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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O deboche do preposto



Como se estivesse em outro planeta, Haddad tentou limitar os crimes que teriam sido praticados pelos dirigentes petistas

O candidato Fernando Haddad, preposto do presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, acaba de explicar como vê a ligação do seu partido com o crime. Durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, o candidato petista fez a seguinte declaração, em referência aos atos de corrupção praticados por dirigentes do PT: “Houve crime? Na minha opinião, provavelmente, sim”. É de perguntar o que falta ao poste de Lula para ele ter certeza dos crimes cometidos pelo PT e por seus dirigentes. Se não foi suficiente o que até agora veio à tona para formar no candidato petista a plena convicção de que sua legenda esteve envolvida em muitos crimes, o que mais será preciso? 

Como se estivesse em outro planeta, Fernando Haddad tentou ainda limitar os crimes que “provavelmente” teriam sido praticados pelos dirigentes petistas. “São dois crimes”, explicou o candidato petista. “Financiamento de caixa 2 e enriquecimento ilícito, que é ainda mais grave. Acredito que teve gente que se valeu disso e acho que necessita de punição exemplar”, disse Fernando Haddad na TV. Ora, todo mundo sabe que a Justiça condenou dirigentes petistas por outros crimes, e não apenas por enriquecimento ilícito e caixa 2. A própria história pessoal de Fernando Haddad comprova essa realidade. Ele só é o candidato do PT à Presidência da República porque o sr. Lula da Silva foi condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Há mais crimes na história do PT do que os que vê Fernando Haddad.  

Quando o preposto de Lula da Silva fala apenas em “dois crimes” vinculados ao PT, há uma explícita negação de tudo a que o País vem assistindo desde o julgamento do mensalão. Naquela época, a legenda tentou vender a ideia de que seus malfeitos se reduziam a mero caixa 2, isto é, a uso de recursos não contabilizados. O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a manobra. Por exemplo, os petistas José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino foram condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha. O então deputado petista João Paulo Cunha foi condenado pela Suprema Corte pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. 

Depois, com o escândalo do petrolão, mais dirigentes petistas foram condenados pela prática de crimes diferentes daqueles citados pelo preposto Haddad. Por exemplo, em novembro do ano passado, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região condenou João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, a 24 anos de reclusão pelo crime de corrupção passiva.  O PT, no entanto, ignora a existência de toda essa trajetória criminosa e manda o preposto do sr. Lula da Silva pôr de novo na vitrola o disco de que a legenda teria cometido apenas financiamento de caixa 2 e que, se algum dirigente incorreu no deslize do enriquecimento ilícito, deve ter “punição exemplar”. Assim, o partido dá novas mostras de que não reconhece seus erros - indicando, portanto, que não deixará o mau caminho - e que não tem nenhum inconveniente em tratar o povo como idiota. 

O País está às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais e o máximo que o candidato Fernando Haddad admite é que “provavelmente” deve ter havido crimes por parte do PT. Com isso, Fernando Haddad reitera uma vez mais que o seu papel nesta eleição é ser exclusivamente preposto do presidiário Lula da Silva. Não é possível que alguém, livre e desimpedido, no pleno uso de suas faculdades mentais, tenha o descaramento de dizer que “provavelmente” o PT cometeu crimes. 

Um candidato que age assim, de forma tão acintosamente contrária a contínuas evidências, não está de fato almejando conquistar a confiança de eleitores indecisos. A impressão é que Fernando Haddad simplesmente obedece a ordens superiores, por mais que elas sejam prejudiciais à sua imagem e retirem qualquer esperança de que o candidato pudesse, em algum momento desta campanha, formular uma avaliação autônoma. A conclusão é inequívoca: Fernando Haddad é apenas e tão somente o pixuleco de Lula.

Editorial - O Estado de S. Paulo

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

As 149 páginas que o Brasil não leu



Lula era ou não o comandante da Lava Jato? Perdoe o spoiler: ao ler a denúncia, você vai concluir que era
Este Brasil lindo e trigueiro, malandro e brejeiro, se fixou no PowerPoint. Tudo bem. A Olimpíada acabou, o pessoal precisa se divertir com alguma coisa. Mas, sem querer ofender ninguém, fica a sugestão: Brasil, leia a denúncia do Ministério Público Federal contra Lula. Não, não estamos falando de reportagem, nem de comentário, nem de flash na TV, no rádio ou na internet. Leia a denúncia assinada por 13 procuradores da República. São 149 páginas. Não dói tanto assim. Até diverte.

Ao final, você poderá tirar sua própria conclusão sobre a polêmica do momento: Lula era ou não era o comandante máximo do esquema da Lava-Jato? Perdoe o spoiler: você vai concluir que era. E que PowerPoint não é nada.  De saída, uma ressalva: a referida denúncia, apesar de sua extensão que dá uma preguiça danada neste Brasil brasileiro, é só o começo. As obras completas do filho do Brasil demandarão muito mais páginas – se é que um dia chegarão a ser publicadas na íntegra. De qualquer forma, ao final dessas primeiras 149, você não terá mais dúvidas sobre quem é Luiz Inácio da Silva e sobre quem é o Brasil delinquente que o impeachment barrou.

Os procuradores seguiram um caminho simples: o do dinheiro. A literatura da Lava Jato é tão vasta que a plateia se perde no emaranhado de delações, na aritmética dos laranjas e na geometria das trampolinagens. Aqui, a festa na floresta está organizada basicamente em três eixos: a ligação direta e comprovada de Lula com os diretores corruptos da Petrobras, incluindo a nomeação deles e sua manutenção no cargo para continuarem roubando; a ligação pessoal e comprovada de Lula com expoentes do clube das empreiteiras, organizado para assaltar a Petrobras; e a ligação orgânica e comprovada de Lula com os prepostos petistas e seus esquemas de prospecção de propinas.

José Dirceu, João Vaccari Neto e Silvinho Pereira são algumas dessas estrelas escaladas pelo ex-presidente para montar o duto nacionalista que depenou a Petrobras. Interessante notar que, quando Dirceu cai em desgraça por causa do mensalão, o esquema do petrolão continua a todo vapor – e o próprio Dirceu, mesmo proscrito, continua recebendo o produto do roubo. Claro que um ex-ministro sem cargo, investigado e, posteriormente, preso, só poderia atravessar todo esse calvário recebendo propina se continuasse tendo poder no esquema – e só uma pessoa poderia conferir tanto poder a um político defenestrado: o astro-rei do PowerPoint.

A novela da luta cívica de Lula em defesa de “Paulinho” (Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e um dos mais famosos ladrões do esquema) é comovente. O então presidente da República não mede sacrifícios e atropelos para nomear e manter o gatuno no cargo. Os procuradores não foram genéricos em sua denúncia. Ao contrário, optaram por aproximar o foco de algumas triangulações tão específicas quanto eloquentes.

Uma delas, envolvendo também Renato Duque – colocado pela turma de Lula na Diretoria de Serviços da Petrobras para roubar junto com o Paulinho –, ilumina outro protagonista da trama: Léo Pinheiro, executivo da OAS. Montado o elenco, os procuradores apresentam o eletrizante enredo do caso Conpar. “A expansão de novos e grandiosos projetos de infraestrutura, incluindo a reforma e a construção de refinarias, criou um cenário propício para o desenvolvimento de práticas corruptas”, aponta a denúncia. Ou seja: o governo Lula criou um PACo da corrupção. O ladrão fez a ocasião.  

E entre as ocasiões mais apetitosas estava uma obra de R$ 1,3 bilhão na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), que acabou custando R$ 2,3 bilhões. A OAS integrava o consórcio Conpar, que graças ao prestígio de Léo Pinheiro, amigo do rei, arrematou o contrato em flagrante “desatendimento da recomendação do departamento jurídico da Petrobras sobre a necessidade de avaliação da área financeira para a contratação do consórcio Conpar, em junho de 2007”.

Como 149 páginas não cabem em uma, fica só o aperitivo para este Brasil brejeiro largar o PowerPoint e conhecer, com seus próprios olhos, a denúncia que Sergio Moro acatou. O caso Conpar, como você já imaginou, termina em Guarujá. No mínimo, você aprenderá como ocultar (mal) um tríplex à beira-mar.

Fonte: Guilherme Fiuza – Revista Época


domingo, 26 de junho de 2016

Attuch, blogueiro do blog chamado Brasil 247 = 2+4+7=13 - o porta-voz da quadrilha, jura que só fez uma visita de cortesia à Polícia Federal

A Polícia Federal está no encalço de outro notório personagem do submundo petista. 

O blogueiro Leonardo Attuch firmou milionárias parcerias comerciais com os governos de Lula e Dilma. Movido a verbas públicas, mas não só, ele usa um blog chamado Brasil 247 para difamar adversários do PT e publicar textos patrocinados pelos contratantes, alguns deles presos e condenados. No ano passado, os investigadores descobriram que Attuch tinha outra fonte de renda. 

BRASIL 171 - Attuch: o blogueiro, que já teve a prisão solicitada pelo Ministério Público, recebeu 120.000 reais em propina(Sergio Dutti/VEJA)

Recebia dinheiro de personagens ligados ao petrolão, abastecendo-se do propinoduto da estatal. Os procuradores chegaram a pedir a prisão do blogueiro depois que um dos envolvidos no escândalo confessou ter repassado a ele 120.000 reais. Na época, Attuch explicou que o pagamento era por um serviço de "produção de conteúdo jornalístico". 

 Antes de deferir a prisão do "suposto jornalista", como classificou Attuch no despacho, o juiz Sergio Moro achou prudente aprofundar as investigações. Na semana passada, Attuch foi conduzido à PF para se explicar. A polícia descobriu que o tal pagamento foi feito por determinação do tesoureiro João Vaccari, com o dinheiro roubado de servidores e aposentados endividados.

Brasil 171

Ex-jornalista atolado na Custo Brasil jura que só fez uma visita de cortesia à Polícia Federal

 “Nesta manhã, o jornalista Leonardo Attuch, editor responsável do Brasil 247, foi convidado a prestar depoimento no âmbito da Operação Custo Brasil, um desdobramento da Operação Lava Jato, de forma voluntária e espontânea; não procede a informação divulgada de que ele é alvo de mandado de condução coercitiva”. 

Leonardo Attuch, ex-jornalista, disfarçando-se de nota oficial para informar que fez uma visita de cortesia à Polícia Federal para saber se já foi marcada a data em que voltará a ouvir batidas na porta às seis da manhã porque gostaria de receber os agentes com a mala pronta para a viagem a Curitiba

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domingo, 12 de junho de 2016

João Vaccari decide quebrar o silêncio = o fim da omertá

O homem que arrecadou e distribuiu mais de 1 bilhão de reais em propina para o PT, do qual foi tesoureiro, se prepara para falar à Lava Jato

“Se eu falar, entrego a alma do PT. E tem mais: o pessoal da CUT me mata assim que eu botar a cara na rua.”, João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT(Vagner Rosario/VEJA)
 
Em março passado, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto teve uma conversa reveladora com um de seus companheiros de cárcere. A situação de abandono do superburocrata petista, sentenciado a mais de 24 anos de prisão e com pelo menos outras quatro condenações a caminho, fez o interlocutor perguntar se ele não considerava a hipótese de tentar um acordo de delação com a Justiça. Conhecido pelo temperamento fechado, que lhe rendeu o apelido de "Padre" nos tempos de militância sindical, Vaccari respondeu como se já tivesse pensado muito sobre o assunto: "Não posso delatar porque sou um fundador do partido. Se eu falar, entrego a alma do PT. E tem mais: o pessoal da CUT me mata assim que eu botar a cara na rua". Algo aconteceu nos últimos dois meses. Depois desse diálogo travado com um petista importante e testemunhado por outros presos, Vaccari não resistiu às próprias convicções e resolveu romper o pacto de silêncio. O caixa do PT, o homem que durante décadas atuou nas sombras, o dono de segredos devastadores, decidiu delatar.

Preso desde abril do ano passado, o ex-tesoureiro, hoje no Complexo Médico-Penal de Pinhais, no Paraná, está corroído física e psicologicamente, segundo relatam pessoas próximas. Ele sabe que a hipótese de escapar impune não existe. Assim como os demais delatores, sabe que, aos 57 anos de idade, a colaboração com a Justiça é o único caminho que pode livrá-lo de morrer na prisão. Os movimentos do ex-tesoureiro em direção à delação estão avançados. Emissários da família de Vaccari já sondaram advogados especializados no assunto. Em conversas reservadas, discutiu-se até o teor do que poderia ser revelado. Um dos primeiros tópicos a ser oferecido aos procuradores trata da campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2014. Vaccari tem documentos e provas que podem sacramentar de vez o destino da presidente afastada, mas não só. O ex-tesoureiro sempre foi ligado ao ex-­presidente Lula e, como ele mesmo disse, conhece a alma do PT.

A cúpula do partido foi informada sobre a disposição do ex-tesoureiro há duas semanas. A primeira reação dos petistas foi de surpresa, depois substituída por preocupação. Até onde o ex-tesou­reiro chegaria? Uma comitiva foi despachada a Curitiba para tentar descobrir. Encarregado da missão estava o líder do PT na Câmara, Afonso Florence, que foi ao presídio acompanhado pelo ex-deputado paranaense Ângelo Vanhoni. 

Em Pinhais, ainda não se sabe exatamente de que maneira a comitiva conseguiu driblar os controles da prisão e conversar longamente com o ex-tesoureiro. Magoado, reclamando de ter sido esquecido na prisão, Vaccari confirmou sua decisão de quebrar o silêncio. Os petistas retornaram a Brasília estranhamente mais calmos. Florence procurou o líder do PT no Senado, Paulo Rocha, e relatou a conversa que tivera com Vaccari. "Será uma explosão controlada", disse. O que significava isso? O parlamentar explicou que Vaccari pode prestar depoimentos calculados, detonando explosões com efeito controlado para provar a "ilegitimidade" do governo Temer. Se o plano petista der certo, a carreira política de Dilma Rousseff será liquidada, mas também terá arrastado ao cadafalso o presidente interino Michel Temer, por comprometer a chapa eleita em 2014.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O tríplex de Lula

O  tríplex de Lula: o homem agora está em busca de cabeças… Está com sede!

Acho, sim, que o promotor Conserino deveria ter ouvido os investigados — por mais que já reúna elementos — antes de deixar claro que vai denunciá-los. 

O PT certamente vai acusar a sua suspeição. Mas isso tudo não é problema da VEJA ou de qualquer outro órgão de imprensa, que devem publicar aquilo que sabem

Luiz Inácio Lula da Silva está agora na fase do “Terror Judicial”, conforme anunciou aos blogueiros sujos de dinheiro público. Segundo entendi, é alguém falar dele, e pimba! Tome processo! Ok A Justiça existe, entre outras coisas, para isto: para que os que foram agravados peçam a punição dos culpados. Vamos lá. Desta feita, o petista promete processar a VEJA —  claro!… —, e sua defesa acena com medidas contra um promotor. Qual é a questão da hora?

Em entrevista à VEJA desta semana, o promotor Cássio Conserino, do Ministério Público Estadual de São Paulo, afirma que Lula e sua mulher, Marisa Letícia, serão denunciados por lavagem de dinheiro. Não! O caso nada tem a ver com o petrolão a não ser lateralmente.  A Bancoop, cooperativa habitacional dos bancários, que era dirigida por João Vaccari Neto, pegou o dinheiro dos mutuários, transferiu para o PT e deu um beiço em 3 mil associados, que nunca viram seus respectivos apartamentos.

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Muito bem! Lula agora nega ser o dono do apartamento e afirma que havia apenas uma opção de compra, que não foi exercida. Ocorre que, em 2006, ele próprio declarou a tal cota em Imposto de Renda. Em 2010, sua assessoria confirmou que ele era proprietário do imóvel.

Alguns fortões do PT, no entanto, tiveram sorte diferente. E Lula é um deles. O prédio do Guarujá em que está o tríplex cuja cota ele havia comprado e alguns outros foram concluídos. A tarefa ficou a cargo da OAS, empreiteira que é uma das estrelas do petrolão. A empresa bancou também a reforma do imóvel, de 297 metros quadrados.

À VEJA, afirmou o promotor que investiga o caso:  “Há fortes elementos, provas documentais e testemunhais, que mostram que o ex-presidente Lula e a ex-primeira-dama tentaram, com a ajuda da OAS, ocultar patrimônio e, por isso, incorreram no crime de lavagem de dinheiro. A empreiteira praticou crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica”. Mais adiante, disse: “Lula e dona Marisa serão denunciados. Brevemente, eles serão chamados a depor”.

O Instituto Lula emitiu uma nota a respeito em que se lê o seguinte trecho:  Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva examinam as medidas que serão tomadas diante da conduta irregular e arbitrária do promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo. O promotor violou a lei e até o bom senso ao anunciar, pela imprensa, que apresentará denúncia contra o ex-presidente Lula e sua esposa, Marisa Letícia, antes mesmo de ouvi-los.”

Mais adiante, a ameaça é dirigida à revista: “Quanto à revista Veja, que utilizou a entrevista do promotor para mais uma vez ofender e difamar o ex-presidente Lula, será objeto de nova ação judicial por seus repetidos crimes.”

Vamos ver Na concepção jornalística do petismo, se um promotor que investiga um ex-presidente anuncia que vai denunciá-lo por lavagem de dinheiro, a informação deve ser amoitada. Isso, claro, se o alvo for um “companheiro”. Se for alguém da oposição, o site do PT já aproveita e decreta a condenação do vivente. Ora, a revista cumpriu apenas a sua obrigação.

Como se sabe, aqui eu falo tudo. Acho, sim, que o promotor Conserino deveria ter ouvido os investigados — por mais que já reúna elementos — antes de deixar claro que vai denunciá-los. O PT certamente vai acusar a sua suspeição. Mas isso tudo não é problema da VEJA ou de qualquer outro órgão de imprensa, que devem publicar aquilo que sabem. Ponto.

Na nota, os petistas admitem que Lula tem a tal cota, mas continuam a dar a entender que ela não foi exercida. Diz o promotor: “Há diversas testemunhas que relatam as visitas do casal presidencial ao prédio. Mas não é só isso. Ouvi os funcionários e funcionárias da OAS, ouvi o dono da empresa contratada para reformar o tríplex, e todos confirmaram que dona Marisa acompanhou pessoalmente o cronograma das obras”.

É muito provável que os advogados de Lula tentem recorrer à Corregedoria do Ministério Público Estadual para tirar Conserino do caso. Não sei se consegue. A ameaça à VEJA já virou uma espécie de clássico. Lula acha que jornalismo maiúsculo é aquele exercido pelos blogueiros oficialistas, alguns deles financiados por estatais.

Afinal, naquele grupo, ele pôde dizer, sem ser contestado, que é a pessoa dotada da maior honestidade do mundo — segundo ele, mais do que qualquer um dos presentes que lhe puxavam o saco. Neste particular, vamos convir, ele estava certo, né? Naquele grupo, Lula era, sem dúvida, o mais honesto, se é que vocês me entendem.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Quem tem PT tem medo: governo decide poupar Delcídio



A ordem é não defender, mas também não atacar; afinal, nunca se sabe... Ou melhor: afinal, eles sabem...

O governo já deixou claro que não vai comprar briga com Delcídio Amaral (PT-MS), que está preso. Nem protege nem hostiliza.

O que se noticia por aí é que nunca se sabe o que pode vir à luz. Bem, a minha leitura é outra: acho que o silêncio se deve ao fato de que o governo SABE o que pode vir à luz. E, no caso, é melhor ficar quietinho. Até porque a Vovó Mafalda, que se comportava como Vovó Metralha nos bastidores, não tem a têmpera revolucionária de petistas exemplares como Delúbio Soares ou João Vaccari Neto.

Então é melhor deixar o homem quieto. Como vocês viram, nove dos 12 senadores do partido decidiram apoiar o “companheiro”.
Quem tem PT tem medo.

Invasão das escolas: sociedade começa a reagir ao bloqueio fascistoide, liderado pelo PT
Pais e alunos começam a ir às escolas invadidas por petistas e outros grupos de extrema esquerda para cobrar retomada das aulas

Pais e alunos contrários à invasão das escolas de São Paulo estão comparecendo às unidades e pedindo que os manifestantes liberem o espaço para o retorno das aulas. Na manhã desta quinta-feira, alguns deles foram à Escola Estadual Diadema, no ABC paulista, e reclamaram do bloqueio no período de provas e de conclusão do ano letivo.

Pelo menos 150 escolas estaduais estão invadidas por estudantes que protestam contra a reestruturação da rede de ensino. Na terça, sete estudantes foram apreendidos e um detido pela Polícia Militar, após a invasão da Escola Estadual Professor Antonio Firmino de Proença, na Mooca, zona leste de São Paulo.

Os sete menores e um maior praticavam depredação ao patrimônio público. Há alguns dias, um protesto na Escola Estadual Fernão Dias Paes, que fica no bairro Pinheiros, também terminou em confusão e um detido: o professor de Geografia José Roberto Guido, que também é diretor da Apeoesp.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo