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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Fãs resgatam vídeo antigo em que Xuxa exalta “minoria loira” do Brasil

Trecho de 1992 foi criticado por internautas 

Xuxa -

Xuxa - (Reprodução/Instagram)
 
 Diante de toda a repercussão de Xuxa, o Documentário, alguns momentos polêmicos da apresentadora são resgatados pelos fãs. Em um vídeo que circula nas redes sociais, Xuxa exalta uma “minoria loira” do Brasil e fala sobre a visão do país no exterior. 
O trecho em questão é de 1992, enquanto ela apresentava o Criança Esperança na TV Globo. 
A gravação mostra um desabafo de Xuxa que, chorando, falou sobre a forma que os estrangeiros veem as diferentes cores de pele dos brasileiros.
[considerando que no Brasil atual tudo é racismo a Xuxa cometeu crime de racismo = inafiançável, imprescritível e outros detalhas - e que TV Globo foi cúmplice - permitiu a divulgação em sua programação mensagem de conteúdo racista.]

Mas hoje as pessoas falam da minha terra, falam do Rio Grande do Sul… As pessoas lá de fora, que acham que só existem mulata e negros nesse país, sabem hoje que também existem loiros. Mas aqui têm muitos loiros como nós, gaúchos”, diz Xuxa que é natural de Santa Rosa, no RS.

Gente - Revista VEJA 

 

 

sexta-feira, 28 de junho de 2019

O Supremo, supremamente legislando, como gosta de fazer decretou que a 'homofobia' é crime, equiparando tal coisa a crime de racismo

  "A tal homofobia"


O Supremo, supremamente legislando, como gosta de fazer tenho medo de quando decretarem o fim, talvez por inconstitucionalidade, da Lei da Gravitação Universal, e nos ponhamos todos a flutuar pelos ares –, decretou que a “homofobia” é crime, equiparando tal coisa ao racismo. Então, talvez pelos cansados e doloridos ossos do ofício de quem vive a pensar esta nossa complexa sociedade, pergunto eu o que são essas coisas todas ora criminalizadas. Não digo o que a lei vá determinar que sejam, de acordo com os ventos da moda e a cabeça dos juízes – de que, tal como de bumbum de neném, ninguém sabe o que vem. Mas o que são, de verdade, essas coisas que vêm de ser criminalizadas.



A primeira, que já estava na lei, é relativamente simples: racismo é tratar de forma diferente as pessoas em função de variações fenotípicas de aparência, como formato do olho, largura das narinas ou lábios, cor de pele e outros critérios irrelevantes. Que estas tenham sido tomadas no lugar de, sei lá, tamanho do pé, proporção na maior dimensão entre os ossos calcâneo e tíbia, formato de orelha (utilíssimo para identificar elfos!) ou qualquer outra besteira, é meramente questão cultural – japoneses são racistas contra os coreanos, mas poucos brasileiros seriam capazes de saber qual é qual.



O tal racismo, todavia, ou antes o racismo pregado sob a fantasia de combatê-lo pelos movimentos ditos “negros”, é mera importação de uma imbecilidade americana (mais uma, meu Deus!, até quando?!). Lá eles usaram, e usam ainda, esses elementos fenotípicos para manter separadas, na medida do possível, as nações (culturalmente distintas ao ponto de terem música e culinária próprias, sotaques diferentes etc.) descendentes dos norte-europeus, até agora predominantes; descendentes de escravos africanos (até agora comendo o pão que o Diabo amassou); e, nos últimos anos, os descendentes da maravilhosa mestiçagem entre espanhóis e nativos (estes últimos viraram uma estranha raça “hispânica” em que não entram os espanhóis). Lá, manter essa ficção de “raças” é um modo de lidar com um problema que na verdade é um “problema das nações”, em muito semelhante ao dos soviéticos, que também tinham de lidar com variações nacionais num todo que se supunha uma nação única. Vejam bem: não é certo; quando um americano refere-se a uma “raça”, ele na verdade está se referindo a uma nação. Mas o que é um termo, quando o seu sentido é plena e perfeitamente percebido, quando alguém pode ter a aparência duma “raça” e secretamente ser de outra, como no caso de Rachel Dolezal e, antes dela, de inúmeros afro-americans de pele clara que se passaram por whites, como George Herriman, quando era isso o mais conveniente?



Já aqui, claro, a palhaçada não tem como ir mais longe. Temos todos a mesma cultura, falamos com o mesmo sotaque e, principalmente, temos todos ancestrais tanto europeus quanto ameríndios e africanos, com a relativamente rara exceção de descendentes de gente que imigrou depois do fim da escravidão e, portanto, não tem chongas a ver com supostas questões raciais decorrentes da escravização de gente de pele muito escura por gente de pele de todas as cores. Preta inclusive.  m outras palavras, podemos, tranquilamente, dizer no Brasil que “racismo” consiste naquilo que fazem os movimentos racialistas importados da gringa: acreditar em supostas raças. 

Quem trata alguém melhor ou pior por sei-lá-qual besteira fenotípica, além de tirar carteirinha de otário, enquadra-se no tal racismo. É o triste caso de gente cujo cérebro foi tão bem lavado a seco, enxugado e passado a ferro por movimentos racialistas que chega ao triste ponto de sair pela rua com cartazes dizendo que “miscigenação é genocídio”, e outras frases tão infelizes que causariam enorme alegria num nazista. Há também um que outro idiota que, por alguma razão que seus dois neurônios lhe insinuam, acha mais provável que gente com a pele assim ou assada seja melhor ou pior nisso ou naquilo. Nos Estados Unidos, repito, há componentes culturais nacionais que acentuam este ou aquele aspecto, e o que lá se chama de “raça” é na verdade nação. Eu confiaria mais num alemão para cantar em coro que num irlandês ou francês, por exemplo. Mas aqui, em que graças a Deus nos misturamos todos desde antes de o bispo Sardinha virar ensopado de frutos do mar, chega a ser engraçada tal ideia.






Chegamos, então, a uma primeira conclusão: racismo é idiotice, pura e simples. É separar o inseparável, ontologizando um acidente irrelevante.



E a tal “homofobia”? Esta é bem mais complicada. Primeiro, etimologicamente, o termo não faz lá muito sentido. “Homo” significa “igual”, “o mesmo”, como em “homossexual” (que seria quem sente primordialmente atração sexual por pessoas do mesmo sexo, de sexo igual). “Fobia”, por seu lado, é “medo”. Assim, a “homofobia” seria o medo do igual. Tendo em mente o uso vulgar, vulgaríssimo, do termo na política e nas lúgubres e tristonhas redações de jornal, entretanto, daria até para requentar aquela noção, parcialmente verdadeira, segundo a qual quem tem propensão a um determinado pecado, mas que procura não cometê-lo, tem mais medo dele que quem não tem tal propensão. Faz sentido. Um ladrão regenerado foge de oportunidades de furtar algo; um alcoólatra sóbrio foge de bares; e alguém que sente desejo sexual por pessoas do mesmo sexo, mas racionalmente não quer realizá-lo foge, tem medo, de saunas gay, passeatas do orgulho idem, e por aí vai. Ele teria medo do igual, no sentido de ver o igual como alguém que caiu num abismo que o atrai, que o chama, e ele deseja desse abismo afastar-se o mais que puder.



Mas não. Infelizmente, o que querem criminalizar ao fazer um crime da tal “homofobia” seria o desagrado com o comportamento sexualmente ativo em relação ao mesmo sexo coisa que, curiosamente, todas as religiões com um tempinho mais de estrada (não estou falando de seitas abertas ontem à tarde) unanimemente condenam. Como venho dizendo há anos, o que os movimentos LGBT desejam não é a tolerância; esta, no Brasil, felizmente, eles já tinham. Nunca houve aldeões com archotes esperando Cauby Peixoto à porta das casas de espetáculo. Sempre se considerou perfeitamente normal que duas senhoras morassem juntas, e a disposição das camas no apartamento nunca foi da conta de ninguém. Mas não; a tolerância não lhes bastava. Queriam que o que todas as religiões tradicionais inclusive a que fez do Brasil o Brasil – condenam, ou seja, a prática da homossexualidade, fosse mais que tolerada quando mantida entre quatro paredes. Queriam que fosse igualada ao que a Igreja, que nos deu nossa civilização, considera um sacramento, ou seja, uma realidade visível e eficaz de uma realidade salvífica invisível: o matrimônio.



Ao seu modo, conseguiram. Não, claro, inventando um sacramento gay, mas levando às últimas consequências o que já estava em semente naquilo que Antônio Conselheiro, de santa memória, condenou como armadilha diabólica: o “casamento” civil. Quando o matrimônio se transforma em mero contrato, esse contrato pode primeiro ser abjurado e desfeito (o divórcio: demorou, mas chegou), e em seguida pode ser aberto a todo tipo de sociedade: daí o “casamento gay”, a poligamia ou poliandria (já há alguns casos registrados), em breve quiçá o casamento consigo mesmo (por enquanto existente apenas como farsa), com crianças, com bichos, com cadeiras, pianos ou telefones celulares.



Note-se que isso nada tem a ver com o amor que tenham ou não as pessoas. A questão é outra, totalmente outra. A sociedade reconhece o casamento, que é uma instituição de direito natural, pelo fato simples e evidente de que é nele que as próximas gerações são concebidas e criadas. É mero reconhecimento de fato preexistente na natureza. É exatamente como a menoridade penal, que visa reconhecer a diferença cognitiva e comportamental entre uma criança e um adulto, e não é em absoluto criada pela lei, apenas reconhecida por ela. Simples assim. Qualquer coisa que saia da união conjugal fértil, monogâmica e indissolúvel já não seria, de modo algum, casamento. A celebração do amor existente no presente entre as pessoas não é o que faz o casamento.



    Seria horrendo se o sexo não fosse de alguma maneira regrado pela sociedade



É perfeitamente possível, aliás, que haja casamento sem nenhum amor presente, como sempre foram os das famílias reais, por exemplo, em que na melhor das hipóteses os noivos viam um retratinho (pintado por um pintor muito generoso!) do futuro cônjuge. É o que ocorre também nos casamentos arranjados, que provavelmente hoje ainda correspondem à maioria absoluta dos casamentos no mundo, em grande parte devido aos indianos – há páginas de casamenteiros virtuais em que se encontram classificados como “doutora em Inteligência Artificial por Harvard, da casta tal, procura marido de casta e formação acadêmica equivalentes”. Ou seja: amor, afeto e desejo sexuais presentes são uma coisa, e casamento é outra, totalmente diferente. Mas divago.



Então, na ascensão das demandas do movimento organizado gay (que – não tenho dados confiáveis, infelizmente – provavelmente não correspondem às demandas reais dos que supostamente seriam representados por ele), após a equiparação de qualquer contubérnio sexuado ao matrimônio, vem a etapa seguinte. A campanha é furiosa. É difícil ver uma página de notícias na internet que não tenha manchetes trombeteando a bondade e beleza intrínsecas da relação venérea com o mesmo sexo a cada poucas outras manchetes. Na tevê – que graças a Deus não tenho, não assisto e em nada me atrai, muito pelo contrário – dizem que a situação é ainda pior. Eu sei que os anúncios de novas novelas já avisam que haverá drag queens, trans, casais gay, o diabo aquático, como já dizia Vicente Matheus. E precisamente como com o tal do racismo, pra variar, a campanha “anti-homofobia” (seja lá o que isso for) é importação da Gringolândia. Lá eles chegaram ao ponto de processar até a falência confeiteiros que não queriam fazer bolos para os tais casamentos gays, entre outras medidas pesadas. Aqui eles contam com o STF para fazer o que jamais seria feito por quem quer que tivesse de responder aos clamores populares.



Mas o problema de base é outro, como venho insistindo à margem de toda essa confusão. O problema é, primeiro, referente ao sexo. O que é sexo? Ele pode ser percebido como uma pulsão, um anseio, em cujo caso ele será sempre uma negação: o que eu desejo é aquilo que eu não tenho. Se desejo a Fulana (ou o Fulano, ou "n" Fulanas, ou "n" Fulanos), só o que isso significa é que eu não a tenho. Que há um buraco em meu ser na forma destoutro ser que desejo. O/a Fulano/a, neste caso, será apenas um conduto para o meu prazer (por mais que eu a/o ame, ou tenha me convencido disso).



Opinião da Gazeta: Criando um tabu



A outra forma de ver o mesmo fenômeno humano é como o processo que gera novos representantes da nossa espécie. Parece triste, é verdade, reduzir algo tão cheio de sentidos diversos para o ser humano (mormente o ser humano que ama) a algo tão básico e elementar, algo tão animal, quanto isso. Qual é a diferença, neste modo de ver, entre o sexo conjugal e o sapinho que espreme a sapinha para que ela solte óvulos sobre os quais (perdoem-me, leitores mais delicados) ele ejaculará para fazer surgir a próxima geração de girinos? Quase nenhuma.  Mas há uma diferença: o homem, por ser dotado de razão e por viver em sociedade (somos, afinal, já dizia Aristóteles, um “animal naturalmente social”), precisa lidar com isso de alguma maneira, como lida com a necessidade de alimentar-se. Assim como seria péssimo se as pessoas, por exemplo, comessem às escondidas, trancadas num cômodo fechado, tentando deglutir o máximo no menor período de tempo, ou se nós simplesmente agarrássemos a comida e a enfiássemos boca adentro em qualquer lugar (até mesmo, horresco referens, andando rua afora, como fazem os gringos mais selvagens), seria horrendo se o sexo não fosse de alguma maneira regrado pela sociedade.



E é este regramento que a campanha ora em curso, que espero em Deus tenha atingido seu ápice na derradeira barbaridade pseudolegislativa do STF, põe em risco. A sociedade sempre reconheceu o segundo modo de ver o sexo (como atividade reprodutiva) de forma a preservar o ambiente conjugal em que ele ocorre, para o bem das próximas gerações. É coisa boa e nobre que isso seja feito: assim toda criança tem preservado o seu direito a ter um pai e uma mãe, por exemplo, e nos raros casos em que um deles ou ambos se perdem ela pode ser adotada – dando-se-lhe pai e mãe formalmente, em geral reconhecendo quem a cria materialmente. Mas basicamente, ao reconhecer esta forma, continua entre quatro paredes a outra, que apontei em primeiro lugar. Os carinhos conjugais têm seu lugar: no quarto do casal, ou, na pior das hipóteses, na sala de estar quando não há visitas. Na rua, nunca foi de bom tom que mesmo casais casados e com filhos entretivessem-se em longos beijos luxuriosos, por exemplo, que dirá que se apresentassem ao outro com lingeries sexy ou coisa do gênero.



Mas fez-se a mistura, ao decretar-se, num outro fiat pseudolegislativo, que o casamento seria qualquer união sexuada. Foi já uma medida péssima por excluir de uma ampliação indevida do termo outros agrupamentos parafamiliares que teriam todo o direito a ver-se incluídos; afinal, qual seria a diferença entre duas senhoras solteironas que dividem uma casa e dão-se mutuamente prazer sexual ou outras duas senhoras, que igualmente dividam uma casa, mas que não se entregam a práticas tríbades? Ora bolas, no que a sociedade tem o seu pitaco a dar, absolutamente nenhuma! O que elas fazem entre quatro paredes lhes compete e a Deus, e só. Mas, ao misturar um sentido com o outro do sexo, uma visão com a outra do mesmo fenômeno, as segundas solteironas viram-se ou bem obrigadas a mentir para o oficial de cartório sobre seu uso dos aparelhos reprodutivo e digestivo (coisa que jamais deveria ser da alçada dele!) ou bem a continuar sem amparo legal para o seu arranjo.



    Agora, com o desejo sendo tratado como fonte da identidade, a cama foi para a rua. Ou para cima do ponto de ônibus



Houve, e há, casos evidentes de injustiça na impossibilidade legal anterior de reconhecer os arranjos domésticos outros que não os conjugais. O herdeiro dos Guinle, por exemplo, era um artista conceituado, mas sem muito juízo financeiro, que gastava o dinheiro à medida que entrava. Juntou-se com outro rapaz, e este arranjou-lhe as finanças de tal modo que, quando faleceu, era ele quem tinha mais dinheiro na falida família. Esta, imediatamente, passou a tentar arrancar para si o dinheiro que por justiça seria do companheiro do falecido. A injustiça é evidente, e merecia remédio legal. Um remédio que assegurasse igualmente os direitos de irmãs solteironas que vivem juntas, ou mesmo de arranjos domésticos como o meu atual, em que, aleijado, sou cuidado por um filho só. Neste caso, é claro que meu filho tem mais direitos que sua querida irmã, ainda que os dela sejam inegáveis. Mas eu só poderia assegurar-lhe estes se passasse pela farsa de fingir “casar-me” com ele, coisa que ironicamente continua impossível por terem sido preservados na instituição do casamento civil os impedimentos do matrimônio religioso.



Mas a inserção a fórceps de um reconhecimento do sexo como forma de dar-se prazer pelo outro na legislação serviu como mera cunha para a introdução de outro horror, formalizado por completo com a barbaridade do STF a que ora me refiro. E esta é a invenção de uma categoria de cidadãos definida pelo uso que fazem de seus aparelhos reprodutivos e digestivos. Ora, sempre houve quem fizesse as coisas mais bizarras entre quatro paredes. A mente humana, bem dizia minha sábia tia-avó Marina Ramalhete, “é um cipoal”. Uma maçaroca entrelaçada de que não se tem como definir o começo e o fim de cada parte, nem, muito menos, destrinchar, esticar, alinhar os componentes. Sempre houve quem quisesse que o companheiro (seja ele o cônjuge ou não, seja ele do mesmo ou de outro sexo) fizesse coisas estranhíssimas. O próprio presidente da República, lamentavelmente, apresentou à nação a perversão sexual de urinar no rosto do parceiro. Outros quererão outras coisas, com “bodes, anões besuntados e carrinhos de mão”, como aventou o Verissimo (Filho, que o Pai não se daria a tal facécia). E isso mesmo entre próceres da sociedade e casais respeitabilíssimos no que diz respeito ao público. Um cipoal, repito. Mas sempre, graças a Deus e à tão hoje mal-falada moral e bons costumes, esse tipo de coisa se fez entre quatro paredes.



Agora já não. Por se definir uma categoria de cidadãos a partir de seus desejos sexuais e de suas práticas para a busca de prazer venéreo, este tipo de coisa, esta faceta sempre presente do sexo, foi trazida à luz. E foi para, de péssima maneira, protestar contra este fato inegável que Bolsonaro fez a besteira imunda de transmitir para o país inteiro a degradante cena que se realizou – e era este o ponto dele, e é este o meu – sobre um abrigo de ônibus, em público. O mesmo ocorre por todo lado nas ditas "passeatas do orgulho gay", esta junção de dois pecados mortais, no carnaval e sabe-se lá por onde mais.



Qual é o limite? Uma dupla de pessoas do mesmo sexo, profundamente apaixonadas, andar de mãos dadas pelas ruas? Ou beijar-se como se tentassem arrancar uma à outra as amígdalas com a língua? Ou urinar na cara do outro sobre um ponto de ônibus?! A linha divisória entre o mau e o bom comportamento foi borrada completamente quando se reconheceu legalmente a busca de prazer venéreo como um bem objetivo, esquecendo-se do fato evidente de que toda e qualquer sociedade sempre reconheceu o sexo apenas como modo de garantir o ambiente conjugal para a perpetuação da sociedade e, claro, da espécie. Nunca se quis que a sociedade entrasse no quarto conjugal; só se quis que daí nascessem crianças, e que elas fossem bem educadas. Mas agora, com o desejo sendo tratado como fonte da identidade, a cama foi para a rua. Ou para cima do ponto de ônibus.



O objetivo disso tudo, dessa campanha toda, dessa invenção maluca de modalidades identitárias fluídas, é fragilizar e violentar a instituição conjugal



As pessoas não são o que elas desejam. Ao contrário, até: o que desejamos, por o desejarmos, é provado como algo que nos falta, logo algo que não somos. Se fôssemos cair num freudismo barato, poderíamos dizer que o rapaz que procura outro rapaz para o prazer sexual sente-se atraído pelo outro por ver nele a figura de seu pai ausente, ou mesmo do masculino ausente nele mesmo por não ter tido uma figura paterna. Isto, aliás, explicaria às mil maravilhas o triste e horrendo tipo de crime com que já tive o desprazer de me deparar muitas vezes em minha carreira de perito criminal, em que um senhor mais idoso contrata rapazes para ter relações e acaba sendo barbaramente torturado e morto por eles após a relação. Ou seja: eles procuram nele algo, excitam-se, são capazes de participar da orgia e, esta finda, revoltam-se contra o próprio desejo, que veem encarnado naquele senhor idoso e exausto, naquele triste modelo de pai putativo e, no mais antigo tipo de sacrifício, o imolam, matando-o como se nele matassem ao mesmo tempo seu pai ausente e o próprio desejo pelo mesmo sexo que esta ausência criaria. São sempre crimes horrendos, com requintes de crueldade raros de encontrar em outros. Talvez fosse isso a verdadeira “homofobia”, o verdadeiro medo do igual. Ou, pior, do igual já passado do ponto; são sempre rapazolas fortuchinhos que chacinam um senhor de cabeça branca.



Ao trazer para a via pública o que sempre ficou entre quatro paredes, que é o sexo como busca do prazer venéreo apenas, o que se traz, em última instância, são esses horrores, ainda piores que o uso do próximo como penico. Pior, ao se afirmar a existência (pois não se pode criminalizar o inexistente – é fato conhecido da antropologia que todo tabu aponta para um desejo) de pessoas definidas apenas pela orientação geral de seus desejos venéreos, sejam eles orientados para pessoas do mesmo sexo ou não, criam-se identidades fluídas como fluido é o desejo. Daí a importância no processo da teoria de gênero, que procura justamente afirmar esta fluidez identitária, em que ora se é homem, ora se é mulher, e ora se é dragão – caso real: o senhor Richard Hernandez, 55 anos, americano, após “virar mulher”, mandou cortar fora as orelhas e o nariz, além de bifurcar a língua e submeter-se a diversos outros procedimentos, na crença de assim tornar-se um dragão. Ficou foi feio, tadinho.



E, se fôssemos usar a teoria de gênero para outro desejo extremamente semelhante, que é o gustativo? Afinal, ambos – comer e reproduzir-se – são pulsões oriundas da mesma necessidade vital básica de persistir, enquanto indivíduo e enquanto espécie. Eu mesmo, hoje, teria passado por vários “gêneros” diversos, na medida em que já ingeri coisas tão díspares quanto cerveja e café. Se não as houvesse desejado, não as teria consumido. E a diferença entre a bebida ou comida e o sexo é apenas de tempo, na medida em que foi o meu desejo sexual pela minha esposa que veio a fazer nascer meus lindos filhotinhos, hoje adultos, e foi o meu desejo gustativo que me fez ingerir chá, cerveja, iogurte, o que seja. Comemos mais frequentemente algo que, com perdão da grosseria, alguém. Por menos que o queiram as colunas dos jornais, sexo não é algo nem tão frequente nem tão frenético quanto se quer fazer crer, para a imensa maioria das pessoas. Temos de desejar alguém para que a espécie perdure, e temos de desejar a comida para que o indivíduo perdure. Mas do desejo ao nascimento tem-se no mínimo nove meses, e depois ainda há todo o tempo de criação da pessoinha que surgiu daquele desejo. Assim, tem-se tempo para definir. Já a comida e a bebida, que temos que desejar várias vezes ao dia, faz com que a fluidez do nosso gosto seja aparente: agora quero chá, depois quero cerveja, depois quero uma maçã ou um lombo de porco assado. Imaginemos o que seria definir nossa identidade a partir desses desejos gustativos! Mas é bem isso, porém em câmera lenta, que se faz quando, seguindo a ideologia de gênero, inventa-se de se definir a identidade de alguém pelo que a pessoa deseja.






E, voltando à vaca fria, se a sociedade abraça este absurdo, fazendo do desejo (logo, da afirmação da ausência) fator preponderante na definição da identidade, arromba-se a parede do quarto para a rua, o que faz com que ganhem vida os fantasmas mais horrendos que possam sair deste nosso cipoal mental. O que se cria, então, é uma sociedade em que não há um argumento definitivo contra quem deseja urinar em público no rosto do parceiro, desde que a relação seja consensual. E a necrofilia, em que não há possibilidade de consensualidade, mas tampouco há de negação? E a pedofilia, em que sempre é possível afirmar a presença de algum tipo de desejo e consenso por parte da vítima, na mesmíssima medida em que se o afirma, por exemplo, quando se oferece à sociedade como algo bom um menino de 10 anos de idade travestido de drag queen, rebolando num palco para basbaques de meia-idade?



Pois isto já há. De drag queens de 10 anos de idade, ou de drag queens com ficha na polícia por abuso sexual fazendo shows para crianças em bibliotecas públicas americanas, à Xuxa declarando que agora é “bem comida”, o que sempre havia sido (felizmente) mantido entre quatro paredes pulou à rua. O sexo como desejo venéreo, graças às canetadas imbecis de quem crê criar realidade com leis humanas, tornou-se coisa pública e celebrada, como antes era a procriação no âmbito conjugal. A criação das novas gerações, a aposta no futuro, foi substituída pela celebração do orgasmo presente. As bodas, pelas bacanais carnavalescas ou das inúmeras paradas do orgulho gay mundo afora.



E com isso sofre justamente aquilo que a sociedade deveria procurar manter, e sempre manteve, como algo a proteger pelo bem das próximas gerações: a família de verdade, a família geradora de vida, em que um homem e uma mulher, juntos, têm filhos e os criam e, ao longo de toda a vida e especialmente na velhice, amparam-se mutuamente. Tanto pela confusão entre casamento e contubérnio sexuado, quanto pelos horrores que leva à imaginação de crianças e adultos essa, por assim dizer, projeção cinematográfica do mais decadente e mais perverso que possa haver no inconsciente sexual, quanto, finalmente, pela proteção extra dada às demonstrações de desejo sexual pelo mesmo sexo, em detrimento do desejo matrimonial.  Em outras palavras: se a “homofobia” é proibida, o dono de bar terá de traçar uma linha ele mesmo do que será permitido em seu estabelecimento: entre o dar-se as mãos e o uso da boca do parceiro como urinol, onde ele a traçará? E mais, onde será que o juiz que o julgar a traçará?! Já para o rapaz e a moça que se gostam, que esticam os olhos um para o outro, o que se tem é o contrário: se não se entregarem aos prazeres da carne imediatamente, como se não houvesse amanhã (literalmente, pois o amor conjugal existe em função do amanhã: o matrimônio, repito sempre, é uma aposta no futuro, não uma celebração do presente), ai deles! Serão ridicularizados, espezinhados, mal-tratados. Se a Xuxa, do auge de seus sei-lá-quantos anos de idade, é “bem comida”, que palhaçada é essa da Mariazinha de querer esperar até o casamento? E seu futuro marido, então, terá até mesmo a própria masculinidade negada!



    Reitero o conselho que faz já umas boas décadas dou aos amigos atraídos por gente do mesmo sexo: armem-se. Aprendam uma arte marcial



Na verdade, o objetivo disso tudo, dessa campanha toda, dessa invenção maluca de modalidades identitárias fluídas, é justamente este: fragilizar e violentar a instituição conjugal. O que se quer é dissolver ao máximo a célula primeira da sociedade, que é a família, para que a atomização da sociedade em indivíduos torne mais fácil levá-los a depender em tudo do Estado e de grandes corporações. Hoje já se depende mais do banco, da tevê, da escola, do Facebook, do WhatsApp, do Tinder, e do próprio governo que da família e dos amigos, mais que em qualquer tempo anterior.  

Na Europa, onde essa atomização da sociedade já foi ainda mais longe, uma amiga que lá não tinha família foi comentar com uma sua amiga do trabalho algo sobre o comportamento do filho, e recebeu logo uma cortada: “a prefeitura tem psicólogos de graça!” A ideia é essa; que as crianças – na impossibilidade de serem geradas em chocadeiras, como no Admirável Mundo Novo – sejam filhas de mãe solteira e pai ausente, educadas pela escola e pela tevê, e assim se tornem mais consumidores que cidadãos, mais súditos que atores políticos. Para isso a sexualidade de um pequeno porcentual da população está sendo usada como bucha de canhão, como cunha para arrombar algo muito maior que ela, sem que os fautores do processo se interessem pelo que venha a acontecer com os que eles ora usam.



O STF deu um passo enorme neste sentido, e é isso que acontece já e acontecerá ainda mais, a não ser que de algum modo a sociedade tome em mãos as rédeas e freie a disparada deste cavalo cego e louco que ela monta e galopa célere rumo ao abismo. A imensíssima maioria do povo não gosta disso e não quer isso, e uma reação começa a se levantar, como a própria eleição de Bolsonaro aqui e Trump lá mostram. Uma pesquisa recente nos Estados Unidos mostrou que aumentou o porcentual de pessoas a quem desagradaria que o filho aprendesse “História LGBT+” na escola, ou mesmo que tivessem professores com atração sexual pelo mesmo sexo. Este último dado é muito perigoso. Não por demonstrar “homofobia”, mas por demonstrar a internalização dessa horrenda visão das pessoas como definidas por seus desejos, algo que (taí, al roviescio, um acerto do STF) é tão absurdo quanto defini-las pela cor da pele. Nunca ninguém, repito, atacou Cauby.



Já o excesso de campanhas de afirmação pública do que sempre se manteve entre quatro paredes, de beijos gay em novelas a coisas repulsivas como urinar na cara de alguém em público, e tudo o mais que vem dessa maluquice inicial de definir quem se é pelo que se busca, logo não se tem nem se é, estão fazendo com que aumente a violência desordenada que se pretenderia em tese combater. Isso precisa acabar, e logo.



Enquanto isso, reitero o conselho que faz já umas boas décadas dou aos amigos atraídos por gente do mesmo sexo: armem-se. Aprendam uma arte marcial. Ser usado como bucha de canhão – e é isso que se está fazendo com os supostos “LGBT+” – é coisa muito perigosa. Buchas de canhão são descartáveis.

Carlos Ramalhete - Gazeta do Povo


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Famosos que são contra a redução da maioridade penal – em outras palavras: são a favor da impunidade dos criminosos



Os famosos que são contra e os que são a favor da redução da maioridade penal
Proposta polêmica, que reduz a maioridade de 18 para 16 anos, voltou a ser discutida no Congresso Nacional
De portas fechadas para o público, a Câmara iniciou nesta tarde a votação sobre a PEC 171/93 que altera a maioridade penal de 18 para 16 anos. Na semana passada, a sessão de leitura foi interrompida após manifestações contrárias à proposta. E não é apenas no Congresso que a discussão sobre o assunto está acalorada. Enquanto os deputados não apresentam seu parecer, acompanhe o posicionamento dos famosos sobre a redução da maioridade penal:

São contra a redução da maioridade penal, portanto, a favor da impunidade:
O ator Alexandre Nero usou sua conta no Instagram para se posicionar contra a PEC 171. O galã global compartilhou um vídeo em que aparece brincando com fãs crianças e, na legenda, rebateu a proposta que tramita na Câmara. “Você é a favor da redução da maioridade penal até um moleque desses abrir um sorriso iluminado e uma gargalhada gostosa, mesmo não tendo nenhuma perspectiva de melhorar a própria vida”, escreveu.

O escritor Luis Fernando Veríssimo comparou a proposta de redução da maioridade penal no Brasil ao tratamento dado ao suspeito de terrorismo no atentado de Boston, nos Estados Unidos. Veríssimo disse em sua coluna no Estadão que “retrocedemos ao tempo em que não havia proteção alguma contra a prepotência do Estado, ao tempo do olho por olho, de uma atrocidade vingando a outra“.

Polêmico, o músico Tico Santa Cruz é um conhecido defensor dos direitos humanos e se posiciona fortemente contra a PEC 171. “Algumas questões precisam ser resolvidas pelo Brasil antes de jogarmos jovens atrás das grades em presídios ao lado de criminosos que já foram julgados”, escreveu. Recentemente, o músico também liberou um vídeo explicando por que era contra a PEC que reduz a maioridade penal.

O compositor e cantor Chico Buarque posou com uma camiseta endossando a campanha contrária a PEC 171. A foto do artista que vestia os dizeres “Redução não é a solução” foi compartilhada pelo movimento Amanhecer Contra a Redução, que defende que a idade18 anos para maioridade seja mantida no Brasil.

Gregório Duvivier, ator e comediante do canal Porta dos Fundos, o canal de humor mais visto no YouTube, com frequência usa as redes sociais e sua coluna semanal no jornal Folha de SP para se manifestar contra a redução da maioridade penal.
O médico Drauzio Varella se posicionou oficialmente contrário à PEC 171/93. “Acho errado internar menores em penitenciárias de adultos”, disse Drauzio em artigo publicado na Folha no último dia 4. “Trancar adolescentes em celas apinhadas de criminosos profissionais pode atender aos desejos de vingança da população assaltada por eles nas esquinas, mas é uma temeridade”, argumentou.

São favoráveis a redução da maioridade penal, assim, mostram que são contra a impunidade: 


Rachel Sheherazade, jornalista da rádio Jovem Pan, não apenas se manifestou a favor da proposta de redução como aproveitou para criticar a presidente Dilma Rousseff, que afirmou nas redes sociais que “lugar de criança é na escola”. E lugar de bandido, senhora presidente? Onde é? Livre, nas ruas para barbarizar o cidadão de bem impunemente?”, polemizou a jornalista.

O cantor Amado Batista também se posicionou a favor da redução da maioridade penal. "Eu sou totalmente a favor da redução da idade penal, mas sou mais a favor da punição dos criminosos em qualquer idade. Não importa se o menino tem 10 anos, 11 anos, 20 anos, 50 anos. Estou falando do ser humano", afirmou.

O ator Theo Becker, famoso por ganhar a primeira edição do reality show “A Fazenda”, disse no Facebook que é a favor da redução da maioridade penal. “Redução já! Adolescente que comete crimes sabe o que está fazendo”, escreveu.

A eterna rainha dos baixinhos entrou na polêmica e se manifestou sobre o assunto. Durante um evento na Bahia, Xuxa declarou à revista Forbes Brasil que "cada caso é um caso” e que muitos adolescentes cometem crimes sabendo que "não vai acontecer nada" com eles.


O apresentador do programa “Brasil Urgente”, da Band, José Luiz Datena, se posicionou ao vivo a favor da questão ao comentar o assassinato cometido por um menor que faria 18 anos três dias após o crime. “Ele tinha 17 anos e 362 dias. Cometeu o crime com calculadora na mão”, disse. “O menor que precisa de atenção social é tratado da mesma forma que o menor assassino, covarde, vagabundo”, completou.

Fonte: Revista IstoÉ

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Impeachment já! É agora ou nunca, os baixíssimos índices de aprovação da Dilma nos ajudam

Nas redes sociais, a todo momento chega uma convocação, para todos irmos às ruas para exigir o impeachment da Presidenta da República. É agora ou nunca, moçada: os baixos índices aprovação nas pesquisas do IBOPE, a economia em crise, a PETROBRAS bombando no Jornal Nacional todos os dias, sangrando em praça pública, políticos acuados, uma Justiça irada, lançando suas pragas a todos que consegue alcançar, a sensação de que tudo está ruindo a seu lado, a falta de água, São Pedro teria confirmado sua presença, o porto em Cuba, proibido fazer xixi na rua no Carnaval, polícia baixando o sarrafo e mandando bala, ciclovias caríssimas, uma refinaria de petróleo comprada a preço de uma refinaria de ouro, sete a um, Anderson Silva estava mesmo chapado? Xuxa indo pra Record, dólar deixando Miami mais distante, Paola Oliveira é única boa notícia do Ocidente, os EUA descobriram que a Rússia ainda respira e isso parece ser muito grave, o Estado Islâmico consegue ser pior que o PCC (ou empata) e deve ser demolido, pelos USA ou pela ROTA, é de quem chegar primeiro, enfim. Tudo somado, a culpada, claro, é a presidenta. [retirar Dilma do trono é o primeiro, e indispensável, passo para as coisas voltarem a melhorar, especialmente no Brasil.]

Decididamente, as coisas vão mal. Gays estão se casando à luz do dia, não mais perante testemunhas, mas convidados e, desafiadores, fazendo festa. Temos programas de transferência de renda e isso impede ou dificulta a contratação de empregadas domésticas, que, não satisfeitas, começaram a ter direitos trabalhistas somente destinados a humanos. O índice de mortalidade infantil desabou, isso é bom, mas pode ter sido à custa da contratação de comunistas disfarçados de médicos, vindos de Cuba, isso é mal. É péssimo. É horrível e pode fazer com que as populações interioranas e ribeirinhas se revoltem contra o Capitalismo e façam uma revolução camponesa.

Uma gente horrível começa a falar em uma reforma tributária sangrenta para a sociedade ordeira: é preciso extinguir os impostos indiretos (IPI, ICMS, essas paradas), tremendamente injustos, porque a faxineira e a patroa pagam o mesmo ICMS pela lata de óleo (teoricamente, porque a patroa jamais compraria o óleo da faxineira; aliás, patroa que é patroa não compra, manda a faxineira comprar). Uma gente exótica começa a falar em aumentar impostos de herança, criar finalmente o imposto sobre as grandes fortunas, aumentar em padrões comunistas espanhóis ou alemães a alíquota do imposto de renda na fonte. Isso beiraria alguma coisa americana, mas de lá queremos apenas Miami e a pena de morte, além de Halle Berry e Rihanna. O caos se aproxima perigosamente.

Pior, mulheres desocupadas, gays, comunistas de novo (sempre eles), andam falando por aí em descriminalizar aborto e drogas. Será o fim. Se essa presidenta deixa essa turma falando livremente, é porque concorda. Terrorista, ela assaltou bancos na vida. Agora, quer dissolver as famílias na luxúria e no vício. Estamos perdidos.

No Direito, antes ocupado por brasileiros responsáveis, começam a surgir, aqui e ali, um pessoal de Direitos Humanos. Por incrível que pareça, falam em dignidade humana para criminosos, ladrões, estupradores e assassinos. Fazem arzinho superior e só querem saber de soltar bandidos. Bandido bom é bandido morto, simples assim. Desenterraram os defuntos da Revolução de 64, contaram a história deles, dos que roubaram bancos, dos que ameaçavam o país tropical, abençoado por Deus. E quem estava entre eles? Ela!!

Um primo meu me disse que um amigo dele que conhece uma pessoa no MEC falou que no ano que vem a cadeira de História do Brasil será História do MST. Outro, um vizinho meu que trabalha no mercado de ações, disse que o Brasil e Venezuela, onde o povo sofre com uma ditadura estranhamente meio aliche meio mozzarella, vão abolir suas fronteiras e a lei venezuelana vai valer aqui dentro. E que todo Centro Espírita vai ter se que chamar Pai Chavez, que vai ter preferência para se manifestar, antes de qualquer mesa branca, que passará a ser vermelha!!! Tudo a partir do ano que vem. Vão ensinar cubanês nas escolas públicas.

Só não vê quem se recusa a enxergar o óbvio. Nesses dias, de ateísmo pagão, de entrega do solo brasileiro ao comunismo, de corrupção em níveis bilionários na Petrobras, com pessoas defendendo essa coisa louca de legalizar, liberar, estimular o uso da maconha e outras drogas e criar a bolsa-nóia, de permitir o aborto, de bater palminhas para casamentos que afrontam nossa melhor tradição, de proibir palmadas nas crianças, para criar um país de pentelhos desobedientes, quem não for a favor do impeachment, merece apanhar de vara.

E nem venham com esse discurso de terceiro turno. A eleição foi ganha nas profundezas do analfabetismo, já disse nosso Grande Mestre. Fosse nosso povo igual ao dos Estados Unidos, igual ao da Disney (gente, tudo funciona lá!!), queria ver se essa farra continuava. Quem ganhou a eleição, comprou o voto. Um país cresce pelo trabalho, pela meritocracia, pela prevalência dos bons, prevalece porque tem ordem, porque tem lei que pune, ora essa. Que país, respondam, esquerdóides!, sobrevive sem um xilindró amargo para os recalcitrantes? E os direitos humanos das vítimas? É só os direitos dos mano? Em São Paulo, tem bolsa-travesti. Não deixem as crianças saberem disso, porque vão, as mais fraquinhas, querer ser isso, para ganhar dinheiro sem trabalhar. 

Uma família com cinco travestis, por exemplo, recebe mais que um trabalhador que cumpre sem reclamar com seus deveres e que nunca pensou ser travesti. Botem a pena de morte e verão como vão ficar espertos, igual na China, a família paga as balas do fuzilamento. Quem mandou educar filho torto? Quem ganhou a eleição, fez o discurso do bonzinho, ou melhor, da boazinha, da tiazona que distribui grana a rodo pra sobrinhada vagabunda. Se falasse, no meu governo vagabundo vai ter que trabalhar, preso vai ter que trabalhar, menor bandido vai ter trabalhar, quero ver se ia ter os votos que teve. Ia nada. Ficou inventando historinha pra boi dormir. Ganhar assim, não vale.

Ó: conheço um monte, mas um monte de gente que votou no Aécio, apertou Aécio, mas aparecia Ela!! E que história é essa de voto do Acre valer a mesma coisa que voto de São Paulo? Os caras lá no Acre elegeram Ela. Se foi assim, Ela que vá ser governadora do Acre, pombas! O Brasil é tão inacreditável que o Acre decide uma eleição presidencial. Todo mundo fazendo festa, estourando champanhe, cerveja gourmet e vem o Acre pra azedar tudo, vê se pode! É mais ou menos o Real Madri perder uma Champions League com gol de zagueiro que saiu do XV de Jaú.

Para culminar, a jabuticaba podre do bolo de fubá dessa gentinha, eles estão com Lei de Cotas para todo lado. Descobrimos o Brasil-Negão, o Brasil-Negona! Tudo ia bem, a turma mais clarinha resolvendo as paradas com classe, com estilo, tomando um belo Merlot e chega esse povo pobre, de bunda quadrada de busão, de escola pública, que nem sabe o que é um Nespresso e quer chegar mandando!  O voto bom, do povo certo, da turma bacana, esse não foi pra ela. Esse era o voto que valia.  Nosso Grande Líder já deu o sinal verde. Nosso Grande Jurista diz que pode, sim, ter essa bagaça culposa. Primeiro impeachment culposo do planeta Terra. A tia não cuidou das coisas direito. É nóis na fita, mano! Não é assim que eles falam?

Por isso, dia 15 de março, vamos lá. Todos nós. Vai ter estacionamento próprio, pra ninguém ser obrigado a dar dinheiro para flanelinha folgado e que recebe bolsa-alguma coisa. Passeata bonita, sem criança remelenta, sem povo unido jamais será vencido, nada disso. Só gente bonita, gente branca, bem vestida. Uma manifestação que vai ser cívica e fashion. Vamos organizar as fileiras por ordem alfabética, assim, fila da frente, a turma de Gucci, depois, o pessoal de Prada, aí, vem a ala dos amigos de Lacoste (essa teve liquidação em dezembro), as meninas de Le Boutin, e, fechando, gloriosos, o pessoal de Vuitton. Morram de inveja, pobraiada!!

Queremos o poder de novo; a gente somos povo!!
The winter is coming, Dilma!!

A organização avisa para cada um levar sua água. Quem trouxer mais de cinco litros, ganha emprego na Sabesp. Nada, nada, é um a mais para trocar por umas doletas e gastar com a patroa num outlet da hora em Miami.

Impeachment já!

Roberto Tardelli é procurador de Justiça aposentado (1984/2014), onde atuou em casos como de Suzane Von Richthofen. Atualmente é advogado da banca Tardelli, Giacon e Conway Advogados, Conselheiro Editorial do Portal Justificando.com e presidente de Honra do Movimento de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Publicado, originariamente, no site Justificando.com

Nota dos editores do Blog Prontidão Total: em que pese, no nosso entendimento, que o presente artigo busca em alguns trechos desvalorizar as críticas feitas pelos BRASILEIROS DO BEM à atual presidente (especialmente à  forma duvidosa como foi eleita, a tática covarde da mentira e da calúnia que Dilma empregou em sua campanha e que consistiu, entre outras covardias, afirmar que seu opositor sendo  eleito adotaria medidas contra a população, especialmente supressão de direitos trabalhistas; 
medidas que tão logo reeleita, ela adotou: supressão de direitos trabalhistas, aumento dos combustíveis, impostos e outras...) O artigo também mostra de forma inequívoca todos os males que atacam o Brasil, a Família, os Princípios Constitucionais da Igualdade e assim decidimos publicar.
Boa Leitura e atenção para a conclusão certa: IMPEACHMENT JÁ! Passo essencial para melhorar, salvar, o Brasil.]