Não desejo
ser uma espécie de elitista, mas abomino a tal cultura “popular”, quando
se refere a algo que claramente tem padrões medíocres e risíveis, mas,
uma vez que se originou no seio popular, é classificado por muitos como
sendo artefato cultural genuíno, de valor. Como nos
falta - isso que tenho 5.7 e procuro avidamente aprender - ensinar aos
jovens os esteios na literatura, nas artes, na música, enfim, os grandes
clássicos atemporais!
Poucas coisas
me comovem tanto quanto ver diariamente nas redes sociais, muitas vezes
perdidas entre xingamentos, pessoas com pouca instrução escolar,
sadiamente interessadas em aprender com o que leem e expondo ideias
próprias, racionais e coerentes. Essas pessoas venceram as dificuldades,
aprenderam com a vida e usam a internet como ela deve ser usada. Alguém
escreveu e eu assinaria embaixo: com a internet, ser ignorante é uma
escolha.
Contra isso
lutam os movimentos de justiceiros sociais tentando enquadrar a cultura
inspirada nos clássicos como racista, homofóbica, escravista, fascista…
dureza.
Outra
dificuldade mastodôntica, é ensinar quem irá transmitir os essenciais
ensinamentos culturais de valor inquestionável aos jovens.
Lastimo muito pelo Brasil de hoje.
Bolsonaro,
evidente que no sentido de estofo cultural, não era nenhuma Brastemp.
Aliado a isso, seu trabalho na área da educação foi muito ruim e/ou não
conseguiu mover as peças no tabuleiro dos reis e das rainhas
progressistas que mandam na educação e no “cultural brasileiro”.
Mas não há
nada que não possa ficar pior, e o pior, para a alegria de Murphy,
realizou-se: “Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado
da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano
possível”.
Sagrou-se “vitorioso” um semianalfabeto que se orgulha de não ter estudado e de não ler.
A língua portuguesa para esse cidadão, é tão perigosa como um pequeno lago abarrotado de piranhas.
Um analfabeto em história e em tudo que tangencie, com honras - sem dúvida - a alta cultura. Sou preconceituoso sim com um presidente que seguramente ajudou a forjar uma atmosfera cultural que se orgulha da ignorância.
Hoje, na
Argentina, esse contumaz comedor de “s”, além de semianalfabeto, um
mentiroso inveterado, junto ao seu parceiro na ideologia do fracasso a
la Gardel, afirmou que a economia argentina foi “outstanding”, quando na
realidade, a inflação quase chegou aos 100%, e a pobreza atingiu quase
40% da população.
O energúmeno
afirmou que não só a economia hermano acabou 2022 numa situação
privilegiada - ele diria e escreveria “previlegiada” -, mas também a
política e o futebol foram bem-sucedidos.
Não, não sou
preconceituoso, mas tenho preconceito com um semianalfabeto que quer “o
pobre comendo uma picanha e tomando uma cervejinha no final de semana”,
quiçá assistindo um show de funk.
Ensino duro
de qualidade, eventos culturais de qualidade, fora aqueles dos amigos da
seita ideológica rubra, nem pensar. Aliás, com a qualidade, eles
correriam o perigo de efetivamente pensar!
Se não
aceitar a conformidade com o baixo nível, se não querer me fazer de
idiota é ser preconceituoso, sim eu sou preconceituoso.
Com um
semideus - opa, semianalfabeto - no topo, orgulhoso de suas mentiras e
de sua ignorância, toda uma nação, tristemente, é encorajada a ser,
ainda mais, inculta e idiota.