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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Fora do tema, mas, bom saber o que elas gostam - filmes lésbicos tem a preferencia dos brasileiros

Pesquisa revela o que as mulheres gostam de ver em filmes pornôs

No Brasil e na maior parte das Américas, busca por filmes lésbicos lidera

Especializado em vídeos eróticos, o site Pornhub divulgou as temáticas mais procurados pelas mulheres que visitam o seu endereço. Na maioria dos países das Américas, entre eles o Brasil e os Estados Unidos, assim como na Europa ocidental, a maior procura é por filmes que envolvam lésbicas. 
 Já na Rússia, as mulheres parecem mais interessadas em sexo anal, enquanto as africanas procuram por sexo entre negros. Na China, no Japão e na Mongólia, entre outros asiáticos, a busca é por vídeos de hentai, termo utilizado para se referir às animações japonesas com temas eróticos. O Cazaquistão, ex-república soviética, destaca-se pelo interesse em "pênis grandes". 

O Pornhub ainda revelou quais eram os temas mais procurados pelas mulheres em cada país se comparados em relação com o restante do mundo. No Brasil, a busca delas por transsexuais é 81% maior do que a média mundial. No Reino Unido, o bondage se destaca, com um apelo 33% maior.

Entre as francesas, há 91% mais de procura pelo assunto "maturidade", enquanto as polonesas buscam por "MILF" (sigla para expressão "mães que eu gostaria de fornicar") 96% mais do que mulheres de outra nacionalidades.

Outro dado da pesquisa é a quantidade de tempo gasta pelas mulheres assistindo um vídeo pornô: a média mundial é de 10min33s. As brasileiras gastam apenas 8m33s, enquanto as filipinas lideram com 14min20s. As americanas vêm logo atrás (11min51s), seguidas pelas sul-africanas (11min48s).

Fonte: O Globo
 
 


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Cerca de 200 igrejas cristãs foram destruídas por onda de violência



Houve uma onda de violência anti-cristã realizada por muçulmanos ao redor do mundo, o que incluiu a destruição de cerca de 200 igrejas cristãs na Nigéria durante um curto período por volta de outubro, de acordo com um novo relatório do Instituto GateStone. A organização de Raymond Ibrahim, um especialista em islamismo e Oriente Médio que tem documentado suas descobertas no livro “Crucificados de Novo: Desmascarando a Nova Guerra do Islamismo Contra os Cristãos”, apresentou uma estimativa da recente onda nesta sexta-feira.  "Em apenas dois meses, de agosto a outubro, cerca de 200 igrejas cristãs foram destruídas na Nigéria pela organização islâmica Boko Haram e pelos seus aliados muçulmanos, depois que eles capturaram cidades e aldeias nos estados do nordeste de Borno e Adamawa", disse o relatório. 

Nas palavras do Rev. Gideon Obasogie, o diretor de Comunicação Social Católica da Diocese de Maiduguri no estado de Borno, "a tomada do território pelo grupo, em ambos os estados, deixou 185 igrejas incendiadas e mais de 190.000 pessoas deslocadas devido o [Boko Haram]".
 
Ibrahim comentou que, "também em outubro, o Centro de Estudos do Cristianismo Global nos Estados Unidos concluiu que, ‘cerca de 100.000 cristãos são assassinados anualmente por causa de suas crenças religiosas, ou seja, um a cada cinco minutos. Além disso, em muitos países, muitas outras minorias religiosas sofrem violência e perseguição. Em países como o Iraque, Síria, Nigéria, Camarões, Sudão, Paquistão, Somália e Egito, os cristãos idosos, mulheres, homens e seus filhos vivem em condições de total insegurança. Eles são expulsos de suas casas; jogados na prisão por blasfêmia e brutalmente mortos durante as celebrações litúrgicas, as igrejas são queimadas. As meninas são raptadas e forçadas a se casarem’".

Entre os outros incidentes de violência muçulmana contra os cristãos, durante esse período de outubro, que foram descobertos por Ibrahim incluem: Um relatório da mídia árabe descreveu como uma "bomba caseira" explodiu ao lado da Igreja Evangélica de Deus em Minya, no alto Egito. O relatório disse que não houve vítimas.

E na Alemanha, uma "Igreja Cristã Copta no país europeu foi atacada e incendiada". De acordo com o relatório, "O prefeito de Berlim condenou o ataque e o incêndio deliberado da Igreja Ortodoxa Copta Santo Shenouda e Santo Atanásio em Berlim por extremistas ..."
Em seguida, no Iraque, houve atentados que "atingiram e devastaram a Igreja da Ressurreição, perto da cidade de Qaraqosh. O local de culto cristão estava sendo usado como base para os jihadistas, que tinham derrubado a cruz do telhado do edifício".
Nas Filipinas, "Um ataque com granadas em uma igreja durante o culto deixou duas cristãs mortas – Felomina Ferolin, uma enfermeira de 54 anos de idade, e a professora Gina Cabilona, de 39 anos de idade – e a outros três feridos". De acordo com as informações coletadas, "Dois homens em uma moto dispararam um lançador de granadas na porta da Igreja Unida de Cristo antes de fugirem".

E, de acordo com o relatório de Ibrahim, no Sudão, a "força aérea lançou quatro bombas em uma Igreja Episcopal ... nas Montanhas de Nuba". Um pastor relatou que toda a propriedade foi dizimada. Os ataques, por vezes, assumiram a forma de decisões judiciais, relatou Ibrahim.

Ele disse que no Irã, três cristãos foram condenados a seis anos de prisão por estarem envolvidos em igrejas domésticas. Jason Demars, do Ministério Present Truth, disse no relatório que as autoridades iranianas querem "silenciá-los – depois querem levá-los para longe em um local onde seja difícil de se chegar, para que as suas famílias não os encontrem".

E, no Cazaquistão, dois homens cristãos, Vyacheslav Cherkasov e Zhasulan Alzhanov, receberam penas de prisão por distribuírem literatura cristã depois que as autoridades alegaram que um dos livros incitava ao ódio religioso. O livro era "Jesus: Mais que um Profeta", que é uma coleção de testemunhos de pessoas que fugiram do islamismo para o Cristianismo.

Ibrahim relata que no Líbano, um cristão convertido do islamismo foi forçado a esconder-se porque o seu pai e os seus irmãos estavam procurando-o para "cortarem a minha garganta". O relatório GateStone disse que na Malásia, um líder muçulmano estava convocando o povo para encontrar Bíblias e queimá-las.

E no Paquistão, um tribunal confirmou a pena de morte para Asia Bibi, uma mãe cristã que foi acusada de blasfêmia.
No Sudão, um muçulmano convertido ao Cristianismo escapou de um atentado contra a sua vida, quando um homem armado entrou em sua casa e abriu fogo. E no Uzbequistão, um homem cristão foi multado em 50 vezes o salário mínimo mensal do país por ter "literatura religiosa".

Ibrahim escreve que em seu relatório, a compilação não pretende ser exaustiva. "Embora nem todos, ou mesmo a maioria, dos muçulmanos estejam envolvidos, a perseguição aos cristãos está se expandindo. O relatório 'A Perseguição Muçulmana aos Cristãos' foi desenvolvido para reunir alguns – não todos – dos casos de perseguição que vêm à tona a cada mês. Ele documenta o que a mídia em geral muitas vezes deixa de noticiar. Ele argumenta que essa perseguição não é aleatória, mas sistemática, e ocorre em todas as línguas, etnias e locais", explicou ele.
Tradução: Dionei Vieira

www.juliosevero.com

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Arquipélago Gulag

Uma História do Gulag

Diálogo em um Gulag quando da chegada de um novo preso:

-  Quantos anos você pegou?
                                     - Dez anos...
                                     - Por que?
                                     - Por nada...
             - Não é possível! Por nada as pessoas pegam 12 anos!

O GULAG (“Glavenoe Uporavlenie Lagerei”, Administração Central dos Campos) consistia em uma vasta rede de campos de trabalhos forçados que se espalhavam por todo o comprimento e toda a largura da ex-União Soviética, das ilhas do Mar Branco às costas do Mar Negro, do Círculo Ártico às planícies da Ásia Central, de Murmansk a Vorkuta e ao Cazaquistão, do centro de Moscou à periferia de Leningrado.

GULAG, com o tempo, passou a indicar também o próprio sistema soviético de trabalho escravo, em todas as suas formas e variedades: campos de trabalhos forçados, campos punitivos, campos criminais e políticos, campos femininos, campos infantis, campos de trânsito. Ou seja, todo o sistema repressivo soviético, o conjunto de procedimentos que os presos outrora denominaram como “o moedor de carne”: as prisões, os interrogatórios, o traslado em vagões de gado sem aquecimento, o trabalho forçado, a destruição de famílias, os anos de degredo e as mortes prematuras e desnecessárias.

O GULAG já existia na Rússia czarista, nas turmas de trabalho forçado que operaram na Sibéria desde o século XVII até o início do século XX. Entretanto, quase imediatamente após a Revolução de Outubro, ele assumiu sua forma moderna e mais familiar tornando-se parte integral do sistema soviético. O terror em massa contra oponentes reais ou pretensos fez parte da Revolução desde o começo. No verão de 1918, Lênin já exigira que “elementos indignos de confiança” fossem encarcerados em campos de concentração fora das cidades principais. Em 1921 já existiam 84 campos de concentração em 43 províncias, a maioria destinada a “reabilitar” esses primeiros inimigos do povo.

A partir de 1929, os campos adquiriram nova importância. Naquele ano, Stalin resolveu utilizar o trabalho forçado tanto para acelerar a industrialização da URSS quanto para explorar os recursos naturais do extremo norte, quase inabitável, do país. Também naquele ano, a polícia secreta soviética (a CHECKA), passou a assumir o controle do sistema penal, lentamente arrebatando ao Judiciário todos os campos e prisões. Com o impulso das prisões em massa de 1937 e 1938, os campos entraram num período de rápida expansão. No final da década de 1930, podiam ser encontrados em cada um dos doze fusos horários da URSS.

Ao contrário do que se imagina, o GULAG não parou de crescer no final dos anos 30. Ao invés disso, continuou a expandir-se durante toda a II Guerra Mundial e a década de 1940, atingindo seu apogeu no início dos anos 50. Nessa época os GULAG desempenhavam um papel crucial na economia soviética. Produziam um terço do ouro do país, boa parte do seu carvão e madeira e muito de quase tudo o mais. No decorrer da existência da URSS, surgiram pelo menos 476 complexos distintos de campos, consistindo em milhares de campos individuais, cada um deles tendo de algumas centenas a milhares de pessoas. Os presos trabalhavam em todas as atividades imagináveis – derrubada e cortes de árvores, transporte dessa madeira, mineração, construção civil, manufatura, agropecuária, projetos de aviões e peças de artilharia – e, na realidade, viviam em um Estado dentro do Estado, quase numa civilização em separado. 

O GULAG tinha suas próprias leis, seus próprios costumes, sua própria moralidade, e até sua própria gíria. Gerou sua própria literatura, seus próprios vilões, seus heróis, e deixou sua marca em todos os que passaram por ele, fossem como presos, fossem como guardas. Anos depois de libertados, os habitantes do GULAG muitas vezes eram capazes de reconhecer ex-condenados na rua, simplesmente “pelo olhar”. 

O número total de prisioneiros nos campos costumava girar em torno de 2 milhões, mas o número total de cidadãos soviéticos que tiveram alguma vivência dos campos, na condição de presos políticos, é muito maior. De 1919, quando o GULAG iniciou sua maior expansão, a 1953, quando morreu Stalin, as melhores estimativas indicam que cerca de 18 milhões de pessoas passaram por esse infame sistema.  Como sistema de trabalho em massa que envolveu milhões de pessoas, os campos desapareceram com a morte de Stalin. Dias após a sua morte seus sucessores começaram a desmantelá-los. 

No entanto, não desapareceram por completo. Em vez disso, eles evoluíram. Durante toda a década de 1970 e começo da década de 1980, alguns foram reformulados e usados como cárcere para uma nova geração de ativistas democráticos, de nacionalistas anti-soviéticos e de criminosos. Mesmo nos anos 80, o presidente norte-americano Ronald Reagan, e seu equivalente soviético, Mikhail Gorbachev, ainda discutiam a existência dos campos da URSS. Gorbachev – ele próprio neto de prisioneiros do GULAG só começaria a dissolver definitivamente os campos em 1987. 

Embora tenham durado tanto quanto a URSS e milhões de pessoas tenham passado por eles, a verdadeira história dos campos de concentração da União Soviética não era de modo algum bem conhecida até recentemente. Mesmo os fatos concisos até aqui relacionados, embora familiares à maioria dos estudiosos ocidentais da história soviética, não penetraram na consciência popular ocidental. “O conhecimento humano”, escreveu Pierre Rigoulot, historiador francês do comunismo, “não se acumula como tijolos de uma parede, que se eleva gradualmente, acompanhando o trabalho do pedreiro. Seu desenvolvimento, mas também sua estagnação ou recuo, depende da estrutura social, cultural e política” (Rigoulot, “Les Paupieres Lourdes”). 

Poder-se-ia dizer que, até agora, não existia a estrutura social, cultural e política para o conhecimento do GULAG. Suas localizações eram um segredo, mas o medo que despertava era bem conhecido por russos, lituanos, poloneses, armênios e tantos outros que viveram sob a influência da ex-União Soviética.  

Os campos de concentração do GULAG surgiram antes mesmo de seus infames contrapartes nazistas, como Auschwitz, Sobibor, Buchenwald e Treblinka, mas só agora, após o colapso do comunismo, a história desse sistema de repressão e punição que aterrorizou milhões, veio à luz com toda a sua força. Embora a existência desses campos já fosse conhecida no Ocidente, graças a clássicos como “Um Dia na Vida de Ivan Denisovitch” e “Arquipélago Gulag”, do dissidente Alexander Soljenitsin, aqueles que desejarem conhecer um retrato completo e acurado de um dos maiores crimes cometidos contra a humanidade, deverão ler as 749 páginas do livro de Anne Applebaum “Gulag – Uma História dos Campos de Prisioneiros Soviéticos”, editora Ediouro, 2004, de onde foram extraídos os dados acima.

Segundo diversos autores, o regime soviético sob a direção de todos os grandes timoneiros não tem precedentes em toda a História, pois não se assemelha a nada que jamais tenha existido. Nunca um Estado teve como objetivo matar, deportar ou reduzir à servidão os seus cidadãos e nunca um partido substituiu tão completamente um Estado. Nunca uma ditadura teve um poder tão grande em nome de uma mentira tão completa e, contudo, tão poderosa e tão perfeita sobre as mentes, que fazia com que os que a temiam, ao mesmo tempo saudassem seus fundamentos. [a idéia central, básica e total dos comunistas brasileiros, tanto os de 35, quanto os de 64 e os de agora sempre foi, é e sempre será a de suplantar o regime soviético - especialmente em autoritarismo, crueldade e desumanidade.

O poder que o PT busca supera em crueldade, autoritarismo e capacidade de corrupção todo o obtido pela NOMENKLATURA soviética.
Mas, sempre serão derrotados.]

O socialismo real cometeu uma agressão sem precedentes à civilização. Todavia, o Nuremberg dos bolcheviques não ocorreu e provavelmente jamais ocorrerá, pois as instituições jurídicas criadas pelo socialismo real que, em parte, ainda permanecem vigentes, foram de tal forma corrompidas a ponto de não permitirem iniciativas nesse sentido. E, como não existe um vencedor oficial do socialismo real, não houve e nem deverá haver um julgamento formal de seus crimes contra a Humanidade. Cabe, também, duvidar que o julgamento da História, consolo das vítimas, faça, algum dia, justiça aos milhões de sacrificados no Arquipélago Gulag.



Por: Carlos I. S. Azambuja é Historiador - Publicado originalmente no Blog Alerta Total - Jorge Serrão