Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Reforma tributária, aprovada pela Câmara, também recebeu ressalvas do mercado. - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Nos últimos anos, foi recorrente o debate sobre a reforma tributária e a sua premente necessidade.
Os empresários
reclamavam da confusão reinante nos tributos sobre o consumo, ICMS,
ISS, Cofins, PIS, IPI, Cide, cobrados em uma federação com 26 estados,
mais um Distrito Federal, e mais de 5 mil municípios. Empresários e
trabalhadores pleiteavam redução da carga tributária sobre a folha de
salários, um dos fatores que estimulam a informalidade no mercado de trabalho. Distorções no Imposto de Renda também eram objeto de reclamação, já que brechas na lei permitem que quem tem muito pague pouco e quem tem pouco pague muito.
Nesta última
semana, a Câmara dos Deputados enfrentou a primeira reivindicação e aprovou, em
deliberação relâmpago, considerando a complexidade da matéria, a reforma dos
tributos sobre o consumo, substituindo os referidos cinco por três: o IBS, a
CBS e um imposto seletivo.
Cabem loas à aprovação,
pois os objetivos perseguidos, da simplificação e uniformidade, são
louváveis.
O problema são os detalhes – e o diabo, como se diz, mora nos
detalhes.Há, por exemplo, disposições estranhas aos tributos sobre
consumo e que são controvertidas, como a previsão de que as alíquotas
dos impostos
sobre heranças e doações poderão ser progressivas, o que pode levar ao
confisco de parte substancial, a pretexto de distribuição de renda, do
legado dos brasileiros aos seus filhos.
Chama também a atenção a
previsão de que o Executivo municipal poderá alterar a base de cálculo
do IPTU mediante decreto, o que pode também afetar, sem prévia deliberação legislativa, os bolsos dos munícipes de forma significativa.
Os
deputados enfrentaram um sério dilema: votar a favor com base nos
princípios positivos da reforma ou votar contra pela falta de maior
transparência
Mas mesmo quanto aos
tributos sobre o consumo as dúvidas são enormes, a começar pelo fato de que não
se sabe como as coisas vão funcionar de fato. Qual será a alíquota referência
do IBS e da CBS?
Não se sabe ao certo. É claro que não é muito próprio definir
alíquotas no texto constitucional, mas seria oportuno ter alguma prévia ideia
do que ela poderá ser. Tenho ouvido a contínua referência ao porcentual de 25%,
o que representaria para diversos setores, especialmente para o de serviços, um
significativo aumento da carga tributária.
Argumenta-se que a unificação do
ICMS, ISS e IPI permitirá que o prestador de serviços possa aproveitar
plenamente os créditos dos tributos pagos em operações de seu estabelecimento
em relação aos produtos e serviços que consome, com o que a carga real seria
diminuída, mas ainda assim permanece a suspeita de que no fim a carga ainda
será bem maior do que a atual para esse setor.
A
divulgação dos textos da reforma somente na mesma semana da votação e as
alterações substanciais feitas na última hora não ajudaram a resolver
as dúvidas.
Deputados enfrentaram um sério dilema: votar a favor com
base nos princípios positivos da reforma ou votar contra pela falta de
maior transparência.
A sociedade, igualmente, não teve condições de
examinar com profundidade o texto ao final votado.
Lembro que, com
reformas anteriores, não foi bem assim.
A proposta da reforma da Previdência
foi apresentada pelo Poder Executivo por projeto no início de 2019 e só
foi aprovada meses depois, e após longa deliberação e debate.
Minha
esposa, a deputada federal Rosângela Moro, enfrentou esse dilema.
Votou a
favor de requerimento para adiar a discussão e a votação para agosto,
mas ele foi derrotado.
Depois disso, preferiu aprovar a reforma pelos
seus aspectos positivos, e na expectativa de que o Senado possa corrigir os seus piores defeitos.
No fim, a reforma
foi aprovada. Louvável, mas faria melhor a Câmara se tivesse aguardado para
votar em agosto, quando o texto apresentado já teria sido melhor examinado por
todos, parlamentares e sociedade.
O preço para a aprovação
foi a concessão de tratamento tributário mais benéfico para diversos setores
que resistiam à reforma, com a previsão de redução de 60% da alíquota de
referência para eles. Em princípio, reduzir a alíquota é pertinente, mas
benefícios setoriais podem se mostrar injustos em relação a quem fica de fora
da benesse. A desoneração completa dos impostos sobre os produtos da cesta
básica também foi fundamental, pois havia ceticismo enorme quanto ao
funcionamento, na prática, do pretendido cashback para devolver o
dinheiro pago como impostos pelas classes menos favorecidas.
A resistência dos governadores
dos estados do Sul e do Sudeste foi, por sua vez, contornada por
mudanças da forma de deliberação do agora criado Conselho Federativo.
Este superórgão, que ninguém sabe direito como irá funcionar, terá
competência para regular as leis, arrecadar os tributos e distribuir os
recursos. Temiam alguns dos estados que, nas deliberações, não seria
considerado o peso de suas respectivas populações.
A solução foi
estabelecer a necessidade de que as deliberações do Conselho sejam
aprovadas pelos votos de estados que representem 60% da população.
Engenhoso, mas vamos ver se, no Senado, não haverá resistência à regra
pelos estados menos populosos.
É
responsabilidade do Senado discutir profundamente o texto aprovado na
Câmara e, no espaço político possível, melhorá-lo. Se o diabo mora nos
detalhes, temos um encontro marcado
Neste
fim de semana, tenho recebido diversas mensagens e contatos preocupados
de eleitores. Em viagens ao interior do Paraná, falei com empresários,
trabalhadores e profissionais liberais. O discurso é comum: todos são
favoráveis à ideia da reforma, mas têm receio do possível aumento da
carga tributária. Queriam, aliás, reduzir os impostos e não aumentá-los.
Eu também, mas o fato é que o governo federal, que tem maioria hoje no
Congresso, é gastador, não vai reduzir suas despesas e, portanto, não
irá aceitar a diminuição de impostos.
A
reforma ideal tem de buscar não só a simplificação – e há algumas
dúvidas sobre se este resultado seria atingido pelo texto aprovado –,
mas também a redução da carga tributária. Há muito aspira-se a uma
reforma tributária e, embora haja pressa, a oportunidade não deve ser
desperdiçada.
É responsabilidade do Senado discutir profundamente o
texto aprovado na Câmara e, no espaço político possível, melhorá-lo.
É o
que pretendo fazer. Se o diabo mora nos detalhes, temos um encontro
marcado. [OPINIÃO de um leigo: temos a impressão, expectativa, de que a tal reforma encalhou - no popular: 'subiu no telhado'. O petista que preside o Brasil exigiu que o omisso Pacheco, presidente do Senado, providenciasse a aprovação do texto ainda este mês; mas com a pressão sobre ele, só restou ao omisso assumir que pretende aprovar ainda este ano.]
Placas solares no telhado de um edifício residencial em dia
ensolarado | Foto: Shutterstock
O setor de energia solar tem crescido anualmente de 80% a 100% nos últimos sete anos no Brasil.
A dimensão continental e o grande potencial de geração de energia solar do país têm atraído empresas estrangeiras para aproveitar o que já é chamado de boom do mercado. “O Brasil é um dos maiores países do mundo, com grande mercado consumidor e uma demanda crescente por energia elétrica”, diz André Gellers, CEO da operação brasileira da SMA, líder global em energia solar, com sede na Alemanha. “É óbvio que a energia solar é atraente para o Brasil, à medida que a gente pode suprir as demandas futuras por energia limpa.” Desde 2016 no país, a empresa alemã e outras estrangeiras chegam e olham o avanço do setor por aqui: em julho, a energia solar fotovoltaica se tornou a terceira maior fonte na matriz elétrica nacional, com 8,1% de participação, atrás das hidrelétricas e da energia eólica,segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
A energia atrai dinheiro… O setor atraiu R$ 35 bilhões em investimentos no primeiro semestre, depois de um 2021 considerado glorioso para o mercado, quando foram investidos R$ 93 bilhões em solos brasileiros. Com isso, o país se tornou a quinta economia que mais atraiu investimentos na área no mundo. Com mais aportes, surgiu uma infinidade de novas posições de trabalhos.
…e gera contratações Atualmente, existem 540 mil empregos qualificados no país ligados ao setor de energia solar: de engenheiros e eletrotécnicos responsáveis por projetos e instalações passando pela turma da pesquisa e desenvolvimento até o time de logística, marketing, seguros e recursos financeiros. E a demanda atual pede mais gente. “Buscamos desde a formação em ciências humanas e exatas, como também o pessoal de nível técnico”, diz Gellers. “Queremos profissionais talentosos e principalmente com capacidade de crescer. Estamos contratando.”O sol do agro O agronegócio brasileiro é um dos mais beneficiados e com maior potencial de vantagens com o crescimento da energia solar.
Projetos ligados à irrigação de colheitas ou a secadores de grãos são algumas das formas pelas quais o agro pode mudar com a nova matriz energética. “No campo, muito do seu business depende de geradores a diesel. Estamos trabalhando para substituí-los. O principal é garantir a disponibilidade de energia sem produzir carbono”, diz Gellers. Atualmente, 8% das usinas rurais usam energia solar.O melhor dia é hoje Quem trabalha na área tem uma máxima: “O melhor dia para colocar energia solar é hoje e o segundo melhor é amanhã. A cada dia que o sol brilha, você pode converter energia e economizar”.O preço mínimo de entrada nesse mercado não é trivial: está em cerca de R$ 20 mil. Mas o mercado garante que o retorno sobre o investimento é mais rápido do que se espera, numa média de três a seis anos. “O consumidor pode economizar 100% da energia usada e vai ter de pagar apenas a tarifa de conexão com a sua concessionária de distribuição de energia”, diz Gellers.(...)
O clique da bebida As empresas Wine e Evino concentram 10% da audiência dos maiores sites de bebidas alcoólicas do Brasil. São 800 mil visitas mensalmente. Os cinco maiores sites de vinhos do Brasil recebem 1,5 milhão de visitas todos os meses. E 59% do tráfego desses sites têm origem em aparelhos móveis, sobretudo os celulares.(.....) 50 milhões de bebedores O mercado consumidor de vinho no Brasil praticamente dobrou de tamanho entre 2010 a 2021, segundo a consultoria Wine Intelligence, alcançando 36% dos adultos, perfil semelhante ao dos Estados Unidos. Foram mais de 50 milhões de brasileiros consumindo vinho em 2021, contra 39 milhões em 2020.
Juntaram-se em Brasília neste início de 2020 três condições perigosas.
O
Congresso sente o cheiro das urnas municipais.
O presidente da República se
ocupa da criação do partido que servirá de plataforma para o lançamento de sua
candidatura à reeleição.
E a equipe econômica se pergunta até que ponto
conseguirá aprovar as reformas que ainda não foram feitas e que são vitais para
a recuperação da economia do país. Foi contra esse pano de fundo que o
secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Paulo Uebel,
informou que o governo levará à vitrine uma reforma administrativa "em
fases".A primeira fase chega ao Congresso em fevereiro. Antigamente,
quando se desejava empurrar uma reforma com a barriga, dizia-se que ela seria
aprovada em fatias. Agora, fala-se em "fases". Isso soa como conversa
de quem não sabe o que fazer. [ou explicação leve de um Governo que é tolhido pela atuação contrária aos seus projetos dos presidentes das duas Casas do Congresso.]
No início
da semana, Paulo Guedes havia passado uma impressão diferente numa entrevista.
Eis o que disse o ministro da Economia:
1) Embora tenha impedido o envio da
reforma administrativa para o Congresso no ano passado, Jair Bolsonaro continua
comprometido com as reformas.
2) Os presidentes da Câmara e do Senado
participam do processo de elaboração das reformas, dando sugestões.
3) Em vez
de enviar ao Legislativo reformas como pratos feitos, o governo estaria
negociando antes, para calibrar as propostas.
Uma coisa
parece não combinar com a outra. Ora, se há o aval do presidente e a harmonia
com o Legislativo, por que apresentar em fases o que pode ser debatido em
conjunto. [a harmonia com o Legislativo, a concordância daquele Poder com o Executivo, depende das conveniências políticas do 'primeiro-ministro' Maia que sempre leva a reboque seu fiel escudeiro Alcolumbre.]Reformas como a administrativa e a tributária são marcadas por uma
característica: é fácil encontrar quem as defenda, mas é muito difícil achar
duas pessoas com a mesma opinião. Ao optar pelo formato das fases, o governo
sinaliza a intenção de transformar reforma em novela. Fala-se agora em concluir
a reforma administrativa em 2022. É uma pena. Quem escolhe o momento exato
economiza muito tempo. Quem não enxerga essa obviedade perde tempo.
Josias de Souza, jornalista - Blog do Josias - Folha de S. Paulo/UOL
Brasília envia as
reformas para cima do telhado ... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/01/17/brasilia-envia-as-reformas-para-cima-do-telhado.htm?cmpid=copiaecola
Depois de ver o centrão se aproximar de Alckmin,
candidato faz discurso para atrair PSB e PCdoB e, se der, o PT
Menos de
24 horas depois de ver o centrão se bandear para o lado do tucanoGeraldo
Alckmin, Ciro Gomes tomou o único caminho que lhe restava. Na
convenção do PDT que o lançou candidato à Presidência, hoje, em Brasília, fez um discurso cujo conteúdo agrada aos partidos e aos
eleitores que se identificam como de esquerda. É o que lhe resta no
momento – e não é um campo pequeno. Nele estão PT, com seu principal candidato
preso e impedido de concorrer, PSB, sem candidato, e PCdoB, cuja candidata tem
desempenho muito aquém do registrado por Ciro. Neste lado estão especialmente
os órfãos do ex-presidente Lula, um cobiçado contingente do eleitorado.
Em sua
fala, Ciro fez os acenos necessários. Apesar de a presidente do PT, senadora
Gleisi Hoffmann, dizer que seu partido não vai com ele“nem que a vaca tussa”,
Ciro falou bem do ex-presidente Lula, preso em Curitiba. Ele sabe que vacas não
tossem e frases de efeito valem pouco, mas sabe que Lula entende mais de
política do que a maior parte dos seus comandados. Ficar bem com ele não vai
render apoio agora, mas pode trazer no futuro, caso o candidato ungido por Lula
não emplaque no segundo turno. Ciro foi
esperto ao dizer que a ausência de Lula na eleição joga mais responsabilidade
sobre “nossos ombros” – no caso, os seus e dos aliados. Ao fazer isso, Ciro se
coloca como alternativa de voto para o eleitor lulista, que já mostrou certa
simpatia por ele em pesquisas. Por enquanto, isso só mostra que Ciro tem uma
boa auto estima. Mas ele foi o primeiro a vestir a camisa de “candidato do
Lula” e mostrar ao eleitor.
Ciro joga
também na resistência em torno do PT. Ele sabe que dificilmente o partido de
Lula atrairá PSB e PCdoB para uma aliança. Seu papel com o discurso é continuar
o trabalho de atração destes partidos, o que vem fazendo há tempos. Sem o peso
do centrão a seu lado e com a postura do PT em torno da candidatura de Lula,
seu trabalho fica mais fácil.
É óbvio
que Ciro se daria bem se tivesse o centrão, formado por DEM, Solidariedade, PR
PRB e PP, em sua aliança. A turma é heterogênea e complicada de lidar, mas tem
força. Sem ela, Ciro pelo menos tem a vantagem de não precisar fazer ginástica
verbal para moderar seu discurso, em especial na área econômica. Um sinal de
que ele ficou à vontade, foi que se permitiu até a fazer um mea culpa sobre
seus últimos deslizes verbais. Ciro sabe que perdeu com o que falou e que
perdeu sem o centrão, por isso já joga para outro público.