Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Governo
anuncia investimentos jamais vistos na exploração de petróleo no
momento em que empresa começa a perder dinheiro e cortar dividendos
O “PAC”, três letras ressuscitadas de um passado funesto, está de volta. Em sua versão original, no primeiro governo Lula e no de Dilma Rousseff, fez parte do colapso geral que acabou levando o Brasil à maior recessão econômica da sua história.
Na encarnação atual, recém levada ao conhecimento do público pagante,
não está claro ainda se o resultado vai ser o mesmo, ou pior.
Vai se
saber com o tempo, mas os primeiros sinais são ruins; mais uma vez, os
barões do governo anunciam verbas imensas para projetos incertos, com
fundamentos frouxos ou simplesmente imaginários.
O PAC ressuscitado ameaça sobretudo a Petrobras –
ou, mais exatamente, o cidadão que paga as contas da Petrobras.
De
acordo com o que foi anunciado, haverá investimentos jamais vistos em
refinarias, plataformas marítimas, estaleiros, exploração de petróleo na
Amazônia, sondas de perfuração e sabe-se lá o que mais.
O Brasil, sem
dúvida, está precisando aumentar a sua capacidade de refino – a produção
atual, em boa parte gerada em refinarias de tecnologia superada, não é
suficiente para atender o consumo interno de combustíveis.
É importante
também extrair mais petróleo, e dar impulso à produção em alto mar, área
em que a empresa concentra hoje a sua principal competência. Mas
ninguém é capaz de explicar de forma coerente a pergunta essencial: de
onde virá o dinheiro para pagar a encomenda?
Teria
de vir, em qualquer quadro racional, dos resultados da empresa.
No
caso, a Petrobras estaria em boas condições para investir: fechou o ano
de 2022 [não esqueçam. 2022, sob o governo Bolsonaro - bem diferente do atual DESgoverno , comandado por um petista ignorante e boquirroto.]com lucro de quase R$ 190 bilhões, o maior de toda a sua
história. Mas o quadro do Brasil de hoje não é racional.
Depois de
passar a campanha eleitoral inteira dizendo que a Petrobras estava
“quebrada”, quando ela nunca ganhou tanto dinheiro para o Tesouro
Nacional, Lula fez com que começasse a perder já a partir do seu
primeiro dia de governo.Para isso, aplicou um método infalível: fez a
empresa vender combustível por um preço menor do que paga para comprar
petróleo no mercado internacional.
Só pode dar prejuízo – quanto mais a
Petrobras vende, mais dinheiro perde. É a demagogia de sempre:vamos
falsificar o preço da gasolina para defender o bolso do “trabalhador
brasileiro”.
Mas o trabalhador brasileiro é quem vai pagar, na hora do
imposto, até o último tostão desse prejuízo.
Aí
vem o “PAC”: [´conto do PACO'.] justo na hora em que a Petrobras começa a perder dinheiro e
cortar dividendos, o governo anuncia bilhões de reais em investimentos
na empresa. É puro Lula.
Para conter a inflação, gestão Lula obriga a estatal a reter reajuste dos combustíveis, repetindo estratégia que já trouxe prejuízos à empresa e ao país
Um dos slogans mais famosos da história do capitalismo certamente ajudou o banco americano de investimentos Salomon a se tornar um colosso com atuação global. A frase, de fato, é inesquecível: “Nós fazemos dinheiro do modo tradicional — nós o ganhamos”.
De tempos em tempos, a Petrobras parece subverter a lógica que, teoricamente, deveria mover qualquer tipo de negócio.
A petrolífera brasileira, em especial nos governos petistas, tem demonstrado vocação para ir na direção oposta.
Ou seja, como poucas companhias no mundo, a estatal parece não se incomodar em perder dinheiro. Basta dar uma olhada no quadro que está à direita desta página para entender o tamanho do problema. Enquanto os preços internacionais do barril do petróleo sobem, a companhia reduz o valor médio do litro da gasolina enviada para as distribuidoras. Para que não haja dúvidas: a Petrobras, numa estratégia duvidosa, subsidia o preço dos combustíveis.
Como a história recente ensina, trata-se de situação insustentável.
A conta não fecha e, cedo ou tarde, a bomba explodirá.
CORTE - Prates: o presidente da Petrobras reduziu o pagamento de dividendos
(...)
Cálculos recentes estimam que a defasagem do valor da gasolina vendida no Brasil em comparação com as cotações internacionais de petróleo está em torno de 20%.
No caso do óleo diesel, a disparidade aproxima-se dos 30%.
De que forma isso afeta os negócios da Petrobras?
Como o Brasil não é autossuficiente em sua produção, a empresa é obrigada a importar parte do combustível para atender à demanda do mercado.
Por isso, os preços praticados no exterior afetam diretamente as contas da companhia.
Procurado pela reportagem de VEJA, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, não quis dizer o que a empresa fará para corrigir essa distorção.
(.....)
Mesquita tem razão. Nos anos Dilma Rousseff, a Petrobras foi usada como instrumento político, e a estratégia revelou-se um desastre completo.
Sob o pretexto de controlar a inflação e estimular o consumo, Dilma mandou segurar o preço cobrado nas bombas de combustível. Em 2014, quando o modelo ganhou tração, a Petrobras encerrou o ano com prejuízo de 21,5 bilhões de reais. É um caso para ser estudado como exemplo clássico de má gestão.
Para efeito de comparação, em 2013 a companhia havia lucrado 23,6 bilhões de reais.
Nos anos Dilma, a petrolífera perdeu quase 60% em valor de mercado, ou algo como 100 bilhões de reais. Trata-se de um processo de destruição de valor poucas vezes visto na história corporativa brasileira. O montante, ressalte-se, nem sequer leva em consideração os escândalos de corrupção que envolveram a Petrobras nos governos petistas, que também arruinaram os cofres da empresa.
(...)
O que está ruim pode piorar. Atualmente, o preço do barril do petróleo tipo Brent, principal referência do mercado, está em torno de 85 dólares. Segundo o banco francês Société Générale, o valor chegará a 100 dólares em 2024. Não se trata de mera suposição.
Em decisão conjunta, as nações que integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiram diminuir a produção em 1,4 milhão de barris por dia até janeiro do ano que vem.
De seu lado, a Arábia Saudita, maior produtora de petróleo do mundo, também determinou o corte de 1 milhão de barris diários.
A estratégia é óbvia: com produção menor, os preços aumentam. Acrescente-se a isso o provável crescimento da demanda diante da expectativa de aceleração econômica global e o que se tem é um quadro de preços em ascensão.
O governo Lula mantém a pressão sobre a gestão da empresa.
No início de agosto, anunciou a revisão da política de dividendos, com corte na distribuição dos recursos aos acionistas,uma crítica à fartura dos anos Bolsonaro.
A justificativa é que uma proporção dos proventos seja destinada a investimentos.
O problema é que, no passado recente, o uso dos recursos sob tal pretexto levou a obras superfaturadas e trocas de favores políticos — daí para a corrupção é um passo curto.
Lula também teme que o aumento do preço dos combustíveis impulsione a inflação.
De fato, existe correlação direta entre as duas coisas.
Estudos mostram que uma alta de 1% no preço da gasolina gera impacto imediato de 0,05 ponto no IPCA.
Os preços dos combustíveis sempre foram uma questão sensível no Brasil. Em maio de 2018, a greve dos caminhoneiros, que pleiteavam queda do custo do diesel, interrompeu o fornecimento de itens essenciais à economia por dez dias, levando caos ao país.
A situação agora é bem diferente, mas é inegável que a Petrobras vive momento desconfortável.
Segundo um ex-presidente da companhia, há o temor de um novo ciclo de prejuízos, mais cortes nos pagamentos de dividendos e até redução dos investimentos.
“Quando a Petrobras perde, todo o Brasil é afetado”, disse Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, em entrevista ao programa VEJA Mercado.
O governo, portanto, deveria zelar pela saúde financeira da empresa.
A melhor maneira de fazer isso é deixá-la seguir o seu próprio caminho.
Nos governos petistas tornou-se bem conhecida a
‘contabilidade criativa’. Pois parece que a imaginação avançou
O
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discursa durante lançamento do Novo PAC,
no Rio — Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo [oportuno ter presente que o "novo" PAC é o CONTO DO PACO, apresentado nos governos passados do PT. Tentam passar a imagem de um sucesso, quando na realidade foi o CAMPEÃO DE OBRAS INICIADAS e ABANDONADAS.]
O Novo
PAC tem uma pegada ambiental. Como exatamente? Bem, o governo promete algo como
um arcabouço institucional que deve induzirpráticas sustentáveis nos
investimentos e programas públicos e privados. Uma generalidade. Os planos de
exploração do petróleo na Margem Equatorial são, em contrapartida, bem
concretos.
São
exatos 19 poços a explorar, incluindo aquele colocado na área mais sensível, a
foz do Amazonas, cuja licença ambiental foi negada pelo Ibama.A estatal
comparece no PAC com planos de pesados investimentos em petróleo, tudo carbono
puro.
A
contradição está na cara. Há um discurso ambiental,metas não específicas de
descarbonização e investimentos definidos na direção contrária. Parece que
estamos falando de dois governos.
E estamos mesmo, pelo menos nesse caso. E
mais:um governo tentando enganar o outro.
Eis o
truque para driblar o veto do Ibama à exploração na foz do Amazonas:
- um parecer
da Advocacia-Geral da União (AGU) esclarecendo que não é preciso licença
ambiental.
Mais exatamente: que a licença estaria, digamos, implícita no leilão
feito pela Agência Nacional de Petróleo em 2013, quando a Petrobras adquiriu o
direito de explorar o referido poço, ao longo do litoral do Amapá.
Um governo nega a exploração. Outro autoriza. Qual valerá?
Pelo Novo PAC, ganha o da AGU. No programa, a Petrobras deve voltar a construir navios, plataformas de exploração e refinarias, em grande estilo.O que introduz uma segunda contradição.Se a estatal investirá como no “glorioso passado” de Lula 2 e Dilma 1, obviamente precisa de muito dinheiro.
Mas a companhia, na prática, reduz seus ganhos — e as margens para investimento — ao manter o preço dos combustíveis mais baixo.
E ao vender no mercado interno,com prejuízo, produtos importados a preços mais altos.
Essa contradição apareceu no passado[governos Lula e Dilma, petistas.] e foi superada da única forma possível: tomar dinheiro emprestado, tornando a Petrobras a petrolífera mais endividada do mundo.
De novo?
Parece que sim, pois o pessoal nem se preocupou em explicar por que as refinarias saíram muito mais caras que o previsto e não foram concluídas por isso mesmo. [fácil de explicar: governos que tem a roubalheira como meta principal, gostam de obras, serviços, são mais difíceis de controlar, sujeitos a atrasos o que facilita o assalto aos recursos públicos.]
Agora serão retomadas com que dinheiro?
Com os lucros do óleo da Margem Equatorial, aquele sob restrição ambiental?
Ou a volta ao passado seria completa, incluindo as dívidas? [óbvio que esta é alternativa vencedora, na prática, como disse Alckmin "a volta à cena do crime", muito provavelmente o ex-governador substituindo o criminoso-mor = o paulista já tem experiência em transformar substituição eventual em permanente.]
Há outros
truques em andamento, especialmente nas contas públicas.
A questão é mais ou
menos esta: como gastar sem registrar que é gasto? Os investimentos do PAC, por
mais que Lula diga o contrário, estão na categoria dos gastos primários(despesas não financeiras) que deveriam ser equilibradamente pagos com receitas
de impostos.
Quando a
despesa não cabe na receita, o que se faz? Dois truques: um, tirar a despesa da
conta. Isso mesmo: gastar, mas não colocar na contabilidade. O outro truque:
prever receitas enormes para sabe-se lá quando. Também há um drible aqui:
aumenta-se a carga tributária jurando de pés juntos que não há aumento de
impostos.
Empresas e cidadãos pagarão mais, mas a coisa aparece como ajuste,
correção, eliminação de injustiças fiscais.
Nos
governos petistas tornou-se bem conhecida a “contabilidade criativa”.Pois
parece que a imaginação avançou. Tome o exemplo dos precatórios. É assim: o
governo deixou de pagar ou pagou a menos para cidadãos ou empresas. Estes vão à
Justiça, ganham o processo, e a Justiça manda o governo pagar. São os
precatórios, conta pesada.
No
governo Bolsonaro, aprovou-se uma emenda constitucional adiando o pagamento
desses precatórios.
A bomba estoura no atual governo, todo mundo sabe disso.
Como pagar,se a administração Lula já aumentou diversos gastos, promete novos
e ainda assegura que fará déficit zero em 2024?
Não tem
jeito de fazer tudo ao mesmo tempo. A menos... a menos que se considerem os
precatórios como despesa financeira, outro truque em gestação.
O gasto é feito,
o governo fica mais endividado, e o déficit sai limpo dessa conta. Mas
vai-se a credibilidade.[ credibilidade para um governo mentiroso, campeão de promessas não cumpridas - a turma que fez e o L e espera a picanha com cervejinha - que o diga; aliás, não haverá perda de credibilidade, só se perde algo, quando temos.]