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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Erros e atrasos

Em menos de 20 dias, Temer já tem coleção de erros. O governo Michel Temer já errou demais para o pouco tempo que tem. Criticar a administração Dilma não é o mesmo que avalizar as decisões do presidente em exercício. Temer escolheu alguns excelentes quadros para a economia e acertou na direção das primeiras medidas fiscais, mas já coleciona um número impressionante de erros. Mesmo com falhas, é um governo constitucional, como é o da presidente afastada.

A questão que se coloca não é a da legitimidade constitucional, mas da qualidade das decisões. Um ministro da transparência nada transparente em relação às conversas com lideranças envolvidas na Lava-Jato é um dos erros. O presidente tentou mantê-lo mesmo diante das evidências de que ele tinha explicado ao presidente do Senado como ele deveria esconder informações da Procuradoria-Geral da República. No seu pedido de demissão, Fabiano Silveira diz que “não sabia da presença de Sérgio Machado”. Só se Machado tiver ficado transparente ao ponto da invisibilidade, porque Silveira dialogou com ele. Esse é o segundo ministro que cai. O primeiro foi Romero Jucá, que obviamente daria problema. E deu.

Outro erro foi a escolha do general Sérgio Etchegoyen para ministro-chefe da Secretaria de Segurança Institucional. O general foi aquele que soltou uma nota virulenta contra a Comissão da Verdade por ter colocado seu pai, o general Leo Etchegoyen, na lista dos 377 envolvidos com tortura. Mesmo sendo da ativa, quando são limitadas as possibilidades de manifestação política, [o general foi macho ao expedir a nota que desmentiu a famigerada C(omissão) da Verdade, honrou a farda que veste, enquanto Dilma e os membros da Comissão da Mentira foram covardes.] o general disse que a Comissão da Verdade era “leviana”, porque “estabeleceu a covardia como norma e a perversidade como técnica acusatória” e definiu como “patético" o esforço da Comissão de “reescrever a história”. Não achando suficiente, ele está processando a Comissão da Verdade. [corretíssima a atitude do general Sérgio, é DIREITO de qualquer cidadão procurar reparação judicial quanto é atingido em sua honra, dignidade, patrimônio e outros valores. Toda a família do general  Leo
Etchegoyen foi atingida pelas calúnias dos mentirosos que, ironicamente, integram uma 'comissão' que deveria buscar a VERDADE.]
 
A CNV foi uma iniciativa do Estado brasileiro. É a Nação que precisa se encontrar com a sua História. Expressões como “covardia como norma” e “perversidade como técnica” são boas para definir a tortura que houve no governo militar, e não a tentativa de esclarecer esse crime. [acontece que a C(omissão) da Verdade não teve em nenhum momento a menor intenção de encontrar a VERDADE, de investigar o que realmente ocorreu e sim de estabelecer bases para mais porcos terroristas serem elevados à condição de 'heróis'.

Prova do absurdo é a tentativa de processar o deputado Jair Bolsonaro (futuro presidente do Brasil, DEUS há de permitir)  devido o 'crime' de quando do seu voto contra Dilma, a Afastada, elogiou o saudoso coronel Ustra - um verdadeiro herói, um homem de fibra que com risco da própria vida ajudou a erradicar a praga do terrorismo que tentou fazer do Brasil uma nova Cuba. Enquanto os deputados que elogiaram porcos como Lamarca e Marighella, passaram a heróis - heróis da pouca vergonha, heróis da falta de patriotismo.] mais uma submissão do poder civil à versão dos militares sobre a ditadura. Temer agora está na estranha situação de ter um dos seus ministros processando o Estado, que criou e manteve a CNV.[lembramos que exercer o direito constitucional de procurar reparação judicial, não é crime, portanto que se socorre da Justiça pode ser nomeado para qualquer cargo público.
Crime é nomear ministro um bandido igual o Lula, delito praticado por Dilma, a Afastada.]

O presidente interino, Michel Temer, acha que boas indicações como fez para a Petrobras e o BNDES permitem que ele tenha nomeações políticas para outras estatais. É preciso não ter entendido a lição da Lava-Jato para aceitar indicação política para as empresas do setor elétrico. Lá, houve corrupção, exatamente porque o PMDB e o PT trataram a área como feudo. O governo diz que o critério será o da competência. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi escolhido dentro dos quadros da Petrobras e tinha fama de competente, mas foi para a diretoria para servir ao PP. O problema é o pedágio que o indicado tem que pagar ao partido que o indica.

Dilma fez uma desordem enorme nas contas públicas. Ao contrário do que ela diz, sua política econômica favoreceu mais os mais ricos, com os enormes subsídios ao capital, muito maiores do que as transferências para os mais pobres. No fim de semana, em entrevista, Dilma disse que nunca recebeu Marcelo Odebrecht no Alvorada, mas a agenda a desmentiu. Disse que ninguém previu a crise econômica, mas ela foi perguntada sobre isso em todas as entrevistas que deu em 2014. Dilma permanece em divórcio com os fatos.

Temer demonstrou que quer organizar a desordem fiscal mesmo sabendo que isso levará anos e que, na melhor das hipóteses, seu período será de 31 meses. Por outro lado, o governo tem dado sinais claros de retrocesso em várias áreas e fez escolhas muito infelizes.


Fonte: Coluna da Míriam Leitão - O Globo

 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Sobre o voto de Bolsonaro e o retorno do PT à oposição



0 - Sim, sua apresentação de voto poderia ser outra. Faltou prudência e pragmatismo, mas não faltou verdade (meu foco aqui é o mérito do voto, portanto). Estamos mal-acostumados com muita estratégia e pouca verdade. É preciso inverter essa lógica. [sem olvidar que os eleitores tinham total liberdade para elogiar Dilma, o coisa do Lula, o porco do Marighella, do Lamarca; 

Qual a razão a impedir que Bolsonaro elogiasse um herói nacional, um brasileiro que arriscou várias vezes sua vida pela Pátria no combate aos porcos terroristas, o coronel CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA  – muitos dos quais eram elogiados por deputados durante o encaminhamento do voto?]

1 - O Coronel Brilhante Ustra e todos os militares que garantiram o cumprimento da Constituição em 1964 são heróis. Enquanto destruía o Brasil no governo, a esquerda já tinha grupos armados treinados desde 1961, alguns em Cuba. O Congresso Nacional decidiu afastar Jango; com as movimentações da esquerda armada, às FFAA asseguraram a decisão legal. Ademais, durante TODO o período militar, salvo raros exceções (erros injustificáveis) somente terroristas e bandidos tiveram problemas com os militares. 

 Todos esses méritos não são apagados pelo demérito de os militares demorarem absurdamente para acabar com o período de exceção.
1.1 - Vejo muita lamentação no lado anti-petista pela referência de Bolsonaro ao "Golpe de 64". Desculpem-me, mas essa narrativa é mantida somente por esquerdistas irrecuperáveis, ignorantes envaidecidos e homens de geleia (estes últimos sabem o que aconteceu de fato, mas não têm fibra para sustentar a verdade perante contextos adversos).

1.1.1 - Não vi nenhum desses frescalhões dando semelhante piti quando um deputado esquerdista dedicou o voto ao assassino MARIGHELA, autor do Manual do Guerrilheiro, livro que ensina a roubar e matar pela revolução.


2 - Sobre Eduardo Cunha, esperneiem o quanto quiserem, mas ele é, no centro do poder, o grande responsável pelo avanço do Impeachment de Dilma. Bolsonaro mesmo já disse que Cunha é um mal necessário. Mais que isso, ele é um mal que cresceu e conquistou poder graças ao esquema petista; por seus motivos, voltou-se contra o esquema, num ambiente tão corrompido que, infelizmente, somente alguém como ele seria capaz de arregimentar apoio entre uma maioria de porcos contra uma totalidade de mais porcos ainda. Em geral, são os homens de geléia referidos acima os mesmos que condenam Bolsonaro aqui também.

3 - Quanto a 64 e os militares e quanto a Eduardo Cunha, esses homens de geléia não têm fibra suficiente para sustentar os fatos perante as narrativas de uma imprensa histérica e de platéias desinformadas e suscetíveis à histeria.

4 - Bolsonaro não faltou em medida alguma com a Justiça e a Verdade, ainda que lhe tenha faltado alguma Prudência, por falar verdades impactantes em um contexto de certa forma deslocado e em espaço em que não caberiam maiores explicações, em um país onde, segundo o Hermano Zanotta, "se tem que explicar nos mínimos detalhes que vaca não voa".
* * *
Tenho lido manifestações que dão a impressão de que a missão foi cumprida. "VIRAM SÓ, NÓS VENCEMOS! FALEM AGORA!". Ora, até parece que o PT acabou, que o Foro de São Paulo já era, que o Brasil passou a ser governado por Churchill e Reagan, que nosso ambiente acadêmico-cultural é o da Viena de Eric Voegelin... 

Calma! Tudo que aconteceu ontem foi isto: aqueles que há 13 anos puxavam o saco do PT e lhe davam toda sustentação se rebelaram. SÓ ISSO.  Mas já é MUITO, sim, com certeza! É muito mais do que se poderia imaginar há até pouco tempo. E é um feito que se deve à força do povo, às mobilizações e manifestações que fizemos do ano passado para cá. Mas a guerra está apenas começando.

Temos de nos preparar para enfrentar o PT e a esquerda na oposição, o que significa uma oposição ferrenha, incansável, histérica, truculenta, enfim, do mesmo jeito que era nos anos 90, mas agora vitaminada por 13 anos de acúmulo de poder, riquezas e influências. Enquanto isso, temos de formar uma elite intelectual sólida e influente ao ponto de ocupar os espaços de decisão e informação, governar o país e influenciar positivamente a nação daqui alguns anos. 

Movimentos de rua e manifestações são importantes – e decisivos – mecanismos de pressão, mas de modo algum garantem mudanças perenes, sólidas, positivas. Oscar André Frank Junior: "Somente pessoas verdadeiramente capacitadas do ponto de vista intelectual poderão mudar o Brasil de fato. Tirar o PT do poder sem atender essa mínima condição só levará ao fortalecimento da ideologia de esquerda. Precisamos (autocrítica acima de qualquer coisa) estudar muito, muito mais."

http://colombomendes.blogspot.com.br



segunda-feira, 8 de junho de 2015

O General que salvou a Nova República.......



General Leônidas garantiu a posse de Sarney em 1985 [com isso permitiu que surgisse a excrescência que desgoverna o Brasil desde então (descontando o pequeno período do presidente Itamar Franco)]

A morte do general Leônidas Pires Gonçalves, quinta-feira, encerra um ciclo iniciado anos antes da Guerra do Paraguai, ainda no Império, quando altos oficiais das forças armadas começaram a atuar politicamente e a pronunciar-se sobre a realidade institucional do país. Uns de forma truculenta e ambiciosa, outros trabalhando para o aprimoramento democrático e a pacificação nacional. Foi o caso do general Leônidas, responsável pela superação do primeiro obstáculo anteposto ao desenvolvimento da Nova República. 

Na madrugada de 15 de março de 1985, a nação mostrava-se estarrecida pela internação de Tancredo Neves no Hospital de Base de Brasília. Já nomeado novo ministro do Exército, com a Constituição na mão, ele convenceu as lideranças políticas de que, na impossibilidade de o presidente eleito tomar posse, o juramento deveria ser prestado pelo vice-presidente eleito, José Sarney.[o grande erro do general Leônidas foi esquecer que um vice só –e vice após o titular  estar devidamente empossado.
Tancredo não havia sido empossado,  então como Sarney poderia ser o vice? Vice de que? E a assunção do Sarney transformou o Brasil no desastre que ainda hoje impera e crescendo – não o Brasil e sim o desastre.]

Havia controvérsias na interpretação do texto constitucional. O vice substituiria e sucederia o presidente, no caso de impedimento temporário ou permanente, mas, assim como Tancredo, Sarney ainda não tinha tomado posse. [é tão óbvio que chega a surpreender como tantos conseguem ser tão errados na interpretação de uma norma tão clara.
Se Tancredo não havia sido empossado, obviamente, NÃO ERA presdiente; não sendo presidente, quem havia sido eleito para ser o seu vice também não poderia ser vice.]  Muitos sustentavam a aplicação do artigo determinando que se não tivesse havido posse do presidente e do vice eleitos, assumiria o presidente da Câmara dos Deputados, então Ulysses Guimarães, para convocar novas eleições em trinta dias.

VÍDEO: Entrevista do General Leônidas Pires Gonçalves 

 [errou pouco mas um dos seus raros erros foi exatamente no momento que não podia errar: - quando se meteu a ‘constitucionalista’ e interpretou de forma errada a Carta Magna, permitindo a criação da famigerada Nova República.]

Seria o caos, em especial porque no governo Figueiredo, horas antes de terminar, alguns generais pretendiam aproveitar a situação para melar o jogo, não entregando o poder a Sarney. Além do próprio último general-presidente, inclinavam-se pela sua permanência o ministro do Exército, Walter Pires, e o chefe do Serviço Nacional de Informações, Octávio Medeiros. [a pretexto de evitar o caos – apenas imaginado – aceitaram ignorar a Constituição e dar posse ao homem que destruiu o Brasil = Sarney.] 

LEITÃO DE ABREU
O chefe da Casa Civil, Leitão de Abreu, sustentava a posse de Sarney. Naquela madrugada, recebeu os líderes do novo governo e sua opinião serviu para desfazer a dúvida gerada pela hesitação dos dois personagens principais: Sarney achava que Ulysses deveria assumir e este, para evitar a crise, defendia o contrário. Desambiciosos, ambos, mas trafegando num fio de navalha.

Foi quando o general Leônidas Pires Gonçalves, ainda sem ter assumido o ministério do Exército, mas já ministro de fato e, vale repetir, com a Constituição na mão, [Constituição na mão em um gesto apenas simbólico, já que a interpretação não coincidia com nenhuma interpretação isenta do texto escrito na mesma.] decidiu pelos políticos e pelos juristas: não havia dúvida, deveria ser José Sarney a prestar juramento no Congresso e a ocupar o governo. Num telefonema ao vice, participou-lhe a decisão e, alta madrugada, despediu-se com um  Boa noite, presidente!”

MOMENTOS CRUCIAIS
São desses momentos cruciais na história dos povos e das nações. A Nova República poderia [deveria] ter sido demolida antes mesmo de nascer, mas graças à intervenção de um general, sobreviveu e afirmou-se. Como represália, Figueiredo deixou o palácio do Planalto pouco antes da chegada de Sarney, a quem recusou-se a passar a faixa presidencial. Só que o vice já detinha o poder, vestiu sozinho a faixa e empossou o ministério escolhido por Tancredo.

Apenas um detalhe a mais. No auge da confusão da madrugada, quando o general Walter Pires aventou a hipótese de movimentar a tropa para manter Figueiredo, ouviu de Leitão de Abreu que não podia, pois não era mais ministro. Sua demissão havia sido assinada pelo presidente e vinha publicada no Diário Oficial. O ministro do Exercito já era Leônidas Pires Gonçalves e sua participação na vida política brasileira foi a última intervenção castrense nas questões político-institucionais do país.



VÍDEO: General Leônidas: Lamarca
São vídeos como o acima que compensam o grande erro cometido pelo general Leônidas ao empossar Sarney

Lamarca foi um terrorista imundo que hoje é chamado de herói. As verdades sobre ele foram ditas pelo digníssimo General.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Consultor fantasma, aloprado ex-terrorista Fernando Pimentel, usa Palácio da Liberdade para fazer guerrilha contra adversários




Governador de Minas, um ex-terrorista, pratica terrorismo moral contra o governo do Paraná. Ou: A tática petralha para desestabilizar adversários
Há notícias cuja leitura provocam vergonha e constrangimento. É o que o me ocorre ao ler a fala do petista Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais, que se comporta como um chicaneiro de primeira grandeza. Ele está menos interessado em governar Minas do que em criar dificuldades para gestores de partidos adversários. Vejamos.

Este senhor fechou um acordo com o sindicato dos professores da rede estadual de ensino que garante um reajuste de 31,78% até 2017. Na verdade, tudo bem pensado, estende-se até 2018. É nesse prazo que Minas vai chegar ao piso de R$ 1.917,78.  Pimentel montou uma grande solenidade para assinar o acordo. O sindicato, filiado à CUT, estava lá para aplaudi-lo. E ele não se fez de rogado: “Queremos garantir que os professores tratados com dignidade, remunerados adequadamente, possam assegurar às nossas crianças ensino de qualidade, sem greves e paralisações. É uma conquista dos mineiros, ao contrário de outros Estados, onde assistimos espetáculos lamentáveis de agressão aos professores. Em Minas, praticamos o diálogo”.

É claro que ele estava fazendo uma referência ao Paraná, onde se assistiram, de fato, a “espetáculos lamentáveis”, com bandidos disfarçados de profissionais da educação tentando invadir a Assembleia Legislativa, depredando patrimônio público. Querem ver que graça? Parcela dos professores está em greve em cinco Estados, quatro governados pelo PSDB: São Paulo, Goiás, Paraná e Pará; o quinto, Santa Catarina, tem o PSD no comando.

Quer dizer que os tucanos são maus para os professores? Não! Quer dizer que os sindicatos ligados ao PT ou a esquerdistas ainda mais cretinos insuflam greves contra os governos que não são do seu agrado; quer dizer que o partido do senhor Luiz Inácio Lula da Silva usa os sindicatos e a greve para desestabilizar adversários.
Vejam lá: Pimentel fez um acordo para reajuste de 31,78%, distribuídos em quatro anos.

 Em São Paulo, a Apeoesp pede 75% de aumento de uma vez só. O Paraná está entre os Estados que pagam os maiores salários para os professores. Para comparação: o ganho médio de um profissional da área em Minas com jornada de 40 horas é hoje de R$ 2.061,68; no Paraná, R$ 3.194,71. A greve no Estado nada tem a ver com salários. Trata-se de uma rinha de caráter ideológico envolvendo o pagamento de inativos, cujas obrigações foram transferidas do Tesouro estadual para o fundo de pensão, igualmente alimentado por recursos públicos. A mudança não implica perdas salariais.

É dispensável demonstrar quão irresponsável é um governador que, na prática, insufla movimentos sindicais em outros Estados. Atacar antecessores e adversários políticos tem sido a prática constante de Pimentel desde que assumiu o governo de Minas. Alguns dizem se surpreender, já que tentava se mostrar um petista light em anos recentes. Light?

Quem não conhece que compre. Este senhor foi aluno da Escolinha de Marxismo da Professora Dilma Rousseff quando ainda era um adolescente. Ele acabou ingressando em seu grupo político, o Colina (Comando de Libertação Nacional), que tinha sua base principal em Belo Horizonte. Mais tarde, o Colina se fundiu com a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), liderada por Carlos Lamarca, dando origem à VAR-Palmares.

O então marido de Dilma, um dos chefes da organização, despachou Pimentel para Porto Alegre. Lamarca não gostou da “holding” e decidiu desfazê-la, refundando a VPR, e Pimentel preferiu segui-lo. Foi como seguidor do militar desertor e ladrão de armas que o agora governador e ex-ministro “consultor” assaltou o carro pagador de um banco e tentou sequestrar o cônsul americano, que se safou, saindo ferido, com um tiro no ombro. [antes de fugir o cônsul americano atropelou o aloprado do ‘consultor fantasma’ Pimentel, quebrando seu tornozelo.] Consta que Dilma nunca pegou num berro. Pimentel já. [Pimentel tinha preferência por revólveres .45, que recebiam sua admiração, já que o fantasma os achava aquelas armas lindas, apesar de não saber usá-las com precisão.]

Se esquerdistas não querem acreditar em mim, acreditem em Jacob Gorender, historiador de esquerda e autor do livroCombate nas Trevas”. É lá que ele afirma que o Colina, o primeiro grupo a que Dilma e Pimentel pertenceram, foi um dos poucos a fazer a defesa aberta e inequívoca do terrorismo.

É claro que as circunstâncias nos levam, muitas vezes, a fazer bobagem. Mas pensem que, para certas práticas, é preciso ter uma natureza, não é? A de Pimentel estava demonstrada lá atrás. Enquanto lhe foi útil posar de petista moderado e do diálogo, ele o fez. Agora, chegou a hora de usar o Palácio da Liberdade para fazer guerrilha política contra adversários.

Eis aí: quando digo que o PT tem de ser banido do país pelas urnas, é por práticas como essa. Em Minas, o sindicato, mero braço do PT, faz a política do governo; nos Estados em que o partido é oposição, escolhe-se o caminho da reivindicação absurda, do confronto e da violência.

 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo