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sábado, 26 de março de 2022

Área comercial da Globo acende sinal amarelo [não aguenta até o final do ano; fecha antes]

As cotas de patrocínio para a Copa do Mundo no Catar estão em ritmo lento de vendas 

A área comercial da rede Globo acendeu o sinal amarelo. Isso porque as cotas de patrocínio para a Copa do Mundo no Catar estão em ritmo lento de vendas, informou o colunista da Revista Oeste Bruno Meyer.[os milhões de brasileiros que foram aterrorizados pelos exageros da TV FUNERÁRIA, anseiam em saberem como fica a empáfia daquele casal de jornalistas do ex famoso jornal expelido  no inicio da noite - quando levarem um chute na bunda.]

Até agora, apenas três marcas — de sete cotas ofertadas pela Globo no mercado — fecharam negócio: o banco Itaú, a operadora Claro e o gigante de bebidas Ambev (dona de dezenas de marcas de cervejas, que escolheu a Brahma para anunciar).

Conforme um dos maiores anunciantes do país, um evento do porte de uma Copa do Mundo em anos anteriores já estaria com 90% das cotas vendidas a sete meses do início.

Clique aqui para ler outras notas do colunista publicadas na Edição 105 da Revista Oeste. Também não deixe de conferir a inquietude na Rede Globo, na reportagem do jornalista Cristyan Costa

Revista Oeste


quinta-feira, 20 de maio de 2021

Sinal amarelo - Alon Feuerwerker

À sombra das disputas políticas que desfilam no palco da Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado da Covid-19, os números da epidemia no Brasil começam a trazer dados algo preocupantes. A curva da média movel de mortes ainda é declinante, mas isso convive com uma certa escalada na média móvel de casos, e agora também com alguns sinais, aqui e ali, de que voltou a subir a taxa de ocupação das UTIs (leia).[responsável pelo desastre: o governador Ibaneis,  que fica adiando datas de inaugurar hospital de campanha, enganando o pessoal; 
- também segura as vacinas para pessoas com comorbidades  -  elas reclamam de exigências absurdas para o cadastramento; o mais prático e sensato seria enquanto o pessoal com comorbidades discute com a Saúde quem está certo, o governador deveria adiantar o calendário para vacinar pessoas com idade na faixa dos 60, 58 anos e seguir com o calendário rumo aos mais novos =  o pessoal dessa faixa de idade e os mais novos foram simplesmente esquecidos; quando houver um acordo com os portadores de comorbidades (segundo reclamam, exigem atestados médicos de pessoas cuja comorbidade salta aos olhos) volta a dar prioridade para eles - que merecem e precisam. Mas, o pessoal mais jovem e sem doença preexistente também precisa - ou Ibaneis só vai lembrar deles quando estiverem doentes, padecendo nos hospitais?
Dar prioridade aos rodoviários foi uma boa = o risco é elevado e eles integram uma categoria que presta um serviço essencial. Já os metroviários não há razões para serem prioritários.
O erro do Ibaneis foi ir logo cedendo a chantagem,  a extorsão dos rodoviários. 
Os rodoviários precisam ser disciplinados e com uma disciplina rigorosa, dura, para que aprendam que por integrar uma categoria essencial não podem agir de forma criminosa, chantageando o governo  com ameaça de greve, de paralisar o transporte coletivo - que só ferra quem  já está ferrado. 
São essenciais e por isso não podem parar, tem que negociar e com o seu valor, a importância do serviço que prestam e sem violência conseguem provar o que merecem. 
Eles precisam aprender a negociar, extorsão, chantagem não podem ser aceitas = o serviço dos rodoviários é necessário, mas eles também precisam do emprego e do salário. 
É jogar duro com eles; 15 dias de paralisação é complicado - mas Brasília aguenta;  será que eles aguentam 15 dias sem salário, sem cesta básica e mais a indignação   da população?] 

Será preciso acompanhar a situação nos próximos dias com grande atenção. Será necessário saber se estamos no início de uma terceira onda, qual a variante propulsora, e se é mais transmissível, se é mais letal.
Será mais que nunca obrigatório vigilância para que as autoridades não baixem a guarda, não desativem serviços hospitalares, especialmente na área de cuidados intensivos. 

Não podemos repetir os equívocos acontecidos entre a primeira e a segunda ondas. [estranhamente desativaram hospitais de campanha que logo depois tiveram que ser reativados a um custo superior ao de quando tudo começou?
- alguém, e com certeza não é o pessoal da linha de frente da Saúdeestá ganhando muito dinheiro com isso?  
Os erros passados precisam ser investigados, até mesmo os causados por incompetência - mas mais grave, portanto, necessitando de investigação mais urgente é o que motivou  um gestor a desativar um hospital de campanha, antes do término da pandemia, sabendo que para reativar leva mais tempo e custa mais dinheiro.]

A CPI está corretamente debruçada sobre os erros passados. Não repeti-los é uma boa maneira de inclusive homenagear a memória das vítimas.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político 

 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

O recado das urnas - Folha de S. Paulo

Fernando Schüler

Ganha força o espectro de um centro político que pode se mover a meia distância da esquerda e do bolsonarismo

O ministro Luiz Eduardo Ramos disse que os aliados do governo venceram as eleições. Mencionou o crescimento de prefeituras do DEM, PP e PSD, bem como o encolhimento do PT e concluiu: a turma que segue as “pautas e ideias” de Bolsonaro ganhou o jogo. Há vários problemas aí. O primeiro é saber exatamente quais são as pautas e ideias do governo. Por vezes o suporte do governo, e em particular do presidente, à sua própria agenda de reformas se parece com o apoio de Bolsonaro ao prefeito Crivella: “Se não quiser não vota, tranquilo”.

É verdade que os partidos tradicionais foram vencedores. A Folha identificou uma tendência significativa de deslocamento à direita dos novos prefeitos. Há muitos significados nisso. Um deles diz simplesmente que esta foi uma eleição de baixa propensão a risco. É a tese levantada pelo professor Carlos Pereira: diante da pandemia e do espectro da morte, o eleitor tende a recuar da lógica do confronto e se afastar das “saídas polares”.

Há uma explicação mais pragmática: DEM, PP e PSD trabalharam forte e foram os partidos que mais cresceram com o troca-troca partidário entre as eleições. Só o DEM passou de 272 para 456 prefeitos, já antes das eleições, basicamente puxados por governadores eleitos pelo partido, em 2018. O resultado obtido agora é em boa medida uma consequência disso. O ponto é que a interpretação dada pelo ministro Ramos põe um detalhe para baixo do tapete: o bolsonarismo virtualmente não apareceu nessas eleições. É evidente que há candidatos identificados com Bolsonaro, alguns com relativo sucesso. Nas 18 capitais com segundo turno há no mínimo cinco com candidaturas claramente identificadas com o presidente e seu estilo. Mas, cá entre nós, frente ao que vimos há dois anos, é muito pouco. [não esqueçamos que a campanha não foi para escolher Bolsonaro - situação vivida em 2018 e esperada em 2022.]

O próprio bolsonarismo reconhece isso. Filipe Martins, assessor internacional de Bolsonaro e geralmente visto como ideólogo do grupo, pediu “autocrítica” aos conservadores e conclamou a turma a “recuperar os ideais e bandeiras de 2018”. Vai aí o problema. O que a eleição revela é que os tais princípios de 2018 talvez não tenham lá grande profundidade. O conservadorismo de Bolsonaro nunca produziu muita coisa, no governo, e o que se anunciava como sua agenda no Congresso (escola sem partido, redução da maioridade penal, liberação do porte de armas) nunca andou. [o nosso presidente sofreu um boicote intenso, e prejudicial ao Brasil, sempre que procurou concretizar sua agenda (um Poder Legislativo pautado por Alcolumbre e Maia, um Poder Judiciário ávido por protagonismo e receptivo  à excessiva judicialização impediram o seguimento das propostas do presidente Bolsonaro)  mas em 2021, com a pandemia sob controle e o Brasil recuperando seu crescimento econômico, o Congresso sob nova direção, e o Poder Judiciário cuidando de julgar e não de legislar, a pauta voltará, passo a passo.]

No Brasil recente, se confundiu conservadorismo com palavras de ordem do tradicionalismo de costumes (não raro misturado com religião). Vem daí o completo desinteresse de Bolsonaro em criar a Aliança pelo Brasil e sua acomodação junto aos partidos do centrão.

O mesmo vale para a agenda econômica. Paulo Guedes pode ser um histórico do liberalismo brasileiro e de algum modo ainda funciona como fiador da pauta de reformas junto ao mercado, mas vamos convir: terminamos o ano com menos consenso sobre reforma tributária do que parecíamos ter antes da pandemia; a reforma administrativa, além de tímida, se arrasta, e as privatizações, dois anos depois, quando muito prosseguem como um “ideal” do governo.

Em meio a este quadro, Bolsonaro resolveu improvisar. Bem a seu estilo, mencionou alguns candidatos, em suas lives, fez escolhas erradas, desconsiderou aliados políticos no Congresso e colheu um resultado melancólico. O que estas eleições fizeram foi acender uma luz amarela no Planalto. A avaliação positiva de Bolsonaro caiu entre 15% e 20% desde o início da campanha, a agenda de reformas está parada e não há sinal sobre o que o governo fará com o auxílio emergencial a partir de janeiro.

Talvez o governo se dê conta disso e comece a trabalhar com algum senso de urgência no Congresso. O recado das urnas parece claro: ganha força o espectro de um centro político que, sabendo capturar a agenda reformista, pode começar a se mover por conta própria e produzir uma alternativa para 2022, distante simultaneamente da esquerda e do bolsonarismo.

Para Bolsonaro, que depende da lógica da polarização para sobreviver, este é o principal recado que surge das urnas.

Fernando Schüler, professor  - Folha de S. Paulo

 

sexta-feira, 22 de março de 2019

Aliados de Maia vão usar prisão de Temer para desgastar Moro

A prisão do ex-presidente Michel Temer acendeu o alerta na Câmara. Para aliados do governo, a ala do Centrão mais próxima do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai tentar empurrar a culpa para o ministro da Justiça, Sérgio Moro. O ex-juiz é amigo do titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, que autorizou a prisão do emedebista. O embate recente entre Maia e Moro em torno da tramitação do pacote anticrime leva parlamentares a crer, ainda que timidamente, que os mais fiéis ao demista, sobretudo deputados do DEM e do MDB, vão empurrar narrativas nos bastidores para desgastar o ministro.

Para se anteciparem a uma possível fritura do ministro, deputados da Frente Parlamentar da Segurança Pública estão se mobilizando para atuar nas redes sociais e blindar Moro. A dúvida dos parlamentares é como calibrar a defesa nas mídias, sem criar atritos e demais ruídos com os outros deputados. Afinal, buscam o bom relacionamento para aprovar a reforma da Previdência. A dúvida é como lidar com o MDB na equação.

A leitura na Câmara é de que o MDB vai trabalhar para se blindar e negociar com o governo a sobrevida do partido na Esplanada, após a prisão de Temer. A continuidade de emedebistas no governo, que ocupam cargos de baixo escalão e o Ministério da Cidadania, pode provocar atrito com a bancada do PSL e acalorar o embate entre a “velha e a nova política”. Esse, por sinal, é o entendimento feito por parlamentares ao explicarem a queda de ontem da Bolsa de Valores de São Paulo, de 1,34%.

À francesa
Os procuradores da Lava-Jato no Rio evitaram cair na pilha do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que classificou a prisão de Temer como “abuso de autoridade” e “espetáculo midiático”. Questionados sobre a declaração controversa, abandonaram a coletiva de imprensa e saíram à francesa, sem responder às acusações feitas pelo parlamentar.

Xô, foro
A prisão de Temer promete reacender o debate pela aprovação do projeto que põe fim ao foro privilegiado. A proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do tema foi aprovada em comissão especial em dezembro e pode ser votada no plenário da Câmara. O texto conta com requerimento de urgência. Basta Rodrigo Maia pautar. Pressão não faltará. “Vamos pressionar para acabar com esse cobertor de corruptos, que é o foro privilegiado”, diz o líder do Podemos na Casa, José Nelto (GO).

Sinal amarelo
A insistência de Sérgio Moro para aprovar o pacote anticrime foi vista por alguns na Câmara como uma reação desesperada ao perceber o próprio enfraquecimento político. A verdade é que o projeto não decolou, e a cobrança do ministro não agradou. Há até quem deu uma colher de chá e o aconselhou: ou reconhece o cargo político que ocupa e age politicamente convencendo os líderes na base do diálogo, ou perde capital político junto a um governo que luta para não desidratar.

Batalha comedida
A reforma dos militares conseguiu desagradar a gregos e troianos. Não são apenas lideranças políticas que torcem o nariz para o texto encaminhado na quarta-feira. Deputados que exerceram carreira nas forças auxiliares de segurança pública, como policiais militares ou bombeiros, falam que ainda tem muita batalha pela frente contra os oficiais das Forças Armadas. O discurso é de que os militares federais aceitaram, mas os estaduais, não. A briga, entretanto, vai ser comedida, sem estardalhaço.

Blog da Denise - Correio Braziliense