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terça-feira, 6 de setembro de 2022

Jefferson insulta de novo Moraes e avisa: “Bolsonaro, você vai perder”

Ex-deputado acusou ministro do STF de ser chefe de milícia judicial

 
RADICAIS - Jefferson: governistas querem ampliar anistia a presos pelo STF -

 Jefferson: preso e sem poder se comunicar, dá mais um duro recado a a ministro do STF @blogdojefferson8/Instagram


O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) gravou um novo vídeo para atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Na imagem, o ex-presidenciável afirma que o magistrado determinou a presença de atiradores de elite (snipers) nas praças de Brasília no próximo dia 7 e que o presidente Jair Bolsonaro deveria mandar prendê-los. Na verdade, o esquema de segurança para as manifestações que ocorrerão em Brasília (e em todos os estados do país) foi determinado pelas forças públicas, não pelo STF.

CLIQUE E VEJA VÍDEO

“Temos hoje no Brasil uma milícia judicial cujo chefete é esse cidadão, o Xandão. Como ele vai botar  sniper nas praças de Brasília para impedir o povo de se manifestar embaixo do seu nariz, presidente. Como é que é isso? “Que conversa é essa, Bolsonaro? Você vai perder a eleição. Ele não pode fazer isso. Você tem que mandar seus fuzileiros navais amanhã prender todo sniper que tiver em cima de prédio no Eixo Monumental. Cana! Desarme e mete na chave”.

Atualmente em prisão domiciliar em Comendador Levy Gasparian, cidade fluminense de 8.500 habitantes localizada entre Petrópolis (RJ) e Juiz de Fora (MG), Jefferson não pode sair de casa por causa de medidas cautelares impostas por Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito que apura a existência de uma organização criminosa digital que ataca magistrados e instituições.

Na última semana, o Tribunal Superior Eleitoral barrou a tentativa de Roberto Jefferson de concorrer ao Planalto. Leia a reportagem aqui

Maquiavel - Revista VEJA


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Snipers no Senado mirando o Supremo

O Brasil inteiro acompanhou ao vivo, ontem de manhã cedinho, a atuação cirúrgica de quatro atiradores de elite do famoso BOPE, matando William Augusto do Nascimento, de 20 anos, que seqüestrou, por três horas, um ônibus na Ponte Rio-Niterói. Na definição perfeita da deputada estadual paulista Janaína Paschoal, “a Polícia, com base na lei, lançou mão da legítima defesa de terceiros e agiu no estrito cumprimento do dever legal”. Ou seja, o cara que ameaçava incendiar o ônibus, matando quase 40 pessoas indefesas, acabou morto com seis tiros, depois de esgotadas todas as hipóteses de rendição.

No fim da operação, ganharam destaque algumas imagens. A do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel descendo correndo de um helicóptero, sorrindo e comemorando. Em pleno engarrafamento no vão central da Ponte Presidente Costa e Silva, dezenas de motociclistas comemoravam o desfecho, junto com um dos snipers, mascarado e com uniforme camuflado, que celebrava a mira certeira, pulando em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros. A decisão policial foi tão acertada que nem houve espaço para o habitual e esperado mimimi da mídia defensora dos “direitos dos manos”, tentando “denunciar” uma suposta “covardia” contra um jovem que fez reféns com uma arma de brinquedo, uma faca, um aparelho para dar choque, spray, gasolina e fios para amarrar tudo mundo.

Foram mais imagens para ficarem gravadas na memória da coleção que retrata o cotidiano da banalização da violência no Rio de Janeiro – um lugar dominado pelas mais variadas facetas do Organizado Crime Institucionalizado. Desta vez, a vitória foi das forças de segurança. No entanto, ainda prevalece a forte sensação de insegurança. Todo dia, passageiros de ônibus são assaltados na Ponte Rio Niterói. O coletivo tinha câmeras que mostraram tudo que aconteceu. Mas não tinha um sistema que avisasse que se encontrava em situação de perigo e emergência. Por que ainda não corrigiram esta falha – que poderia ajudar na repressão aos crimes previsíveis?

Enquanto as “otoridades” não trazem respostas óbvias para dúvidas ululantes, o Alerta Total convida nossos leitores para observarem uma outra situação que pede uma atuação simbólica de “atiradores de elite”. Um grupo (até agora) de 21 dos 81 senadores resolveu quebrar a inércia da Casa no combate à corrupção. Batizado de “Muda Senado, Muda Brasil”, os parlamentares querem três coisas
1) Discutir o pedido de impeachment do Presidente do Supremo Tribunal Federal, José Antônio Dias Toffoli;  
2) Abrir a CPI da Toga – para investigar e fiscalizar denúncias contra integrantes dos tribunais superiores;  
3) Acelerar a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Reforma do Judiciário.

As pautas bombásticas sinalizam a correta percepção dos senadores de que é gravíssimo o problema no Poder Judiciário. A temperatura atinge níveis infernais quando se especula sobre o risco concreto de alguma ação legislativa contra algum deus do supremo. A tensão aumenta absurdamente com a recente aprovação da Lei sobre Abuso de Autoridadeduramente criticada por magistrados e membros do Ministério Público, que deve sofrer em torno de uma dezenas de vetos do Presidente Jair Bolsonaro. Ao mesmo tempo, muitos parlamentares que agora se comportam como snipers são alvos de denúncias de corrupção que, alguma hora, serão julgados pelos magistrados que ora desejam atingir.    

Enfim, temos snipers no Senado mirando o Judiciário. A guerra de todos contra todos os poderes ganha capítulos de extrema truculência. Aguardemos pelas cenas das próximas pancadarias. Haja remédio para coração e dor de barriga... Resumindo: O Brasil segue em ritmo de grande hospício a céu aberto...
Liberdade Econômica ameaçada
Os cartórios, através do deputado federal Celso Russomano e a bancada do PRB, querem alterar o texto da MP da Liberdade Econômica pra impedir a extinção de uma burocracia cartorária em registros de sociedades. [inadmissível a existência da burocracias de autenticar documentos, reconhecer firmas, conferir procurações, e outras medidas burocráticas, hoje desnecessárias.

Um simples link no rodapé de qualquer documento permite que ele seja conferido no site do órgão emissor - para evitar que falsificadores coloquem links falsos, basta o endereço da 'home' do órgão e lá disponibilizar atalhos que permitam uma conferência.]

Se isso acontecer, o texto teria que voltar à Câmara, e como consequência o governo considera que isso significaria que a MP caducaria, pois não há tempo para reanálise no plenário da Câmara. Precisamos salvar a MP de Liberdade Econômica na base da pressão. #AvançaBrasil
 
Edição do Alerta Total - Jorge Serrão - Transcrito em 21 agosto 2019
 
 

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Após 3 horas, homem que sequestrou ônibus na ponte Rio-Niterói é morto

Por volta das 9h, o sequestrador foi baleado por atiradores de elite após descer do ônibus. Os reféns foram libertados ilesos

Um homem armado fez passageiros de um ônibus reféns na Ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira (20/8). O veículo da Viação Galo Branco foi parado pelo sequestrador por volta das 6h da manhã. O trânsito no sentido Rio de Janeiro foi totalmente bloqueado e o congestionamento chegou a 81 km.  Pouco depois das 9h, o sequestrador foi baleado por atiradores de elite. O porta-voz da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro, coronel Mauro Fliess, confirmou que o sequestrador foi morto por atiradores de elite. "A PMERJ informa que foi encerrada a ocorrência com reféns, na Ponte Rio-Niterói. O tomador de refém foi neutralizado por um atirador de precisão do BOPE e todos os reféns foram libertados ilesos", informou no Twitter a corporação.

Veja o momento em que sequestrador é baleado por atirador de elite | Primeiro Impacto 

Um homem armado fez passageiros de um ônibus da viação Galo Branco reféns no começo da manhã desta terça-feira (20). O coletivo cumpria a rota Jardim Alcântara-Estácio, sentido Rio de Janeiro, quando foi parado por um homem que se passou por um policial e rendeu o motorista durante a travessia na ponte Rio-Niterói. Agentes da Polícia Rodoviária Federal, Policia Militar do 12° Batalhão de Niterói, Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), RECOM ( Rondas Especiais e Controle das Multidões) foram à travessia - que teve de ser bloqueada nos dois sentidos - negociar com o sequestrador. Depois de quase 4 horas de tensão, um atirador de elite do BOPE aproveitou o momento em que o sequestrador desceu do ônibus e atirou de forma certeira. 
 

Por volta das 8h30, havia 31 pessoas reféns. Mais cedo, seis passageiros chegaram a ser liberados. As vítimas foram socorridas sem ferimentos, mas em estado de choque. Uma das mulheres saiu do local desacordada. Em um momento de tensão, a polícia pediu para que a imprensa e fotógrafos se afastassem do local. A polícia disse que a arma usada por ele era um simulacro, ou seja, de brinquedo. A ponte permanece interditada.

Em entrevista no local do sequestro após o desfecho do caso, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, parabenizou a ação da polícia, classificada por ele como "exitosa". "(Matar o sequestrador) não era a melhor opção, a melhor era salvar todo mundo. Mas a prioridade era salvar os reféns", afirmou o governador. Witzel ressaltou que o mérito é da polícia, que é "quem sabe como deve agir".

"Agradeço à Polícia Militar, à Polícia Civil, à Polícia Rodoviária Federal e a todos os integrantes do Bope. Algumas vezes a popularização não entende o trabalho da polícia, que tem que ser dessa forma. Se a polícia puder fazer o trabalho dela de abater quem está armado com fuzil nas comunidades, a população vai agradecer", continuou o governador cuja política de segurança pública vem sendo alvo de críticas.

O governador ainda contou aos jornalistas que as prioridades agora são a perícia para possibilitar um estudo de caso e a atenção aos reféns e à família do sequestrador.

O sequestro
O homem teria se identificado como policial militar e ordenado que o motorista parasse o veículo e o atravessasse na pista. Ele está com um galão de combustível, um revólver e uma pistola de choque, e ameaça atear fogo no interior do ônibus. Ainda não se sabe qual é a motivação do sequestrador, mas as autoridades acreditam que a ação tenha sido premeditada. As vítimas estavam com celular dentro do transporte e imagens do interior do ônibus circulam nas redes socais. A televisão transmitia o sequestro ao vivo quando os tiros que o atingiram foram ouvidos, provocando em seguida aplausos da multidão de curiosos presentes no local. 
A polícia negociava desde cedo com o sequestrador que, segundo alguns reféns, não feriu nenhuma pessoa, mas ameaçou atear fogo ao ônibus. "Parou o motorista, anunciou que o ônibus seria sequestrado, não pediu as nossas coisas, amarrou nossas mãos e pediu para que fechássemos as cortinas", declarou ao canal Globo News Hans Moreno, um dos reféns. "Ele estava muito calmo, muito tranquilo".

"Pensei que ia morrer", disse Walter Freire, outro refém que concedeu uma entrevista à televisão, visivelmente nervoso. "Graças a Deus a polícia agiu bem", afirmou. Durante quase quatro horas, dezenas de carros ficaram bloqueados na ponte. Pouco depois das 10H00 o tráfego foi liberado, enquanto as ambulâncias permaneciam ao redor do ônibus. Antes da ação policial que pôs fim ao sequestro, o presidente Jair Bolsonaro, em sua residência oficial em Brasília, disse a repórteres que concordava com o uso de franco-atiradores. "Não tem que ter pena", disse ele, lembrando casos anteriores semelhantes. 

Correio Braziliense


domingo, 31 de março de 2019

'Snipers já estão sendo usados, só não há divulgação', diz Witzel sobre ação da polícia


Com quase cem dias à frente do comando do Estado do Rio, o governador diz que aumento do número de mortes em confronto com a polícia não o preocupa e que o estado ainda atravessa uma crise profunda

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, diz que os atiradores de elite da polícia — os chamados snipers — já estão sendo usados pela polícia para matar traficantes nas favelas. Em entrevista aos jornalistas Paulo Cappelli e Thiago Prado, Witzel afirma que apenas não há divulgação das ações:  — Os snipers são usados de forma absolutamente sigilosa. Eles já estão sendo usados, só não há divulgação. O protocolo é claro: se alguém está com fuzil, tem que ser neutralizado de forma letal.

O uso de atiradores de elite para abater criminosos armados à distância é defendido por Witzel desde a campanha eleitoral. A proposta, porém, causa polêmica entre juristas e especialistas em segurança pública. Em novembro do ano passado, o Ministério Público Federal informou que apresentaria denúncia contra o governador se ele cumprisse a promessa de autorizar o abate de traficantes.
[comentário: governador a ideia é excelente e exequível, o inconveniente que tem é a turma dos direitos humanos, a turma dos especialistas em defender direitos de bandidos - em prejuízo dos DIREITOS HUMANOS dos HUMANOS DIREITOS -  o MPF entre eles, denunciar o senhor e os demais operadores dessa política.

O senhor sabe que essa turma para defender um bandido eles fazem de tudo - veja que denunciaram vários policiais militares acusando-o de terem matado o 'Amarildo' -  um servente de pedreiro da Rocinha que desapareceu, o corpo não apareceu (portanto, não há prova que ele morreu) e agora os policiais estão sendo absolvidos da acusação sem provas - vale qualquer coisa desde que a polícia seja considerada culpada e o bandido inocente, no máximo uma vítima da sociedade.]


Leia a entrevista completa no site do GLOBO



SÉRGIO MORO NAO SE SEGURA E PERDE A PACIÊNCIA COM PETISTA HUMBERTO COSTA POR DEFENDER "BÄNDIDOS.."
 


Entendimentos legais sobre a prática:


Já para o general da reserva Roberto Escoto, ex-comandante da Força de Pacificação da Maré (Operação São Francisco, de 2014), a medida pode ajudar a reduzir a criminalidade. A outra opção é o policial não fazer nada. Mas aí estaríamos favorecendo o crime. 
Roberto Escoto, general da reserva que comandou a Força de Pacificação da Maré 

Segundo ele, a medida teria um grande poder dissuasório, especialmente se os disparos contra criminosos que andam com fuzis a tiracolo forem feitos a grande distância, por atiradores de elite. Nesse caso, segundo ele, o criminoso saberá que, ao portar sua arma ostensivamente, poderá ser morto a qualquer momento - sendo atingido por um  disparo que nem sabe de onde partiu. 


"O sniper [atirador de elite] tem o poder de deixar o criminoso aterrorizado", disse. Isso reduziria sua capacidade de movimento e dificultaria o domínio do território. 

(...)

Na opinião de Escoto, esse tipo de tiro não deve ser feito por policiais comuns envolvidos no patrulhamento ostensivo das ruas. Ele deve ser realizado por atiradores de elite altamente treinados, equipados com armas capazes de atingir alvos a mais de 800 m de distância, com precisão. Você pode atirar com profissionalismo, sem colocar em risco as vidas de outras pessoas", disse Escoto. Segundo ele, o disparo só deve acontecer quando os policiais têm certeza de que inocentes não serão colocados em risco.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/23/quais-as-consequencias-de-atirar-para-matar-criminosos-armados-de-fuzil.htm?cmpid=copiaecola


A medida aumenta o risco para a população inocente? 
Witzel diz acreditar que não. Isso porque, na opinião dele, só os policiais vão atirar. O policial abatendo quem está de fuzil, quem está de fuzil não vai atirar contra o policial e não haverá bala perdida.  
Wilson Witzel, candidato do PSC


Na opinião de Escoto, esse tipo de tiro não deve ser feito por policiais comuns envolvidos no patrulhamento ostensivo das ruas. Ele deve ser realizado por atiradores de elite altamente treinados, equipados com armas capazes de atingir alvos a mais de 800 m de distância, com precisão. 
Você pode atirar com profissionalismo, sem colocar em risco as vidas de outras pessoas", disse Escoto. 
Segundo ele, o disparo só deve acontecer quando os policiais têm certeza de que inocentes não serão colocados em risco.

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