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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Palácio do Planalto sem militares por ordem de Lula - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Não confia

Lula esquema de segurança

Lula esquema de segurançaLula esquema de segurançaOntem o presidente Lula anunciou que vai tirar da "guarnição", digamos assim, o Palácio Alvorada, que é a residência oficial do presidente da República, e a residência do Torto, que é uma residência de fim de semana da Presidência da República. Saem 43 militares: Exército, Marinha, Aeronáutica e PMs, Lula diz que não confia mais. E ao mesmo tempo, a gente nota que não há ajudantes de ordens como existiu no mínimo desde 1964, oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica no gabinete do presidente da República como ajudantes de ordens, no posto de capitão em geral e major; agora fui até um tenente coronel, no último governo. Então não vai ter mais.

E nesse ambiente de desconfiança de Lula em relação aos militares, houve um almoço no Ministério da Defesa, o Anfitrião foi o ministro Zé Múcio, que convidou o ministro-chefe do Gabinete Civil, Rui Costa, e os quatro chefes militares: comandante do Exército, Marinha, Aeronáutica e o secretário-geral do Estado, todos oficiais generais de quatro estrelas, das três forças.

Almoço para remover atritos
Foi uma preliminar para o que estão planejando, um almoço entre o presidente Lula e os comandantes militares e o ministro da Defesa, talvez alguns ministros civis. Uma tentativa de remover os atritos, aliás, boa parte deles criados pelo próprio presidente com declarações que fez segunda-feira, por exemplo, desnecessárias, a respeito dos militares, naquele café da manhã com 39 jornalistas.

Ele disse que os militares acham que são poder moderador e não são nada disso, dizendo que não confia nos militares e essas coisas assim. Disse que sabe que houve militares envolvidos nos acontecimentos do dia 8 de janeiro, então melhor para todos essa pacificação. Não conheço ainda a data marcada desse almoço, mas com certeza haverá.

Indulto suspenso
Enquanto isso, a ministra Rosa Weber suspendeu o indulto dado pelo presidente da República no Natal, através de um decreto, que é privativo do presidente da República, diz a Constituição.
Ele pode dar indulto pra quem ele quiser
Deu indulto para os policiais que estavam sendo acusados por 111 mortes na rebelião do Carandiru em 1992. Aliás, se passaram 30 anos, se fosse agora nem processo crime poderia haver. 
São 74 policiais, parece que cinco já morreram. Foi numa liminar, ela está de plantão, numa liminar pedida pela Procuradoria Geral da República. É um ato já desfazendo coisas do governo passado. [na prática a suspensão do indulto e nada são a mesma coisa - é apenas uma forma de manter a perseguição ao governo passado = que, em nossa opinião, incomodou a muita gente, tanto que não o esquecem.]

Brasil fora do Acordo de Genebra
Outra questão que foi desfeita pelo Ministério de Relações Exteriores, é um acordo assinado em Genebra entre Brasil, Estados Unidos Hungria, Indonésia, Egito, Uganda sobre aborto, para não popularizar o aborto como se fosse meio anticoncepcional, pensando na vida, no bebê, no feto.

E ao mesmo tempo, a ministra da Saúde já desfez uma portaria que obriga, no caso de aborto sob a alegação de estupro, que é legal, avisar a polícia. Porque se a pessoa simplesmente alega que foi estuprada e quer abortar, não é bem assim, tem que fazer o boletim de ocorrência, mostrar as evidências. 
Inclusive porque estupro é um crime e a polícia precisa investigar, mas foi cancelada essa portaria. 
Mais um ato que desfaz atos do governo anterior.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 2 de outubro de 2022

Bolsonaro vota e diz: “Com eleições limpas, não vai ter problema”

Sob forte esquema de segurança, o presidente votou em dez minutos [a segurança em torno do presidente Bolsonaro tem que ser máxima = se vacilar, eles tentarão matar o presidente.]

Jair Bolsonaro votação 2022

Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro votou na Vila Militar, no Rio de Janeiro - 02/10/2022 - Buda Mendes/Getty Images

Em um momento tenso diante do resultado das pesquisas da véspera, que lançavam um cenário duvidoso quanto a um segundo turno, Jair Bolsonaro (PL) chegou às 8h50 deste domingo 2 para votar na Vila Militar, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O presidente estava acompanhado de doze agentes de segurança e, antes de votar, disse: “O que vale é o ‘DataPovo’. Com eleições limpas, não tem problema.” Depois, entrou na seção eleitoral na Escola Municipal Rosa da Fonseca, onde passou quatro minutos, até reaparecer na saída.

Acompanhado de Daniel Silveira, (PTB) candidato ao Senado pelo Rio, que trajava camiseta preta com a estampa de uma arma, e do deputado federal Hélio Negão (PL), Bolsonaro se dirigiu à imprensa e  afirmou: “Estou confiante que vencerei no primeiro turno”. E aproveitou os holofotes para falar de economia. “O Brasil é um exemplo para o mundo.” Arguido por um jornalista estrangeiro, que o provocou justamente sobre a questão econômica, o presidente mostrou-se impaciente: “Vai falar do seu país, cara.”

No dia anterior, em live nas redes sociais, Bolsonaro garantiu que seria eleito “com pelo menos 60% dos votos” e declarou: “Não tem como ser diferente”.

A chegada do presidente foi cercada de um forte esquema de segurança. Duas horas antes, usando a camisa verde-amarela do Brasil, cinco agentes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil do Rio desembarcaram em dois carros. Um helicóptero sobrevoou a vila militar. Quando o presidente pisou em sua zona eleitoral, havia onze carros, quatro motos, duas vans
No quarteirão da escola, avistavam-se os agentes do Exército. 
A polícia fez uma operação com cães farejadores.

Para entrar no cercadinho, os jornalistas tiveram que passar por duas revistas e um detector de metais.

Bolsonaro seguiu dali direto para Brasília.

Política - Revista VEJA


quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Juízes que desrespeitam a lei e o país não merecem respeito

O que aconteceria a um Lewandowski caso se arriscasse a caminhar por alguma rua sem esquema de segurança?

Os ministros do Supremo Tribunal Federal não são passageiros aéreos como os outros. Diferentemente dos viajantes comuns, aguardam a hora do voo em salas especiais. Nunca são vistos numa fila. Alcançam o avião em veículos privativos e sobem a escada antes de todo mundo. Sentam-se na primeira fileira de poltronas e não pagam a passagem ─ essa despesa também fica por conta dos pagadores de impostos.

[Comentário que não quer calar: 
O Supremo Tribunal Federal tem cometido mais erros que acertos, institucionalizada a INSEGURANÇA JURÍDICA.
Dois exemplos:
- um dos supremos ministros  criou penalidade inexistente no ordenamento legal brasileiro - a SUSPENSÃO de MANDATO PARLAMENTAR. Mesmo assim, o mandato foi suspenso, o parlamentar afastado e a vontade do supremo ministro atendida;
- analisando o parágrafo 3º do artigo 226 da Constituição Federal, os supremos ministros entenderam que a falta do advérbio 'apenas' naquele dispositivo constitucional autorizava o famigerado casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Legislaram - legislar é atribuição do Poder Legislativo - só que desta vez, virtualmente,  e portadores do homossexualismo podem casar entre si.

O ministro Ricardo Lewandowski consegue errar mais que os outros, chegando ao absurdo de 'fatiar', tendo Renan Calheiros como cúmplice,  um artigo da Constituição de forma a que a 'escarrada' Dilma Rousseff, mesmo impedida,  permaneceu com direito a ser candidata.
Só que nas eleições passadas o POVO MINEIRO cassou a candidatura Dilma - perdeu feio na disputa ao Senado. ] 

Pesa também contra o ministro Lewandowski o fato de ser autor de diversas manobras tentando favorecer o PT, especialmente libertando Lula - tem fracassado em todas, o criminoso continua preso - situação que faz com que  a 'dívida de gratidão' que tem com a famiglia Lula da Silva permaneça.

Mas, convenhamos, agredir - verbal ou fisicamente, de forma educada ou não - ministros é algo incompatível com o 'estado democrático de direito' que dizem o Brasil vive - apesar de tais direitos favorecerem mais aos bandidos, basta lembrar que quando um bandido famoso vai depor, ou um que comete crime bárbaro, a primeira providência a qual a polícia está obrigada é vestir um colete à prova de balas  no bandido e garantir sua integridade física.
Oportuno lembrar que incentivar linchamentos - e uma agressão é o primeiro passo para eventual linchamento, ainda que o agressor não tenha tal intenção.

Qualquer cidadão tem o direito de não ser agredido - por óbvio, tal direito se estende a um ministro, ainda que se trate de Lewandowski, Gilmar Mendes ou outros menos cotados.].

Agora, como ensinou Ricardo Lewandowski, tentam prender quem diz, mesmo que de forma civilizada, o que pensa a imensa maioria da população: graças à composição atual, o Supremo envergonha os brasileiros decentes. Na sessão desta terça-feira, aliás, Lewandowski tornou a envergonhar o país que presta com mais tentativas de livrar da prisão seu padrinho Lula. 

Na minha infância em Taquaritinga, o juiz da cidade merecia respeito. Quando passava pela rua onde eu morava aquele homem de terno e gravata, semblante grave, cada fio de cabelo em seu lugar, a molecada interrompia o futebol. Tanto suspeitos profissionais quanto inocentes de carteirinha se recolhiam ao recesso do lar. E sobrevinha o silêncio reservado à passagem das grandes procissões.

Hoje, o que aconteceria se certos titulares do time da toga se arriscassem a caminhar por alguma rua sem esquema de segurança? É fácil imaginar. Juízes que desrespeitam a lei e a inteligência alheia não merecem respeito. É o caso de Ricardo Lewandowski.



terça-feira, 7 de junho de 2016

Igrejas da Zona Sul investem cada vez mais em sistemas de segurança



Medida para evitar arrombamentos e assaltos conta com cercas, câmeras e vigilantes
A proteção dos céus não basta mais. Para se precaver da violência terrena, o que anda nas alturas em igrejas católicas da Zona Sul são os gastos com segurança. Em meio a altares, relicários e imagens de santos, o monitoramento por câmeras é onipresente em várias paróquias. Os padres evitam citar valores, mas também não se fazem de rogados na hora de contratar serviços de vigilância. Nem sempre, porém, as medidas têm sido a salvação.


 Uma das quatro câmeras que foram instaladas na Paróquia São José, na Lagoa: a igreja conta também com dois vigias noturnos - Márcia Foletto

No Arpoador, por exemplo, a Paróquia da Ressurreição tem 14 câmeras, além de seguranças nos fins de semana. Mas, há duas semanas, uma tentativa de assalto assustou os fiéis em plena missa de domingo. O barulho dos cachorros da igreja interrompeu a celebração, conta o padre José Roberto Devellard. Era o aviso de que bandidos tentavam entrar na paróquia pela segunda vez nos últimos meses. Em ambas as ocasiões, pelo mesmo caminho: os fundos do templo, pulando um muro entre a paróquia e um matagal do Parque Garota de Ipanema.  — Chegamos a colocar uma cerca elétrica nesse muro, mas a tiramos, com medo de crianças do colégio aqui perto se machucarem. Há quatro meses, pusemos uma cerca cortante no lugar. Apesar disso, os ladrões têm tentado entrar. Então, não há jeito. Vamos instalar oito refletores para iluminar a área — conta o padre, confirmando planos noticiados ontem pela coluna de Ancelmo Gois no GLOBO.

Devellard lembra que, ano passado, criminosos invadiram a igreja para levar um cofre. Agora, com a cerca cortante no muro, ladrões têm usado colchões em suas investidas para passar por ela. Um colchonete continuava preso no local ontem, como um vestígio da ação que levou à instalação dos refletores. — Organizamos um bazar para arrecadar dinheiro e comprar os holofotes, que começaram a ser instalados — diz o padre, revelando uma rotina de assaltos também do lado de fora da paróquia. — No início do ano, eu mesmo fui atacado na saída do Garota de Ipanema.

Já na Lagoa, funcionários da Paróquia São José dizem que a atuação dos policiais do programa Lagoa Presente reduziu a frequência de assaltos na região. Mesmo assim, além de o templo ter dois vigias noturnos, há dois meses a igreja investiu na instalação de quatro câmeras em sua área interna, uma delas em cima do altar, atrás da imagem de Cristo crucificado.

Não muito longe dali, na Paróquia Nossa Senhora da Paz, na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, o padre Manoel chegou a afirmar, dias atrás, que o maior gasto no orçamento da igreja seria justamente para manter o esquema de segurança, conforme antecipou a coluna Gente Boa, do GLOBO, no domingo. Faz alguns anos, o templo tem seis vigias (dois por turno) e câmeras de segurança do lado de dentro e na rua.

A precaução, diz Jorjão, outro padre da paróquia, já inibiu ações de bandidos. Mas não impediu que, em agosto de 2014, um criminoso em fuga invadisse a igreja durante uma missa e fizesse um fiel refém por mais de duas horas.— Onera o orçamento. E, às vezes, ainda acontecem furtos de bolsas e celulares deixados nos bancos — diz ele.

Diante da situação, o segurança Ailton Francisco de Oliveira, que ronda a igreja com rádio e cassetete, se prende à fé para que sua rotina não tenha sobressaltos: — Todo dia, quando chego, é o mesmo ritual. Passo pelos altares pedindo paz. Não está fácil para ninguém. Nem dentro da igreja.

Fonte: O Globo