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segunda-feira, 8 de junho de 2015

O General que salvou a Nova República.......



General Leônidas garantiu a posse de Sarney em 1985 [com isso permitiu que surgisse a excrescência que desgoverna o Brasil desde então (descontando o pequeno período do presidente Itamar Franco)]

A morte do general Leônidas Pires Gonçalves, quinta-feira, encerra um ciclo iniciado anos antes da Guerra do Paraguai, ainda no Império, quando altos oficiais das forças armadas começaram a atuar politicamente e a pronunciar-se sobre a realidade institucional do país. Uns de forma truculenta e ambiciosa, outros trabalhando para o aprimoramento democrático e a pacificação nacional. Foi o caso do general Leônidas, responsável pela superação do primeiro obstáculo anteposto ao desenvolvimento da Nova República. 

Na madrugada de 15 de março de 1985, a nação mostrava-se estarrecida pela internação de Tancredo Neves no Hospital de Base de Brasília. Já nomeado novo ministro do Exército, com a Constituição na mão, ele convenceu as lideranças políticas de que, na impossibilidade de o presidente eleito tomar posse, o juramento deveria ser prestado pelo vice-presidente eleito, José Sarney.[o grande erro do general Leônidas foi esquecer que um vice só –e vice após o titular  estar devidamente empossado.
Tancredo não havia sido empossado,  então como Sarney poderia ser o vice? Vice de que? E a assunção do Sarney transformou o Brasil no desastre que ainda hoje impera e crescendo – não o Brasil e sim o desastre.]

Havia controvérsias na interpretação do texto constitucional. O vice substituiria e sucederia o presidente, no caso de impedimento temporário ou permanente, mas, assim como Tancredo, Sarney ainda não tinha tomado posse. [é tão óbvio que chega a surpreender como tantos conseguem ser tão errados na interpretação de uma norma tão clara.
Se Tancredo não havia sido empossado, obviamente, NÃO ERA presdiente; não sendo presidente, quem havia sido eleito para ser o seu vice também não poderia ser vice.]  Muitos sustentavam a aplicação do artigo determinando que se não tivesse havido posse do presidente e do vice eleitos, assumiria o presidente da Câmara dos Deputados, então Ulysses Guimarães, para convocar novas eleições em trinta dias.

VÍDEO: Entrevista do General Leônidas Pires Gonçalves 

 [errou pouco mas um dos seus raros erros foi exatamente no momento que não podia errar: - quando se meteu a ‘constitucionalista’ e interpretou de forma errada a Carta Magna, permitindo a criação da famigerada Nova República.]

Seria o caos, em especial porque no governo Figueiredo, horas antes de terminar, alguns generais pretendiam aproveitar a situação para melar o jogo, não entregando o poder a Sarney. Além do próprio último general-presidente, inclinavam-se pela sua permanência o ministro do Exército, Walter Pires, e o chefe do Serviço Nacional de Informações, Octávio Medeiros. [a pretexto de evitar o caos – apenas imaginado – aceitaram ignorar a Constituição e dar posse ao homem que destruiu o Brasil = Sarney.] 

LEITÃO DE ABREU
O chefe da Casa Civil, Leitão de Abreu, sustentava a posse de Sarney. Naquela madrugada, recebeu os líderes do novo governo e sua opinião serviu para desfazer a dúvida gerada pela hesitação dos dois personagens principais: Sarney achava que Ulysses deveria assumir e este, para evitar a crise, defendia o contrário. Desambiciosos, ambos, mas trafegando num fio de navalha.

Foi quando o general Leônidas Pires Gonçalves, ainda sem ter assumido o ministério do Exército, mas já ministro de fato e, vale repetir, com a Constituição na mão, [Constituição na mão em um gesto apenas simbólico, já que a interpretação não coincidia com nenhuma interpretação isenta do texto escrito na mesma.] decidiu pelos políticos e pelos juristas: não havia dúvida, deveria ser José Sarney a prestar juramento no Congresso e a ocupar o governo. Num telefonema ao vice, participou-lhe a decisão e, alta madrugada, despediu-se com um  Boa noite, presidente!”

MOMENTOS CRUCIAIS
São desses momentos cruciais na história dos povos e das nações. A Nova República poderia [deveria] ter sido demolida antes mesmo de nascer, mas graças à intervenção de um general, sobreviveu e afirmou-se. Como represália, Figueiredo deixou o palácio do Planalto pouco antes da chegada de Sarney, a quem recusou-se a passar a faixa presidencial. Só que o vice já detinha o poder, vestiu sozinho a faixa e empossou o ministério escolhido por Tancredo.

Apenas um detalhe a mais. No auge da confusão da madrugada, quando o general Walter Pires aventou a hipótese de movimentar a tropa para manter Figueiredo, ouviu de Leitão de Abreu que não podia, pois não era mais ministro. Sua demissão havia sido assinada pelo presidente e vinha publicada no Diário Oficial. O ministro do Exercito já era Leônidas Pires Gonçalves e sua participação na vida política brasileira foi a última intervenção castrense nas questões político-institucionais do país.



VÍDEO: General Leônidas: Lamarca
São vídeos como o acima que compensam o grande erro cometido pelo general Leônidas ao empossar Sarney

Lamarca foi um terrorista imundo que hoje é chamado de herói. As verdades sobre ele foram ditas pelo digníssimo General.

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