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sábado, 16 de setembro de 2023

Ministros de Lula recebem supersalários - Revista Oeste

Rendimentos mensais chegam a ultrapassar R$ 80 mil

ministros de lula


terça-feira, 28 de agosto de 2018

Confiança cega de Ciro é prima do ‘eu não sabia’

A retórica de Ciro Gomes ao falar de corrupção é normalmente encrespada. 

Mas o presidenciável do PDT repetiu em entrevista ao Jornal Nacional: “Se eu for eleito, o Carlos Lupi terá no meu governo a posição que quiser, porque eu tenho a convicção de que ele é um homem de bem.” Ciro soou categórico: “O Carlos Lupi tem a minha confiança cega, absolutamente cega.”

William Bonner recitou a ficha corrida do presidente do PDT: 
Lupi responde a inquérito no Supremo sobre a possível compra de apoio político para Dilma Rousseff, em 2014; 
- foi delatado como beneficiário de uma mesada de R$ 100 mil no esquema de corrupção do ex-governador fluminense Sérgio Cabral; 
- é réu por improbidade administrativa no Distrito Federal; 
- a Comissão de Ética da Presidência da República recomendou sua demissão quando ocupava o cargo de ministro do Trabalho sob Dilma, o que acabou acontecendo.

Ciro não se deu por achado. “A mim me surpreende. Na minha opinião, essas informações não estão assentadas”, tentou argumentar. “A informação que eu tenho é que ele não responde por nenhum procedimento. Réu ele não é —com certeza, ele não é.” Bonner reiterou a informação. Mas Ciro não deu o braço a torcer. Absteve-se até mesmo de se imunizar com uma frase do tipo “não tenho compromisso com o erro…” Preferiu manter a mão no fogo por Lupi.  Sempre que pode, Ciro chama Michel Temer de “escroque”. Afirma que, eleito, desmontará o MDB, porque o partido “só existe para roubar”. Declarou também que só cogitaria alianças com PP, DEM e assemelhados, depois de um acerto com PSB e PCdoB, “porque a hegemonia moral e intelectual do rumo estará afirmada.”

Hoje, o centrão encostou sua má fama na candidatura de Geraldo Alckmin, o PSB virou linha auxiliar do PT federal e o PCdoB está sentado no banco de reserva à espera do momento em que entrará em cena como vice na chapa a ser encabeçada pelo poste petista Fernando Haddad.

Restou a Ciro a hegemonia moral proporcionada pela companhia de Carlos Lupi.

Consideradas todas as circunstâncias —das rasteiras que recebe de Lula aos tropeços de sua língua—, Ciro faz uma boa campanha. Continua no jogo. Mas deveria chamar o presidente do seu partido para uma conversa franca. Nela, faria um pedido. Algo assim: “Meu querido companheiro Lupi, não permita que eu diga sobre você nenhuma mentira que não possa ser provada.” Do contrário, Ciro acabará se dando conta de que sua “confiança cega” é prima de um bordão desgastado: “Eu não sabia.”

Blog do Josias de Souza
 

segunda-feira, 12 de junho de 2017

A farra de Paulinho

Ministério Público investiga esquema de concessões irregulares de registros sindicais no Ministério do Trabalho. No comando, um velho conhecido

Há três anos, ISTOÉ vem denunciando a existência de uma indústria de criação de sindicatos no Ministério do Trabalho. Além de produzir o milagre da multiplicação de entidades, a pasta deu guarida a um balcão de negócios por trás da concessão de cartas sindicais. A farra pode ter sido estancada, mas grupos comandados por velhos conhecidos do mundo sindical permanecem em atividade. O Ministério Público Federal recebeu recentemente uma série de denúncias de que algumas entidades haviam furado a fila da homologação dos sindicatos graças à ajuda de servidores do próprio ministério. Como não há almoço grátis na capital federal, esses agentes públicos seriam bem recompensados.

Com base nas denúncias, o MPF resolveu promover um pente-fino nos pedidos de registros de sindicatos e descobriu coisas do arco da velha. Um dos operadores do esquema seria o secretário nacional de Relações de Trabalho do ministério Carlos Cavalcante de Lacerda. O secretário é ligado ao deputado Paulinho da Força (SD-SP). 

Na gestão de Carlos Lupi, Paulinho era um dos pontas-de-lança da indústria de sindicatos. Representante da Associação Nacional dos Servidores Efetivos das Agências Reguladoras, Tiago Botelho, que tenta desde 2009 obter o registro sindical, disse à ISTOÉ que a homologação da sua entidade não ocorreu porque ele não topou fazer “o jogo” de Carlos Cavalcante de Lacerda. “Os emissários do Carlos quiseram que a gente entrasse no esquema, mas eu não jogo. Sempre (vêm com) uma conversa estranha: o que você pode fazer pela gente?”, conta ele. Os procuradores já tomaram depoimento de Carlos de Lacerda, que evidentemente negou tudo.

Fura-fila sindical
O Ministério Público Federal (MPF) quer saber qual a mágica que o PPR-SP ligado a restaurantes, empresas e comércio usou para ter o registro homologado pelo Ministério do Trabalho primeiro que outros 374
pedidos que estavam na frente


• Segundo denúncia enviada ao MPF, o PPR-SP protocolou pedido em 26 de dezembro do ano passado e seu pedido foi deferido em 24 de março deste ano
• Na Consulta Cronológica de Distribuição de Processos, dá para ver que havia pedidos feitos desde fevereiro do ano passado, como os da Sinticel, Sindeconbesp e Simted
• Mas o registro do PPR-SP acabou saindo na frente dos demais. Em 24 de março deste ano, o Diário Oficial da União trouxe a publicação do ato de homologação.

 Fonte: Isto É


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Ciro Gomes se for aceito pelo PT, vai conseguir PIORAR o IMPIORÁVEL – o cara mente até sobre o estado em que nasceu



PDT oferece Ciro Gomes ao PT como "plano B" em 2018
A possibilidade de o Partido dos Trabalhadores não ter candidato para suceder a presidente Dilma Rousseff tem sido admitida por integrantes da base aliada e até mesmo do partido
Dando como certa a candidatura do PDT à Presidência da República em 2018, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, disse nesta quinta-feira, 21, que tem procurado dirigentes do PT em busca de apoio à candidatura do ex-ministro Ciro Gomes. O pedetista afirmou que tem ouvindo de uma "parcela significativa" de líderes do partido da presidente Dilma Rousseff que Ciro pode ser uma opção para o PT. [imagine o Ciro Gomes no PT – piorando o que já não presta – indicado pelo Carlos Lupi, outro sem serventia e que condenou seu partido ao desprezo merecido ao declarar ser contra a eliminação de Dilma da vida pública via impeachment.???

Os brasileiros normais LEMBRAM do desastre que o irmão do Ciro fez em Sobral (uma das cidades que Ciro declara ter nascido)]quando inaugurou um hospital – sem condições de funcionar – em uma semana e na outra a marquise desabou provocando a interdição total do nosocômio.

O irmão do Ciro é o Cid Gomes aquele que fez uma viagem pela Alemanha e outros países europeus, por conta dos cofres públicos e levou até a sogra,
Já o Ciro sua especialidade é iniciar obras de transposição do Rio São Francisco - só iniciar, depois para tudo e o único resultado é aumentar, superfaturando mesmo, o orçamento inicial.
Sabem como funciona na construção civil: os ADITIVOS SÃO TUDO.]

"Tenho tido conversas com muitos dirigentes do PT, hoje (ontem) mesmo estive almoçando com um, e a receptividade ao nome do Ciro é muito boa", disse Lupi, sem mencionar os nomes desses petistas. "Em resumo, eles dizem que o Ciro pode ser uma opção para o PT", afirmou.

A possibilidade de o PT não ter candidato para suceder a presidente Dilma Rousseff em 2018 tem sido admitida por integrantes da base aliada e até mesmo do partido, em razão da crise pela qual a legenda passa em decorrência das investigações da Operação Lava Jato. Lupi ressaltou ontem uma relação de "fraternidade antiga" entre o seu partido e o PT. Entre idas e vindas, o PDT participa de governos petistas desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, a legenda ocupa o Ministério das Comunicações, com o deputado André Figueiredo (CE).

A presidente Dilma tem uma relação especial com o PDT. Antes de entrar no PT, ela foi filiada à legenda. Hoje, a petista deve participar da reunião do diretório nacional do partido de Lupi, quando a sigla pretende fazer um ato em defesa do mandato dela. O diretório deve referendar posição contrária ao impeachment, já aprovada pela executiva nacional da legenda em dezembro.

Em mais um gesto de apoio a Dilma, o diretório deve reiterar o pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto político do Planalto. O peemedebista foi o responsável por abrir o processo de impeachment da petista, em dezembro do ano passado. O diretório nacional do PDT também deve aprovar a tese de candidatura própria em 2018. Segundo Lupi, essa decisão já tinha sido avalizada pela executiva nacional desde o início de 2015, mas, assim como a posição contra o impeachment, precisa ser referendada.

O presidente nacional do PDT ressalta que o partido terá candidatura própria em qualquer que seja o cenário de 2018, até mesmo se Lula for candidato.  Apesar de ponderar que outros nomes do PDT poderão disputar a indicação da sigla, Lupi acha "difícil" alguém bater Ciro. O ex-ministro, que já foi candidato a presidentes duas vezes - em 1998 e 2002, ambos pelo PPS - tem feito um giro pelo País em busca de apoio.

Atualmente, ele trabalha na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), comandando os trabalhos da construção da ferrovia Transnordestina
. [a ferrovia Transnordestina é uma que já foi inaugurada quatro vezes, só pelo Lula e na última inauguração teve um detalhe: os vagões ferroviários que seriam usados na inauguração (costuma ocorrer nas inaugurações de verdade que os vagões ferroviários circulem com convidados e público) chegaram ao local do evento transportados em carretas rodoviárias – faltavam  os trilhos. Só havia trilhos no local do evento e algumas dezenas de metros antes e após.]

'Vários PTs'
Nesta quinta, Ciro fez elogios ao PT. Em entrevista, o ex-ministro disse que conhece o partido profundamente e sabe que existem "vários PTs". "Conheço muita gente boa, muita gente séria no partido. Diria até que a maioria do PT", afirmou. "Isso não quer dizer, entretanto, que não tenha azedíssimas críticas ao comportamento de uma fração bandida do PT."

Cunha e Temer
Por outro lado, Ciro acusou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de conquistar protagonismo político por meio de práticas de corrupção, numa referência a casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato. "De onde vem o protagonismo do Eduardo Cunha? Vem do fato de ele roubar uma montanha de dinheiro e distribuir 80% disso entre os colegas", afirmou.

O ex-ministro também atacou o vice-presidente Michel Temer. Disse que só quem for "idiota" acredita que o Temer está querendo, de fato, se reaproximar da presidente Dilma Rousseff. Ele ponderou, contudo, que a petista não deve repudiar isso. "Só quem for idiota acredita. Agora isso não quer dizer que a presidenta tenha que repudiar isso. Até porque a política vive desses bailados", disse. "O que é importante é não acreditar, porque ele está no golpe e é capitão dele."
[Temer não está no golpe – aliás, o impeachment, a ocorrer ainda neste semestre, não é golpe e sim um recurso constitucional para expulsar presidente irresponsável; Temer é o sucessor constitucional de Dilma tão logo a mesma seja afastada da presidência.]

Cunha e Temer afirmaram que não rebateriam as declarações de Ciro e que só conversam com o ex-ministro na Justiça. A assessoria do vice-presidente informou que deve entrar em breve com processo contra Ciro.

Fonte: O Estado de São Paulo


terça-feira, 28 de abril de 2015

Roubar, só na medida certa



Para quem ainda tinha alguma dúvida sobre a honestidade do governo do PT, alguém que sabe o que está falando esclareceu o assunto: “A gente não acha que o PT inventou a corrupção, mas roubaram demais. Exageraram”. É o que garante um dos principais aliados do PT, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que foi ministro do Trabalho de Lula e por indicação deste permaneceu à frente da pasta no início do primeiro mandato de Dilma, até ser forçado a demitir-se pela “faxina” que atingiu vários outros ministros sob suspeita da prática de “irregularidades”. As declarações de Lupi foram gravadas durante encontro com correligionários na última quinta-feira, em São Paulo, e confirmadas ao Estado pelo próprio. Não obstante, o presidente do PT, Rui Falcão, declarou na segunda-feira que Lupi desmentiu essas declarações, alegando que “foram pinçadas” fora do contexto. E o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), reagiu acusando Lupi de ser “boquirroto”.

A declaração de Lupi, na verdade, não revela segredo nenhum, mas é alarmante pela falta de pudor que demonstra. Das palavras do ex-ministro do Trabalho a seus liderados, pode-se inferir que roubar até que pode, desde que não se roube “demais”, com exagero. É mais um exemplo cínico da relativização dos valores éticos que passou a predominar ostensivamente na cena política a partir da chegada do lulopetismo ao poder.

Como não podem contestar o fato de que estão envolvidos até o pescoço no assalto aos cofres públicos, os petistas argumentam em defesa própria que seus antecessores, em governos federais e estaduais, também são alvos de acusações de corrupção. Invertem o senso comum, querem fazer crer que um erro justifica outro. Invertem também a proposta original de ser “um partido diferente”, para se eximir de culpas sob o argumento de que o PT “faz apenas o que os outros também fazem”. A mais recente manifestação nesse sentido coube ao ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, em entrevista ao Estado publicada no domingo.

Respondendo a perguntas sobre o escândalo do petrolão, Berzoini, que priva da intimidade tanto de Lula como de Dilma, insinuou que o PT é perseguido pela mídia, pela PF e pelo Ministério Público: “As notícias existem, não há invenções. Mas há, evidentemente, uma seletividade da divulgação ou uma seletividade na investigação”. E acrescentou: “O curioso é que ninguém se pergunta: será que isso acontece só na Petrobrás? Será que grandes estatais estaduais de governos de outros partidos não estiveram envolvidas também nisso? Será que não cabe um paralelo entre o que aconteceu no Metrô de São Paulo, o que aconteceu no governo de Minas em anos anteriores?”. Cabe, então, perguntar ainda: caso as investigações em curso venham a comprovar corrupção no Metrô de São Paulo ou no governo de Minas, isso eximirá ou diminuirá a responsabilidade do governo do PT pelo assalto de mais de R$ 6 bilhões aos cofres da Petrobrás? Definitivamente, um erro não justifica outro.

Enquanto isso, Lula continua agindo como se não tivesse nada a ver com a corrupção no governo, cuja existência chega a negar em ocasiões e ambientes propícios. Muito bem protegido em espaços blindados contra vaias e preocupado em vender saúde com exibições de halterofilismo, Lula prefere cuidar de sua escancarada ambição de voltar à Presidência da República em 2018, exercitando sua conhecida habilidade de dizer o que as pessoas querem ouvir. Falando a correligionários reunidos no 3.º Congresso de Direções Zonais do PT-SP, na sexta-feira em São Paulo, Lula reiterou o mantra de que o governo precisa se dedicar a uma “agenda positiva”: “Nós temos de dizer em alto e bom som para a companheira Dilma ouvir (…) que nós precisamos começar a dizer o que nós vamos fazer neste segundo mandato”. Faz sentido, já que aquilo que prometeu na campanha Dilma renegou até mesmo antes da posse.

Abusando da imodéstia, Lula proclamou em tom triunfante: “Se Dilma fracassar é o PT quem fracassa (…) e eu não vim ao mundo para fracassar”. Como diria Carlos Lupi: menos, Lula!

Fonte: O Estado de São Paulo - Editorial