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terça-feira, 13 de julho de 2021

Vacina da Janssen: ‘Anvisa dos EUA’ põe alerta para advertir sobre síndrome autoimune - Revista Oeste

Rótulo do imunizante foi alterado 

A “Anvisa” dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) atualizou o rótulo da vacina contra o novo coronavírus da Johnson & Johnson. Na segunda-feira 12, o órgão regulador advertiu que pode haver risco maior de uma condição neurológica rara chamada síndrome de Guillain-Barré entre as pessoas que foram imunizadas recentemente.

A FDA informou que não está claro se o produto causa a doença, porém, técnicos identificaram aumento de queixas da síndrome, que provoca paralisia. “Relatos de eventos adversos após o uso da vacina sob autorização de uso de emergência sugerem um risco maior de síndrome de Guillain-Barré durante os 42 dias depois da vacinação”, alerta o novo rótulo.

Leia também: “Precisamos falar sobre a CoronaVac”, reportagem publicada na Edição 67 da Revista Oeste


quarta-feira, 30 de junho de 2021

Bolsonaro: 'não vai ser com mentiras ou com CPI integrada por sete bandidos que vão nos tirar daqui' - O Globo

Em meio a denúncias, [sempre bom lembrar: denúncias apresentadas sem provas, baseadas apenas nas palavras  dos denunciantes - todos com credibilidade igual ou menor do que a do relator Calheiros, do presidente Aziz, do senador petista 'drácula' e assemelhados.] presidente subiu o tom contra membros da comissão  

Acuado [sic] por  investigações da CPI da Covid, o presidente Jair Bolsonaro subiu o tom nesta quarta-feira contra membros da comissão. Bolsonaro afirmou que a CPI é formada por "sete bandidos", em referência à ala majoritária da comissão, e disse que não será retirado do cargo por "mentiras".— Não conseguem nos atingir. Não vai ser com mentiras ou com CPI integrada por sete bandidos que vão nos tirar daqui — disse o presidente, durante evento em Ponta Porã (MS) de inauguração de uma estação radar da Força Aérea Brasileira (FAB).

Nos últimos dias, a CPI tem focado em apurar  a compra da vacina indiana Covaxin. A aquisição também é investigada pelo Ministério Público Federal (MPF), que viu indícios de crime. Na terça-feira, o Ministério da Saúde suspendeu o contrato, atendendo a recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU).

A dose do imunizante negociada pelo governo foi a mais cara entre todas as que foram contratadas pelo Ministério da Saúde, e o processo de aquisição foi o mais célere de todos. O valor total do contrato é de R$ 1,6 bilhão. O montante foi empenhado, isto é, reservado pela Saúde, mas ainda não foi pago. [cuidado com manipulação de notícias, prática que está se tornando recorrente e que objetiva apresentar a notícia de forma que uma possibilidade da prática de algo ilegal, seja apresentada, manipulando a narrativa, como fato criminoso ou que uma exoneração seja noticiada como decorrente de uma acusação - em suma: induzir o leitor a equívoco; empenhar um valor é um ato que ocorre antes da compra ser efetuada, é algo que busca reservar o recurso para aquela despesa; a compra não foi efetuada, o contrato está suspenso - normal na administração pública que havendo suspeita de irregularidades, se suspenda o contrato para investigação - a entrega não foi efetuada.] 

Nesta quarta-feira, foi publicada a exoneração de Roberto Ferreira Dias do cargo de diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. A medida foi tomada após as denúncias de que Dias teria pressionado pela aprovação célere da Covaxin. O ex-diretor também foi acusado por um empresário de ter pedido propina para facilitar contratos de vacina com o ministério, segundo o jornal "Folha de S. Paulo".

Brasil - O Globo 


domingo, 30 de maio de 2021

Coronavírus: o que acontece se atrasar a segunda dose da vacina?

Para garantir a eficácia da vacina contra a Covid-19 é necessário que sejam tomadas duas doses do imunizante. 

No Brasil possuímos dois tipos de vacina e cada uma delas possuem um período apropriado  para o recebimento da segunda dose, sendo entre 14 e 28 dias para a CoronaVac e três meses para a AstraZeneca

Levando em consideração que a produção das vacinas será suspensa por falta de insumo e que  em muitos lugares o imunizante já está em faltao que acontece com a pessoa que não conseguir tomar a segunda dose no tempo correto?   

A pessoa que não receber a segunda dose no período apropriado continuará propensa a contrair  o vírus enquanto aguarda a aplicação da vacina. Por esse motivo, é importante que a segunda dose
seja aplicada assim que possível.
"O indivíduo não vai perder a imunidade constituída após a primeira dose", afirma Isabella Ballalai,
vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
. "A segunda dose é um reforço, uma  forma de estimular o corpo a produzir um número ainda maior de anticorpos.  Portanto, enquanto as duas doses da vacina não for aplicadas, mantenha o cuidado redobrado. Use
máscaras, mantenha as mãos e superfícies limpas e adote o isolamento social. 

Transcrito do site UNIMED 

Superar esse momento juntos. Esse é o plano


domingo, 4 de abril de 2021

Projeções - Alon Feuerwerker

Análise Política

E o Brasil chegou a 10% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose do imunizante contra o SARS-CoV-2. É pouco perto do número necessário para atingir a imunidade de rebanho, mas não deixa de ser um dado reconfortante para quem foi vacinado, suas famílias e amigos.


Do outro lado da moeda, nunca tivemos tantos casos, internações, pacientes em UTIs, mortos. Números trágicos da segunda onda de Covid-19. Mas, se a vacinação continuar pelo menos no ritmo atual, é possível que daqui a poucos meses estejamos assistindo ao despencar dessas curvas.

Segundo acompanhamento de instituições do mercado financeiro, há uma possibilidade real de todos com mais de 50 anos que desejem se vacinar terem tomado pelo menos uma dose até o final de abril. E até o final de setembro todos com mais de 20 anos.

Se essa projeção otimista realizar-se, e tomara que se realize, além das vidas salvas - sempre o mais importante - teríamos números fortes da economia no terceiro trimestre deste ano. Uma necessidade, diante do alto desemprego (leia), mesmo com os bons números do Caged (leia).

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político

 

sexta-feira, 12 de março de 2021

Fiocruz consegue liberar matéria-prima e garante produção de 45 milhões de doses de vacinas de Oxford até maio - Folha de S. Paulo

Monica Bergamo

Depois de problema com embarque de ingrediente ativo que chegaria no sábado (13), fundação diz que receberá mais lotes antecipadamente

A Fiocruz teve que acionar o Ministério da Saúde para conseguir liberar um lote de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), a matéria-prima das vacinas, que deveria chegar no sábado (13) ao Brasil, mas que não conseguiu embarcar por problema na obtenção de licença para exportação.

Segundo a fundação, a pasta atuou "prontamente". E, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores junto a autoridades da China, onde o material é fabricado, conseguiu liberar as autorizações do lote. Serão 256 mil litros de IFA, quantidade que permite a produção, pela Fiocruz, de 7,5 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca no Brasil.

A boa notícia é que, ao mesmo tempo em que resolvia o problema, a AstraZeneca, informou que vai adiantar a entrega de lotes que só chegariam ao Brasil em abril. Serão disponibilizados portanto, no total, quatro lotes do IFA, o que equivale à produção de 30 milhões de doses do imunizante. Eles devem ser entregues até o fim do mês.

Com isso, a Fiocruz terá matéria-prima garantida para produzir, até maio, mais 30 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. Se somados aos 15 milhões que já estão sendo fabricados, serão entregues, nos próximos meses, um total de 45 milhões de doses.  A Anvisa aprovou nesta sexta (13) o registro definitivo da vacina de Oxford/AstraZeneca, o que permitirá à Fiocruz já liberar as doses diretamente para uso do PNI (Programa Nacional de Imunização), coordenado pelo Ministério da Saúde.

 Mônica Bérgamo, colunista - Folha de S. Paulo


terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Primeira vacinada na Bahia contrai covid-19; caso não representa reação adversa

Enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, de 53 anos, está internada no Instituto Couto Maia, em Salvador. Ela desenvolveu a doença antes de receber a segunda dose

A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, 53 anos, primeira pessoa a ser vacinada contra a covid-19 na Bahia, está internada após contrair a doença. Os primeiros sintomas surgiram dias antes da profissional de saúde tomar a segunda dose do imunizante, período, portanto, em que ainda não estava protegida contra o vírus. É o que explica a diretora do Instituto Couto Maia, a médica infectologista Ceuci Nunes, que também afasta a possibilidade de relação com efeito adverso.

"Sabemos que a vacina tem a proposta de duas doses e a proteção maior vai ocorrer cerca de 20 dias depois da segunda dose", informou a diretora, nesta terça-feira (23/2). Acompanhando o caso da enfermeira, Nunes detalha que a paciente começou a se sentir mal e teve febre três dias antes de tomar a segunda dose. "Depois, ela foi avaliada duas vezes no hospital e resolvemos internar para fazer uma observação mais de perto, porque ela precisou usar oxigênio. Mas ela está bem", detalhou.

A repercussão do caso gerou dúvida na população sobre a possibilidade de a enfermeira ter contraído a covid-19 em razão da vacina. A ideia, no entanto, está descartada. "Não se trata de um efeito adverso da vacina", enfatizou Nunes.

Para justificar, a médica detalhou que nenhum dos dois imunizantes já incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI) são gerados a partir do vírus enfraquecido. "Ou são de partículas virais ou de vírus morto, inativado. Então, a vacina não tem possibilidade de causar a doença".

Eficácia
Com base nos resultados dos estudos clínicos de fase 3, tanto a CoronaVac — desenvolvida pelo Instituto Butantan com a Sinovac quanto a Covishield vacina de Oxford/AstraZeneca e produzida nacionalmente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) — demonstram ser altamente eficazes contra a forma grave da doença, mas, sem manifestar nenhum sintoma, o que define a eficácia global da vacina, o percentual da CoronaVac foi de 50%, enquanto da Covishield 70%. Para ambos os resultados, a segunda dose é necessária.

Por outro lado, ainda não é possível saber se as aplicações são capazes de evitar a infecção. "Então posso estar vacinada, não adoecer, mas me infectar e transmitir. Isso ainda está sendo estudado", esclareceu Nunes. Por isso, segundo a infectologista, as pessoas vacinadas precisam seguir mantendo as medidas de proteção, com a utilização da máscara, higienização das mãos e o distanciamento social. "Só vamos poder nos livrar disso quando vacinarmos entre 60 e 70% da população. Essa perspectiva para o Brasil está longe de acontecer. Então todas as precauções devem ser mantidas".

Brasil - Correio Braziliense

 

 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

O país do privilégio - Merval Pereira

O Globo

O país do privilégio e a fraude na vacinação

Nada mais ignominioso do que as notícias que pipocam dando conta de que em diversos estados brasileiros está havendo fraude na vacinação contra a COVID-19. Pessoas que não fazem parte da primeira leva dos grupos de risco furam a fila para garantirem para si ou familiares o privilégio de serem vacinadas, numa pandemia que testa a nossa solidariedade como humanos e que depende da atitude de cada um para que o conjunto dos cidadãos possa sobreviver à crise sanitária.
[O poder do Exemplo: grande parte dos órgãos de imprensa tentam atribuir  ao presidente Bolsonaro responsabilidade pela mortandade causada pela covid-19. Atribuem à loquacidade do presidente, que algumas vezes adentra à incontinência verbal, serve de exemplo aos brasileiros e com isso a pandemia avança.

Mas neste mau exemplo o STF se superou - assunto amplamente noticiado.
Se a Suprema Corte, tenta furar a fila de vacinação, que dizer dos 'apadrinhados'  por prefeitos e governadores. O correto é que  governador, prefeito, ou seus subordinados e aspones, flagrado furando a fila seja punido com rigor.
 
Felizmente, o STF desistiu de punir quem os que não aceitarem se vacinar. Seria uma medida absurda - especialmente pela não disponibilidade abundante do imunizante  - e que iria resultar no CAOS CAÓTICO que predominou no combate à covid-19, decorrente da decisão que atribuiu aos governadores e prefeitos o protagonismo no combate ao coronavírus. 
Ademais, nos parece não existir legislação estabelecendo punição - teriam que se valer do recurso de punir por analogia (seria algo do tipo: recusar a vacina contra a covid-19 é crime análogo ao .....'estupro', 'propagar doença contagiosa', 'racismo'... ) recurso não aceito em matéria penal e que seria implantado mediante decisão judicial = invadindo a competência privativa do Poder Legislativo.
Também seria uma bagunça, por abrir espaço para um governador proibir furar a fila e um prefeito permitir a prática e vice-versa.]

No Brasil fragilizado pela desorganização de um governo incompetente, que deveria ser responsabilizado pelo retardamento do programa de imunização nacional, há alguns muitos mais iguais que os outros. O atraso na chegada das vacinas e dos insumos, devido a problemas causados por uma política externa nula, e uma ação descoordenada do ministério da Saúde entregue a um General que nem sabia o que era o SUS quando assumiu,  cada dia cobra o pedágio em mais de mil vidas, e é esse número alarmante de mais de 200 mil mortes que deveria fazer com que o governo fosse culpado pela negligência no trato da pandemia e os “espertos” de sempre fossem punidos vigorosamente.

O Ministério Público está investigando casos acontecidos em pelo menos sete estados, em que o privilégio foi concedido a filhos, amigos, parentes de autoridades locais, sem falar nos prefeitos que furam a fila afirmando que estão dando o exemplo. Com o número ínfimo de doses de vacina enviado para cada município, a valorização  do imunizante fez com que se criasse um criminoso mercado paralelo de prestígio, e logo veremos denúncias de pessoas que subornaram para serem vacinadas à frente das que estão na lista de prioridades. [falando na lista, excelente que os profissionais de saúde, especialmente os da linha de frente - não apenas do front de combate à covid-19 e sim dos que tem qualquer contato com doentes (o profissional de saúde pode trabalhar na área de socorro a acidentados e encontrar um portador do coronavírus).
Felizmente desistiram, pelo menos por agora, de priorizar presidiários = estes não precisam de serem vacinados com prioridade,  pelo simples fato de que sendo a lei cumprida, estão sujeitos ao isolamento compulsório - reclusão = regime fechado.
Outra prioridade indevida é a concedida a índios que vivem em aldeias e a quilombolas sem comorbidades; qual a razão da injusta concessão? índios que vivem em aldeias, se supõe que vivem isolados, convivendo apenas com os da aldeia!!!  
- qual a razão de um quilombola, digamos com 62 anos, sem comorbidade, ter prioridade em relação a um não quilombola com 70 anos? pergunta válida para indígena que está sendo vacinado fora da aldeia? 
A TV mostrou índios jovens, sem comorbidades, 'furando' fila com dezenas de profissionais de saúde sendo preteridos.]

Uma lista, aliás, que terá que ser refeita, pois não há vacinas para todo o grupo, e alguns municípios estão distribuindo literalmente meia dúzia de doses para os postos de vacinação. Centro da crise humanitária mais grave dessa pandemia, Manaus teve que suspender a vacinação para reorganizar as prioridades.  As doses de Coronavac que chegaram ao estado nesta semana são suficientes para vacinar somente 34% dos profissionais de saúde que atuam no estado, que sofre há dias com a falta de oxigênio e de insumos para vacinação. Mas as filhas do dono de uma das maiores universidades privadas de Manaus, no Amazonas, já estão protegidas pela primeira dose, pois não apenas furaram a fila, como exibiram seus troféus nas redes sociais. Médicas, foram contratadas pela Secretaria de Saúde na véspera da vacinação começar.

Não foi nem preciso investigar, elas, como várias outras pessoas em diversos estados, foram reveladas pelo próprio narcisismo, pois publicaram suas fotos nos “Insta” da vida sem nem mesmo notar que estavam se autodenunciando por um crime que deveria ser duramente castigado, assim como os responsáveis pela liberação de tal privilégio.

A perda da noção de pertencimento a uma comunidade, que deveria vir sempre antes da escolha individual, é um fenômeno da pós-modernidade, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, e no Brasil ela é exacerbada pela síndrome do “você sabe com quem está falando”, sobre o que escreve com maestria outro sociólogo, o brasileiro Roberto DaMatta, que se espanta até hoje como os sinais de trânsito não são respeitados nas ruas do país.  

DaMatta escreve ensaios sobre nossas autoridades e celebridades que promovem “um espetáculo deprimente de racismo, machismo, ignorância, arrogância e injustiça por se considerarem superiores aos demais e, portanto, dispensados de obedecer às leis e às normas da boa convivência social”. O livro, ampliado e reeditado, continua contemporâneo, prova de nossa falência como sociedade.

 Merval Pereira, jornalista - O Globo