Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Ilimar Franco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ilimar Franco. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de julho de 2016

ANÁLISE: Primeiro a presidência, depois o mandato

A pressão da opinião pública e da tensão parlamentar diminuem com a renúncia do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara. Mas a turbulência não foi totalmente dissipada porque ainda haverá o embate em torno da perda ou não do mandato. Essa nova batalha vai interferir na escolha do novo presidente da Casa. Cunha, que ainda tem força política entre os deputados, tentará estabelecer uma relação direta entre a escolha de seu sucessor e a salvação de seu mandato. Além disso, a queda de Cunha não amenizará a rejeição crescente aos políticos e à política na sociedade.

Mesmo tendo sido um aliado fiel do presidente interino, Michel Temer, no impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o Planalto ganha com a saída de Cunha do palco principal. Não é conveniente a constante suspeita de que o governo estaria, de forma furtiva, tentando salvar o aliado. O governo também ganha porque o futuro presidente da Casa não terá a mesma audácia de Cunha ao pressionar Dilma. Qualquer um que seja eleito não terá o mesmo poder de fogo nem a mesma determinação.

A escolha do sucessor de Cunha é como uma pré-temporada, na qual os times se preparam jogando amistosos. Todas as forças políticas, incluindo-se partidos, governos e bancadas temáticas, vão dar a largada nas costuras para eleger, em fevereiro, aquele que comandará a Casa, no biênio de 2017/2018. Há duas forças que não devem ter candidato em fevereiro. O PMDB, que segundo orientação do Planalto, não vai criar marola. A outra é o PT. A esquerda está isolada e conta apenas com uma centena de votos para barganhar.

Passadas as eleições municipais, em novembro, as forças políticas da Câmara, se jogarão com sofreguidão até fevereiro chegar, quando será eleito um presidente com mandato de dois anos. Cargos na mesa serão oferecidas, vagas na chapa serão negociadas, haverá troca de apoio e ofertas para presidir Comissões da Casa e até cota de relatorias de projetos importantes vão entrar na roda. É assim que são as coisas. Será um verdadeiro desfile, no qual todas as misses e pseudos puritanos farão o que for possível pelo poder. E, ao final, o vencedor será acusado pelos perdedores de ter usado métodos "heterodoxos".

Michel Temer quer ser candidato a presidente em 2018
O presidente interino, Michel Temer, nega. Os ministros mais próximos -- Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima -- também negam de pés juntos. Mas cientistas e analistas políticos não só garantem que Temer será candidato, como asseguram que ele não terá outra alternativa se seu governo der certo. Para isso, a economia deve melhorar ou a população ter uma sensação de que ela melhorou. A pesquisa IBOPE/CNI, divulgada na sexta-feira, mostra que a avaliação de Temer e de seu governo ainda é ruim, mas que já esteve pior.

-- O Temer não é candidato hoje. Mas se ele chegar com 30% de ótimo e bom e 50% de aprovação, ele terá condições de concorrer. Temer vai ser convocado pelo PMDB e aliados - afirma Antônio Lavareda, que trabalhou nas campanhas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A pesquisa mostra que o ótimo e bom de Temer evoluiu de 10% a 13%. E que a aprovação evoluiu de 14% para 31%. Se Temer constar da cédula eleitoral, o PMDB graças à crise política -- governo Dilma e a Lava-Jato -- será reintroduzido como um ator político nacional. Isso não ocorria desde 1994, quando o ex-governador paulista Orestes Quércia disputou o Palácio do Planalto.
-- A Lava-Jato colocou o PMDB no poder. Temer será competitivo mesmo que a investigação atinja quadros do partido, desde que não seja ele. O atual governo não tem outro nome. Se não der certo para o Temer, não dará para ninguém (de sua aliança) -- João Francisco Meira, do Instituto Vox Populi, que coordenou um projeto de pesquisas do PFL até 2001.

Além da melhora do ótimo e bom e da aprovação, há cientistas políticos que avaliam que também será preciso que a economia tenha um crescimento de cerca de 3% no ano eleitoral. Estes são os índices que Temer persegue, ao apostar em Henrique Meirelles no comando do Ministério da Fazenda, e, por isso, analistas políticos não têm dúvidas de assegurar que ele é "super candidato".

Todos os partidos anunciam que terão candidato à Presidência. O PDT vai de Ciro Gomes. O PPS de Cristovam Buarque. O PT pode ir de Lula ou adotar Ciro ou lançar Fernando Haddad, se ele for reeleito prefeito de São Paulo. [Lula dificilmente será candidato, já que estará encarcerado – reclusão mesmo, nada de tornozeleira.]  O PSC aposta em Jair Bolsonaro. Ronaldo Caiado tenta se viabilizar no DEM. A Rede terá Marina Silva. O PSDB pode repetir Aécio Neves ou apostar em sangue novo, como o governador de Goiás, Marconi Perillo. O PSB garante que terá candidato, e dirigentes do partido têm conversado com o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin. O PMDB também proclama que disputará o Planalto
-- Se o PMDB tiver um candidato a presidente, como é que esse candidato não será o presidente Temer? -- pergunta um cientista político.

Diante do quadro criado, há quem aposte no final da polarização PT x PSDB. Avaliam que, com o sucesso do PMDB e de Temer, os maiores prejudicados seriam os tucanos. Consideram que o sucesso do governo do PMDB seria o sucesso do PMDB, enquanto o fracasso do governo Temer seria o fracasso de todo o governismo, o que inclui o PSDB. Mal comparando, argumentam que 'o craque ganha e o time perde'. Um dos sintomas de que os tucanos estão preocupados com a possibilidade de serem substituídos por uma nova polarização (PMDB x PT) é a sofreguidão com que eles almejam assumir a Presidência da Câmara em 2017. 
-- A esquerda terá um candidato. O Temer não é o Itamar Franco (que concluiu o mandato de Fernando Collor). O Itamar não podia concorrer em 1994, o Temer pode -- lembra um analista político.

Fonte: Blog Panorama Político – Ilimar Franco – O Globo


sexta-feira, 18 de março de 2016

O foro privilegiado não é a salvação de Lula

Juristas e advogados, contrariando o senso comum, avaliam que um julgamento no STF será pior para o ex-presidente Lula e ministro da Casa Civil. Citam o mensalão, quando petistas e outros implicados, imaginavam que seriam beneficiados ao serem julgados na Suprema Corte. Eles foram condenados e só quem se deu bem foi o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB), que condenado a 20 anos, aguarda em liberdade para ser julgado em 2ª instância.

Esses juristas e advogados dizem que é um equívoco de Lula imaginar que teria mais chance no STF. Pois, tanto esse tribunal, quanto Moro e o Tribunal Regional Federal, não sentarão em cima do seu processo. A tendência é um julgamento rápido. Argumentam, entretanto, que ainda não há fatos que o incriminem do ponto de vista jurídico. O tríplex do Guarujá e o sítio de Atibaia atingem a imagem de Lula, mas não seriam consistentes do ponto de vista criminal.

Explicam que é, por isso, que há um esforço para ligar o pagamento de palestras do ex-presidente Lula, no Brasil e no exterior, com as propinas pagas na Petrobras. -- Nós não sabemos se existem outros fatos. Mas avalio que o tríplex e o sítio não constituem crime -- comentou um advogado.

Assim como foi pressionado para assumir um ministério da presidente Dilma, o PT o está convocando para concorrer à Presidência em 2018. Mas isso não ocorrerá se ele for condenado pelo STF. Na Justiça comum ele tem que torcer para não ter sido condenado 2ª instância. Isso é o que prevê a Lei da Ficha Limpa.
-- No caso de Lula, ninguém terá condições de segurar o processo ou não seguir rigorosamente os prazos previstos. A pressão é e será grande -- ponderou outro advogado.

Mesmo que o STF não consiga concluir seu julgamento, Lula não escapará do implacável juiz Sérgio Moro. Para concorrer em outubro de 2018, ele terá que se desincompatibilizar, do cargo de ministro, em abril de 2018. Moro poderá pedir sua prisão preventiva e até condená-lo. Se o fizer abalará ainda mais a imagem de quem pode ser candidato em outubro. Mas ele poderá concorrer mesmo preso ou condenado em 1ª instância.

Por: Ilimar Franco - O Globo
 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Ladram os cães de guarda do PT: Ilimar Franco e a Rede Globo, Luis Nassif e Kennedy Alencar




O que ainda segura o PT é o uso criminoso de verba estatal para comprar apoio político, seja na Internet, seja na mídia de larga escala. Ao não priorizarmos esta batalha, temos que gastar esforços ao cubo em outras demandas.

Ilimar Franco acusa movimentos de direita de “nazismo” e inicia nova fase da guerra midiática contra a liberdade


O jornalista Ilimar Franco, do Globo, resolveu levar a guerra midiática contra os opositores do PT a novos patamares. Ele adentrou ao território do confronto aberto. Enfim, as organizações Globo resolveram, assim como fizeram na ditadura militar, abraçar com toda força a ditadura petista. Para compreendermos diante de qual nível de baixeza estamos, melhor começar com a análise de Alexandre Borges, com muitas informações interessantíssimas:

"Quando a ultra-petista Tereza Cruvinel saiu do jornal O GLOBO em 2007 para assumir a presidência da EBC (TV Brasil, NBR TV, Agência Brasil e várias rádios) a convite de Lula, deixou em seu lugar o cunhado Ilimar Franco. É como no futebol quando um técnico sai e deixa seu carregador do saco de bolas e uniformes no lugar. Tereza Cruvinel na adolescência foi militante da Liga Operária, atual PSTU, mas depois deu uma “guinada à direita” e acabou petista.

Ilimar foi esquecido na coluna que a cunhada mais famosa assinava em O GLOBO e, oito anos depois, a indigência intelectual continua a mesma. Seu colunismo é do tipo mais comum em Brasília, o “papo de cafezinho”, aquele que se resume a publicar fofocas plantadas pelo PT e pela esquerda em geral para mandar recados a adversários e apitar os “dog whistles” para a militância. É como um blog de fofoca de celebridades, só que com gente feia nos holofotes.

A coluna de hoje reproduz, da maneira bocó e pedestre que caracteriza seu autor, a infalível Lei de Godwin: quando acabam os argumentos na discussão, resta chamar o adversário de nazista. Nesse caso, Ilimar não só cruzou esta última linha como associou diretamente os movimentos de rua contra o governo ao nazismo, com todas as letras, citando o MBL, o Vem pra Rua e o Revoltados On Line. O que resta a esses movimentos é, sem dúvida, a via judicial. Se algum advogado liberal estava esperando para ajudar a limpar o país do petismo, ela chegou.uma oportunidade.

Você, que é um dos nove entre dez brasileiros cansados do petismo, também é visto pelo colunista como alguém que “ataca nordestinos” e é contra as cotas, uma maneira esquerdista light de te chamar de racista. Está bom de insultos para domingo de manhã num dos principais jornais do país?

Outra técnica manjada é tentar dar um ar acadêmico ao comentário, nesse caso convocando o esquerdista Alberto Carlos de Almeida para desqualificar os movimentos oposicionistas: “não tem expressão real”. Veremos nas próximas eleições, mas é interessante como o fato de 93% dos brasileiros desaprovarem esse desastrado, corrupto, inepto e decadente governo passa completamente despercebido para os “cientistas políticos” autorizados pelo petismo para frequentas as colunas de jornal.
Com a internet e as redes sociais, a população já não é mais refém desse tipo de delinquente que tem como única função no jornalismo avançar a agenda petista como se empurra comida goela abaixo de um ganso para produzir foie gras. Não mais, é hora do basta, e é sempre um alívio saber que os recados desse triste serviçal do petismo são cada vez menos relevantes para o eleitorado."

Essa coisa, aliás, pode ser lida
aqui, bem como na versão impressa do jornal. Abaixo segue um print screen da acusação:
Renan Santos, um dos líderes do Movimento Brasil Livre, com toda razão não vai levar desaforo para casa. Veja o vídeo:

Pronunciamento Oficial

E tem que processar mesmo!
Porém, é importante acrescentar algo. Ilimar Franco e os blogueiros petistas fazem parte do mesmo time. A diferença é que os últimos geram o conteúdo que será depois multiplicado pela mídia de maior porte. Ryan Holiday já havia explicado o processo em um livro intitulado Trust Me, I´m Lying. Faço questão de adicionar o trailer abaixo por que (apesar de ser em inglês) ele dá uma descrição de como funciona:
 Trust Me, I'm Lying - Official Book Trailer- Ryan Holiday Book 
Logo, é preciso combater o uso de verba estatal para os blogs petistas, que dependem de verba desproporcional para conseguir estabelecer verdadeiros think tanks virtuais, pelos quais criaram um negócio baseado na confecção de factóides para o governo.

Por outro lado, tudo que tem ocorrido tem origem nos últimos dois meses de 2014, quando o PT resolveu cortar, ao menos por algum tempo, as verbas estatais de anúncios para a Revista Veja, e, ao mesmo tempo, iniciou uma campanha para causar a censura de Rachel Sheherazade no SBT. Essas duas mensagens poderosíssimas fizeram com que a mídia, já tendenciosa em favor do governo, fosse se ajoelhar de uma vez por todas. Sendo que os blogs estatais continuam sendo abastecidos pelas verbas estatais, é óbvio que a coisa ia descambar para esses ataques, que serão ainda maiores daqui para a frente.

Em novembro de 2014, escrevi, após Rachel ter sido censurada:
"De novo, outra vitória simbólica estupenda do PT na questão da censura de mídia. Se eles já conseguiram cortar verbas para a Veja (e ninguém falou nada), o silêncio dos republicanos em relação à mais esse caso irá cada vez mais implantar a seguinte mensagem no senso comum: “é lícito e normal que o governo use seu poder econômico para coagir empresas a direcionar conteúdo a seu favor, assim como punir aquelas que tenham conteúdo contra”.

Evidentemente, um impeachment de Dilma Rousseff é provável. Todavia, ele é triplamente mais difícil exatamente pelo fato de o governo continuar mantendo uma blogosfera estatal, direcionando conteúdo da mídia a partir de anúncios estatais. Bastaria uma proibição de anúncios de estatais monopolistas em qualquer mídia, além de definir critérios isonômicos para todos os meios (sem nenhum risco de sanção), o estabelecimento de um grande Adsense para anúncios de Internet (que ainda assim deveriam ser reduzidos, em investimento, comparado ao que acontece hoje) e a garantia da liberdade na Internet (onde nós podemos desconstruir as mentiras da mídia).

Em suma, o que ainda segura o PT é o uso criminoso de verba estatal para comprar apoio político, seja na Internet, seja na mídia de larga escala. Ao não priorizarmos esta batalha, temos que gastar esforços ao cubo em outras demandas.

Renan Santos faz muito bem ao processar Ilimar Franco Nós todos, porém, devemos priorizar leis para (1) encerrar ou limitar radicalmente anúncios de estatais monopolistas, (2) estabelecer um limite para gastos estatais com anúncios, (3) garantir isonomia de distribuição de verbas, (4) sem querer ser redundante, estabelecer limites e uma política de isonomia para anúncios estatais especialmente na Internet, e (5) garantir a Internet livre. Com medidas assim, tiramos o sorriso do rosto de gente como Ilimar Franco fácil, fácil…

Kennedy Alencar quer dar golpe em Cunha
Por que um petista chama os outros de golpistas o tempo todo? Simples: para esconder seu próprio vício em golpismo, uma vez que as ações petistas geralmente incorrem em golpe. Com Kennedy Alencar não seria diferente. Diz ele:
"O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que pretende continuar no comando da Casa na hipótese de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A denúncia deverá vir em breve.
Reservadamente, um dos investigadores afirma que o relato do que foi apurado até agora poderá levar Cunha a sofrer pressão política para reavaliar a intenção de continuar a presidir a Câmara. A denúncia teria fatos fortes."

Ué, não é Eduardo Cunha quem precisa “pretender” continuar no comando da Casa na hipótese de denúncia. São os golpistas do PT que devem “pretender” tirá-lo de lá apenas com meras denúncias que, como tais em um Estado de Direito, não configuram motivo para afastamento (onde está o resultado do julgamento, Kennedy?). Ademais, segundo os próprios petistas, apeamento de alguém que foi eleito por voto é “golpe”. Neste caso, os petistas estariam dando um golpe duplo, posto que Cunha foi eleito pelo povo, no voto direto, e depois eleito Presidente da Câmara, por votação em uma Câmara de Deputados, todos eles eleitos pelo povo, também em voto direto.

"Na avaliação de quem está no centro das decisões da Lava Jato, a prisão preventiva de Cunha já teria sido pedida caso ele fosse um executivo de uma empreiteira. Investigadores dizem que o presidente da Câmara teria tentado interferir nas investigações. Cunha nega e se diz perseguido pela Procuradoria Geral da República.
Mas, como o peemedebista é chefe de um poder da República, seriam complicados os eventuais pedidos de prisão ou de afastamento da presidência da Câmara _este último uma possibilidade em estudo e ainda sem decisão da parte do Ministério Público."
A coisa é mais simples. A expressão “seriam complicados os eventuais pedidos de prisão ou de afastamento” significa “o golpe é mais difícil”.

"Cunha sempre negou ter cometido crime no âmbito da Lava Jato. E já deu prova de que tem audácia política suficiente para enfrentar a Procuradoria Geral da República.
Segundo parlamentares que conversaram com Cunha nos últimos dias, ele estaria decidido a tentar ficar no comando da Câmara e a marcar o início do segundo semestre como um inferno para o Palácio do Planalto.
O duelo entre Cunha e Janot promete emoções."
A emoção vai aumentar muito mais no momento em que os republicanos do Brasil (ou seja, todos aqueles que não apoiam o totalitarismo petista) começarem a demonstrar o quanto a tentativa de afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara é golpismo puro e simples.

O quão baixo os governistas podem descer? Cientificamente, não temos esta resposta, pois neste caso eles nos mostram descobrir a arte de explorar o infinito absoluto.

Os petistas destruíram a economia brasileira, saquearam o estado e aparelharam toda a máquina com tamanha proficiência porque possuem uma ética digna de assustar o Satanás. É gente com esse perfil que consegue, no mesmo instante em que acusam os opositores de “golpistas”, usar um discurso, este sim, golpista, e ainda por cima sem se corar.
A partir de agora, devemos aplicar a regra de Alinsky, que dita que devemos fazer o adversário sucumbir pelo próprio livro de regras, e humilhá-los em público a cada vez que tentarem dar um golpe em Eduardo Cunha.

Luis Nassif diz que não se importa se Othon Luiz Pinheiro da Silva é culpado ou não


O almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva apareceu na delação premiada de Danton Avancini, diretor da Camargo Correa (que lhe teria feito três pagamentos). Othon foi para trás das grades. Em vista disso, Luis Nassif afirmou: "É possível que Othon seja culpado, é possível que não seja, pouco importa: desde hoje está na cadeia o pai do programa nuclear brasileiro.

O Brasil deve a Othon o maior feito de inovação da sua história moderna: o processo de enriquecimento de urânio através de ultra centrífugas. Foi um trabalho portentoso, que sobreviveu às crises do governo Sarney, ao desmonte da era Collor, aos problemas históricos de escassez de recursos, enfrentando boicotes externos, valendo-se de gambiarras eletrônicas para contornar a falta de acesso a componentes básicos, cuja exportação era vetada por países que já dominavam a tecnologia."

Como se diz por aí… eu queria “desler” isso.

Quer dizer que Luis Nassif afirma que “pouco importa” se Othon é culpado ou não? O problema, conforme ele alega, é que o sujeito é definido como “pai do programa nuclear brasileiro”. Na verdade, não. Othon foi apenas o coordenador de projetos especiais e, como tal, poderia ter sido substituído por outra pessoa. O bizarro é que Nassif tratou o almirante como se fosse um cientista, sem o qual uma “descoberta” não existiria.

E nem que fosse! O fato é que as qualificações e méritos de Othon, neste momento, não significam absolutamente nada: o que importa é se ele é culpado ou inocente. Repare que para Nassif “não importa” se ele é culpado ou inocente. Quer dizer, mais uma vez um petista inverte tudo no momento de fazer avaliações morais.

Em tempo: nós não devemos nada a Othon. Que eu saiba ele recebeu salário pelo que fazia. E ele não fez caridade alguma. E ainda por cima o salário dele foi pago por nós.