Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Sob forte esquema de segurança, o presidente votou em dez minutos [a segurança em torno do presidente Bolsonaro tem que ser máxima = se vacilar, eles tentarão matar o presidente.]
Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro votou na Vila Militar, no Rio de Janeiro - 02/10/2022 - Buda Mendes/Getty Images
Em um momento tenso diante do resultado das pesquisas da véspera, que lançavam um cenário duvidoso quanto a um segundo turno, Jair Bolsonaro (PL) chegou às 8h50 deste domingo 2 para votar na Vila Militar, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O presidente estava acompanhado de doze agentes de segurança e, antes de votar, disse: “O que vale é o ‘DataPovo’. Com eleições limpas, não tem problema.” Depois, entrou na seção eleitoral na Escola Municipal Rosa da Fonseca, onde passou quatro minutos, até reaparecer na saída.
Acompanhado de Daniel Silveira, (PTB) candidato ao Senado pelo Rio,que trajava camiseta preta com a estampa de uma arma, e do deputado federal Hélio Negão (PL), Bolsonaro se dirigiu à imprensa e afirmou: “Estou confiante que vencerei no primeiro turno”. E aproveitou os holofotes para falar de economia. “O Brasil é um exemplo para o mundo.” Arguido por um jornalista estrangeiro, que o provocou justamente sobre a questão econômica, o presidente mostrou-se impaciente: “Vai falar do seu país, cara.”
No dia anterior, em live nas redes sociais, Bolsonaro garantiu que seria eleito “com pelo menos 60% dos votos” e declarou: “Não tem como ser diferente”.
A chegada do presidente foi cercada de um forte esquema de segurança. Duas horas antes, usando a camisa verde-amarela do Brasil, cinco agentes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil do Rio desembarcaram em dois carros. Um helicóptero sobrevoou a vila militar. Quando o presidente pisou em sua zona eleitoral, havia onze carros, quatro motos, duas vans.
No quarteirão da escola, avistavam-se os agentes do Exército.
A polícia fez uma operação com cães farejadores.
Para entrar no cercadinho, os jornalistas tiveram que passar por duas revistas e um detector de metais.
“Até numa
conversa com ele [Bolsonaro], brinquei, dizendo que tinha vontade de
acreditar na fraude das urnas, porque, quando via nomes como Hélio
Negão, Bia Kicis, ou coisas assim, pensava, poxa. Mas sei que eles foram
eleitos, assim como tivemos, em outros momentos, como na vitória de
Collor, a eleição de muita gente desconhecida”.(Ministro Gilmar Mendes em entrevista ao Correio Braziliense, publicada ontem, 20/07)
Falando ao Jornal da CBN, o ministro já havia, anteriormente, ironizado os dois parlamentares:
“Quem
tinha ouvido falar aqui de Hélio Negão? Quem tinha ouvido falar de Bia
Kicis? Nenhum de nós tinha ouvido falar deles. Não obstante, eles vieram
nesse arrastão provocado pelo presidente Bolsonaro, o que prova que a
urna é fiel ao voto que foi depositado”. (Ministro Gilmar Mendes, um ano atrás. Assista aqui.)
É por não
respeitar a si mesmo e abraçar-se às próprias conveniências, ainda que
isso afronte o mais legítimo interesse da sociedade,que o Congresso
Nacional ouve calado frases como as proferidas pelo ministro Gilmar
Mendes.
Resulta em paradoxo alguns membros do Supremo se excederem no
uso da liberdade de falar enquanto atropelam ou convalidam atropelos
impostos por seus pares à liberdade de expressão dos cidadãos.
Haveria
menos barulho de prato quebrado, muita louça institucional não se
espatifaria em cacos pelo chão se todos os senhores ministros se
mantivessem nos limites da função que exercem e se fossem menos
falastrões. [vale lembrar que o ministro Fux, quando o deputado Daniel Silveira foi preso, com invasão do seu domicilio na madrugada, o ministro Fux ironizou, perguntando 'qual é o nome do deputado preso?']
Militantes
de pautas identitárias ainda não reagiram à manifestação do ministro.
Nem vão, porque essas pautas só têm validade para companheiros.
Escrevo, pois, estas linhas em desagravo dos parlamentares e, em
especial, da deputada Bia Kicis, e não por ser mulher, mas por ser
excelente parlamentar.
Coisificá-la é coisa de quem tem outra coisa na
cabeça.Bia foi procuradora concursada do Distrito Federal.[ressalte-se que além de aprovada no concurso público para procuradora, obteve mais de 85.000 votos para deputada federal.]
Como
cidadã, foi ativa no combate à corrupção, defensora das pautas
conservadoras, líder na defesa do voto com impressora,auditável.
Como
congressista, a contragosto de Gilmar Mendes e seus pares e ímpares no
STF,precisou de pouco tempo para se tornar nacionalmente conhecida.
Formamos amizade e, por isso, acompanho, à distância, seu trabalho como
vice-líder do governo e presidente da CCJ, a mais importante comissão da
Câmara dos Deputados.
Bia Kicis
incomoda?Sim, incomoda, mas não foi eleita para acomodar.Parlamentares
inócuos, placebos, já temos muito além da conta.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
PSL elegeu
52 deputados e espera chegar aos 90, por conta da cláusula de barreira .
Militares, líderes pró-impeachment de Dilma e outsiders se colaram na
figura do presidenciável
[oportuno iniciar destacando que a Cláusula de Barreira começou o processo de higienização da política brasileira, visto que o PCB e o PCdoB, não atingiram os requisitos mínimos para permanecer existindo e com isso serão extintos.]
Militares, policiais, outsiders, ator que já gravou filme pornô, descendente da família real brasileira, ex-nadador olímpico, líderes de movimentospró- impeachment de Dilma Rousseff
(PT), jornalista processada por plágio, candidatos à reeleição ou
apenas concorrentes fracassados em outras disputas que colaram sua
imagem à de Jair Bolsonaro.
[importante lembrar que antes do ex-ator pornô ser eleito deputado, a bancada LGBT da Câmara já era numerosa - um Parlamento que possui, há mais de uma legislatura, uma bancada gay, não vai diminuir por ter um deputado que foi ator pornô.] Assim é formada a eclética bancada que o partido do presidenciável, o
PSL, fez na Câmara dos Deputados neste ano. Entre seus 52 eleitos, a
segunda com maior representatividade no Legislativo atrás apenas da do
PT, há três que se declararam negros, 14 pardos e 35 brancos.Nove são
mulheres. A frente da bala é expressiva: ao menos 22já trabalharam ou
atuam em órgãos de segurança privada ou pública,como as Forças Armadas,
empresas particulares, polícias Civil, Federal, Militar e Rodoviária
Federal. A média de idade é jovem, 45 anos. E quase a metade, 24, nunca
havia disputado um mandato eletivo.
Nesta semana, o EL PAÍS analisou no Tribunal Superior Eleitoral
o perfil de cada um desses 52 eleitos pelo Partido Social Liberal.
Também pesquisou o que eles afirmaram em algumas entrevistas, publicaram
nas redes sociais ou nas páginas de autopromoção de candidaturas.
Eis
algumas das constatações:
1) Juntos, eles obtiveram 7,6 milhões de
votos;
2) Arrecadaram 9,1 milhões de reais para suas campanhas;
3) Ao
menos 3,7 milhões de reais provieram dos fundos partidário e eleitoral;
4) Apenas 19 desses concorrentes tiveram a ajuda do partido, sendo que o
maior beneficiado foi o presidente licenciado e deputado reeleito por
Pernambuco, Luciano Bivar. Sozinho, ele recebeu 1,8 milhão dos 9 milhões
de reais aos quais a sigla tem direito. Ele diz que redistribuiu a
verba para alguns dos concorrentes à Assembleia Legislativa de
Pernambuco. Os dados sobre o financiamento são parciais, já que a
prestação de contas definitiva para quem disputou o primeiro turno tem
de ser entregue até o dia 6 de novembro.
Os discursos são semelhantes. Quase todos possuem um viés
altamente conservador. Defendem a redução da maioridade penal, a
revogação do estatuto do desarmamento, a proibição do aborto ou oprojeto Escola Sem Partido.[todos são defensores da vida, contra bandidos e contra as malditas aborteiras.] Declaram ser defensores da “família tradicional” e, em alguns casos, se
autodenominam opressores ou afirmam que “comunistas merecem apanhar".
Alguns espalham boatos a torto e direito. Outros, mesmo sendo militares,
dizem ser contra qualquer intervenção das Forças Armadas no Governo
—este foi o caso de Coronel Armando, eleito por Santa Catarina.
A quantidade de eleitos surpreendeu até mesmo os bolsonaristas mais
otimistas. “Não esperávamos chegar a esse número. A grande verdade é que
a indignação social, felizmente, não estava só na cabeça do Bolsonaro e
na minha cabeça, mas na de toda a sociedade. O Bolsonaro apenas acendeu
a faísca e todos viram que ali tem luz”, disse Luciano Bivar, o
presidente licenciado do PSL. Ele estima que a bancada pode ainda chegar
a 90 parlamentares.O motivo é a cláusula de barreira que passou a
valer neste ano para oCongresso Nacional.
As legendas que não atingiram ao menos nove deputados eleitos em nove
Estados distintos ou não chegaram a 1,5% do total de votos válidos
passarão a ter restrições no acesso a fundos públicos. Assim,uma migração em massa não está descartada. Há 14 partidos nessa situação.
Foi na região Sudeste, a mais populosa do país e com maior número de
assentos na Câmara, que o PSL elegeu o maior número de seus
parlamentares: 29. Foram 12 no Rio de Janeiro, dez em São Paulo, seis em
Minas Gerais e um no Espírito Santo. No Sul, obteve êxito nos três
Estados. Foram dez deputados, assim distribuídos: quatro em Santa
Catarina, três no Paraná e três no Rio Grande do Sul. No Centro Oeste,
mais cinco. Foram dois em Goiás, dois no Mato Grosso do Sul e no Mato
Grosso. No Nordeste, região que serviu de muro anti-Bolsonaro no
primeiro turno, foram cinco: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte,
Ceará e Bahia —um representante em cada. Na região Norte, mais três ao
total, em Amazonas, Rondônia e Roraima. Na sequência, alguns dos
parlamentares que se destacaram por suas atuações na campanha ou antes
dela mesmo começar.
Os campeões de votos Em 2014, o policial federal Eduardo já havia notado o peso que o
sobrenome de seu pai traria à sua pretensão política. Quando concorreu
pelo Estado de São Paulo, mesmo pouco conhecido, obteve 82.224 votos e
se elegeu pela média. Neste ano, contudo, diante da superexposição de
Jair Bolsonaro, a onda para ele foi maior. Chegou a 1,8 milhão de votos e
bateu o recorde de deputado federal mais votado da história brasileira.
Na atual campanha ficou marcado por, entre outras razões, ter dito
durante um ato de apoio ao seu pai que “mulheres de direita são mais
bonitas do que as de esquerda”. “Não mostram o peito na rua e não
defecam para protestar”, afirmou. “Ou seja, as mulheres de direita são
muito mais higiênicas que as da esquerda”.
Outra puxadora e recordista de votos foi a jornalista Joice
Hasselman, que teve mais 1 milhão de votos também pelo Estado de São
Paulo. Entre a direita brasileira, ela já foi apontada como “a musa da operação Lava Jato”. Ex-repórter da revista Veja, já foi acusada de plagiar 65 reportagens.
Ela nega a irregularidade e, quando da acusação, falou que o sindicato
de jornalistas do Paraná, que constatou a fraude, representava a escória
do jornalismo. De qualquer maneira, na atual campanha eleitoral, ela
foi responsável por disseminar alguns dos boatos que inundaram as redes
sociais e os grupos de WhatsApp de Bolsonaro,
uma das principais ferramentas de divulgação do candidato. Entre eles o
de que um meio de comunicação teria recebido 600 milhões de reais para
“detonar” a candidatura de Bolsonaro e outro de que o criminoso Adélio
Bispo de Oliveira, que esfaqueou o presidenciável, concederia uma
entrevista para atribuir o crime à campanha dele. Seus principais
financiadores foram a direção do PSL e o empresário Sebastião Bonfim
Filho, da rede de materiais esportivos Centauro.
No Rio de Janeiro, o campeão de votos foi o militar Hélio Fernando Barbosa Lopes, o Hélio Negão.
Ele teve 345.234 votos. Seu crescimento exponencial, em comparação com
outras eleições, deu-se por conta da proximidade com Bolsonaro, que lhe
emprestou o sobrenome para amenizar a pecha de “racista”que seus
opositores tentam colar nele. Além disso, o comitê do presidenciável
bancou os 45.000 reais da campanha do candidato a deputado. Há dois
anos, Hélio concorreu para vereador de Nova Iguaçu e teve míseros 480
votos.
A imprensa internacional nos conta o que aconteceu
na eleição
Está
finalmente explicado o motivo pelo qual o deputado Jair Bolsonaro venceu o
primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Não é nada do que você
pensa. A população nativa, na sua ignorância de sempre, estava achando que
Bolsonaro ganhou porque teve 18 milhões de votos a mais que o segundo colocado.
Imagine. Acreditar numa bobagem como essa só acontece mesmo com brasileiro,
esse infeliz que vive longe dos bons centros do pensamento civilizado,
progressista e moderno da humanidade, na Europa e nos Estados Unidos.
Obviamente, não temos o nível mental necessário para entender o que entendem os
jornalistas, cientistas políticos, sociólogos, filósofos e outros cérebros que
habitam o bioma superior de Nova York, ou Paris, e dão a si próprios a
incumbência de explicar o mundo às mentes menos desenvolvidas. Tome-se, por
exemplo, a televisão francesa. Ali eles sabem exatamente o que aconteceu no dia
7 de outubro no Brasil: Bolsonaro ficou em primeiro lugar na eleição por causa
do racismo brasileiro.
Anti-Bolsonaro -
Protesto de Waters: boa parte da plateia vaiou (//Reprodução)
Racismo?
Como assim ─ que diabo uma coisa tem a ver com a outra? Os peritos da TV
francesa explicam.A esquerda e o PT, nos governos do ex-presidente Lula e de
Dilma Rousseff, favoreceram a “inclusão dos negros” no Brasil, e isso provocou
a ascensão do ódio racial. Revoltados contra os “progressos” que o PT deu para
os negros, os racistas brasileiros foram para o lado de Bolsonaro ─ e com isso
aumentaram tanto os seus votos que ele acabou ficando em primeiro. Além disso,
o “oficial do Exército”(coisa que o candidato deixou de ser há 30 anos),recebeu o apoio da elite rica. Aí fechou o esquema, resumem os comunicadores franceses:
somando brancos, racistas e milionários, Bolsonaro acabou com aquela votação
toda. Nada disso faz o menor sentido, mas nenhum mesmo ─ a começar pelo fato de
que nem uma investigação do FBI seria capaz de descobrir o que, na prática,
Lula e Dilma teriam feito de bom, algum dia, para algum negro de carne e osso.
Como seria possível, num país onde apenas 40% da população se declara branca, a
matemática eleitoral favorecer quem não gosta de preto? Seria a maioria de
pardos e negros, então, que estaria promovendo a ascensão do ódio racional
contra si própria? Também é um mistério de onde saíram 50 milhões de racistas
para votar em Bolsonaro ─ ou porque o candidato Hélio Lopes, conhecido como
“Hélio Negão” e deputado federal mais votado do Rio de Janeiro com 350 mil
votos, foi um dos seus maiores aliados na campanha eleitoral.Para piorar, além
de negro retinto “Hélio Negão” é sub-tenente do Exército, pobre e da Baixada
fluminense. Elite branca?
O Brasil
seria um fenômeno mundial se houvesse por aqui uma quantidade de ricos e
milionários tão grande que conseguisse definir o resultado de uma eleição
presidencial. Não dá para entender, igualmente, porque raios o candidato das
elites faria a sua campanha de carro e a pé, enquanto o candidato das massas
populares, Fernando Haddad, anda de cima para baixo num jatinho Citation
Sovereign ─ um dos mais luxuosos do mundo, pertencente ao dono bilionário das
Casas Bahia através de sua empresa de taxi-aéreo. (Se Haddad paga pelo aluguel
já é ruim ─ de onde está saindo a fortuna necessária para isso? Se não paga é
pior ainda.)
Não dá para entender por que Bolsonaro não teve um tostão para a
sua campanha e o “reformador social” Haddad, homem dos pobres, das massas
miseráveis, dos sem-terra e sem-teto, das “comunidades” e das minorias, da
resistência ao capitalismo, passou a eleição inteira nadando em dinheiro.
Não
dá para entender como seria possível existir no Brasil dezenas de milhões de
“fascistas”, e “nazistas”, e exploradores do “trabalho escravo”, sem que
ninguém tivesse conseguido perceber isso até hoje. Não, não dá para entender
nada. Mas não esquente a sua cabeça; não é mesmo para você pensar em coisa
complicada. A imprensa internacional, que tudo vê e tudo sabe, está aí
justamente para explicar.