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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Juiz no Quênia decide que exame anal para identificar gays é constitucional - Corte decide que xingar cabeleireiro de ‘bicha’ não é homofóbico



No país africano, homossexuais podem ser presos por até 15 anos
Uma corte no Quênia decidiu que os exames anais usados no país para determinar se um homem é gay são constitucionais. De acordo com o juiz da Alta Corte Mathew Emukule, não há nenhuma violação de direitos ou da lei no procedimento, que foi questionado numa ação apresentada por dois homens submetidos ao teste. Os dois moveram a ação para tentar parar os exames anais e os testes de HIV em homens "acusados" de serem gays. 

Eles haviam sido presos num bar perto da cidade de Ukunda, no litoral do país africano, em fevereiro de 2015, sob suspeita de terem feito sexo gay, o que é uma ofensa criminal no Quênia, passível de 15 anos de prisão. 

Na petição, eles alegaram que foram submetidos a exames anais, de HIV e de hepatite B e sofreram tortura por policiais, que deram aos dois um tratamento "degradante". 

Diante da decisão do juiz Emukule, de Mombassa, o advogado da dupla informou que vai recorrer a instâncias superiores da Justiça no país, localizado na Costa Leste da África.

Justiça francesa alega que ‘salões de beleza regularmente empregam pessoas gays’
Um tribunal de Paris determinou que chamar um cabeleireiro de “bicha” não é homofóbico, “porque salões de beleza regularmente empregam pessoas gays”. A controversa decisão foi tomada em um processo movido por um funcionário que foi demitido por não ter ido ao trabalho por estar doente, informou a BBC.

Ao ser demitido, o funcionário recebeu uma mensagem de texto acidentalmente enviada a ele pelo ex-patrão, que dizia: “Eu não vou mantê-lo. Eu não tenho um bom pressentimento sobre esse cara. Ele é uma bicha suja”. Com isso em mãos, o cabeleireiro entrou com um processo por demissão injusta. Entretanto, o tribunal não considerou motivação homofóbica para a demissão.

“Se nós colocarmos em contexto com o campo dos cabeleireiros, o conselho considera que o termo “bicha” usado pelo gerente não pode ser considerado um insulto homofóbico, porque salões de beleza regularmente empregam pessoas gays, notavelmente em salões femininos, e isso não representa um problema”, decidiu a corte.

A ministra do Trabalho, Myriam el Khomri, classificou o julgamento como “chocante”. Pelas redes sociais, internautas consideraram a decisão escandalosa. Um grupo ativista alertou que a decisão banaliza a homofobia. “Você é um cabeleireiro, você é chamado de bicha, e isso é OK porque cabeleireiros são muitas vezes gays. Obrigado, tribunal”, criticou um internauta. A expectativa é que o funcionário apele da decisão.

Fonte: O Globo

domingo, 5 de junho de 2016

Estação espacial chinesa na Patagônia é motivo para alarme?

Base de monitoramento espacial operada por uma unidade do Exército chinês na província de Neuquén, na Patagônia, tem inauguração prevista para março de 2017

A China está construindo uma base de monitoramento espacial no coração da Patagônia argentina. O projeto deve ficar pronto em março de 2017, mas já está tirando o sono de muitos analistas dentro e fora do país, principalmente nos EUA. A maior preocupação é que a tecnologia instalada na base seja usada para fins militares. A operadora do projeto, a estatal chinesa Satellite Launch and Tracking Control General (CLTC) é um braço do Exército Popular da China.

A ligação militar é o que diferencia a base chinesa de um projeto semelhante inaugurado em 2012 pela Agência Espacial Europeia, uma entidade civil, na província de Mendoza, mais ao norte do país. Como a estação chinesa será administrada por uma divisão do Exército chinês, analistas acreditam que não se pode descartar o eventual uso militar das tecnologias de monitoramento instaladas na Patagônia.

A estação fica perto da cidade de Bajada del Agrio, na província de Neuquén, em uma área de 200 hectares. A base foi equipada com duas antenas parabólicas direcionáveis de 13,5 metros e 35 metros, capazes de explorar o “espaço profundo”, instalações de computação e engenharia, alojamentos para a equipe técnica e uma usina de energia elétrica que custou à China US$ 10 milhões. O governo chinês tem outras três estações espaciais internacionais — na Namíbia, Paquistão e Quênia –, mas nenhuma com equipamentos tão sofisticados.

O acordo de cooperação autorizando o projeto foi assinado pela ex-presidente argentina  Cristina Kirchner e pelo presidente chinês Xi Jinping em abril de 2014 e ratificado pelo Congresso argentino em votação apertada em fevereiro do ano passado (133 votos a favor e 107 contra). Agora, pressionado, o novo governo de Mauricio Macri tenta renegociar com Pequim mudanças no contrato para garantir que a base não seja usada para fins bélicos ou de inteligência.

De acordo com o contrato, a base na Patagonia será, na prática, parte do território soberano chinês pelos próximos 50 anos. A Comissão Nacional de Atividades Espaciais (Conae), agência argentina encarregada do programa espacial do país, terá acesso a apenas 10% do tempo de uso das antenas chinesas para desenvolver seus próprios projetos. No contrato, a Argentina se compromete em “não interferir ou interromper as atividades normais levadas a cabo no local”.

O jornal argentino La Nacion diz que Macri orientou seu embaixador em Pequim, Diego Guelar, e sua chanceler Susana Malcorra a convencerem o governo chinês a incluir uma cláusula no acordo garantindo que a estação espacial “não terá qualquer propósito militar”, linguagem que não aparece no acordo original. Macri espera chegar a um acordo com os chineses antes de viajar a Pequim em setembro deste ano para a cúpula dos líderes do G-20, onde se reunirá com Xi.

As autoridades chinesas afirmam que a estação servirá apenas para explorar o espaço e apoiar uma missão lunar que a China pretende realizar no ano que vem. No entanto, situada na mesma linha longitudinal que cidades importantes da costa leste dos EUA, como por exemplo a capital, Washington, DC, as antenas chinesas na Patagonia estão bem posicionadas para interferir com o funcionamento de satélites equatoriais que atendem à costa leste dos EUA, o principal rival do gigante asiático. A desconfiança dos EUA com o programa espacial chinês é tamanha que em 2011 o Congresso proibiu a Nasa de colaborar com os cientistas chineses, uma medida que ainda vigora.

A pedido da revista Diplomat, um especialista em comunicações espaciais analisou as imagens aéreas da estação chinesa e confirmou que as duas antenas poderiam ser usadas “para monitorar satélites geoestacionários” e que, operadas em conjunto, poderiam “interferir com satélites de comunicação, redes elétricas, sistemas eletromagnéticos, além de receber informações sensíveis sobre o lançamento de mísseis e outras atividades espaciais, como a movimentação de aviões-robô ou armas estratégicas”.

Aumentando ainda mais a desconfiança, a estatal chinesa que construiu a base na Patagonia é a China Harbour Engineering Company, uma subsidiária da China Communications Construction Company, que tem atuado na construção de outro projeto polêmico: as ilhas artificiais chinesas em territórios disputados do Mar da China Meridional.


Há quem defenda que o novo empreendimento chinês na Patagônia deve ser visto simplesmente como uma extensão lógica das ambições pacíficas de exploração espacial de um gigante em ascensão. De acordo com esse pensamento, a China merece o mesmo voto de confiança dado a outros países desenvolvidos que exploram o espaço. No entanto, o histórico da China de ocultar as reais intenções do seu governo autoritário, seja na construção de ilhas artificiais em águas disputadas, seja no furto de propriedade intelectual, ou nas investidas no mundo cibernético sugerem que há bons motivos para questionar as verdadeiras intenções dos chineses na Patagônia.

Fonte: Opinião & Noticia 

 

 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Aborto = um dos atos mais covardes que uma mulher pode praticar = assassinato de um SER HUMANO INOCENTE e INDEFESO - qual a diferença entre uma mãe que pratica o aborto e um executor do Estado Islâmico?



Sobre o aborto
Quem sabe agora, diante do desastre e da gritaria, tomem vergonha e tenência
A epidemia de zika e o aumento explosivo do número de casos de microcefalia puseram na ordem do dia o debate sobre a descriminalização do aborto. Da escuridão, às vezes, nasce a luz: tenho a impressão de que, em menos de um mês, foram publicados mais artigos e entrevistas sobre o assunto do que nos dez anos anteriores.
Amaldiçoado com uma das classes políticas mais cínicas e calhordas do mundo, que foge de qualquer tema que possa desagradar aos religiosos, o Brasil está se devendo essa discussão há tempos — mas a simples menção da palavra “aborto” basta para que os nossos legisladores, salvo raras e heroicas exceções, virem para o lado e façam cara de paisagem. Pouco importam, para eles, as vítimas da sua covardia. Quem sabe agora, diante do desastre e da gritaria, tomem vergonha e tenência. [a alegada covardia dos legisladores, citada neste texto,  é a forma mais eficaz para o combate da mais covarde das covardias, aquela que uma mãe comete quando concorda em assassinar um filho que ainda está no seu ventre, totalmente inocente, indefeso e dependente.]

Interromper uma gravidez, em qualquer situação, é prerrogativa da mulher. A maioria dos países do Primeiro Mundo — aqueles que melhor resolveram as suas desigualdades econômicas e sociais — já reconheceu isso. [quer dizer que um país ao se tornar país do primeiro mundo, também   se torna DONO do direito de assassinar covardemente os que não podem se defender;
Se os países do primeiro mundo assassinam crianças NÃO NASCIDAS e são tomados como exemplo de competência na resolução de suas desigualdades, fica difícil de entender que as barbaridades cometidas pelo Estado Islâmico (repudiamos aquele estado e as barbaridades que pratica)  sejam repudiadas pelos mesmos países.
Ou será que a ilustre articulista considera menos covarde, menos cruel, assassinar uma criança ainda no VENTRE MATERNO do que assassinar um adulto que caiu nas mãos daquele bárbaro estado?
Se não é reprovável aos países do primeiro mundo assassinar crianças – assassinar crianças é reprovável em qualquer circunstância e mais ainda quando se trata de crianças ainda não nascidas -  , não tem sentido considerar reprovável que o Estado Islâmico, quarto ou quinto mundo, assassine adultos.] O aborto é legal, sem restrições, em toda a América do Norte, na Europa (com as significativas exceções da Polônia e da Irlanda), na Austrália e numa boa parte da Ásia, para não falar em países que nem são tão desenvolvidos assim, mas que têm feito um esforço nesse sentido, como nosso vizinho Uruguai ou a África do Sul.

Em outros, como Índia, Japão ou Islândia, foram estabelecidos limites de tempo para a interrupção da gravidez, mas mesmo esses limites podem ser flexibilizados em casos de doença grave da mãe ou do feto, ou circunstâncias socioeconômicas adversas. Eles entendem que a maternidade é um compromisso para a vida inteira, e que um aborto é muito menos traumático, individual e coletivamente, do que uma criança indesejada.

O Brasil, porém, está alinhado com o Afeganistão, a Somália, a Líbia, o Sudão, o Mali, o Burundi, o Iêmen ou o Haiti, países onde a vida humana, caracteristicamente, vale muito pouco. Até Paquistão e Arábia Saudita, que tratam as suas mulheres feito lixo, têm leis melhores do que as nossas, para não falar numa quantidade de países da África subsaariana, como Zâmbia, Namíbia ou Quênia.

Digo que o Brasil precisa discutir o aborto, mas eu mesma, pessoalmente, não tenho mais ânimo para isso. Sei que existem pessoas boas genuinamente angustiadas com a sorte dos fetos alheios, para além de dogmas religiosos e falsos moralismos, mas essas pessoas têm sido minoria nas discussões acaloradas da internet.

Nessas discussões, as pessoas que mais se dizem horrorizadas com as mortes de fetos — chamando-os de “crianças” para maior efeito dramático, fingindo desconhecer o fato de que “crianças”, ao contrário de embriões, conseguem sobreviver fora do corpo da mãe — são estranhamente insensíveis às mortes das mulheres obrigadas a abortar em condições sub-humanas. [obrigadas? Elas abortam por opção, por falta do instinto materno, por crueldade, até mesmo por prazer e por não possuírem qualquer resquício de piedade. Para elas, a vida de uma criança, ainda no ventre materno – que deveria ser um abrigo seguro – não tem o valor de um pedaço de carne. Pode ser descartada.]  Para elas, a vida, tão preciosa dentro do útero, deixa de ter valor do lado de fora. Defendem a inviolabilidade da vida, e sustentam que a legislação brasileira, retrógrada ao extremo, basta para qualquer mulher; não veem contradição nenhuma em defender o aborto em casos de estupro e em gritar que toda vida é sagrada. Mas, se é, que diferença há entre os fetos gerados por estupro e os fetos gerados por amor? As “crianças” não são todas iguais? Hipocrisia é o nome do jogo.

Defender a criminalização do aborto é fechar os olhos para o fato de que quase um milhão de abortos são realizados anualmente no Brasil, com cerca de 200 mil internações decorrentes de procedimentos mal feitos; é ignorar as estatísticas mundiais que mostram que o número de abortos se mantém estável quando a legislação muda a favor da mulher; é contribuir para a desigualdade social, porque mulheres ricas continuarão fazendo aborto sempre que necessário. [a tese das malditas abortistas é que as crianças com microcefalia dão trabalho, causam incômodos durante a vida; a se consolidar este raciocínio, se pergunta: E quando vão passar a assassinar crianças com Síndrome de DOWN? Elas também dão trabalho, incomodam.]

Mas defender a criminalização do aborto é, acima de tudo, um ato de inacreditável soberba, que põe todos os “juízes” acima da mulher que optou por interromper a gravidez. Ora, fazer aborto não é uma decisão fácil ou leviana; nenhuma mulher faz aborto por esporte. Qualquer uma que chega a essa decisão já pensou muito, e já pesou, dentro da sua capacidade, os prós e contras da questão — mas os senhores e senhoras que a condenam acham que conhecem melhor as suas condições e os seus sentimentos do que ela mesma, e se acreditam no direito de castigá-la.

Quem pede a legalização do aborto não pede a ninguém que aborte ou seja “a favor do aborto”; pede apenas que seja dado às mulheres o direito de decidirem o seu futuro por si mesmas, sem correr riscos de saúde desnecessários, e sem que Estado ou Igreja se metam onde não são chamados.

Este assunto me tira do sério muito mais do que qualquer outro (ou, vá lá, quase qualquer outro) porque nele vejo, além da hipocrisia, muita maldade, falta de compaixão e todo o tipo de chicana moral e religiosa para continuar mantendo as mulheres na posição de submissão em que foram mantidas ao longo dos séculos.

A verdade é simples: a criminalização do aborto é um crime contra a mulher.
[E o aborto é um crime contra uma criança indefesa, inocente e ainda no ventre materno.]

Fonte: Artigo escrito por Cora Ronai, em sua Coluna mantida em O Globo, em 4/2/16.
Pedimos vênia pela transcrição; quanto a opção por replicar ponto a ponto é devido nossa veemente discordância aos que querem usar uma epidemia – a ZIKA – para defender o aborto.
Notícias mais recentes já deixam espaço para outras formas de atuação do vírus em sua capacidade de causar doenças, inclusive de ordem sexual.
Caso se comprove que o vírus ZIKA causa diversas outras doenças, sem nenhuma relação com a gravidez, as mulheres e homens que o contraírem também serão mortos?