Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Gandhi. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gandhi. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Teatro chinfrim de “pacifistas” defensores da violência - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino


A esquerda sempre dá seu jeito de sambar em cima de cadáveres cujo sangue sequer esfriou ainda, caso enxergue algum dividendo político. É justamente o que está fazendo no caso da confusão que terminou em morte em Foz do Iguaçu.
Devido ao fato de um dos atiradores ser bolsonarista, a turma logo viu a oportunidade para impor sua narrativa: seguidores do presidente invadem festas de opositores atirando para matar.

Não importa que as imagens das câmeras mostrem algo diferente. Não importa que se trate, infelizmente, de mais um caso de violência banal como tantos pelo país, cujo pretexto fora a política dessa vez, mas poderia ter sido o futebol, a religião, uma desavença boba qualquer.

Governo eleva projeção de crescimento do PIB de 2022 para 2% e reduz previsão de inflação

O que diz o acordo militar com a China aprovado pelo Uruguai – e suspenso após pressão dos EUA

A politização do caso, que é de polícia, era irresistível para quem vive em palanque e não liga para nada mais. Alguns parentes da vítima petista estão incomodados com esse uso político do caso, com razão. Mas afetações morais burguesas nunca foram impeditivos para a tática socialista.

E eis que figuras como Gleisi Hoffmann e Randolfe Rodrigues resolveram bancar os pacifistas! 
Foram até o ministro Alexandre de Moraes entregar "carta" para demonstrar preocupação com a violência política. 
Um teatro chinfrim armado com a cumplicidade do futuro presidente do TSE para ajudar na narrativa patética de que Bolsonaro é quem instiga atos violentos - justo aquele que foi a maior vítima de um, ao ser esfaqueado por um ex-filiado do PSOL que quase o matou. [por falar em ministro Moraes, andamos tão enrolados com alguns assuntos de grande importância, que não temos acompanhado alguns temas. Um deles é: nos parece que o ministro do STF não está mais aplicando multas ao deputado federal Daniel Silveira. 
Perguntamos:
- perdemos o rumo da prosa e as multas continuam sendo aplicadas?
- o ministro reconheceu, talvez devido manifestações da PGR, que o Decreto de perdão do presidente Bolsonaro ao deputado é válido e tem que ser cumprido?  
Agradecemos aos que nos responderem.] 
 
Gleisi e Randolfe são defensores do regime cubano, que prende jovens pelo "crime" de condenar a ditadura.  
Eles também apoiam a ditadura venezuelana de Maduro, que usa milícias para espancar e intimidar manifestantes. 
Os petistas já deram declarações bizarras, como quando Dirceu disse que opositores tinham que apanhar nas urnas e nas ruas, ou quando a própria Gleisi disse que gente teria de morrer para impedir o "fascismo" do atual governo.

O ex-presidente Lula, que esses "pacifistas" de araque apoiam, disse semana passada mesmo que tinha uma dívida de gratidão, que dinheiro não paga, com o ex-vereador petista Maninho, por tê-lo "defendido" de um crítico. A "defesa", na prática, foi empurrar o sujeito em direção a um caminhão e deixá-lo estirado no asfalto sangrando até quase morrer, com traumatismo craniano.

A patota que defende os black blocs, o MTST e o MST, movimentos extremamente violentos e criminosos, resolveu posar de filhotes de Gandhi, para ajudar no discurso surrado de que o bolsonarismo representa a verdadeira ameaça violenta na política nacional. É tudo ridículo demais, um esquete medíocre do sistema podre unido.

E além de parlamentares esquerdistas e ministros supremos, o teatro conta, claro, com a velha imprensa. 
Merval Pereira, em sua coluna de hoje no GLOBO, responsabiliza Bolsonaro pelo clima de violência política no país e traça um paralelo com milícias armadas que fariam "rondas" para perseguir petistas. 
O irônico é que os perseguidos pelo sistema, aqueles que efetivamente foram presos ou levaram facadas, são justamente os bolsonaristas. Mas isso é apenas um detalhe nesse filme de categoria D criado pela oposição...

Rodrigo Constantino, colunista -  Gazeta do Povo - VOZES

 

 

 

 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Se tivesse pessoas armadas na escola, o atirador teria sido detido antes de causar tantas mortes



Tragédia na escola dos meus filhos reforçou minha convicção contra armas

Pai de escola da Flórida reflete sobre riscos de copiar modelo americano para armas no Brasil

Na quarta-feira da semana passada, saí da rotina e, talvez por um pressentimento, combinei de buscar meus dois filhos na escola onde estudam, na Flórida, para que fizéssemos um passeio juntos. No caminho, meu filho ligou e disse que estava saindo antes de a aula acabar, por causa de um alarme de incêndio. Comecei a ligar insistentemente para minha filha. Em instantes, vi helicópteros e carros de polícia por todos os lados, enquanto meu filho avisava: “Papai, tem um atirador na escola, mas já estou na rua.”

Comecei a rezar em agradecimento a Deus por ele, e, sobretudo, pela proteção da filha que ainda estava lá e não atendia o celular. Meia hora depois, ela ligou chorando: seu professor fora morto no momento em que fechava a porta da sala para proteger os alunos, e, por um milagre, o atirador não percebeu que ela e os colegas estavam lá dentro.
Na porta da escola, encontrei pais desesperados. Procurei acalmá-los. Um deles gritou com um policial que fazia a barreira, e virou-se para mim, aos prantos: “Armas, armas... eles sabem! Já é a vigésima escola. Até quando?”

O massacre deixou 17 mortos e famílias destroçadas. O episódio, que o destino me fez vivenciar de perto, reforçou a convicção que eu já tinha antes de chegar à Flórida, em 2015: a política de armas dos Estados Unidos é fracassada. Um controle é fundamental, mas, ao invés de rigor na venda de armamentos, a Associação Nacional do Rifle (NRA) vem com uma proposta quase inacreditável: armar professores. [se o professor que salvou vários alunos protegendo-os com o próprio corpo e recebendo as balas a eles dirigidas, certamente o atirador teria sido abatido.]
 
A tragédia americana reforça o meu temor pela pressão que o Congresso brasileiro vem recebendo para liberar armas de fogo para a população, uma irresponsabilidade sem precedentes. Entendo o desespero de muitos que acreditam ser esta a melhor solução para a sua defesa pessoal, tendo em vista a falência de nossa segurança pública. Mas revogar o Estatuto do Desarmamento seria um equívoco terrível. Não apenas repetiríamos o erro americano. Iríamos além, pois nosso país, sem estrutura para garantir a resposta rápida e eficiente da polícia, ainda carrega o estigma da impunidade, patrocinada por boa parte do nosso Judiciário. [felizmente o estúpido 'estatuto do desarmamento' vai ser revogado e em breve os brasileiros terão livre porte/posse de quantas armas desejarem - atualmente, alguns brasileiros emprenham pelos ouvidos e acham que está tudo bem vivendo em um país em que só a polícia e os bandidos podem possuir/portar armas.] 
 
Em alguns estados americanos, se você apontar a arma para alguém, mesmo sem disparar, pode ser condenado a mais de uma década de prisão. Isso não basta para impedir os massacres, facilitados pelo livre acesso às armas. Liberar as armas no Brasil equivale a pretender apagar um incêndio com querosene.  Um dos argumentos dos que defendem a liberação é que, apesar de terem mais armas em circulação do que o Brasil, os EUA registram muito menos mortes. O argumento se baseia numa comparação falaciosa de grandes potências com um país onde a violência urbana decorre da soma de diversos fatores, incluindo distribuição de renda, qualidade da polícia e do Judiciário, falta de acesso à educação e políticas de controle de armas. [onde está a falácia do afirmado: o próprio senhor Girão, apresenta abaixo uma estatística que desmente o que afirma acima:
- nos Estados Unidos ocorrem 29,7 homicídios a tiros por um milhão de habitantes = 2,97 homicídios por 100.000 habitantes - sendo o país mais armado do mundo;
- no Brasil, país em que o porte/posse de armas só é permitido aos policiais e a bandidos, ocorrem 29,4 mortes a tiros por 100.000 habitantes.]

Na comparação com outros países desenvolvidos, os EUA ficam muito mal: ocupam a liderança dos homicídios por arma de fogo, com 29,7 homicídios a tiros a cada um milhão de habitantes, taxa seis vezes maior do que a do Canadá, por exemplo. Isso por uma diferença fundamental: facilidade de acesso às armas. No Brasil, segundo estudos citados no Atlas da Violência 2017, mais armas também significam mais mortes: a cada 1% de aumento na circulação de armas, estima-se que a taxa de homicídios cresça 2%.

O controle de armas não é uma questão ideológica. Estamos tratando de vidas. O pesadelo por que passamos aqui nos leva a refletir sobre os riscos de se copiar o modelo americano no Brasil, e sobre a necessidade de nos unirmos pela paz e pelo bem de nossa sociedade. Já disse Gandhi, também assassinado a bala: “Olho por olho e a Humanidade acabará cega.”

Luís Eduardo Girão é empresário, ex-presidente do Fortaleza Esporte Clube, e mora na Flórida

domingo, 22 de novembro de 2015

Juventude petista esqueceu de homenagear Marcola e al-Baghdadi

Em 1979, à revista Playboy, Lula listou os homens que admirava... 

Ah, sim. No tal Trigésimo Congresso Nacional da Juventude do PT, enquanto esperavam por Lula, os  jovens petistas entoavam gritos de “Fora, Cunha” e “Fora, Levy”. 

 Além disso, pediam o rompimento da legenda com seu principal aliado, o PMDB.

Na arquibancada do ginásio onde ocorreu o congresso, havia também uma faixa gigantesca onde se podia ler o seguinte: “Guerreiros do povo brasileiro”. E seguia a lista de guerreiros, a saber: José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha, João Vaccari Neto e Delúbio Soares.

Isso não é piada. É de verdade! Não eram humoristas sacaneado o PT.

Faltou incluir Marcola e Abu Bakr al-Baghdadi.

Bem, quem sai a seus líderes políticos não degenera a estirpe, não é mesmo?
Na entrevista que concedeu à revista Playboy em 1979, os jornalistas quiseram saber quais eram os líderes que Lula admirava. Leia a sequência:
(…) Playboy – Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de agora ou do passado?
Lula [pensa um pouco] – Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil (…). Um cara que me emociona muito é o Gandhi (…). Outro que eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem.
Playboy – A ação e a ideologia?

Lula – Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não andariam como andam no mundo. (…)
Playboy – Alguém mais que você admira?
Lula –  [pausa, olhando as paredes] – O Mao Tse-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.
Playboy – Diga mais…
Lula – Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.
Playboy – Quer dizer que você admira o Adolfo?
Lula –  [enfático] Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar as idéias dele, a ideologia dele.
Playboy – E entre os vivos?
Lula – [pensando] – O Fidel Castro, que também se dedicou a uma causa e lutou contra tudo.
Playboy – Mais.
Lula –  Khomeini. Eu não conheço muito a coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do xá foi um negócio sério.
Playboy – As pessoas que você disse que admira derrubaram ou ajudaram a derrubar governos. Mera coincidência?
Lula – [rápido] – Não, não é mera coincidência, não. É que todos eles estavam ao lado dos menos favorecidos.
(…)
Playboy – No novo Irã, já foram mortas centenas de pessoas. Isso não abala a sua admiração pelo Khomeini?
Lula –  É um grande erro… (…) Ninguém pode ter a pretensão de governar sem oposição. E ninguém tem o direito de matar ninguém. Nós precisamos aprender a conviver com quem é contra a gente, com quem quer derrubar a gente. (…) É preciso fazer alguma coisa para ganhar mais adeptos, não se preocupar com a minoria descontente, mas se importar com a maioria dos contentes.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - VEJA Online