Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Lawfare. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lawfare. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 26 de junho de 2023

DN – Zanin o Agente do Grupo de Puebla / Brasil – Arábia Saudita Escândalo?

DefesaNet

Semana Decisiva em Brasília

Zanin: Jurista ou Agente?

O governo está aquecendo as máquinas para impulsionar de forma irresistível a indicação do advogado Cristiano Zanin Martins, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) seja votada no Plenário do Senado, até o dia 21 de junho, antes do recesso de meio do ano do Congresso Nacional.
Na mesma quarta-feira (21JUN2023), pela manhã, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) reúne-se para a arguição do indicado e vota, no mesmo dia, o plenário do senado também votará.

[Atualizando:o advogado do atual presidente foi aprovado pelo Senado da República para ser ministro do STF.]

O pífio relatório apresentado na quinta-feira (15JUN2023) pelo senador Veneziano Vital do Rêgo MDB/PB, relator da indicação omitiu inúmero pontos.

Citou várias obras de autoria do Zanin, mas omitiu o livro, LAWFARE: uma introdução”. Também nenhuma palavra sobre a participação de Zanin, no Grupo de Puebla.

Abaixo um texto do Relatório Otálvora, publicado por DefesaNet, em 18JUN2023: ”A presença do Grupo de Puebla nos altos escalões do governo brasileiro será agora acompanhada da inclusão no Supremo Tribunal Federal (STF) de um advogado ligado ao Grupo. Lula da Silva indicou o advogado Cristiano Zanin Martins para preencher uma vaga na mais alta corte brasileira. Zanin e sua esposa Valeska Teixeira Zanin Martins, que se apresenta como “Fundadora do Instituto Lawfare“, foram o núcleo central do grupo de advogados que atuou na defesa nos processos por corrupção seguidos por Lula.

O casal Zanin é coautor de um livro em português sobre Lawfare definido como: “o uso perverso de leis e procedimentos legais para perseguir inimigos ou adversários e obter resultados ilegítimos“.

Essa tese é amplamente tratada como defesa em casos de corrupção de conhecidos líderes de esquerda como o equatoriano Rafael Correa, a argentina Cristina de Kirchner ou o próprio Lula da Silva. O Grupo de Puebla mantém uma equipe de advogados denominada Conselho Latino-Americano de Justiça e Democracia“, especializada na elaboração de campanhas de propaganda em defesa de lideranças de esquerda envolvidas em casos de corrupção e submetidas a processos judiciais em seus respectivos países.

Embora o casal Zanin não faça parte das equipes diretas do Grupo de Puebla, o grupo publicou diversos trabalhos elaborados pelos Zanin para o caso Lula. Ambos, por sua vez, assinaram documentos emitidos pelo Grupo de Puebla, como o divulgado, em 18NOV2019, em relação a funcionários do governo boliviano, que se refugiaram na embaixada mexicana, em La Paz após a renúncia de Evo Morales.

Em Brasília é dado como fato que o Senado apoiará a indicação feita por Lula, com o qual o Grupo de Puebla já garante uma vaga no Supremo Tribunal Federal do Brasil.”


Grupo de Puebla avança no Governo Lula

Com a quase certa aprovação do nome do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF), o Grupo de Puebla, avança no domínio de posições no Governo Lula

Abaixo a foto com os membros da fundação do Grupo de Puebla em 2019. destaca-se o ministro Haddad

Grupo de Puebla: Nova estrutura substitui o Foro de São Paulo para a retomada do Poder


ACORDO COM ARÁBIA SAUDITA: ESCÂNDALO?

O portal Estadão publicou, no dia 17JUN2023, matéria em tom de escândalo ao relatar sobre um acordo de produção de explosivos na Arábia Saudita.

O que tem de interessante é que o presidente Bolsonaro tem elevado conceito perante os países árabes, em especial Arábia Saudita e Emirados Árabes.

A experiência dos árabes com os governos do PT: Lula 1 e 2 e Dilma 1 e 2 foram consideradas falhas pelos árabes.     
Brasil fez acordo sigiloso com Reino Saudita para construção de fábrica de explosivos militares

Presidente Bolsonaro e o Príncipe Salman em Riad 2019

CLIQUE AQUI, para MATÉRIA COMPLETA

DefesaNet 



terça-feira, 18 de abril de 2023

O triunfo do BEM - Revista Oeste

Ana Paula Henkel

Para a sua Páscoa e de sua família, desejo um sopro de coragem vindo não apenas de um líder religioso, mas um líder humano nato, forjado na luta contra o verdadeiro e cruel mal da humanidade

                                          Papa São João Paulo II

A essa altura, todos já devem ter visto ou lido as lamentáveis declarações do papa Francisco sobre Lula e Dilma. Se você ainda não viu, mesmo não sendo católico, como eu, tome um antiácido para ler o próximo parágrafo.

Numa entrevista para o canal de notícias argentino C5N, o papa Francisco sugeriu que o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado sem provas, apenas com indícios e sob uma Justiça que “não é justa”. De acordo com o pontífice, o pobre coitado do descondenado pelo STF, a mais alta Corte da Justiça brasileira, foi vítima de injustiça.

De acordo com o papa, o político mais corrupto de nossa história foi vítima de lawfare — termo muito usado pelos norte-americanos e que se refere ao uso indevido do sistema legal e das leis para fins políticos ou de perseguição pessoal. Tudo isso, segundo Francisco, com uma “ajuda” dos meios de comunicação — ou seja, a imprensa que noticiava o rumo das investigações e prisões da Lava Jato também perseguiu o amigo de Daniel Ortega o ditador da Nicarágua, amigo do coitado e perseguido Lula, que persegue cristãos. Não, Francisco não tocou nesse assunto.

Mas Francisco ainda falou sobre Dilma Rousseff. E não poupou elogios à ex-presidente: “Falando ainda do Brasil, o que aconteceu com Dilma Rousseff? Uma mulher de mãos limpas. Excelente mulher”, afirmou o pontífice logo depois de o jornalista argentino ter dito que “tiraram Dilma por um ato administrativo menor”. Bergoglio disse que Lula e Dilma são “inocentes condenados” e completou que o papa e os políticos têm a missão de desmascarar uma Justiça “que não é justa”. [como católicos e cumprindo o DEVER de divulgar a VERDADE, sugerimos a leitura da matéria:

  O Papa erra? Bispo explica dogma da infalibilidade papal

que explica com clareza, conhecimento, isenção e responsabilidade a diferença entre a INFALIBILIDADE PAPAL quando fala ex-cathedra e quando fala como cidadão emitindo uma OPINIÃO.  

Oportuno ter em conta que toda a matéria, deve ser lida, analisada, como uma OPINIÃO de um cidadão, portanto, passível de falhas.  Saiba mais, clicando aqui.]

Mas isso, por incrível que pareça, não foi a única bobagem dita por Francisco. O papa afirmou que se preocupa com o avanço da “ultradireita” no mundo e usou um versículo bíblico para justificar seu posicionamento social atrelado ao comunismo. Interpelado sobre qual o “antídoto” para combater a chamada ultradireita, Francisco defendeu a “justiça social”, termo usado apenas pela ultraesquerda no mundo. “Não há outro (antídoto)”, argumentou o papa. “Se você quiser discutir com um político ou com um pensador da ultradireita, fale sobre justiça social.”

A oposição de João Paulo II ao totalitarismo surgiu de sua devoção à ideia dos direitos humanos dados por Deus

O papa é constantemente bombardeado com críticas e questionamentos sobre seus posicionamentos para lá de políticos, e de sua constante sinalização com a agenda da esquerda radical e do globalismo. Quando questionado se ele é comunista, Francisco tergiversou e utilizou a passagem bíblica de Mateus 25 para justificar seu posicionamento: “Padre, você é comunista? Minha carta de identidade é Mateus 25”, disse. “Leia Mateus 25 e veja se quem escreveu não era comunista. Tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber, estive nu e me vestisse. Essa é a regra de conduta. Comunista? Comunista!”

Diante dos absurdos profanados pelo líder oficial atual da Igreja Católica, não apenas os fiéis da igreja, mas cristãos como um todo derramaram críticas na internet sobre tais declarações. Alguns católicos, que, assim como outros seguidores de outras doutrinas, adoram usar a religião para sinalizar virtude, saíram em defesa do pontífice e fecharam os olhos para o perigoso caminho tomado por Francisco. Muitos, usando a mesma bobagem que a esquerda usa para balizar qualquer discussão e manter as opiniões dissidentes fora do debate, trouxeram a carta do “lugar de fala” — se você não e católico, feche a boca.

Bem, aqui não. Aqui, não apenas não fecharemos os olhos para qualquer declaração absurda a favor de comunistas, como também temos o tal “lugar de fala”. Sou batizada, catequizada e crismada na Igreja Católica, religião que sigo desde o meu nascimento

Vou à missa todos os domingos, rezo o meu terço todo santo dia (embora não tenha a necessidade de lotar minhas redes sociais com fotos de um assunto tão privado), e meu filho, 22 anos, será crismado no Domingo de Páscoa, depois de dez meses de intensos estudos. É “lugar de fala” que querem para criticar o papa? Check.

Dito isso, seguirei com as minhas críticas ao pontífice, principalmente pela razão que sempre foi destacada pelo nosso verdadeiro líder espiritual na terra, o papa São João Paulo II, de que os pilares da justiça e da honestidade na Igreja Católica seriam sustentados pelos fiéis vigilantes, que, estando alertas, lutariam contra qualquer tribulação.

Há pontos tão incômodos, eu diria até estarrecedores, no caminho de Francisco como papa que deixam até os católicos fervorosos mais apreensivos. O fato de ver sua defesa a membros de um partido que é uma quadrilha e a um corrupto condenado “com provas sobradas” (palavras do desembargador Gebran Neto — apontado ao TRF-4 pela administração petista — na chancela da condenação de Lula) não é o que mais choca, acreditem. O absurdo maior na fala de Francisco reside no fato de que esse partido, seus membros e seu líder estão enlaçados em páginas e mais páginas de relações íntimas com comunistas pelo mundo. Essa associação não pode ser colocada fora da equação quando criticamos essa entrevista e outros indícios de que Francisco se mostra um agente político de uma agenda que vai completamente contra os preceitos da Igreja Católica, e do próprio legado de João Paulo II, que, entre imensos trabalhos importantes para nós, católicos, lutou até seu último dia de vida contra regimes totalitários e, principalmente, o comunismo.

E a vida tem umas coincidências estranhas, não é mesmo… Pouco tempo depois de fecharmos nossa trilogia sobre o comunismo e na mesma semana em que lemos essas aberrações vindas daquele que deveria zelar por sua igreja, pela verdade e por seus fiéis, passamos por mais um 2 de abril, data da morte de João Paulo II.

Foi em 2 de abril de 2005 que os católicos perderam seu mais importante e significativo líder, o hoje santo papa João Paulo II. Os católicos amam João Paulo II por sua santidade, como demonstrado, entre outras formas, por seu evangelismo pregado na premissa do amor ao próximo. Karol Wojtyla, seu nome de batismo, viu e viveu o comunismo e o nazismo de perto em sua querida Polônia

Em tempos estranhos, quando um papa defende políticos que estão há décadas emaranhados com ditadores e comunistas pelo mundo, em tempos desconfortáveis quando um papa diz que Joe Biden, o presidente “católico” que defende o aborto na maior nação do mundo, “é um homem bom”, recorremos à sua força, João Paulo II, para seguir lutando pela nossa Igreja e seu legado de liberdade deixado no mundo.

Para muitos historiadores, nenhuma das realizações do falecido papa parece maior do que seu papel no final da Guerra Fria e na queda do comunismo soviético. A oposição de João Paulo II ao totalitarismo surgiu de sua devoção à ideia dos direitos humanos dados por Deus.

O legado de João de Deus, como era carinhosamente chamado pelos cristãos brasileiros, não foi deixado apenas para aqueles que vivem na fé católica, mas todos aqueles que entendem o real significado da palavra liberdade. Há muitas evidências nas ações desse homem fantástico, respeitado por pessoas de todas as religiões, inclusive, agnósticos, de que o mundo em que vivemos hoje talvez não seria tão livre e próspero se não fosse por muitas de suas obras com seus aliados Ronald Reagan e Margaret Thatcher.

Ronald Reagan, João Paulo II e Margaret Thatcher tinham a verdadeira perspectiva histórica e defendiam os temas que estão na civilização ocidental desde os tempos greco-romanos e mesmo bíblicos. Eles entenderam que a liberdade não é o estado natural nem normal da sociedade, mas algo que é estabelecido por meio de um contrato social em que seus valores fundamentais devem ser reforçados e, quando necessário, defendidos contra as forças do estatismo, como o da União Soviética e seus fantasmas ao longo dos anos, e as forças do mal, como o comunismo.

John Lewis Gaddis, professor de História Militar da Universidade de Yale, uma vez escreveu que, quando João Paulo II beijou o chão no Aeroporto de Varsóvia, em 2 de junho de 1979, em sua primeira viagem como papa, ele iniciou o processo pelo qual o comunismo na Polônia — e finalmente em todos os lugares — chegaria ao fim.

O professor de Yale, que não é católico, mostra por que a sua perspectiva sobre a queda do comunismo começa naquele dia de junho. Um milhão de poloneses se reuniram dentro e ao redor da Praça da Vitória, em Varsóvia, para uma missa pública — impensável na Polônia comunista, exceto pelo fato de que ela não pôde ser negada a um papa polonês. Enquanto João Paulo pregava a verdadeira história da Polônia — a história de um povo formado por sua fé —, um canto rítmico ecoava pelas ruas até a praça: “Queremos Deus! Queremos Deus!”. Era a voz da Polônia, parte do bloco comunista, onde a guerra contra a religião da doutrina marxista-leninista imperava, gritando “Queremos Deus!” para todo o mundo ver e ouvir que a fé e a esperança não sucumbiriam ao comunismo, regime fortalecido quando o ateísmo se inicia.

Não hesito em dizer que, além de meus pais, a pessoa que mais influenciou minha vida foi o papa João Paulo II. Ele foi o papa com quem cresci, e, portanto, olhei para ele como um pai espiritual durante minha adolescência, início da idade adulta e agora. Há tantos motivos para agradecer a Deus por este homem, e tantos motivos pelos quais busquei inspiração nele em tantas ocasiões da minha vida. Admirei sua coragem, seu espírito de missão, sua defesa intransigente da dignidade da pessoa humana, seu amor pelos jovens, seu trabalho pela paz e sua contribuição para a queda do comunismo no Leste Europeu.

É impossível colocar em apenas um artigo os muitos ensinamentos do Santo Papa, seja em entrevistas, discursos, missas ou mesmo em suas encíclicas, tão bem fundamentadas e ao mesmo tempo acessíveis aos fiéis. Chegue ali na internet e procure por “Fé e Razão”, você irá se surpreender com a profundidade com que as palavras de João Paulo II chegam até sua alma, seja você religioso ou não.

De muitos dos caminhos que podem ser tomados para conhecer o santo pontífice, talvez o fio de ouro que pode ser grandemente útil para todos nós nesse momento seja a virtude com que João Paulo II impregnava tudo o que ele representava: a esperança. O papa São João Paulo II foi e continua a ser, conforme identificado por seu principal biógrafo, George Weigel, uma “Testemunha da Esperança” (Witness of Hope).

Na Semana Santa, mais especificamente hoje, Sexta-Feira da Paixão, é preciso voltar àquilo que é foco de destruição daqueles que, de algum maneira, pregam a submissão através de postos de líderes, onde quer que estejam. É preciso beber na fonte da esperança de São João Paulo, fundamentada na convicção de que a vitória final pertence a Cristo, uma vitória que ele já conquistou na cruz. Era uma esperança fundada na promessa de Jesus na Última Ceia: “No mundo, tereis aflições, mas tende coragem, porque eu venci o mundo” (João 16:33).

João Paulo II viveu a perda de toda a sua família, o horror da Segunda Guerra Mundial, o comunismo, foi baleado e quase morto, teve um câncer no intestino, doença de Parkinson e muitas outras provações. No entanto, ele nunca perdeu a esperança.

Em uma entrevista publicada no final de sua vida, ele relembrou a crueldade dos regimes nazista e comunista em que viveu, descrevendo-os como “ideologias do mal” que surgiram por causa da rejeição de Deus como Criador e fonte determinante do que é parte do bem e do que é parte mal. No entanto, através de tudo isso, João Paulo olhou para trás neste período e falou sobre os limites que Deus impôs ao mal naquela época da história europeia. Esses limites foram impostos pelo bem divino, tornado visível por Cristo com sua vida, batalha heroica contra o pecado, morte e ressurreição vitoriosa. Para João Paulo II, este era o poder divino que havia entrado de vez na história e seria para sempre a fonte de esperança para aqueles que acreditam Nele. Com Cristo, explicou, o mal seria vencido e a esperança triunfaria em todos os lugares e circunstâncias.

Aqui estava a fonte inabalável da esperança de João Paulo como sacerdote, bispo, papa e um dos grandes líderes mundiais da história.

Hoje, precisamos de esperança. O mundo inteiro precisa de esperança. Há sinais preocupantes em nossas sociedades de que as pessoas estão perdendo a esperança e estão se entorpecendo com drogas, redes sociais e outros tantos vícios do atual mundo. Muitos estão caindo em desespero e, com frequência alarmante, morrendo por suicídio. Somos tentados a perder a esperança quando confrontados com os muitos desafios que enfrentamos hoje.

Então, o que podemos esperar? Qual pode ser a razão de nossa esperança? O mesmo foi para São João Paulo II: que Cristo já venceu todas as coisas e continua presente e ativo no mundo, mesmo em meio a todas as paixões, pandemias, ditadores, regimes totalitários e tensões sociais desta época. Seu amor vencerá todo mal, escuridão e desespero. E isso é um fato.

É o que João Paulo testemunhou durante toda a sua vida de cristão na esperança pascal e é o que testemunharemos — por mais que as circunstâncias mundanas nos mostrem outra coisa. Elas, por mais que sejam reais e doloridas aos nossos olhos, ainda são “apenas” mundanas. A força da oração, do pensamento baseado nesta esperança de João Paulo II de que um mal maior que permeia o mundo vai ser vencido, começa com “pequenas” esperanças cotidianas. Esperança para aqueles que perderam o emprego — que você consiga seu emprego de volta ou encontre outro que seja ainda melhor para você. Esperança para os idosos que se sentem solitários em uma sociedade moldada em valores que parecem não existir mais — que vocês ainda sejam amados e lembrados por todos nós. Esperança para jovens e estudantes neste tempo de incertezas, julgamentos e imediatismo — que vocês possam discernir, com fé e confiança, o projeto de Deus para suas vidas. Esperança para toda a família humana, que tomemos consciência, nesta Páscoa, de que estamos unidos pela morte e pela ressurreição de Cristo — em pequenos e grandiosos atos.

Como São João Paulo nos lembraria, Deus impôs limites ao mal.

Tive o privilégio de conhecer um ex-assessor de Ronald Reagan que teve a honra de encontrar o papa João Paulo II nos anos finais de sua vida. Ele me contou que, quando apertou as mãos que santificaram o trabalho quebrando pedras em uma pedreira nos arredores de Cracóvia, mãos que abençoaram o mundo por quase um quarto de século; que, quando ele ouviu a voz que inspirou milhões em todo o mundo a uma nova esperança; e que, principalmente, quando olhou nos olhos sorridentes de um homem que sobreviveu aos nazistas, ao comunismo, à bala de um assassino, e duas doenças graves, só conseguia pensar: “Se ele ainda tem esperança, que desculpa encontraremos para não ter qualquer tipo de esperança como ele?”.

Há mais de 30 anos o Muro de Berlim caiu, sinalizando o colapso mais amplo do comunismo na Europa Oriental. No entanto, poucos se lembram do evento crucial alguns meses antes, em junho de 1989, quando a Polônia finalmente realizou eleições livres e justas. Os comunistas não ganharam um único assento. E tudo começou com uma homilia de João Paulo II na Praça da Vitória, em Varsóvia, dez anos antes.

Os (poucos) fiéis que ainda tentam defender as declarações progressistas de Bergoglio e que insistem que o silêncio sobre as igrejas queimadas no Chile, a perseguição a cristãos no mundo, os campos de concentração de uigures na própria China, e tantos outros eventos sérios que não mereceram a palavra da Santidade, é um silêncio sábio e humilde, enquanto defendem as lamentáveis declarações de Francisco. Eles ainda não entenderam que o papa pop já não está mais entre nós, mas continua sendo o norte espiritual de milhões pelo mundo.

Para a sua Páscoa e de sua família, desejo um sopro de coragem vindo não apenas de um líder religioso, mas um líder humano nato, forjado na luta contra o verdadeiro e cruel mal da humanidade. Como João Paulo II sempre dizia: “NON ABBIATE PAURA” (não tenham medo). Cristo venceu o mal e a morte. E nós venceremos também.

Leia também “O mundo precisa de homens fortes”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste

 

 

sábado, 25 de maio de 2019

Os erros da esquerda

Corrupção é mais um mecanismo de acumulação seletiva e de incremento da desigualdade

A última década testemunhou o surgimento, em muitos países, de personalidades e grupos políticos contrários às elites tradicionais, de discurso agressivo contra o status quo, muitas vezes denominados de populismos. Com algumas exceções parciais, como Grécia e Espanha, estes populismos bebem na tradição da extrema direita. É cedo ainda para avaliar em detalhe este fenômeno, de causas complexas e diferenças de país a país, mas é possível refletir sobre os possíveis equívocos da esquerda que contribuíram para esse cenário.

O primeiro é o foco, nos últimos anos, em pautas políticas identitárias. Nada mais justo do que defender as minorias sexuais ou raciais de um tratamento discriminatório. Contudo, num cenário de desigualdade econômica crescente que, como mostra Piketty, está chegando em níveis que só existiam antes dos anos 40, boa parte da esquerda deixou de lado as políticas de redução da desigualdade econômica, como a política fiscal, para se centrar na defesa das minorias. Essa escolha não acalmou o mal-estar das classes baixas, cujos integrantes migraram para opções políticas cada vez mais conservadoras. A direita, por sua vez, aceitou o desafio identitário e desenvolveu projetos políticos identitários para as maiorias, a partir da percepção de uma suposta ameaça.


Assim, heterossexuais passaram a sentir ameaçados pelas “novas” orientações sexuais, [além da ameaça das novas orientações sexuais, os heteros estão sendo compelidos a aceitar, em silêncio e sem direito de protestar, os praticantes de tais orientações; 
protestar contra tais orientações caminha para se tornar um crime mais grave do que matar alguém - o homícidio prescreve em 20 anos, já um protesto contra os seguidores das novas orientações sexuais é imprescritível.] e cidadãos de países ricos passaram a acreditar que os migrantes poderiam destruir sua identidade nacional. A falta de um projeto político transformador e igualitário para o conjunto da sociedade, num momento de crescente frustração com a globalização, abriu um espaço político que foi ocupado pelo retorno ao nacionalismo e ao nativismo. Apelos a colocar o país em primeiro lugar são hoje comuns e, inclusive, dão nome a projetos e a partidos políticos.

Um segundo problema é o tratamento da corrupção. Para boa parte da esquerda, a corrupção foi sempre um problema menor, uma distração da luta de classes. Na América Latina, onde a corrupção é endêmica, os governos progressistas que chegaram ao poder na década passada ignoraram a questão. Acreditaram, erradamente, que seriam julgados pelos mesmos parâmetros de governos anteriores, mas, dado que a esquerda sempre pregou a renovação moral, os níveis de exigência acabaram sendo mais elevados. Além disso, quando o boom das commodities acabou, e a economia entrou em crise, a tolerância social com a corrupção caiu abruptamente, e muitos governos de esquerda foram alvo de acusações de corrupção. É verdade que, em vários países, a Justiça penal foi usada seletivamente contra políticos progressistas, o que se conhece como lawfare, mas não é menos certo que os níveis de corrupção continuaram elevados.

De qualquer forma, o principal erro da esquerda não foi moral, mas doutrinário. Embora a corrupção afete a todos os setores sociais, os lucros auferidos através dela são muito maiores para quem dispõe de um capital político e econômico significativo. Assim, a corrupção constitui mais um mecanismo de acumulação seletiva e de incremento da desigualdade. Para enfrentá-la não bastam apelos à superioridade moral, é preciso fortalecer os mecanismos de fiscalização e transparência. Eis uma proposta política absolutamente progressista que a esquerda deixou, em muitos países, nas mãos da direita. O exercício da autocrítica não garante o fim das derrotas, mas a ausência dela significa que elas, provavelmente, continuarão.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Lawfare - Abusam do Direito para destruir imagem de Lula, afirma defesa de ex-presidente



[Bobagem ter este entendimento; o Lula é chefe de várias organizações criminosas, que orbitam em torno do PT e do famigerado lulopetismo, e como chefe de várias quadrilhas não tem mais imagem a ser destruído.
Quem tem que ser destruído pelo encarceramento é o próprio Lula e todos que integram as diversas quadrilhas comandadas por Lula.
Tem mais: Lula precisa ser encarcerado urgentemente, haja vista que tem mais de70 anos e os vários crimes que praticou vão lhe render mais de uma centena de anos de cadeia e sua idade torna inviável que cumpra sequer um sexto – quando finalmente ele for preso e condenado, antes que cumpra um sexto da pena, alcançará os 80 anos e vão encontrar uma forma de libertá-lo alegando razões humanitárias.
Por isso é urgente sua prisão para que ele passe alguns anos preso e saiba que a vida de bandido é difícil.]

As acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm como característica comum o uso “abusivo e frívolo” do Direito para destruir sua imagem. A prática, conhecida como Lawfare, é um dos argumentos usados pela defesa de Lula, feita pelos advogados Roberto Teixeira, Cristiano Zanin Martins e José Roberto Batochio, contra as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal à Justiça Federal em Brasília (DF).

Lawfare é o termo que define o uso do Direito para deslegitimar ou incapacitar um inimigo. “A operação 'lava jato' representa um típico exemplo de lawfare, no seu sentido mais amplo e atual: trata-se da utilização de meios judiciais frívolos, com aparência de legalidade para cooptação da opinião pública, com o inegável objetivo de neutralizar o inimigo eleito – Lula”, afirmam os advogados.

Segundo eles, alguns agentes públicos que participam das investigações da operação  promovem “uma verdadeira guerra contra Lula e contra o projeto político que ele representa para o país”. [qual o projeto político do Lula para o Brasil? Ele e a corja lulopetista só têm um objetivo que é se locupletar com a coisa pública, destruindo a econômica brasileira em busca da realização de um projeto criminoso de poder.] Afirmam ainda que o ex-presidente é alvo de persecução penal extra e in judicium com o único objetivo eliminá-lo da vida pública.

Sobre as denúncias especificamente, os advogados de Lula afirmam que os apontamentos do MPF estão repletos de “imputações frívolas” sob aparência de legalidade. “Cobrindo as incontestes perseguições e ilegalidades perpetradas.”

Os defensores de Lula listaram também uma série de táticas usadas pela “lava jato” para deslegitimar o ex-presidente, entre elas, manipulação do sistema legal, abuso de direito, tentativa de influenciar a opinião pública, judicialização da política e promoção de desilusão popular.

Leia mais em CONSULTOR JURÍDICO