Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Ingrediente Farmacêutico Ativo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ingrediente Farmacêutico Ativo. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de março de 2021

Fiocruz consegue liberar matéria-prima e garante produção de 45 milhões de doses de vacinas de Oxford até maio - Folha de S. Paulo

Monica Bergamo

Depois de problema com embarque de ingrediente ativo que chegaria no sábado (13), fundação diz que receberá mais lotes antecipadamente

A Fiocruz teve que acionar o Ministério da Saúde para conseguir liberar um lote de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), a matéria-prima das vacinas, que deveria chegar no sábado (13) ao Brasil, mas que não conseguiu embarcar por problema na obtenção de licença para exportação.

Segundo a fundação, a pasta atuou "prontamente". E, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores junto a autoridades da China, onde o material é fabricado, conseguiu liberar as autorizações do lote. Serão 256 mil litros de IFA, quantidade que permite a produção, pela Fiocruz, de 7,5 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca no Brasil.

A boa notícia é que, ao mesmo tempo em que resolvia o problema, a AstraZeneca, informou que vai adiantar a entrega de lotes que só chegariam ao Brasil em abril. Serão disponibilizados portanto, no total, quatro lotes do IFA, o que equivale à produção de 30 milhões de doses do imunizante. Eles devem ser entregues até o fim do mês.

Com isso, a Fiocruz terá matéria-prima garantida para produzir, até maio, mais 30 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. Se somados aos 15 milhões que já estão sendo fabricados, serão entregues, nos próximos meses, um total de 45 milhões de doses.  A Anvisa aprovou nesta sexta (13) o registro definitivo da vacina de Oxford/AstraZeneca, o que permitirá à Fiocruz já liberar as doses diretamente para uso do PNI (Programa Nacional de Imunização), coordenado pelo Ministério da Saúde.

 Mônica Bérgamo, colunista - Folha de S. Paulo


sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

A prova final do genocídio bioterrorista chinês -Sérgio Alves de Oliveira

Ningúem mais no mundo ainda tem qualquer dúvida que o novo coronavirus teve origem na China, em Whuan, e dali foi disseminado rapidamente para todos os países. E também se sabe com certeza que nessa mesma cidade chinesa onde o maldito vírus nasceu existe um dos raros laboratórios biológicos do mundo, evidentemente, e por essa simples razão, aparelhado com avançada tecnologia para “produzir”, se assim o desejar, bioterrorismo, ou terrorismo biológico, só dependendo de eventual “vontade política” nesse desiderato, ou acatamento forçado de “ordens superiores”.

Invariavelmente, em todas as investigações criminais que se procedem em qualquer legislação penal do mundo,a primeira questão a ser desvendada para buscar o culpado do crime é descobrir quem levou vantagem econômica com o fato em investigação. E ao que tudo indica, pelo dados provisórios já levados ao conhecimento público,a única grande potência do mundo com significativo crescimento no seu Produto Interno Bruto-PIB, relativamente ao ano findo de 2020, após a pandemia do Covid-19, foi precisamente a República Popular da China.

Mas se os fatos plenamente conhecidos e a vantagem econômica que teve a China com o novo coronavírus, que lhe propiciou nesse curto período de tempo condições para comprar a metade de um mundo “quebrado”, com seu setor produtivo em processo de venda por “liquidação”, não forem suficientes para apurar o “culpado”,há outros elementos que reforçam a convicção da culpa das autoridades chinesas responsáveis pela tragédia que abalou as estruturas da economia e da saúde do mundo.

Como explicar, por exemplo, que os “insumos”,ou a “matéria prima”, conhecidos pela sigla IFA (ingrediente farmacêutico ativo), para fabricação das vacinas CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac, pelo Instituto Butantan, do Brasil, e da vacina Oxford - AstraZeneca, pela Fiocruz, ambas aprovadas no Brasil pela Anvisa, são dependentes exclusivamente de fornecedores chineses ?

Praticamente interrompendo as negociações que corriam normalmente para importação das vacinas e insumos (IFA) para sua produção nos laboratórios brasileiros, eventualmente por razões de “feridas” diplomáticas entre os fornecedores e o Brasil, nosso país acabou recebendo até agora somente 2,1 milhões de doses de vacinas CoronaVac, prontas para aplicação, e 3,4 milhões de doses de insumos que serão envasados na fábrica do Instituto Butantan,em São Paulo.

Mas como explicar a reviravolta frustrante em relação ao vôo da aeronave Embraer E-195, da AZUL, que fizera escala no aeroporto do Recife ,e prosseguiria até a Índia para buscar a vacina da Oxford, mas teve que “abortar” esse vôo, depois que tudo já estava acertado? Quem fez essa “sacanagem” com o povo brasileiro? [ATUALIZANDO: a China está entre os três maiores produtores de vacinas e medicamentos do mundo -o que explica sua expertise em produzir a 'coronovac'; 
 - apesar de sua competência em produzir fármacos, não consegue dispensar testes quanto a possíveis efeitos colaterais adversos e que dependem de tempo para que sejam detectados, estudados e avaliados = nenhuma das vacinas em uso teve tempo hábil para tais procedimentos; 
A confusão com o avião da AZUL, teve como motivo que o governo Bolsonaro entrou na busca de foguetório - coisa que o capitão não precisa (além de ser sempre o foco dos holofotes, seus inimigos gostam de o acusarem,  constantemente, de algo errado  = rende notícias para os inimigos do Brasil - e enviou um avião meio fantasiado, tipo carnaval que este ano, felizmente não vai dar as caras -  que chamou atenção da oposição ao governo indiano = alegaram que primeiro-ministro estava vendendo vacina que iria precisar para vacinar 1.300.000.000 de indianos = deu aquele auê e o governo da Índia precisou retardar um pouco o processo; 
Só houve Nuremberg devido os alemães terem perdido a guerra. A China não participou, nem perdeu, nenhuma guerra este século, o que impede que surja um tribunal de exceção.]  Se eventualmente ainda pudesse haver alguma dúvida sobre a autoria e a culpa por essa nova tragédia para a humanidade, que já infectou 96,2 milhões de pessoas pelo mundo, e matou 2,1 milhões, essa dúvida deve ser dissipada pela simples razão de que não pode de maneira nenhuma ser mera “coincidência” o fato da matéria prima para produção da vacina contra o novo coronavirus ser “exclusividade” dos chineses, sabendo-se que esse país não ocupa os primeiros lugares no mundo nas ciências médicas e no combate às doenças.


Como a China obteve tão rapidamente uma vacina para imunização de uma doença virológica tão nova,”nascida” em Whuan, há pouco mais de um ano? Que “milagre” é esse? Será que esses produtos já não estavam “prontinhos”,antes das primeiras contaminações por esse vírus? Será que a China imagina que tem o direito de quebrar as pernas dos outros, reservando-se o direito de vender-lhes as muletas?

Tudo indica, portanto, que a culpa pelo novo coronavirus deve recair sobre as autoridades chinesas diretamente responsáveis,já que o “pais” China ,como pessoa jurídica,no caso, de direito público interno,não pode responder criminalmente. Mas seus representantes, podem.

Apesar do número de vítimas mortais do Covid-19 ser menor que o número de vítimas do holocausto judeu, pelo menos por enquanto,já que as mortes pelo vírus chinês, de 2,1 milhões de pessoas, ainda é inferior aos 6 milhões dos campos de concentração nazistas, urge que desde logo a humanidade comece a cogitar da instalação de um tribunal penal internacional para julgar os genocidas do novo coronavirus, no estilo de um novo “Tribunal de Nuremberg”.

Não é preciso ser jurisconsulto, juiz, promotor, advogado criminalista, investigador, ou detetive tipo “Sherlock Holmes”, para que se chegue à conclusão da responsabilidade criminal e civil das autoridades chinesas pelos nefastos efeitos do novo coronavirus.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

A logística da Fiocruz - Míriam Leitão

O Globo

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, trabalha de olho no calendário e nos números de produção. Sabe que a saúde e a economia dependem da capacidade de fornecimento de vacinas. Até sexta-feira o instituto deve entrar com o pedido emergencial de uso da vacina da Oxford-AstraZeneca. Até o dia 17, devem chegar as duas milhões de doses importadas da Índia. Em fevereiro, a Fiocruz entrega ao governo 10 milhões de doses e, em março, outras 15 milhões. Ao todo, o instituto vai produzir 100 milhões de doses. O país começará, com a vacinação, a entrar em outra fase. “O momento atual é de muita dor, muita desinformação”, lamenta.

Nísia conta que o espaçamento de doze semanas entre as duas aplicações foi, no caso da vacina da AstraZeneca, conclusão de pesquisa clínica. Com a primeira dose, a imunidade já é de 70%. - Uma coisa a nosso favor é esse intervalo de 12 semanas, porque, se essa estratégia for adotada pelo Plano Nacional de Imunização, permitirá que mais pessoas sejam imunizadas — diz Nísia Trindade.

Ela participou na segunda-feira de reunião com a Anvisa, para saber de todos os documentos que faltam para o pedido de autorização emergencial. São documentos que devem vir da Índia, onde são fabricadas as vacinas compradas prontas. Ela não tem dúvidas de que o Instituto Serum vai respeitar o contrato feito e mandar as doses: — Nós nem somos compradores de vacinas, somos produtores, mas neste momento de dor do país achamos bom fechar esse contrato. Ele deve servir para imunizar o pessoal da saúde, que está na frente de combate ao vírus.

A Fiocruz receberá as doses prontas da Índia. Depois passará a produzir com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), importado da China. O IFA é o núcleo da vacina. A AstraZeneca produz globalmente, mas o lote que fornecerá ao Brasil está sendo produzido na China. No segundo semestre a Fiocruz, graças à transferência de tecnologia, passará a produzir tudo aqui de forma independente:A partir de agosto teremos autonomia de produção. A tecnologia da Oxford AstraZeneca é muito adequada para nós, porque será a primeira vacina do mundo a usar a tecnologia do vetor viral, do adenovírus. A tecnologia tradicional usa o vírus atenuado ou inativado. Essa usa o adenovírus que carrega parte da proteína do coronavírus. O organismo reconhece e produz anticorpos e células imunes. É um duplo mecanismo. A Oxford estava trabalhando nessa plataforma para o ebola e outros coronavírus. A tecnologia vai ser útil para outras vacinas.

A Fiocruz, já em abril do ano passado, saiu prospectando fornecedores. O que Nísia explica é que a produção é global, mas muito concentrada, por isso é fundamental que o Brasil invista em ciência e tecnologia. — É importante entender o fator econômico da vacina. E o geopolítico. Temos que nos preparar para o enfrentamento agora e no futuro investindo no desenvolvimento científico nacional. Está havendo desabastecimento até nos países desenvolvidos. No Brasil, os laboratórios que têm condições de suprir nossas necessidades são a Fiocruz e o Butantan.

Há grupos no Brasil pesquisando vacina para Covid. Não estão na fase de testes clínicos. A coordenação da Fiocruz em Minas Gerais está trabalhando com a UFMG. Há dois outros grupos de pesquisa na Bio-Manguinhos, um deles estudando a tecnologia do RNA mensageiro da Bio-Manguinhos, Existe outro núcleo na USP. — Alguém pode achar que isso não faz sentido porque já existem vacinas. Mas é fundamental acompanhar os aperfeiçoamentos — disse Nísia.

Se no mundo da política existe divisão entre as vacinas, na ciência, existe cooperação. A Fiocruz está participando dos testes clínicos da fase 3 da vacina da Janssen e também da Coronavac, do Butantan, no núcleo de pesquisas de Niterói.

A presidente da Fiocruz disse que a produção num primeiro momento poderá imunizar os grupos mais vulneráveis que são 80 milhões de brasileiros. Explica que crianças, adolescentes e grávidas não poderão, por enquanto, ser imunizados com essa vacina da Fiocruz porque não foram feitos testes nesses grupos. Ela acha que o melhor é que a vacinação tenha coordenação federal e que os brasileiros tenham acesso à vacina pelo SUS.

Míriam Leitão, jornalista - O Globo - Com Alvaro Gribel, de São Paulo