boa para os brasileiros que são escolhidos para… desenvolver a indústria naval? Esse é o capitalismo à moda da casa: socialização do prejuízo.

9: Ocorre que há algumas dificuldades: a: o primeiro diretor de operações da Sete foi Pedro Barusco, aquele ex-gerente de serviços da Petrobras, que fez acordo de delação premiada e aceitou devolver a fantástica soma de US$ 97 milhões; b: a maioria dos estaleiros contratados pela Sete pertence a empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato; c: tanto o BNDES como o Banco do Brasil querem que a Petrobras e os estaleiros enviem uma carta afirmando que não houve atos ilícitos nos processos de licitação. Considerando as personagens envolvidas…

10: Vejam, então, que coisa fabulosa: o governo decide incentivar a indústria naval, e a empresa criada, tendo a Petrobras como sócia, vai quebrar se não receber a injeção de alguns bilhões de bancos públicos, a juros módicos.

11: A operação de socorro tem esbarrado em algumas dificuldades porque parte das personagens envolvidas na história está sendo investigada pela Polícia Federal.

Assim se fazem as coisas na República petista: incentiva-se a indústria naval nativa batendo a carteira dos brasileiros, e os escolhidos para a empreitada têm a garantia, claro!, de que não vão quebrar. A única atrapalhação é haver nesse meio alguns réus do maior escândalo de que se teve notícia no país até agora.

Não obstante, Joaquim Levy está de olho naqueles que, tudo indica, são os verdadeiros inimigos do Brasil: os trabalhadores que hoje são pessoas jurídicas. O ministro quer a carteira deles.

É o capitalismo à moda petista — ou socialismo, tanto faz — na sua fase de pornografia explícita.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo