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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Vagner Freitas, da CUT, meu projeto de guerrilheiro pançudo, me decepciona muito!



Ah, Vagner Freitas, presidente da CUT, me é uma grande decepção! Estou chateado com ele. Eu estava curioso para ver como alguém com o seu “physique du rôle”, mais para Mussolini do que para Che Guevara, se comporta como guerrilheiro. Afinal, foi ele quem disse, em solenidade no Palácio do Planalto, que, se preciso, vai se entrincheirar, armado, para defender Dilma e Lula caso tenham de prestar contas à Justiça ou ao Congresso.

Eu esperava vê-lo, nesta terça, com aquela sua pança típica de um burguês bem-sucedido, de pistola na cinta e faca nos dentes, a defender o pacote baixado pela “presidenta”, como eles chamam Dilma. Em vez, disso, o homem desceu o sarrafo nas medidas propostas pelo Planalto. Aí não vale.

Pô! Que jeito estranho de apoiar, né? Ou melhor: que jeito mais covarde de defender um governo! Onde já se viu? Então Freitas quer que Dilma fique no poder, acha que qualquer um que a ameace, ainda que segundo os rigores da lei, com o impeachment está propondo golpe, mas não aceita as medidas que sua protegida considera essenciais para o país? Ou por outra: o sindicalista pançudo só topa se identificar com o governo quando as ações são positivas?

Freitas liderou uma manifestação de algumas poucas dezenas de gatos-pingados na manhã desta terça, na Avenida Paulista. Eu sempre me encanto quando sedizentes trabalhadores promovem manifestações de protestos em dia útil, durante o expediente. Trabalham em quê, mesmo? Mas sigamos.

Vagner, o pançudo que não parece disposto a pegar em armas pelo ajuste fiscal, reclamou da falta de diálogo. E deixou claro que a CUT é contra o pacote do governo, mas ele reiterou que considera “golpe” o impeachment de Dilma. O homem, em suma, vê como golpistas a Lei 1.079 e a Constituição da República Federativa do Brasil. Que talento! Que pensador! Que formulador de políticas públicas! Seria mesmo um desperdício tê-lo entrincheirado em alguma casamata, liderando uma guerrilha pela recondução de Dilma ao poder.

Não que isso fosse possível, acho. Sabem como é… Casamatas são lugares estreitos, onde os guerrilheiros se locomovem com grande dificuldade. Freitas iria entalar, com a sua garruchinha enferrujada… A CUT comanda ainda boa parte dos sindicatos de servidores. Vêm greves em penca por aí. Outras centrais sindicais também protestaram contra o pacote. Nem poderia ser diferente, claro! Se cutuco a pança de Vagner Freitas é porque só ele se ofereceu para pegar em armas. Depois daquela fala, ele recorreu ao Twitter para dizer que era tudo metáfora. Logo vi. Metáforas não entalam em casamatas.

A manifestação tinha como lema a defesa “da democracia, do emprego e do salário”. É mesmo? Posso entender por que emprego e salário estão sob risco. Mas quem ameaça a democracia? Só se for Freitas, que, em pleno Palácio do Planalto, sob o silêncio cúmplice de Dilma Rousseff, prometeu se armar e se entrincheirar

A concentração marca o início de uma tal campanha salarial unificada (?!) de categorias com data-base de reajuste no segundo semestre: metalúrgicos, bancários, químicos, petroleiros da FUP, enfermeiros, aeronautas, aeroviários, comerciários, serviços, médicos e psicólogos…

Uau! Psicólogos também! Imagino o estrago para a sociedade se psicólogos se unirem aos petroleiros. A mistura pode resultar na combustão do superego, que é aquela noção de limite que nos deve ser transmitida, sobretudo, pela figura paterna, né?

Digam-me: exceção feita a psicólogos que trabalham em empresas ou no serviço público, de quem um profissional dessa área deve cobrar reajuste, com o punho cerrado e uma bandeira vermelha na mão? Do paciente? “Ou você repõe a inflação com ganho de produtividade de 3%, ou entro em greve. Afinal, só neste mês, descobri três atos falhos seus, e você teve dois insights!!! Ou é isso, ou eu o deixo sozinho com suas neuroses! Vá reclamar com outro da superproteção da sua mãe e da desatenção do seu pai! Quer saber mais? Eles estavam certos!”

Psicólogo, quando se entrincheira com petroleiro, é fogo!

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Na véspera de ato de puxa-sacos, presidente do PT-SP vê manifestação nazi-fascista em protesto anti-Dilma



Emídio de Souza (SP), presidente estadual do PT, precisa tomar Rivotril. Ou, então, voltar aos livros para saber o que é nazi-fascismo. Ou, então, tem de entrar em contato com eles — hipótese em que, espero, ele não os confunda com armas, como faz seu colega de partido, Vagner Freitas, presidente da CUT.

Em entrevista à Folha, este senhor viu, como é mesmo? um caráter “nazi-fascista” nas manifestações de mais de 600 mil pessoas ocorrida no domingo. E como esse nazifascismo se traduziria?  Segundo ele, no desejo de que Lula seja preso e eu realmente vi manifestações nesse sentido — e de que Dilma tivesse morrido na ditadura. E isso eu não vi nem ouvi em lugar nenhum.

Mas digamos que um ou outro  tenham dito essa besteira. Certamente gente sem expressão nas manifestações de rua. Nos carros de som, ninguém afirmou tal boçalidade. Já Vagner Freitas pregou, sim, que se pegassem em armas caso Dilma venha a perder o mandato ou Lula a ser processado. E o rapaz disse isso em pleno Palácio do Planalto.

Os petistas mentem quando tentam atribuir um caráter violento às manifestações que pedem o impeachment de Dilma. E isso não é um juízo de valor. Trata-se da mais pura expressão dos fatos. Nós sabemos em que costumam resultar as manifestações de extremistas de esquerda. E vocês viram os desdobramentos dos três maiores protestos do país feitos realmente pelo povo, por pessoas que efetivamente trabalham — o que não é o caso dos nababos de esquerda que estarão nas ruas nesta quinta, em dia útil.

A força que hoje mais atua em favor da queda de Dilma Rousseff é o próprio PT. A cada vez que manifestantes pacíficos são chamados de nazifascistas, mais as ruas se inflamam. Souza diz que houve queda no número de manifestantes. Ele está errado. Em relação ao evento de abril, houve crescimento. Desta feita, não havia ambiguidade na agenda. O que se pedia, em uníssono, eram “Fora Dilma”, “Fora Lula” e “Fora PT”.

Em tempo: gritar “fora Dilma” e “cadeia para Lula” é tão nazi-fascista como era pedir “Fora Collor” e “cadeia para Collor”. Ou palavras de ordem como essas só são legítimas quando conduzidas pela esquerda? Ninguém pede “fora Dilma” porque ela abuse de anacolutos e das frases sem sentido. Ninguém pede cadeia para Lula por causa de sua gramática. Nos dois casos, o que se entende é que estão comprometidos com o petrolão. Só isso. Mais: os que advogam a tese do impeachment o fazem de acordo com as leis.

Não adianta! O PT é reacionário demais para entender o peso da realidade. O discurso de Emídio, sim, tem uma natureza eminentemente fascistoide na medida em que busca deslegitimar uma manifestação genuína de setores expressivos do povo brasileiro. Hoje, senhor Emídio, aqueles que o senhor chama “fascistas” e que cobram a saída de Dilma somam dois terços da população.

O fim do PT dará trabalho à democracia. Mas ela vencerá. E o partido vai desaparecer.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Bravateiros e boquirrotos. Por Marli Gonçalves



Bobos. Só na letra B. Posso falar mais, descrever ainda melhor, e de A a Z. Fanfarrões, velhacos, papudos, embusteiros... Os carrapatos do poder - que não são o poder em si, vejam bem, não são - estão se movimentando para não desgrudar do corpo que os amamenta, onde estão atarracados com as perninhas grudadas. Resolveram tocar o terror. Teve até um gorducho celerado ameaçando irem para a "rua, entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente". Brincando de bravo, brincando com o fogo, brincando com a língua solta. Vão fazer o quê? Dar bengaladas?


Lotação no presídio


-"Nós não vamos deixar"- ouvi essa semana, dito em tom ameaçador em um programa político pelo rádio, de um partido de esquerda que conheço bem, por um trecho da história que não vem ao caso agora. Sim, era um partido atuante, ligado à derrubada da ditadura militar, e no campo. Foi no braço, na briga, no perigo, armados, perdendo amigos, na guerrilha, na paz e na guerra, que todos fizemos a luta que matou a ditadura, há mais de 30 anos. Põe ano nisso. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Outra.

Por favor, que o momento é sério e não é para chistes, brincadeiras de criança malcriada. Estão se fazendo de bobos, ou o que? Estão fazendo muxoxo dos protestos por causa de que? Estão com medinho mesmo? O que é que ainda não deu para entender? Imaginamos, em um último voto de confiança, que não sejam tão burros assim; pelo menos em suas consciências.

Para você aí, cheio de medos e emburradinho, didaticamente, vamos desenhar e passar slides coloridos: não tem jeito. Os protestos são contra tudo mesmo, porque está tudo errado e toda a sociedade precisa ser reorganizada. A atual presidente mentiu para se eleger. Mentiu feio, cara de pau. Hoje amarga uma rejeição histórica, vinda também de mulheres que acreditaram que poderia ter sido diferente, esperavam sucesso. Roubaram nossa carteira, com documentos e tudo, juntaram muito dinheiro e se divertiram às nossas custas, do nosso ouro negro, e todos os dias dos últimos meses ficamos sabendo de coisas cada vez mais cabeludas.
O tal partido dos trabalhadores se transformou numa fábrica de corrupção, e os grandes líderes estão ou já vão já-já para o xilindró. A política econômica, a política legislativa, as políticas públicas, parecem ser a dança dos malucos, esses sim atirando para todos os lados medidas inócuas ou assustadoras e sem planejamento. Aliás, falta de planejamento é a doença mais comum aos governantes de estrela no peito, veja São Paulo. Os sem estrela, mas com bico, também não estão nada bem em nenhuma fita. Estamos sem lideranças, andando para trás. Tem conservadores horrorosos e atrasados se criando, tal qual bactérias, fungos. Quer mais um parágrafo ou posso parar por aqui mesmo? Se liga! Vamos buscar uma solução. Elas existem.

E aí vêm uns e outros garganteando. "Nós não vamos deixar"...

Vão fazer o que? - Pergunto de novo. Comprar balas usando o dinheiro do Fundo Partidário? Empréstimo consignado de servidor público? Mais vaquinhas que tossem? Assaltar bancos passando pelas portas giratórias? - lembrem que hoje próteses apitam. Jurar que a crise não existe, talvez seja um delírio coletivo? Hipnose? Vão misturar bolinhas de sabão na água? Ou vão continuar maltratados, usados apenas como escada, arrogância, porque é assim que o PT trata inclusive seus mais próximos? Por uns carguinhos? Cá entre nós, e que não nos ouçam, o partido (nossa esquerda...) não amealhou muita carne nova e não consigo mesmo ver vocês, lustrosos avós, pegando em armas. Vejam bem. Ela não gosta de ninguém. Não vale a pena não pegar o metrô da história.

Quando vamos às ruas, quando escrevemos, estamos guerreando sem armas, tirando a bunda da cadeira, se me permitem - sabendo que redes sociais ainda escondem a realidade. A apatia nos será altamente prejudicial - só se muda a direção com ventos mais fortes que precisam ser soprados. Ninguém quer golpe; mas a rota precisa ser retomada e para isso precisamos ir lá abrir o livrinho da Constituição, ver qual remédio pode ser prescrito, seguir a receita. E rápido.

O que a gente não pode é continuar calados assistindo apoios comprados com nossos dinheiros, bravatas ditas em encontros oficiais e sendo aplaudidas por uma aturdida presidente que não defende nem os seus próprios ministros. Se continuar fazendo corpo duro vai ter de viver em casulos como os que esfregou essa semana, falando abóboras para as trabalhadoras rurais, frases feitas e sem pé nem cabeça para as sociedades e instituições, organizadas, mas cada vez mais esvaziadas.

Finalmente, quanto a esse Vagner Freitas, da CUT, central sindical que infelizmente comanda minha profissão, no sindicato e na federação, anotei mais uns adjetivos para nomeá-lo: treteiro, pernicioso, nocivo, pernóstico, lesivo. De araque. Truco. E da próxima vez que não conseguir segurar a língua dentro da boca como fez essa semana, não tenta vir com esse lero-lero de dizer que usou figura de linguagem. É patético.
São Paulo, agosto, 2015


Marli Gonçalves é jornalista
-- Desculpem o mau humor, mas é que a paciência está se esgotando de ver eles insistindo, jogando na maledicência. Dizendo que quem não está com eles é que está errado. Fazendo churrasco na porta do homenzinho que qualquer hora dessas vai entrar pelo cano. E o chopp vai fazer espuma.


POR FAVOR, SE REPUBLICAR, NÃO ESQUEÇA A FONTE ORIGINAL E OS CONTATOS

Tenho um blog, Marli Gonçalves http://marligo.wordpress.com. Vai lá.
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sábado, 15 de agosto de 2015

Num dia só, o pelego merda, metido a valentão, prometeu lutar por Dilma ‘de arma na mão’ e anunciou a rendição do exército da tubaína


Num dia só, o pelego metido a valentão prometeu lutar por Dilma ‘de arma na mão’ e anunciou a rendição do exército da tubaína

CUT ameaça ir às ruas com "armas na mão"

Cara balofa de quem repete a sobremesa, silhueta de quem só sua a camisa em comício e tem o peso calculado em arrobas, o companheiro Vágner Freitas é uma das incontáveis provas ambulantes de que os líderes sindicalistas do lulopetismo só se mostram bons de briga quando combatem pratos de comida empunhando garfo e faca. A fachada sem parentesco com a de um militar profissional não o impede de fingir que nasceu e cresceu num quartel. Nesta quinta-feira, por exemplo, Freitas apareceu fantasiado de oficial condecorado na missa negra celebrada pela salvação do governo moribundo.


O vídeo resume a performance do general de cordão carnavalesco. Depois de confundir boné com quepe e trocar a presidência da CUT pelo comando de outra tropa de chanchada, Freitas caprichou no dilmês erudito: “Quero dizer em alto e bom tom que somos defensores da unidade… nacional, na construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e para todas”. Feita a introdução, desandou na beligerância: “Isso implica agora, nesse momento, ir pras ruas entrincheirados, com arma na mão, se tentarem derrubá a presidenta Dilma Rousseff”.

O entusiasmo da soldadesca reunida num salão do Planalto animou-o a reiterar a declaração de guerra à sensatez e ao estado de direito: “Seremos, presidenta Dilma… qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula, nós seremos o exército que vai enfrentá essa burguesia na rua”. Além das divisões do MST chefiadas por João Pedro Stédile, os 71% de brasileiros indignados com a era da canalhice teriam de enfrentar um segundo exército movido a tubaína, sanduíche de mortadela e cédulas de 50 reais. Certo? Errado, informou a pronta retirada empreendida por Freitas. “Foi apenas uma figura de linguagem”, recuou o falastrão. “É a arma da construção da democracia. É a arma do debate das ideias, nunca de nenhum tipo de violência física, nada bélico”. Nesta sexta-feira, uma nota oficial consumou a rendição sem luta. Não se deve enxergar na discurseira “um chamado à violência, ao uso de armas de fogo”, diz um trecho. “Nossas armas são o poder de convencimento, a organização, a formação política, a mobilização, o debate de ideias, a ocupação dos espaços, sejam as ruas, sejam os locais de trabalho, a greve geral, essa sim a nossa maior arma”.

A bravata confirmou que valentia de pelego cevado nos banquetes, mesadas e favores do poder dura menos que um dia. Foi concebida para assustar os milhões de brasileiros fartos de corrupção e incompetência. Acabou transformado num motivo a mais para que, neste 16 de Agosto, os protestos de rua mostrem com contundente clareza que é o povo quem manda no país.

 Fonte: Coluna Augusto Nunes