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sábado, 21 de março de 2020

No combate à epidemia do novo coronavírus, estamos fadados a ter mais dificuldades que a Itália - O Estado de S. Paulo








O coronavírus vem pondo à prova a capacidade de ação coletiva eficaz nos países afetados. Os que souberam se antecipar no combate à pandemia, como Japão, Taiwan e Coreia do Sul, têm mostrado desempenho superior ao da China  [sic] e da Itália, onde a epidemia tem sido bem mais devastadora.

Quando a China, afinal, se deu conta da gravidade da crise e anunciou medidas drásticas de estrito confinamento de 60 milhões de pessoas, a reação inicial do resto do mundo foi atribuir medida tão extrema à brutalidade do regime autocrático chinês. O que, de fato, fez soar o alarme foi ter a Itália, semanas depois, adotado medida similar. Mesmo diante das enormes dificuldades de confinar toda a população do país, numa democracia tão complexa, prevaleceu no Parlamento italiano o cálculo político de que a medida era inevitável. Ficou mais do que claro que tanto a Itália como a China haviam se dado conta de algo que o resto do mundo ainda não percebera.

A política de distanciamento social vem sendo replicada em boa parte da Europa e nos EUA. O nome do jogo é conseguir atenuar o crescimento exponencial da disseminação do vírus, de forma a que o número de casos graves se mantenha compatível com a limitada capacidade de tratamento adequado disponível no sistema de saúde. Redistribuir no tempo o impacto da pandemia para impedir que o sistema de saúde entre em colapso.




O Brasil tem a vantagem de só agora ter sido atingido pela epidemia. Como "late comer", tem muito a aprender com a experiência dos antecessores. Para levar este jogo adiante com sucesso será preciso, em primeiro lugar, claro, que o governo, especialmente na área federal, saiba atuar com competência. Quis o destino ou, quem sabe, um dos deuses da sorte que, entre tantos ministérios tão mal tripulados, a pasta da Saúde tenha caído em boas mãos. Tem sido uma grata surpresa para o País constatar que o ministro Luiz Henrique Mandetta e sua equipe parecem estar à altura dos desafios que terão de ser enfrentados. O que, sim, preocupa, e vem sendo motivo de justa e generalizada indignação, é a espantosa leviandade com que o presidente Bolsonaro vem lidando com a questão.

Além de competência do governo, o sucesso na contenção da epidemia deverá exigir que o País se mostre capaz de levar adiante, com eficácia, um gigantesco esforço de ação coletiva. A política de distanciamento social só terá os resultados que dela se espera se puder contar com apoio maciço da população. E, quanto a isso, sobram razões para apreensão.

São bem estudadas, em Economia, as dificuldades de ações coletivas em grande escala. Muito fáceis de perceber no caso em pauta. Não há no País quem não queira que a epidemia seja prontamente debelada. Mas cada pessoa mostra disposição distinta de incorrer nos custos que dela serão requeridos para que isso ocorra. Há quem queira deixar a outros o ônus do distanciamento. Quem prefira pautar seu comportamento pela taxa de mortalidade de pessoas da sua faixa etária específica. E, ainda, quem considere proibitivos os custos em que teria de incorrer para participar desse esforço coletivo. Tudo isso conspira contra a adesão maciça da população, condição necessária para que a epidemia seja debelada, objetivo comum de todos.

Há fatores óbvios a ter em conta para entender como diferentes países podem lidar de forma distinta com o desafio de ação coletiva envolvido no combate à epidemia: o nível de coesão social, a equidade na distribuição de renda, as virtudes cívicas da sociedade e o grau de discernimento dos seus cidadãos. [o grau de discernimento do povo brasileiro, caso não tenha aumentado em relação ao de 2002 a 2014, vai atrapalhar tudo - lembra-se que foi a maioria do eleitorado com o grau de discernimento daquela época que manteve a corja esquerdista, lulopetista no poder por 13 anos.]

Salta aos olhos que estamos fadados a ter mais dificuldades que a Itália. [talvez, afinal até quem votou em petista na época citada, mudou o discernimento, tanto que em 2018 melhoraram, em muito a qualidade do voto.É fundamental que, em tempo hábil, saibamos compensar nossas deficiências em cada um desses fatores, com campanhas maciças de esclarecimento dos menos informados, mitigação dos custos em que terão de incorrer os segmentos mais desfavorecidos da população e, se não for sonhar demais, articulação de apoio suprapartidário inequívoco às medidas que se fazem necessárias à contenção da epidemia.

Rogério L. Furquim Werneck, economista, doutor por Harvard, professor titular da PUC-Rio - O Estado de S. Paulo


quinta-feira, 14 de março de 2019

Sinais no painel

Não há crise de verdade com inflação baixa e dólar estável


Publicado na edição impressa da EXAME

Não é fácil, no meio de toda a prodigiosa gritaria que anda solta por aí, identificar o que de fato está acontecendo com a administração pública deste país. A inclinação mais ou menos natural, diante dos arranques de cachorro atropelado que o Palácio do Planalto produz em série, dia sim dia não, é dizer: “Deus me livre”. Que raio esse homem, e os filhos desse homem, e os ministros-problema do seu governo, estão querendo? Por que não se calam, como o rei da Espanha sugeriu ao ditador da Venezuela anos atrás ─ coisa que poderia ter lhe ajudado tanto, se ele tivesse ouvido um pouco? Porque não começam a trabalhar como gente adulta (e remunerada para isso), em vez de passar o dia mexendo com tuítes, redes sociais e o resto dessa vidinha que não soma um milésimo de centavo ao PIB?

Não estão disponíveis até o momento as respostas para nenhuma dessas perguntas. Também não colabora em nada para um melhor entendimento dos fatos a coleção de reações frequentemente histéricas com que o mundo político, os “formadores de opinião” e o resto do Brasil “importante” recebem cada suspiro do governo. Resultado: a montagem de um “climão” que funciona maravilhosamente bem para a proliferação epidêmica de bobagens que não ajudam em nada, e ao mesmo tempo atrapalham em tudo.

A única atitude sensata a tomar, ao que parece, é ficar frio ─ e ficar frio por um bom tempo. Não adianta esperar que a fumaça evapore sozinha, porque ela não vai evaporar, não a curto prazo, e não enquanto continuarem fervendo a água; é possível, ou provável, que daqui a quatro anos a confusão permaneça muito parecida com a de hoje. A saída mais promissora, dentro das que podem ser acionadas na prática, é manter a calma e prestar atenção no monitor que informa os “sinais vitais”, como dizem os médicos. É aí que o cidadão pode saber onde realmente está. O primeiro deles é a inflação. Não há crise de verdade com inflação baixa ─ e a inflação brasileira está baixíssima, vem caindo desde o ano passado, e tudo indica que vai continuar em queda. O preço da gasolina e do álcool, por exemplo: está abaixo do que estava no primeiro dia do ano e do novo governo. (Não é pouca coisa; imagine por um momento qual seria a sensação se o preço estivesse subindo.) É claro que inflação perto de zero não faz o desempregado arrumar emprego, mas é certo que torna possível a solução dos problemas; sem isso não adianta nem tentar. Outra realidade que a fumaceira não pode esconder é a cotação do dólar, que permanece mais ou menos estável. Confusão, mesmo, é dólar em disparada ─ não adianta nada ignorar essa realidade ou dizer que ela não tem importância, pois não existe economia em colapso com câmbio parado.

A tela também está mostrando que apenas no mês de janeiro perto de 400.000 inscritos deixaram de receber os benefícios do Bolsa Família, por conta, basicamente, de desistências. Milhões de trabalhadores pararam de pagar o imposto sindical ao longo do primeiro ano de vigência da nova lei; a arrecadação dos sindicatos caiu em 90%, o que significa que mais de 3 bilhões de reais ficaram no bolso de quem trabalha, em vez de irem para o cofre dos dirigentes sindicais.

Há economias com o corte de funcionários criados nos governos do PT, a suspensão, anulação ou cancelamento de contratos e outras despesas do governo. Não dá para saber ainda quanto dinheiro deixará de ser gasto, mas a sinalização dos primeiros dois meses de 2019 mostra que pode ser muito ─ sobretudo quando se leva em conta a relutância natural das empreiteiras de obras, fornecedores e outros ladrões, em propor negócios escusos aos 100 ou mais generais e outros oficiais das Forças Armadas presentes nos escalões superiores da nova administração. Leilões para o setor de energia elétrica já estão marcados para este ano, ao contrário da prática de não marcar nada, vigente nos últimos dezesseis anos. Há uma reforma da Previdência que será aprovada. Há, enfim, muitos outros sinais no painel. É preciso olhar para eles.

Blog Fatos - J R Guzzo 



terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Choques no Planalto

Militares adotam moderação, ao contrário de civis

O colapso da ditadura venezuelana expôs uma situação paradoxal em Brasília. Militares da ativa e aposentados empregados no Planalto têm expressado mais convicção na saída política do que civis representantes do Brasil na mesa diplomática.
A cacofonia deriva do embate entre a curadoria militar do governo Jair Bolsonaro e o agrupamento civil em torno do chanceler Ernesto Araújo, que é amparado por um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo. Os choques ocorrem na definição de limites ao alinhamento do Brasil com os EUA. Existe interesse nas ofertas americanas para tecnologias bélicas inéditas no país. Mas há, também, ambiguidades que as Forças Armadas acham útil preservar. Por exemplo, em negociações na área nuclear, onde se explora um acordo.
Não incomoda a cruzada contra o “domínio cultural esquerdista-marxista”, como define o deputado Bolsonaro. Até porque nada se cria do nada. O centro da divergência está na condução da política externa a reboque do ideário fundamentalista. O debate sobre a hipótese de invasão da Venezuela tem sido exemplar, com veto unânime dos militares. Em contraste, a chancelaria tem elevado o tom nos ultimatos ao condomínio de cleptocratas da “revolução” chavista —a “robolución”, como é conhecida em Caracas. Araújo insiste na sintonia com a ala mais belicista de Washington, que vê na queda da ditadura de Maduro, com reflexos em Havana e Manágua, fator de influência no voto latino majoritário na Flórida, estado decisivo à reeleição de Trump.
No domingo, o Itamaraty atacou o “caráter criminoso” de Maduro, pelo “brutal atentado aos direitos humanos”, injustificável “no direito internacional”. Se adjetivos são úteis à diplomacia, substantivos errados em política externa ampliam cemitérios.
Na premissa, a chancelaria flerta com a admissão de guerra civil na Venezuela. Na lógica de Estado, esse raciocínio leva à legitimação do intervencionismo. A base está nos protocolos da Convenção de Genebra que proíbem a submissão da população civil à fome, como método de combate.
 
José Casado, jornalista - O Globo
 

segunda-feira, 4 de junho de 2018

A hora da covardia



Nem Alckmin, nem Marina exigiram a garantia dos direitos básicos de circulação nas estradas e de abastecimento de bens essenciais

Não se tem notícia de humilhação similar. Para todos os efeitos práticos, o governo Temer sucumbiu, atropelado por um caminhão. Mas, em meio ao caos, entre as vozes estridentes dos populistas e os ecos secundários dos oportunistas, deve-se registrar o silêncio dos candidatos de centro. Na paisagem de ruínas, ninguém ousou sair em defesa do interesse geral. A covardia será punida nas urnas.  O Planalto sabia que a explosão viria, mas permaneceu inerte. Diante da catástrofe consumada, ensaiou uma valsa de sucessivos rugidos e recuos, até a completa desmoralização. No início, corretamente, identificou a natureza da operação de locaute, que se fantasiava como greve espontânea. Na sequência, renunciou ao exercício da força legítima, oferecendo carta branca aos grandes empresários de transportes e às facções amotinadas dos caminhoneiros. Corte das estradas, abolição do direito de ir e vir, colapso do abastecimento essencial: uma nação sem governo, sem lei, converteu-se em refém da força privada.

Temer capitulou duas vezes, entregando bem mais do que exigiam as milícias invasoras. No meio do percurso, estendeu sua própria humilhação ao STF, que dera amparo à liberação compulsória das estradas, e aos militares, que se preparavam para cumprir a ordem de romper os bloqueios. O presidente e seu círculo de patéticos estrategistas temiam que a aplicação da lei provocasse uma reprodução das “jornadas de junho” de 2013, incendiando as cidades. [O futuro presidente tem que ser confiável para se ter a garantia que o  Poder Executivo não será covarde nem estenderá a outros a humilhação advinda de covardia.] No altar sacrificial da capitulação, eles imolaram todos os bens públicos que tinham ao alcance. [a covardia começou quando aceitou negociar com as estradas bloqueadas - com bandidos só se negocia quando estão de joelhos, dedos entrelaçados na nuca.] A desoneração da folha das transportadoras, o tabelamento do frete, a contratação de transporte sem licitação, o subsídio ao diesel serão financiados por cortes de gastos sociais, inflação e emissão de dívida. Há, contudo uma perda maior: agora, ninguém mais duvida de que a chantagem compensa, especialmente se for conduzida a seus limites extremos.

Soltaram os cachorros loucos. Nos bloqueios e acostamentos, os especuladores do caos desfraldaram as bandeiras da “intervenção militar”. Na arena de campanha, Jair Bolsonaro prometeu apoio integral aos “caminhoneiros”, simulou um pedido de moderação e, finalmente, garantiu que “um futuro presidente honesto/patriota” anistiará qualquer hipotético atingido por penalidades legais. O protagonista inconteste ganhou coadjuvantes, que se aninharam na boleia de uma carreta bitrem. Ciro Gomes avisou que, sem a revogação da lei do teto de gastos públicos, “vai faltar escola e hospital”. Já Álvaro Dias, um inesperado nostálgico da idade de ouro dilmista, clamou pela administração política dos preços de combustíveis.  A falência técnica da Petrobras nada ensinou ao lulopetismo, engajado na repetição farsesca de uma história trágica. Precisamente quando Bolsonaro advertiu para “a hora de acabar” o motim das estradas, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), tentáculo sindical do PT, ensaiou um espetáculo alternativo de dupla utilidade. No plano puramente simbólico, a frustrada greve dos petroleiros reivindicava a redução dos preços do gás de cozinha, uma bandeira “popular” de contraponto petista à baderna da direita. No plano prático, exigia a demissão de Pedro Parente, o presidente que resgatou a Petrobras de um poço sem fundo, passo necessário para uma futura restauração do controle partidário sobre a estatal.

Bolsonaro e o PT operaram segundo seus interesses, apostando nas ações do colapso. O visceral oportunismo de Álvaro Dias só surpreendeu os que não o conhecem. Mas é o silêncio tumular de Geraldo Alckmin e Marina Silva, os candidatos viáveis do centro do espectro político, que indica a dimensão da crise nacional. O candidato tucano permaneceu virtualmente calado durante o auge da crise. No epílogo, depois de firmado o tratado de capitulação, produziu uma exigência vazia de retorno à “normalidade”. A candidata da Rede, por sua vez, criticou com justiça a falta de medidas preventivas do governo e a política de variação diária de preços, apenas para ensaiar um raciocínio primitivo e demagógico — sobre a possibilidade de usar a produção doméstica de petróleo para regular os preços dos combustíveis.

A covardia triunfou. Nem Alckmin, nem Marina exigiram a garantia dos direitos básicos de circulação nas estradas e de abastecimento de bens essenciais. Nenhum dos dois formulou uma nítida condenação dos termos da rendição do Planalto à chantagem dos promotores do locaute. Nenhum deles teve a audácia de defender a gestão de Pedro Parente, explicando que inexiste almoço grátis — e que, sob o império do lulismo, a Petrobras foi à lona por financiar subsídios de cunho populista. 

Segundo constatação do Datafolha, 87% dos brasileiros aprovaram o movimento de paralisação, mas 56% o consideraram prejudicial à população. O instituto registra, ainda, que exatos 87% recusam os aumentos de impostos e cortes de gastos derivados da capitulação governamental. As nações enlouquecem quando o conjunto de suas lideranças políticas entregam-se ao populismo, ao oportunismo e à covardia. Nessa hora, a velha ordem desaba.

Demétrio Magnoli é sociólogo - O Globo


segunda-feira, 28 de maio de 2018

Aposta nas Forças Armadas não deu certo e Temer precisou ceder mais [Forças Armadas só são eficientes para uso interno se houver disposição de usá-las; demonstração, blefe, não funcionam.]




Análise: Aposta nas Forças Armadas não deu certo e Temer precisou ceder mais

Aliados recomendaram fazer acordo para acabar de vez com a greve dos caminhoneiros 
[Forças Armadas bem equipadas, bem armadas, devidamente treinadas são excelentes elemento dissuasório - especialmente entre nações, quando havendo guerra, podem exercer  as atividades para as quais são especialmente treinadas;

para ações de polícia, o componente dissuasivo é muito reduzido, especialmente se todas as ações do 'Comandante Supremo' deixam claro que é apenas um blefe, uma atitude de alguém que está desorientado e que jamais ordenará o uso eficiente das tropas.]


O presidente Michel Temer contava com a força da ação das Forças Armadas, mas ao longo deste domingo foi convencido pelos aliados políticos a ceder e a fazer um acordo que acabasse de vez com a paralisação dos caminhoneiros, que já dura sete dias e provocou um colapso no país. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), participou diretamente das conversas. Ele esteve com Temer e no final do dia ainda recebeu os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e do Planejamento, Esteves Colnago. Na prática, Temer acabou cedendo à proposta do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que incluiu a proposta de zerar a PIS/Cofins do óleo diesel no projeto de reoneração da folha salarial, que foi ao Senado, e criou um impasse. — Assina logo um acordo com validade imediata e encerra essa greve — comentou um dos conselheiros de Temer. 

Temer cedeu porque sua estratégia de apostar na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) não deu o resultado esperado. Os caminhoneiros continuaram parados. O presidente chamou inclusive o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles para negociar. Após o anúncio, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, comemorou o entendimento. — Espero que os caminhoneiros voltem a trabalhar a partir de amanhã — disse Maia, que também entrou em contado com a equipe econômica. 

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), ajudou a negociar o acordo. Ele reuniu Guaria e Colnago e propôs a edição de Medidas Provisórias para o acordo ter efeito imediato.O objetivo da negociação era a redução do preço do diesel — disse ele.
Mas uma vez, a equipe econômica terá que buscar de onde tirar os recursos para tapar o rombo no Orçamento. O governo reduziu em R$ 0,46 o litro do óleo diesel, equivalente a 0,41 do PIS/Cofins e R$ 0,045 da Cide. [o risco é que acabe sobrando para os consumidores da gasolina - não custa nada adicionar (seja na marra ou seja disfarçando de empréstimo compulsório - para não ser pago como não o foi o estabelecido no governo Sarney) os 0,41 do PIS/Cofins ao que já é cobrado na gasolina.
O mais desagradável é que até demos algum crédito ao governo Temer; mas, agora com esse vai e volta o descrédito é total.
Mas, apesar de todos os inconvenientes do governo Temer, o Brasil precisa que ele permaneça até 1º Janeiro 2019.
O pior que pode acontecer para o Brasil e os brasileiros é que conforme a Constituição se Temer sair assume o Maia, aí será o desastre dos desastres.]


O Globo