Com quase
cem dias à frente do comando do Estado do Rio, o governador diz que aumento do
número de mortes em confronto com a polícia não o preocupa e que o estado ainda
atravessa uma crise profunda
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, diz que os atiradores
de elite da polícia — os chamados snipers — já estão sendo usados pela
polícia para matar traficantes nas favelas. Em entrevista aos
jornalistas Paulo Cappelli e Thiago Prado, Witzel afirma que apenas não
há divulgação das ações: — Os snipers são usados de forma
absolutamente sigilosa. Eles já estão sendo usados, só não há
divulgação. O protocolo é claro: se alguém está com fuzil, tem que ser
neutralizado de forma letal.O uso de atiradores de elite para abater criminosos armados à distância é defendido por Witzel desde a campanha eleitoral. A proposta, porém, causa polêmica entre juristas e especialistas em segurança pública. Em novembro do ano passado, o Ministério Público Federal informou que apresentaria denúncia contra o governador se ele cumprisse a promessa de autorizar o abate de traficantes.
[comentário: governador a ideia é excelente e exequível, o inconveniente que tem é a turma dos direitos humanos, a turma dos especialistas em defender direitos de bandidos - em prejuízo dos DIREITOS HUMANOS dos HUMANOS DIREITOS - o MPF entre eles, denunciar o senhor e os demais operadores dessa política.
O senhor sabe que essa turma para defender um bandido eles fazem de tudo - veja que denunciaram vários policiais militares acusando-o de terem matado o 'Amarildo' - um servente de pedreiro da Rocinha que desapareceu, o corpo não apareceu (portanto, não há prova que ele morreu) e agora os policiais estão sendo absolvidos da acusação sem provas - vale qualquer coisa desde que a polícia seja considerada culpada e o bandido inocente, no máximo uma vítima da sociedade.]
Leia a entrevista completa no site do GLOBO
SÉRGIO MORO NAO SE SEGURA E
PERDE A PACIÊNCIA COM PETISTA HUMBERTO COSTA POR DEFENDER "BÄNDIDOS.."
Entendimentos legais sobre a prática:
Já para o general da reserva Roberto Escoto, ex-comandante da Força de Pacificação da Maré (Operação São Francisco, de 2014), a medida pode ajudar a reduzir a criminalidade. A outra opção é o policial não fazer nada. Mas aí estaríamos favorecendo o crime.
Roberto Escoto, general da reserva que comandou a Força de Pacificação da Maré
Segundo ele, a medida teria um grande poder dissuasório, especialmente se os disparos contra criminosos que andam com fuzis a tiracolo forem feitos a grande distância, por atiradores de elite. Nesse caso, segundo ele, o criminoso saberá que, ao portar sua arma ostensivamente, poderá ser morto a qualquer momento - sendo atingido por um disparo que nem sabe de onde partiu.
"O sniper [atirador de elite] tem o poder de deixar o criminoso aterrorizado", disse. Isso reduziria sua capacidade de movimento e dificultaria o domínio do território.
(...)
Na opinião de Escoto,
esse tipo de tiro não deve ser feito por policiais comuns envolvidos no
patrulhamento ostensivo das ruas. Ele deve ser realizado por atiradores
de elite altamente treinados, equipados com armas capazes de atingir
alvos a mais de 800 m de distância, com precisão.
Você pode atirar com profissionalismo, sem colocar em risco as vidas de
outras pessoas", disse Escoto. Segundo ele, o disparo só deve acontecer
quando os policiais têm certeza de que inocentes não serão colocados em
risco.... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/23/quais-as-consequencias-de-atirar-para-matar-criminosos-armados-de-fuzil.htm?cmpid=copiaecola
A medida
aumenta o risco para a população inocente?
Witzel diz acreditar que não. Isso
porque, na opinião dele, só os policiais vão atirar. O policial abatendo quem
está de fuzil, quem está de fuzil não vai atirar contra o policial e não haverá
bala perdida.
Wilson Witzel, candidato do PSC
Você pode atirar com profissionalismo, sem colocar em risco as vidas de outras pessoas", disse Escoto.
Segundo ele, o disparo só deve acontecer quando os policiais têm certeza de que inocentes não serão colocados em risco.
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