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sábado, 16 de julho de 2022

Horror e brutalidade: PM mata 8 no Paraná; 6 da própria família

Inconformado com o fim do casamento e endividado, como registrou em áudios enviados a pessoas próximas, policial assassina a mulher, filhos, mãe e irmão, além de dois jovens, em uma única noite. Depois dos crimes, tirou a própria vida 

(crédito: Reprodução/Facebook)

Crédito - Reprodução Facebook
 
O policial militar Fabiano Junior Garcia, do 19º Batalhão da Polícia Militar (PM) do Paraná, matou oito pessoas entre a noite da última quinta-feira e a madrugada de ontem. 
Seis dos assassinados eram da própria família e, na sequência dos homicídios, cometeu suicídio. Os crimes ocorreram em Toledo e em Céu Azul, no oeste do Paraná.

De acordo com o relato do comandante da PM do estado, Hudson Leôncio Teixeira, Fabiano estava de plantão até às 19h da quinta-feira. Mas, por volta das 23h, ele ligou para o cunhado dizendo que havia assassinado a mulher, Kassiele Moreira, e a enteada, Amanda Mendes Garcia, de 12 anos, em Toledo.

Em seguida, o policial foi à casa da própria mãe, Irene Garcia, de 78 anos, próxima ao local em que morava, e a assassinou a facadas. Foi quando ele também matou, a tiros, o irmão, Claudiomiro Garcia, de 50 anos. Já tendo cometido quatro homicídios, Fabiano dirigiu até Céu Azul, município vizinho a Toledo, onde tirou a vida de dois filhos — Miguel Augusto da Silva Garcia e Kamili Rafaela da Silva Garcia, de quatro e nove anos, que moravam com os avós maternos.

Conforme boletim da polícia, Fabiano retornou a Toledo e ainda matou dois desconhecidos, aparentemente de forma aleatória: Kaio Felipe Siqueira da Silva (cujo assassinato chegou a ser registrado por câmeras de segurança) e Luiz Carlos Becker, respectivamente de 17 e 19 anos. No retorno a Toledo, o policial encontrou uma guarnição da PM que prestava atendimento no local onde ele havia matado a mulher e a enteada. Ele passou em baixa velocidade pelo local e, após estacionar o carro, um Chevrolet Vectra branco, disparou conta a própria cabeça, segundo os policiais.

Equipes de socorro foram acionadas, mas apenas puderam constatar a morte de Fabiano, que estava com uma arma de fogo funcional, além de munições e carregadores, e uma faca que possivelmente foi utilizada no assassinato da mãe.

Mensagens
No intervalo entre as mortes, Fabiano mandou mensagens a parentes e amigos tentando explicar a motivação dos crimes — a justificativa seria o fato de não aceitar o fim do casamento com Kassiele e dívidas que contraiu.

"Me desculpa, mas eu não ia conseguir viver sem a Kassiele, me desculpa. Ela já não estava mais se importando com o jeito que eu ia lidar com ela, se eu ia dar atenção para ela ou não. E ela deixou a entender que não fazia questão de continuar comigo", disse Fabiano, em um dos áudios.

No outro, ele faz o seguinte relato: "Falou que, possivelmente, iria separar, que não queria ficar comigo do jeito que eu sou, que é tudo do meu jeito. Então, se é assim... Eu estava querendo fazer isso mesmo. Já não consigo conviver com a situação da minha mãe. Vivo financeiramente fodido e alguém ia ter que arcar com as despesas. Então, para não deixar peso para ninguém, eu fiz isso", registrou.

A PM paranaense assegurou que Fabiano não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos e que atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade. Já a Secretaria de Segurança Pública do estado (SESP-PR) publicou que foi instaurado um inquérito nas delegacias de Toledo e Céu Azul, onde aconteceram os assassinatos. "As polícias Civil, Militar e Científica não medirão esforços para apurar a motivação dos fatos. Perícias foram realizadas nos locais e equipes de investigação seguem na coleta de informações e realizam diligências para concluir o caso", informa a nota da secretaria. [Tragédia lamentável; apenas entendemos oportuno lembrar que a mesma NADA TEVE A VER com o necessário aumento de posse/porte,  legalizados, que atualmente ocorre no Brasil e precisa ser incrementado. 
O autor da tragédia, também vítima, tinha porte oficial de armas por ser policial e usou arma a ele acautelada. da Polícia Militar -  PR, da qual era integrante. 
Esta observação é apenas um cala a boca na turma pró desarmamento que vai sair a grasnar atribuindo a lamentável ocorrência ao aumento de armas legalizadas.]
 
Brasil - Correio Braziliense  
 
 

domingo, 10 de maio de 2020

Tentativa de interferência coloca independência da PF sob ameaça

Tentativa de interferência na corporação, insistência do presidente em impor o nome que lhe interessa, veto de ministro do STF, aproximação com a Abin... Todos esses fatores levaram o temor, para dentro da polícia judiciária, de que sua capacidade investigativa possa ser manietada
[a questão é que grande parte dos sem votos que querem protagonismo no Brasil, decidiram usar a Polícia Federal, como mais um instrumento para desautorizar o Presidente da República.
Esquecem que a Polícia Federal tem autonomia e expertise suficientes para manter sua independência institucional.
O presidente Bolsonaro tem autoridade para substituir ministros e diretores da RF, PR, PRF, FUNAI, mas não tem autoridade para boicotar investigações, quebrar sigilos.
Mesmo que contasse com apoio dos nomeados, apoio que sabemos ser praticamente impossível de ser obtido, seria descoberto e as instituições estariam a salvo dos 'invasores'.
Se for escolher alguém  prova de coaptação, sempre surgirá um dedo a apontar uma falha de segurança.]

A saída de Moro em si já seria preocupante, mas acendeu a luz vermelha diante das acusações que fez ao presidente Jair Bolsonaro de interferir na Polícia Federal, tentando obter acesso a relatórios de inteligência policial e insistindo na troca do diretor-geral e do superintendente do Rio de Janeiro, estado onde está sua base eleitoral. [a base eleitoral do presidente Bolsonaro é todo o o o Brasil e nenhuma das investigações envolvendo os filhos de Bolsonaro é realizada pela PF. As investigações estão a cargo do MPRJ e da Polícia Civil - esta comandada por Witzel.] Ali, pelo menos cinco investigações interessam à família Bolsonaro, entre elas, a apuração de movimentações atípicas em contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). O inquérito segue em sigilo, mas mira pessoas próximas ao presidente e aos filhos dele.

A escolha de Muzzi foi um alívio, pois ele não tem proximidade com os Bolsonaro. Ele atuou na Lava-Jato e está na PF desde 2003, tendo ocupado o cargo de chefe da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros, da Superintendência do Rio. Além disso, foi diretor-adjunto do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional e dirigiu o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). De perfil técnico, Muzzi terá o desafio de manter em curso as investigações a salvo de ingerências políticas. Carlos Henrique Oliveira será diretor-executivo da PF, o número 2 da corporação. Apesar de o governo afirmar que se trata de uma promoção, na prática o delegado “caiu para cima”: deixou a área de investigação para atuar no controle de portos, aeroportos e regiões de fronteira, além de cuidar de assuntos administrativos.

Incertezas

Ainda segundo Werneck, é necessário mais autonomia nas investigações e os policiais anseiam pela criação de uma lei orgânica. “É o que mais queremos, há 31 anos. Para que se discipline quais as atribuições, o que é obrigatório, direitos e deveres inerentes aos cargos e como os policiais federais vão ser tratados dentro da carreira”, diz ele, ressaltando que desejam, também, autonomia investigativa.

[a propósito: o próprio Moro em seu depoimento fez questão de deixar bem claro que o presidente da República, JAIR BOLSONARO, durante o tempo em que conviveram não cometeu nenhum crime.]

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA

domingo, 5 de agosto de 2018

Tutorial da fraude na criação do partido Solidariedade



Vídeo revela que o partido Solidariedade foi criado com a ajuda de uma gigantesca falsificação que usou os dados de milhares de desempregados 

Fundar um partido político é tarefa relativamente simples. Basta redigir um estatuto (um conjunto de normas a ser seguidas pelos futuros filiados e dirigentes) e reunir 500 000 assinaturas de apoio. Depois, deve-se enviar o pedido de registro à Justiça Eleitoral, que inicia a fase de checagem dos dados apresentados. Esse processo, ao menos em teoria, é rigoroso. As fichas dos eleitores são separadas por região e encaminhadas aos cartórios para conferência. Os técnicos analisam o material, cruzam os dados cadastrais e verificam a autenticidade das assinaturas, uma a uma — tarefa que pode durar meses. O partido Solidariedade passou pelo escrutínio. Em 2013, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu conceder o registro à legenda, apesar da descoberta pelos ministros da corte de “problemas pontuais” em algumas fichas. Problemas, sabe-se agora, que não tinham nada de pontuais. Eram, na verdade, indícios de uma enorme fraude.

Para conseguirem o número de assinaturas necessárias, os criadores do Solidariedade recorreram à falsificação. Um vídeo obtido por VEJA revela que milhares de “apoiadores” do partido eram falsos. O pessoal do partido teve acesso ao cadastro de desempregados do Ministério do Trabalho e, usando identidades reais, colocou-os como se fossem apoiadores do Solidariedade. Funcionava assim: um grupo ligado ao atual presidente do partido, o deputado Paulinho da Força, recebia cópia das guias preenchidas por desempregados que queriam obter o seguro-desemprego. Com os dados, os falsificadores entravam em ação. No vídeo, com dois minutos e vinte segundos de duração, um homem aparece explicando como o trabalho era feito. “Estamos aqui com fichas do seguro-desemprego para dar continuidade ao partido Solidariedade”, diz ele. 

Na sequência, ele preenche a ficha de criação do partido com as informações de um desempregado. Com o auxílio de uma prancheta de luz, ele copia a assinatura: “Jogamos essa folha aqui sem assinatura (mostra a ficha de apoio) e pegamos a folha com a assinatura da pessoa (mostra a cópia da guia do seguro-desemprego). Vem a transparência e conseguimos executar a assinatura, com 90% de qualidade”, arremata o falsificador.

O seguro-desemprego é um benefício administrado pelo Ministério do Trabalho, pasta em que Paulinho da Força exerce influência desde o governo Lula e que também foi alvo de um escândalo recente sobre venda de registros sindicais. Foi do ministério que saiu o cadastro de desempregados, como informa o vídeo. “Mandaram mais (guias do seguro-desemprego) para nós, umas 10 000 aí, para a gente estar assinando”, conta o falsificador, deixando evidente que aquele lote não era o primeiro pacote de documentos que lhe fora entregue. E prossegue: “Esse é o trabalho que fazemos aqui no Solidariedade. Estamos exaustos. É dia e noite fazendo isso aqui para o partido sair”. Uma segunda pessoa, que provavelmente gravava as imagens, comenta em tom de protesto: “Para ganhar 200 contos”. E o falsificador completa: “Pessoas grandes estão por trás disso”. Mas não diz quem são elas.

O falsificador não aparece nas imagens, e sua voz foi propositalmente distorcida para proteger sua identidade. Portanto, é natural considerar a hipótese de a denúncia ser parte de uma armação para prejudicar o partido. Ampliando a imagem, porém, a reportagem de VEJA identificou a vítima do golpe e reconstituiu a fraude. É a professora Camila Souza, que mora em Suzano, no interior de São Paulo. Em dezembro de 2011, ela foi demitida da escola em que lecionava inglês e deu entrada no pedido de seguro-desemprego no posto do Ministério do Trabalho que funciona na cidade. Hoje, ela está desempregada. Ao ver sua assinatura na ficha de criação do Solidariedade, Camila se espantou. “Nunca assinei isso. Nunca mexi com partido nenhum. Minha assinatura foi falsificada”, disse. No cartório eleitoral de Suzano, a ficha falsificada de Camila está no mesmo pacote de outras 256 fichas de apoio ao Solidariedade — possivelmente, também falsas.

A ficha de Camila — que aparece no vídeo a que VEJA teve acessopassou pelo crivo dos funcionários da Justiça Eleitoral e foi considerada regular no processo que viabilizou o registro do partido. Levando em conta o que relatam os falsificadores no vídeo, outros milhares de pessoas também tiveram sua assinatura falsificada como raspador da legenda. Durante a tramitação do processo de registro do Solidariedade, a Procuradoria-Geral Eleitoral chegou a defender uma investigação mais rigorosa diante dos indícios de fraude que já haviam surgido. Em Brasília, por exemplo, os técnicos encontraram fichas com nomes de dezenas de servidores públicos e até de um ministro do Tribunal de Contas da União. Durante a checagem, descobr­iu-se que as assinaturas eram falsas. Um detalhe chamou a atenção dos fiscais: tanto os servidores quanto o ministro eram filiados a um sindicato comandado pela Força Sindical.

Diante do que se sabe hoje, pode-se imaginar o que aconteceu, mas, na época, a Justiça Eleitoral aceitou a explicação de que tudo se resumia a “problemas pontuais” e deferiu o pedido de registro. As investigações, no entanto, prosseguiram pelo lado criminal. Em março passado, o Ministério Público do Distrito Federal denunciou seis pessoas como responsáveis pela falsificação das fichas dos servidores públicos. Uma delas, Francisca Gleivaní Gomes Silva, é sogra do deputado Paulinho da Força. Segundo os promotores, ela recebeu os dados dos servidores que estavam no cadastro do sindicato da categoria, preencheu as fichas de apoio e falsificou as assinaturas, usando exatamente o mesmo método descrito no vídeo.

O Brasil tem 35 partidos políticos registrados na Justiça Eleitoral. Poucos têm identidade, programas definidos e uma linha ideológica mais ou menos clara, como o PT e o PSDB, que governaram o país nas últimas duas décadas. A maioria das demais legendas funciona como plataforma de negócios. Depois de criado, o Solidariedade se alinhou a um grupo notório que reúne siglas como PR, PP, PRB, PTB e Pros — agremiações que vivem de mercadejar apoio a presidentes da República e, em tempos de eleição, a candidatos. Em troca de seus segundos na propaganda eleitoral, cobram espaços generosos na máquina pública. Quase sempre conseguem. Não há discussão de programas. Fecham-se negócios.

O Solidariedade tem onze deputados federais, 21 deputados estaduais, 65 prefeitos e 1 500 vereadores. Tem direito a mais de 20 milhões de reais do fundo partidário por ano e a 44 segundos na propaganda de TV. O Solidariedade e o grosso desses partidos de aluguel tendem a se juntar à campanha de Geraldo Alckmin (PSDB). Esse arco de alianças vai render ao tucano seis minutos diários a mais no tempo de propaganda eleitoral — um empuxo e tanto em qualquer campanha, mas que também pode se transformar numa grande dor de cabeça pela simples razão de que esses partidos são quase sinônimos perfeitos de escândalos.

Comprovada a falsificação do Solidariedade, dirigentes do partido e servidores do Ministério do Trabalho que manipularam as guias do seguro-desemprego podem responder a processos criminais. Um ex-ministro do TSE ouvido por VEJA entende que, demonstrada a fraude, o partido pode ser punido com a cassação do registro, a medida mais extrema que a lei eleitoral prevê. Em maio, a Polícia Federal realizou buscas no gabinete do deputado Paulinho da Força. Ele é suspeito de comandar o esquema de corrupção no Ministério do Trabalho. Procurado por VEJA, o parlamentar disse que desconhece qualquer fraude e responsabiliza prováveis desafetos: “Alguém certamente montou esse vídeo para tentar denegrir a imagem do partido”. O vídeo foi entregue à Procuradoria-Geral Eleitoral pelo advogado e ex-deputado João Caldas da Silva, que até 2015 ocupou o cargo de secretário-geral do próprio Solidariedade.

Veja - Nas Bancas Edição 2594 8/8/2018


 

sábado, 21 de julho de 2018

Ciro busca Lula e os seus



[candidatura Ciro sobe no telhado.]

Depois de ver o centrão se aproximar de Alckmin, candidato faz discurso para atrair PSB e PCdoB e, se der, o PT

Menos de 24 horas depois de ver o centrão se bandear para o lado do tucano Geraldo Alckmin, Ciro Gomes tomou o único caminho que lhe restava. Na convenção do PDT que o lançou candidato à Presidência, hoje, em Brasília, fez um discurso cujo conteúdo agrada aos partidos e aos eleitores que se identificam como de esquerda. É o que lhe resta no momento – e não é um campo pequeno. Nele estão PT, com seu principal candidato preso e impedido de concorrer, PSB, sem candidato, e PCdoB, cuja candidata tem desempenho muito aquém do registrado por Ciro. Neste lado estão especialmente os órfãos do ex-presidente Lula, um cobiçado contingente do eleitorado.

Em sua fala, Ciro fez os acenos necessários. Apesar de a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, dizer que seu partido não vai com ele “nem que a vaca tussa”, Ciro falou bem do ex-presidente Lula, preso em Curitiba. Ele sabe que vacas não tossem e frases de efeito valem pouco, mas sabe que Lula entende mais de política do que a maior parte dos seus comandados. Ficar bem com ele não vai render apoio agora, mas pode trazer no futuro, caso o candidato ungido por Lula não emplaque no segundo turno.  Ciro foi esperto ao dizer que a ausência de Lula na eleição joga mais responsabilidade sobre “nossos ombros” – no caso, os seus e dos aliados. Ao fazer isso, Ciro se coloca como alternativa de voto para o eleitor lulista, que já mostrou certa simpatia por ele em pesquisas. Por enquanto, isso só mostra que Ciro tem uma boa auto estima. Mas ele foi o primeiro a vestir a camisa de “candidato do Lula” e mostrar ao eleitor.

Ciro joga também na resistência em torno do PT. Ele sabe que dificilmente o partido de Lula atrairá PSB e PCdoB para uma aliança. Seu papel com o discurso é continuar o trabalho de atração destes partidos, o que vem fazendo há tempos. Sem o peso do centrão a seu lado e com a postura do PT em torno da candidatura de Lula, seu trabalho fica mais fácil. 

É óbvio que Ciro se daria bem se tivesse o centrão, formado por DEM, Solidariedade, PR PRB e PP, em sua aliança. A turma é heterogênea e complicada de lidar, mas tem força. Sem ela, Ciro pelo menos tem a vantagem de não precisar fazer ginástica verbal para moderar seu discurso, em especial na área econômica. Um sinal de que ele ficou à vontade, foi que se permitiu até a fazer um mea culpa sobre seus últimos deslizes verbais. Ciro sabe que perdeu com o que falou e que perdeu sem o centrão, por isso já joga para outro público.