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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Crise entre poderes - Para coibir violência no 7 de setembro, governo de SP fará maior esquema policiamento da história - O Globo

Malu Gaspar

Quatro mil PMs e helicópteros para conter violência no 7 de setembro em SP  

[NÃO VAI ACONTECER NADAa violência alardeada só está na cabeça insana dos arautos do pessimismo;
Esta notícia é para cumprir pauta = além de lembrar a inadequação dos meios, incluindo quantidade, perguntamos: alguém em sã consciência é capaz de acreditar que fosse acontecer algo o 'joãozinho' teria o comando?
]

O governo de SP prevê a chegada a São Paulo de centenas de ônibus contratados por ruralistas e empresários simpáticos a Bolsonaro. A previsão de que os atos de 7 setembro serão grandes e com risco de violência fez com que o governo de São Paulo montasse o maior esquema de monitoramento e policiamento já realizado na história das manifestações políticas na cidade.  "A preocupação não é com a manifestação, esse é um direito legítimo da democracia garantido pela Constituição. A preocupação é com a violência que possa haver durante os atos e principalmente no encerramento das manifestações", diz o  governador João Dória. 

Crise entre poderesCarta assinada por 1500 acadêmicos dos EUA e Europa alerta para risco de repetir no Brasil invasão do Capitólio [sugestão prática: vamos torcer para que a carta assinada pelos acadêmicos seja longa, impressa e com elevada tiragem = na crise que atravessamos pode ser usada como papel higiênico, etc.
 
Entregar carta para o Biden é outra mancada - com a ideia genial de evacuar primeiro as tropas e de depois os civis e o democrata americano tem que se preocupar é se vai conseguir cumprir seu mandato = em seis meses foi mais incompetente que o Trump em quatro anos.]

Serão 4 mil policiais militares com 100 cavalos e mais de 1400 viaturas, três helicópteros e seis drones, distribuídos pelos dois locais onde haverá atos públicos: a avenida Paulista, onde estarão os manifestantes pró-Bolsonaro, e o vale do Anhangabaú, onde ficarão os manifestantes contra o presidente. As polícias rodoviária estadual e federal também foram acionadas para patrulhar as estradas e acessos a São Paulo.

Para diminuir o risco, o serviço de inteligência do governo do estado, junto com a PM e a Polícia Civil, vai revistar os carros de som antes dos atos e todos os manifestantes que chegarem com mochilas, bolsas ou qualquer volume que possa conter armas.  Ao longo da semana passada, o governo do estado tentou proibir a realização de atos contra Bolsonaro no mesmo dia dos atos do 7 de setembro, mas a Justiça concedeu liminar autorizando os protestos.

Malu Gaspar, colunista - O Globo


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Prefeito João Doria prestigia e financia parada LGTB em São Paulo, que terá como lema frase que desrespeita religiões

Parada LGBT terá Anitta e Daniela Mercury

[Brasil quebrado, 14.000.000 de desempregados e prefeito de São Paulo desperdiça R$ 1,4 milhão financiando parada gay - se os gays e simpatizantes querem se divertir, que banquem a diversão.] 

As cantoras Anitta, Daniela Mercury e Naiara Azevedo, do sucesso 50 Reais, serão as principais atrações da 21.ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. O evento será neste domingo, das 12 horas às 18 horas, com saída de 19 trios elétricos da Avenida Paulista, em frente ao Masp, e término no Vale do Anhangabaú, no centro. A Prefeitura anunciou as atrações nesta terça-feira, 13.

Segundo o prefeito João Doria (PSDB), o evento deve reunir cerca de 3 milhões de pessoas, “se o tempo estiver bom”. “A Parada é uma tradição da cidade. Ao lado da Fórmula 1, é o nosso maior evento de fluxo turístico, gerando renda, empregos e divulgação.”

Doria reiterou que a Prefeitura pretende reduzir gradualmente o investimento público no evento, estimado em R$ 1,4 milhão. [essa redução gradual deve ser tipo R$1.000,00 por ano.]
“Queremos manter o apoio, não há a menor hipótese de recuar, mas nós queremos incentivar a participação do setor privado. Fizemos um esforço este ano, mas o prazo ficou curto. No ano que vem, vamos ampliar.” O tema do evento é “Independente de nossas crenças, nenhuma religião é lei. Todas e todos por um estado laico”. Segundo a presidente da Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de São Paulo, Claudia Regina Garcia, “o Estado precisa garantir que todo cidadão tenha respeito, independentemente da religião e do que as religiões acham”. 

A organização, afirma, já foi até processada por instituições religiosas. “Espero que a gente chegue a uma realidade em que as Paradas sejam apenas de festividade, mas ainda temos muito a reivindicar”, disse ela. Além da Parada, a Associação promove a 17ª Feira Cultural LGBT e o 1ª edição dos Jogos da Diversidade.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

domingo, 17 de abril de 2016

17 de abril, um dia inesquecível - “Fernando um, Fernando dois, qual será a merda que vem depois”. Vieram Lula e Dilma.

Por motivos diversos, o dia de hoje será inesquecível para Dilma Rousseff, Lula e Fernando Henrique Cardoso. Em 1984, há 32 anos, esse mesmo 17 de abril tornou-se inesquecível para todos eles. Juntos, deslumbravam-se com o êxito do último comício da campanha das Diretas, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

“Fernando um, Fernando dois, qual será a merda que vem depois”. Vieram Lula e Dilma.
 
Foi a maior manifestação popular ocorrida no país até então. Parecia um espetáculo produzido pelos delírios de Glauber Rocha e pela precisão de Francis Ford Coppola. Afora a multidão, a noite habitualmente modorrenta do centrão de São Paulo tinha cantorias, holofotes, a orquestra da Unicamp tocando a Quinta Sinfonia de Beethoven e uma banda com “Cisne Branco”. Tudo isso e mais Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Lula e Fernando Henrique no palanque.

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Ninguém seria capaz de supor que no espaço de uma geração acontecesse um rompimento tão radical. Talvez hoje eles nem fossem capazes de lembrar que nesse dia estiveram juntos.  Também não devem lembrar que, no dia 17 de abril de 1997, Fernando Henrique Cardoso estava na Presidência da República, o MST terminou sua marcha sobre Brasília, e 30 mil pessoas entraram no Eixo Monumental. Slogans da marcha diziam:  “FHC vendido entregando o ouro ao bandido” ou “É lutar para vencer e derrubar FHC”. Outro viria a ser profético: “Fernando um, Fernando dois, qual será a merda que vem depois”. Vieram Lula e Dilma. Assim, chega-se ao dia de hoje.

O 17 de abril não é uma data cabalística, mas um dia como os outros. Exposto ao tempo, revela pontos na vida das pessoas. Fernando Henrique Cardoso certamente não lembra que no dia de hoje, em 1964, saiu das casas de amigos onde se escondia desde 1º de abril e embarcou para a Argentina. Penaria o “amargo caviar do exílio”.

Por coincidência o Dops registrava em seu prontuário que ele estivera ligado aos comunistas nos anos 50, “mas nunca mais exerceu qualquer tipo de atividade ou de militância política comunista, socialista ou que fosse”.  Dilma Rousseff talvez nem saiba, mas no dia 17 de abril de 1970 dois militantes da Vanguarda Popular Revolucionária regressaram ao Rio depois de uma reunião com Carlos Lamarca para finalizar o plano de sequestro do embaixador alemão Ehrenfried von Holleben.

Ela estava na cadeia desde janeiro, e seu nome foi colocado numa lista de presos que seriam trocados pelo diplomata. O embaixador foi sequestrado em junho, mas Dilma não entrou na lista. José Genoino, ex-presidente do PT, talvez ainda lembre que esteve na marcha do MST de 1997, mas pode ter esquecido que foi no dia 17 de abril de 1972 que uma patrulha do Exército o capturou quando caminhava numa trilha da mata do Araguaia. Ele ia avisar a outros guerrilheiros que o Exército chegara à região.

Foi no dia 17 de abril de 1980 que o governo do último general decidiu esmagar a greve de metalúrgicos do ABC e acabar com a liderança de um tal de Lula. Tomada a decisão, no dia 18 intervieram nos sindicatos, e no dia seguinte prenderam Lula e outras 14 pessoas. [se um dos que foram prender Lula tivesse o dedo um pouco nervoso, certamente o Brasil hoje seria bem melhor.]
Enquadrado na Lei de Segurança Nacional, ele viraria carta fora do baralho. Vinte e três anos depois, recebeu a faixa presidencial de Fernando Henrique Cardoso.
O rei de copas de hoje pode ir para o lixo (ou bagaço), mas cartas não saem do baralho.

Fonte: Elio Gaspari,  jornalista- O Globo