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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Homenagem ao Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra

Carlos Alberto Brilhante Ustra , hoje completaria 87 anos.

Coronel reformado do Exército Brasileiro, apresenta nas páginas do vibrante "A Verdade Sufocada" a saga de um homem simples, que não pediu para ser herói, mas o foi, como outros que receberam a dura missão  de defender o Brasil de homens fanatizados por uma crença e que por ela se lançaram na loucura de uma luta armada fratricida.

 Mentiras não esconderão a verdade para sempre

Nossos agradecimentos emocionados à Nacional Democracia - DAP - Família Brilhante Ustra - Joseita Brilhante Ustra , Filhas e Neto 

Coragem física e moral foram o apanágio desse homem, nos difíceis momentos em que combateu o terrorismo de uma esquerda revolucionária. Orgulho-me de privar de sua amizade e não tenho pejo em revelar que ele, entre outros,foi exemplo para as minhas lides militares, em anos mais amenos, quando a luta sangrenta já estava em seu final.
" A Verdade Sufocada",sem nenhuma dúvida, é quase uma obra biográfica, que carrega consigo um valor inestimável, pois resgata a verdade de um momento histórico totalmente distorcido por aqueles que hoje encobrem os seus reais desígnios de transformar o Brasil em um satélite do comunismo internacional, com a falácia de que lutaram contra uma ditadura militar para promover a liberdade e a Democracia.
 O próprio Ustra foi vítima da farsa dessa gente por ter sofrido na pele a torpeza de uma acusação rocambolesca, que ele destrói, ponto-por-ponto, em determinadas páginas deste trabalho,como já o fizera em seu anterior "Rompendo o Silêncio".
Em linguagem coloquial, "A Verdade Sufocada" prende  O leitor em narrativas ricas em ação , pormenorizando o entrechoque entre os órgãos de segurança - a chamada repressão - e as organizações comuno -terroristas, hoje mitificadas por uma parcela da mídia ainda renitente em abraçar uma causa ultrapassada.

Ustra, com muita clareza e propriedade , apresenta provas irrefutáveis que permitem ao leitor um verdadeiro juízo de valor sobre a realidade dos fatos daqueles anos conturbados . A contundência do seu livro é de extrema valia para os que não vivenciaram aqueles momentos e que hoje são bombardeados por versões enviesadas de uma esquerda revanchista.  Ustra e sua Joseita não mediram esforços  num diligente trabalho de pesquisa, que empresta a maior credibilidade e profundidade às narrativas contidas nesta obra. 


Acompanhei, pari passu, todas as etapas da feitura de " A Verdade Sufocada" e, com muito orgulho, integro o elenco de seus colaboradores.   Passemos , pois ao  desfilar de uma época, sob testemunho de um dos seus melhores protagonistas.



A Verdade Sufocada

Paulo Carvalho Espíndola.- Coronel Reformado


quinta-feira, 11 de abril de 2019

Governo e seita

Bolsonaro se dedicou muito mais nesses primeiros cem dias a defender sua pauta de costumes e valores

Temos dois governos, um que funciona, outro que parece uma seita religiosa

Nos cem primeiros dias do governo Bolsonaro, já dá para ver que temos dois governos, um que funciona, outro que parece uma seita religiosa sem um líder ou, pior, com líderes atrapalhados, que às vezes pode ser o próprio presidente, outras é o guru dele, o professor on-line Olavo de Carvalho, que vem acumulando poder na mesma proporção que provoca confusão. Seus seguidores, especialmente os filhos de Bolsonaro, ouvem seus conselhos e nomeiam e desnomeiam ministros baseados neles, com facilidade assustadora. São uma fonte de incertezas, e muitos, entre eles membros do núcleo militar que Olavo vem inutilmente chamando para um bate-boca virtual, consideram que estão atrapalhando a recuperação da economia.

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Os enjeitados

Para que servem Direitos Humanos, Meio Ambiente, mulheres e Funai?

Não foi por acaso que a Funai virou batata quente e os ministérios de Meio Ambiente e de Direitos Humanos ficaram no fim da fila da composição do futuro governo. Simplesmente, esses são temas desconhecidos pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, e por todo seu grupo de poder. Eles rejeitam tudo o que foi feito nas três áreas, mas não sabem exatamente o que por no lugar.

Em suas declarações, Bolsonaro reclama que índio não pode ser tratado como “animal de zoológico”, tem de ser assimilado, ter direitos [e deveres] iguais aos de todos os cidadãos e poder explorar e plantar ou arrendar as suas terras. E reclamou que a Funai atrasa e dificulta os alvarás para empreendimentos e obras no País.

Se o chefe pensa assim, nenhum chefiado queria assumir a Funai, as reservas, os índios, os alvarás. Sérgio Moro (Justiça) já está “muito sobrecarregado”, segundo o próprio Bolsonaro. Tereza Cristina (Agricultura) ponderou que não seria adequado cuidar de dois polos tão conflitantes (agricultura e índios vivem de terras, ou melhor, disputam terras). [convenhamos que uma reserva indígena que propicia 50.000 hectares para 12 índios é algo absurdo.] A sensação era de que o abacaxi acabaria no Planalto. Caiu em Direitos Humanos.

Quanto ao Meio Ambiente, ficou realmente difícil arranjar alguém para desmontar tudo o que foi feito nessa área. Que ambientalista assumiria jogar para o alto a candidatura do Brasil para sediar a COP 25? [o Brasil petista pagou para sediar a Copa Fifa 2014, as Olimpíadas 2016, e o único resultado foi o aumento da roubalheira pela corja petista.] Ou discutiria a retirada do Acordo de Paris, para o qual o País se empenhou tanto? Logo, o futuro ministro teria de ser do agronegócio, evangélico, da bancada da bala ou delegado.

[Priorizar 'direitos humanos' no Brasil quase sempre é interpretado pelos executores da política de priorização, como priorizar os direitos dos MANOS -  a forma de evitar excessos a favor dos MANOS é deixar tais direitos aos cuidados de no máximo uma Secretaria integrada ao organograma do Ministério da Cidadania;

Meio Ambiente é importante, mas, pode ser preservado por uma Secretaria ligado ao Ministério da Agricultura; 

Mulheres - merecem toda a nossa consideração (fiquem certas que não as consideramos úteis apenas para a função prevista  no estilo Ciro Gomes) e entendemos que são inteligentes o suficiente, empreendedoras e competentes, para não precisarem de apoio excessivo exagerado -devem ter o mesmo tratamento (respeitando algumas limitações,  óbvias, à condição feminina) que os homens, os cidadãos, e estes não possuem nenhum órgão específico para cuidar deles;

Indios -  já passa da hora de deixarem de ser considerados cidadãos de segunda classe, ou mesmo não cidadão, e ter tratamento igual aos demais brasileiros - precisam, mais do que nunca, serem tratados como brasileiros (direitos e deveres iguais) - nada justifica um órgão específico - excesso de proteção muitas vezes desestimula a independência.

Talvez, exista algum grupo de índios isolados, inculto, que devem ser integrados ao Brasil e para tanto não é necessário uma estrutura ministerial.]


Na opinião do presidente eleito, meio ambiente existe para duas coisas: atravancar o progresso, impondo obstáculos à construção de estradas, pontes e viadutos, e enriquecer essas ONGs esquerdistas que não servem para nada a não ser tomar dinheiro público. [exatamente,  exato.] Por isso, sua primeira tentativa foi submeter a área à Agricultura. Como não deu certo, mantém-se o ministério. Mas que ministério?

Já as manifestações do seu futuro ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, denotam uma aversão mais grave e profunda. O “ambientalismo” seria instrumento do comunismo internacional para subjugar os países e dominar o mundo. Logo, o ministro do Meio Ambiente teria de ser alguém radicalmente contra o meio ambiente? Fica a dúvida.

Quanto aos Direitos Humanos, a questão é ainda mais complexa, porque em todos os governos pós-redemocratização o foco esteve na reabertura dos arquivos da ditadura militar e na denúncia aos desaparecimentos, mortes e torturas. Obviamente, não será mais assim, não só porque Bolsonaro é militar reformado como se cercou de generais e fez manifestações de apoio à tortura e ao coronel Brilhante Ustra. [o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, não foi, uma única vez sequer, condenado em segunda instância pelos supostos crimes que injustamente lhe são atribuídos;
uma ou duas condenações em primeiro grau foram revistas nas instâncias competentes.]

Então, manter ou não um ministério para Direitos Humanos? A discussão afunilou para o Ministério de Família, Mulheres e Direitos Humanos, com a Funai de apêndice, mas a coisa encrencou quando o pastor e senador Magno Malta, que perdeu a eleição, foi preterido para o cargo e a agora poderosa bancada evangélica resolveu se meter. O senador não podia, mas a pastora Damares Alves, assessora dele, pôde. Por tabela.

Montagem de ministério – como, de resto, de qualquer equipe – é sempre difícil, mexe com interesses, ambições, vaidades, amizades, inimizades. Logo, é compreensível que Bolsonaro tenha varado novembro sem conseguir fechar todos os 22 nomes e passado a ouvir muito antes de decidir. [a montagem do ministério Bolsonaro está sendo realizada de forma transparente, aberta e onde muitos participam atrasos são normais.] Mas, mais do que nomes, aguardam-se informações sobre as intenções do novo governo para meio ambiente, índios, direitos humanos, família, mulheres. Vamos combinar, entra governo, sai governo, e todos esses temas têm a ver diretamente com as pessoas, o Brasil de hoje e o do futuro. Aliás, não só o Brasil, mas o mundo.

Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo

 

sábado, 11 de novembro de 2017

Parem as máquinas e os clichês! Bolsonaro promete, se eleito, cumprir Constituição. Que bom!

Sabem aquele clichê: “Seria cômico se não fosse trágico”? 

Pois é… Sempre que a gente é obrigado a atualizar um clichê, é sinal de que as coisas vão de “mau a pior” (outro!) e que “corações e mentes” (meu Deus!) estão contaminados. E será tanto pior se aquilo que vemos for só “a ponta do iceberg” (diabos! Algo me tomou). Preciso, “a todo vapor” (argh) — não seria “a toque de caixa” — sair desta. O mundo dos clichês é um “poço sem fundo” se você prefere “a zona de conforto”…

[com certeza cumprirá, já que o deputado JAIR MESSIAS BOLSONARO é um homem acusado a cumprir as leis, mesmo quando não lhe pareçam certas.

Obviamente, que sendo a CF do Brasil uma Constituição 'cidadã', a  'constituição dos direitos' merece reparos e Bolsonaro cuidará para que sejam feitos dentro dos principios da legalidade.

Por óbvio uma Constituição que só em um dos seus artigos estabelece quase CEM direitos sem nenhum dever, tem que ser corrigida. Absurdo maior: os geniais constituintes de 88 (entre eles estava Lula, que com a esperteza das serpentes se recusou a assinar, hoje  a CF é um dos poucos absurdos existentes no Brasil que Lula não contou com o apoio do Lula) acharam que o artigo 5º era tão absurdo que criaram o dispositivo CLÁUSULA PÉTREA, que impede que absurdos tipo o artigo citado possam ser modificados.

Mesmo sendo uma Constituição inviável é DEVER de todos os brasileiros cumprirem fielmente suas disposições, sendo reprovável que uma associação de juízes, a ANAMATRA, recomende a seus associados desobedecê-la.]

Jair Bolsonaro, candidato sabe-se lá de qual partido, à Presidência da República, divulgou a sua “Carta aos Brasileiros”… O que ela traz de relevante? Nada. Lá está o nome de um economista, Adolfo Sachsida, que o estaria orientando. Evidenciando que ele já seduz a economia, o texto informa a existência de “um time de acadêmicos e profissionais que estão integrando o nosso [deles] time. Os nomes, por ora, permanecem secretos. Melhor assim.
Para quem sabe ler, trata-se de um texto espantoso. Até quando tenta ser bilu-teteia, Bolsonaro veicula truculências, embora o casca-grossa machão, militar disciplinado e disciplinador e durão implacável seja personagem criada para seduzir distraídos, não é? [o Brasil precisa de homens com capacidade de liderança, o que inclui, sem que implique em exclusividade, pulso firme e até um pouco de truculência faz bem.] Até agora, quem mais ganhou com a militância de Bolsonaro foi a família Bolsonaro… Não contei, mas acho que já há 7.753 bolsonarinhos eleitos…
O trecho mais sedutor da carta é este:
“Evidentemente que nenhum dos membros de nossa equipe defende ideias heterodoxas ou apreço por regimes totalitários.
Sabemos que estamos lidando com a vida e o futuro de centenas de milhões de pessoas. Assim, afirmamos que, absolutamente, todas as propostas serão pautadas pelo respeito aos contratos, respeito às leis e pelo TOTAL respeito à Constituição Brasileira.”
De saída, não sei o que faz lá aquele “evidentemente”. Sim, claro!, em matéria de prática totalitária, Bolsonaro é só um bufão de segunda categoria. Mas isso não significa que não possa ser porta-voz de teses totalitárias. E ele é. 

Será que devemos ser gratos a Bolsonaro porque ele promete que, se eleito, terá “TOTAL respeito à Constituição Brasileira”? E que se note: não é um respeito qualquer. É tudo em maiúsculas, em caixa alta! [cabe o destaque dado na nota ao fiel cumprimento da Constituição;
afinal, vivemos em um País em que o Supremo ignora dispositivo constitucional e retroage leis que aplicam punições, portanto, penas; 
associação de juízes recomenda a seus associados não cumprir uma lei regularmente processada no Congresso Nacional, sancionada pelo presidente da República, em plena vigência e não contestada no STF; 
Temos vários outros exemplos. Com rol tão extenso de descumprimento as leis, inclusive ao Texto Constitucional, é mais que conveniente que qualquer candidato assuma logo no inicio da campanha o compromisso que cumprirá as leis, especialmente a Constituição.]
Então podemos ficar tranquilos: se eleito, ele não vai dar golpe de Estado.

A carta revela aquilo que pretende esconder. Quem caiu vítima da teia do “bolsonarismo” nas redes sociais sabe do que são capazes seus militantes, com o auxílio de perfis robôs. Quem vê a sua produção no Youtube constata que não se pode questionar Bolsonaro sem que se produza em resposta um vídeo em que o mito” — tenha paciência!!! — acaba com o adversário. Os verbos escolhidos sempre sugerem a eliminação do oponente.
Essa conversa mole não tem a menor importância. O bolsonarismo, como pensamento ou tendência, não existe. O que se tem de presente e real é a gritaria das redes, com aqueles seres inteligentes a pregar que se enforque o último comunista com a tripa do último gay. Sempre deixando claro que eles decidem quem é “comunista” e quem é “gay”.
E tudo isso, claro, de arma na mão porque, afinal, o desarmamento da população não passa de uma tramoia do comunismo internacional…
A propósito: Sachsida já ensinou a Bolsonaro o que é o “tripé macroeconômico”?
Segue a carta:
“Comunicado aos cidadãos do Brasil:
Nos últimos dias o Dr. Adolfo Sachsida foi apresentado pela imprensa como o ‘conselheiro’ do deputado Jair Bolsonaro. Conforme nota já divulgada, houve sim conversas com o talentoso economista.

Também entendemos o interesse da sociedade pela equipe de acadêmicos e profissionais que estão integrando nosso time.
Nesse sentido, podemos antecipar que já contamos com um sólido grupo, composto por professores de algumas das melhores universidades do Brasil e da Europa. Indivíduos que são referência na academia, com vários papers publicados em revistas ranqueadas, com larga experiência profissional e sem máculas em seus respectivos históricos.

Evidentemente que nenhum dos membros de nossa equipe defende ideias heterodoxas ou apreço por regimes totalitários.
Sabemos que estamos lidando com a vida e o futuro de centenas de milhões de pessoas. Assim, afirmamos que, absolutamente, todas as propostas serão pautadas pelo respeito aos contratos, respeito às leis e pelo TOTAL respeito à Constituição Brasileira.

Um amplo trabalho vem sendo desenvolvido há alguns meses e já existiram dezenas de reuniões. Não se tratando de algo rápido ou superficial.
Sabemos do momento dramático pelo qual o Brasil atravessa e estamos cientes que o nome de Jair Bolsonaro representa esperança de dias melhores para mais de duzentos milhões de brasileiros. Todavia, pedimos um pouco mais de paciência a todos, para que tudo seja feito de forma profissional, séria e ética. Como sempre será feito!

Brasil acima de todos e Deus acima de tudo.”