Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador dividendos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dividendos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Lula ressuscita PAC e ameaça Petrobras: De onde virá o dinheiro para pagar a encomenda? - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Governo anuncia investimentos jamais vistos na exploração de petróleo no momento em que empresa começa a perder dinheiro e cortar dividendos

O “PAC”, três letras ressuscitadas de um passado funesto, está de volta. Em sua versão original, no primeiro governo Lula e no de Dilma Rousseff, fez parte do colapso geral que acabou levando o Brasil à maior recessão econômica da sua história
Na encarnação atual, recém levada ao conhecimento do público pagante, não está claro ainda se o resultado vai ser o mesmo, ou pior. 
Vai se saber com o tempo, mas os primeiros sinais são ruins; mais uma vez, os barões do governo anunciam verbas imensas para projetos incertos, com fundamentos frouxos ou simplesmente imaginários. 
É a conversa clássica. Vamos investir tantos trilhões nisso, mais outros trilhões naquilo, e a partir daí seja o que Deus quiser.
 
O PAC ressuscitado ameaça sobretudo a Petrobras – ou, mais exatamente, o cidadão que paga as contas da Petrobras. 
De acordo com o que foi anunciado, haverá investimentos jamais vistos em refinarias, plataformas marítimas, estaleiros, exploração de petróleo na Amazônia, sondas de perfuração e sabe-se lá o que mais
O Brasil, sem dúvida, está precisando aumentar a sua capacidade de refino – a produção atual, em boa parte gerada em refinarias de tecnologia superada, não é suficiente para atender o consumo interno de combustíveis. 
É importante também extrair mais petróleo, e dar impulso à produção em alto mar, área em que a empresa concentra hoje a sua principal competência. Mas ninguém é capaz de explicar de forma coerente a pergunta essencial: de onde virá o dinheiro para pagar a encomenda?
Teria de vir, em qualquer quadro racional, dos resultados da empresa. 
No caso, a Petrobras estaria em boas condições para investir: fechou o ano de 2022 [não esqueçam. 2022, sob o governo Bolsonaro - bem diferente do atual DESgoverno , comandado por um petista ignorante e boquirroto.] com lucro de quase R$ 190 bilhões, o maior de toda a sua história. Mas o quadro do Brasil de hoje não é racional. 
Depois de passar a campanha eleitoral inteira dizendo que a Petrobras estava “quebrada”, quando ela nunca ganhou tanto dinheiro para o Tesouro Nacional, Lula fez com que começasse a perder já a partir do seu primeiro dia de governo. Para isso, aplicou um método infalível: fez a empresa vender combustível por um preço menor do que paga para comprar petróleo no mercado internacional. 
Só pode dar prejuízo – quanto mais a Petrobras vende, mais dinheiro perde. É a demagogia de sempre: vamos falsificar o preço da gasolina para defender o bolso do “trabalhador brasileiro”. 
Mas o trabalhador brasileiro é quem vai pagar, na hora do imposto, até o último tostão desse prejuízo.

Aí vem o “PAC”: [´conto do PACO'.]  justo na hora em que a Petrobras começa a perder dinheiro e cortar dividendos, o governo anuncia bilhões de reais em investimentos na empresa. É puro Lula.

J. R. Guzzo colunista - O Estado de S. Paulo

 


domingo, 6 de agosto de 2023

Petrobras sob péssima e temerária direção - Gilberto Simões Pires

NÍTIDO PROPÓSITO

Ontem à noite, tão logo foi divulgado o balanço da Petrobras, referente ao segundo trimestre deste ano, que apresentou QUEDA DE 47% DO LUCRO, em comparação com o mesmo período de 2022, ficou mais do que nítida a retomada do VELHO E CONHECIDO PROPÓSITO da TEMERÁRIA DIREÇÃO PETISTA, que voltou a assumir o comando da estatal em janeiro de 2023.

ALTÍSSIMA PRODUTIVIDADE

Visivelmente atacada, com -ALTÍSSIMA PRODUTIVIDADE-, por uma direção fortemente comprometida com a DESTRUIÇÃO, a RECEITA da Petrobras somou R$ 113,8 bilhões no período, resultado 33,4% MENOR do que o obtido em igual intervalo do ano anterior. Mais: o importante EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ENCOLHEU 42,3% na base anual e 21,8% na base trimestral.

DESTRUIÇÃO TEM PRESSA

Antes de tudo, para confirmar que a DESTRUIÇÃO TEM PRESSA, Lula & Cia trataram de ABANDONAR O QUANTO ANTES o PPI - PREÇOS DE PARIDADE DE IMPORTAÇÃO, ressuscitando grandes, notórios e indisfarçáveis temores do universo de investidores. Não satisfeitos foram além: promoveram ALTERAÇÃO NA POLÍTICA DE DIVIDENDOS, que baixou os proventos de 60% para 45% de seu fluxo de caixa livre.

POSTURA OBJETIVA

Como a DIREÇÃO TEMERÁRIA assumiu em janeiro deste ano, os primeiros passos foram na direção de piorar o desempenho econômico da Petrobras. Entretanto, a considerar que o maior prazer é voltado para a ROUBALHEIRA, o que se espera daqui para frente é uma POSTURA OBJETIVA em duas direções: 1- seguir firme com a INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA; e, 2- dar início aos ATOS DE CORRUPÇÃO. Ambos, mais do que sabidose tornaram MARCA REGISTRADA dos governos LULA/DILMA -PETISTAS. 

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires


domingo, 11 de dezembro de 2022

O Brasil está nos estágios iniciais do que pode vir a ser uma longa e sinistra viagem - Revista Oeste

Pedro Jobim

A ruptura do Estado de Direito acrescenta um componente extra de incerteza à já adversa perspectiva econômica 

Faltando pouco menos de um mês para o início previsto do novo governo, as perspectivas para o país não poderiam ser mais sombrias
Não pela situação deixada pela atual administração, que, no plano econômico, manejou os choques dos últimos anos com destreza ímpar, que ficou ainda mais patente após as últimas revisões das contas nacionais recentemente publicadas pelo IBGE.

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock 
 
Utilizando novas informações setoriais, o IBGE reviu a queda do PIB em 2020 de -3,9% para -3,3%, e o crescimento em 2021 de 4,6% para 5%. A taxa de investimento atingiu 19,6% em 2022, o maior valor dos últimos oito anos
Também no mercado de trabalho a situação é de pujança: o desemprego atingiu 8,3% em outubro de 2022, a menor taxa também em oito anos. A população ocupada beira hoje os 100 milhões de pessoas, um recorde absoluto, que reflete tanto o processo de reabertura pós-pandemia quanto os benefícios da reforma trabalhista de 2016. A dívida bruta do setor público atingiu 75% em outubro de 2022, valor virtualmente idêntico ao registrado em 2019, antes da pandemia.
 
A despesa do governo central terminará 2022 com um valor menor, como proporção do PIB, do que a observada em 2019, fato inédito no período pós-1988 e evidência inequívoca de boa administração fiscal, especialmente no contexto dos choques dos últimos anos. 
Não há registro de nenhuma outra economia relevante em que a dívida tenha permanecido estável, e a despesa primária do governo, caído, no último quadriênio. 
O monitor fiscal do FMI de outubro de 2022 mostra que, na média, a dívida bruta de economias emergentes subiu 10 pontos porcentuais do PIB no período, e a de economia maduras, 8 pontos porcentuais do PIB.

A presença do mecanismo do teto de gastos, que, ao contrário do que algumas narrativas procuram até hoje disseminar, permaneceu ativo durante todo o período em questão (tendo sido a expansão de 2020 tratada, corretamente, como excepcionalidade); a manutenção dos salários dos servidores públicos, em termos nominais; os efeitos da reforma da previdência maiores do que o originalmente previsto, entre outros fatores, foram variáveis fundamentais para a materialização deste sucesso.

Ciclicamente, no entanto, a economia vive um certo esgotamento.       As concessões de crédito bancário a pessoas físicas foram exageradas nos últimos anos, e a inadimplência vem crescendo com velocidade.   O mercado de trabalho encontra-se aquecido, e a inflação, embora esteja recuando, não dá mostras de que possa convergir para patamares compatíveis com as metas de 2023 e 2024. Os índices de confiança dos agentes econômicos, tanto de consumidores quanto de empresários, mergulharam após a eleição, tendo em vista a inflexão de política econômica que se avizinha. Indícios preliminares sugerem contração da atividade econômica no 4T 22.[já efeito negativo do analfabeto eleito.]

Recessão cíclica
Alheios a essas circunstâncias, os economistas e os políticos envolvidos com os planos do futuro governo articulam a elevação do limite do teto de gastos em pelo menos R$ 150 bilhões para os próximos anos.   Este valor vai muito além do necessário para a manutenção de um programa social amplo de auxílio às famílias mais vulneráveis, sendo totalmente desaconselhável, dado o ponto do ciclo econômico em que a economia se encontra, sob quase qualquer ponto de vista — exceção feita ao dos políticos e contratadores de obras públicas, que eventualmente se beneficiarão desses gastos, e ainda assim, somente no curto prazo.
Se a perspectiva econômica para os próximos anos se resumisse à elevação do “pé-direito” dos gastos, a situação seria ruim, mas não desprovida de saída. Mas há muito mais por vir. 
O balanço dos bancos públicos, em especial, do BNDES, é hoje extremamente saudável, saneado que foi pelas competentes administrações dos últimos seis anos. Seu índice de Basileia é próximo de 50, o que permite que seja utilizado, por um governo de esquerda, como suporte na forma de empréstimos economicamente não recomendáveis, e compra de participações em empresas de amigos do governoa uma economia que se aproxima de uma recessão cíclica, cuja consequência orgânica seria a queda de juros por parte do Banco Central, o que criaria naturalmente condições para um novo ciclo de alavancagem e crescimento.

Dois prováveis membros da futura equipe econômica elencaram um menu completo de bobagens econômicas, começando por um imposto sobre exportação, e terminando com uma proposta de moeda única com o restante da desencaminhada América do Sul

Após a destruição do balanço do BNDES patrocinada pelo PT entre 2008 e 2014, os empréstimos concedidos a taxas inferiores às de mercado são hoje vedados por lei ordinária, o que em teoria limita significativamente a utilização do banco na linha discutida. Veremos em breve se isso se constituirá numa barreira efetiva à repetição de práticas que causaram enorme prejuízo ao Brasil.

Lula e vários outros políticos do PT já deixaram claro, em diversas ocasiões, que a gestão da Petrobras mudará, e as práticas que levaram à descapitalização da empresa, no período anterior a 2016, serão retomadas
É provável que haja o término da regra de paridade internacional de preço, e que os investimentos em refinarias e outras atividades pouco rentáveis sejam reinstituídas. 
Nunca é demais lembrar que foi durante o primeiro governo Lula que os piores investimentos da história da companhia — a refinaria de Abreu e Lima e o Comperj, cada um responsável pelo enterro de pelo menos US$ 15 bilhões, entre propinas e compras superfaturadas — foram iniciados.

Em 2022, a Petrobras, sozinha, recolheu à União e aos Estados mais de R$ 400 bilhões (ou 4% do PIB) em royalties, dividendos e impostos, tendo contribuído sobremaneira para a melhora da dinâmica da dívida pública, ao mesmo tempo em que se tornou uma companhia extremamente rentável. Infelizmente, esse período parece ter se encerrado.

O conjunto de más políticas pode, é claro, ser substancialmente aumentado. Por exemplo, em artigo de abril último, que voltou recentemente a circular, dois prováveis membros da futura equipe econômica (sendo um deles atualmente muito cotado para ministro da Fazenda) elencaram um menu completo de bobagens econômicas, começando por uma versão tupiniquim do fracassado MMT, passando por imposto sobre exportação, e terminando com uma proposta de moeda única com o restante da desencaminhada América do Sul
Se esta última ideia é tão ruim como de difícil implementação, as demais são igualmente péssimas, e de execução mais factível. 
Ora, por que, não?! As pessoas envolvidas — as mesmas que patrocinaram a maior recessão jamais registrada na economia brasileira — estão falando que vão repetir todo o receituário que a provocou. Por que deveríamos esperar resultados distintos?
 
A direção da economia sob o jugo do PT é clara, e vai no sentido oposto daquele apontado pela psicografia e pelo cinismo de alguns economistas ditos liberais
Com mais gastos, serão necessários mais impostos. 
Esta combinação, por si, gerará mais inflação e estará associada a um nível de juros mais elevado, o que induzirá em menos crescimento. 
O voluntarismo com os bancos públicos e a descapitalização das demais estatais têm o potencial adicional de desorganizar a economia e induzir numa crise de confiança, o que pode levar a uma recessão. 
Além isso, dentro de alguns trimestres, quando a substituição do atual comando do Banco Central, prevista para janeiro de 2025, entrar no horizonte, também a moeda pode vir a perder sua sustentação.

Os condicionantes locais para a economia apontam, dessa forma, para um cenário muito adverso, que pode eventualmente ser suavizado caso os preços de commodities permaneçam elevados em 2023.

A situação do Brasil, no entanto, é extremamente preocupante, por motivos que vão muito além da economia. O processo eleitoral que vivemos esteve repleto de vícios, que alimentam questionamentos quanto à legitimidade do governo eleito. 
As ilegalidades cometidas pelas Cortes Superiores nos últimos meses incluem, mas não se limitam a, censura prévia e prisão de deputados (atuais e eleitos) ligados ao atual presidente; perseguição de empresários apoiadores do atual presidente
proibição de divulgação de fatos verdadeiros a respeito do presidente eleito; e a censura a veículos de mídia, entre outras arbitrariedades. 
Esta violência produziu enormes feridas no tecido social que seguem abertas, e tendem não apenas a não cicatrizar, mas, sim, a se aprofundar, na medida em que o Estado de Direito e o devido processo legal sigam sem perspectiva para seu restabelecimento. 
A chegada da recessão é um fator potencialmente capaz de disparar um tensionamento ainda maior da sociedade, e a amplificação das manifestações, que seguem muito intensas desde o fim do segundo turno.
 
Estes elementos de anomalia política acrescentam uma dose adicional de incerteza ao cenário econômico, numa dimensão que não foi comum nas últimas décadas. O Brasil, envelhecido e endividado, parece ingressar num curso potencialmente catastrófico.  
Os contornos do país que pode emergir do outro lado desse longo e sinistro túnel tendem a ser bem piores do que as simples planilhas de evolução de dívida são capazes de capturar, mesmo nos cenários mais pessimistas.
 

Leia também “A democracia em colapso”

Pedro Jobim, colunista - Revista Oeste

 

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Recado ao Lula - Revista Oeste

Caio Coppolla

Uma mensagem ao ex-réu e  futuro presidente
[eleito]

Lula | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução
Lula | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução

Lula, parabéns por enganar tantas pessoas por tanto tempo mentir é uma arte, e o senhor demonstrou inigualável talento. Até por isso, não nos ressentimos com seus milhões de eleitores, afinal, entre eles há milhões de vítimas.

Democratas que somos, pagaremos pelo pecado que não é nosso e comprovada a lisura dessa eleição — acataremos a aparente vontade da maioria: reconduzi-lo à “cena do crime”. Contudo, saiba que nenhuma maioria tem o poder de tornar o errado certo*; assim como uma eleição não tem o poder de reescrever o passado
As vantagens indevidas existiram, as condenações existiram, e o senhor não é nem nunca será! inocente aos nossos olhos: inocente, senhor Lula, é quem não cometeu crimes, não quem se livrou da Justiça.

Aliás, antes de o Brasil se livrar do PT, em 2016, a economia encolheu 7%, quase 3 milhões de empregos formais foram extintos, mais de 60 mil brasileiros eram assassinados por ano, e as empresas estatais eram antros de corrupção e fontes de prejuízo. Agora, a sorte lhe sorri (mais uma vez): o senhor receberá, de mão beijada, um Brasil muito melhor do que o país em crise que seu partido-quadrilha entregou ao povo quando foi expulso do poder, há seis anos.

Apesar da pandemia, da seca e da guerra, nossa economia cresce com responsabilidade fiscal, preços sob controle e geração de emprego: são 5 milhões de novas vagas com carteira assinada desde 2019, e o desemprego, formal e informal, recuou 30% de lá pra cá.

A previdência — responsável pelo maior déficit nas contas públicas — foi reformada, e os gastos com funcionalismo diminuíram pela primeira vez.

As empresas estatais saíram do vermelho e, no ano passado, apresentaram lucro recorde: R$ 187 bilhões só a Petrobras contribuiu com mais de R$ 230 bilhões aos cofres públicos, por meio de impostos, dividendos e royalties.

Com um governo defensor da lei e da ordem, atingimos a menor taxa de homicídios da série histórica e o menor número de invasões de terra. Houve redução de impostos sobre produção e consumo, e ampliação de investimentos em renda básica: o Auxílio Brasil paga o triplo do que pagava o Bolsa Família, para 8 milhões de lares a mais.

O país se digitalizou e 40 milhões de cidadãos passaram a integrar o sistema bancário, incrementado pelo Pix, uma nova forma gratuita e instantânea de pagar e receber.

Um novo marco legal trouxe investimentos privados para o saneamento básico de grandes metrópoles: a previsão é que, na próxima década, nove em cada dez lares tenham acesso à coleta de esgoto — no país que herdamos do Partido dos Trabalhadores, nem metade dos domicílios contava com esse serviço.

Claro que todas essas conquistas se deram apesar da oposição ferrenha do PT. Na pandemia, o partido chegou a ingressar no STF contra o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEM), que salvou mais de 20 milhões de vínculos trabalhistas durante o “fique em casa, a economia a gente vê depois”

O PT também fez campanha contra o fim dos privilégios de aposentadoria da elite do funcionalismo público e, recentemente, no Senado, se opôs à redução de impostos sobre combustíveis, energia e comunicação. Esta é a oposição praticada pelo PT: uma política de terra arrasada, na lógica do quanto pior, melhor.

Lula, se, de fato, o poder é dado àqueles dispostos a se abaixar para pegá-lo*, nessa campanha — vil, desequilibrada e injusta — o senhor desceu aos subterrâneos, provando que a democracia, realmente, não se presta a garantir que os melhores sejam eleitos… Por sorte, essa mesma democracia visa a impedir que os piores fiquem no poder para sempre*. 
Nós, vigilantes, estaremos atentos a qualquer tentativa criminosa de perpetuação no poder e cerceamento das nossas liberdades.

A experiência humana demonstra que o comportamento passado serve como referência para o comportamento futuro, mas não se atreva a portar-se como da última vez, Lula! O senhor pode até estar de volta à “cena do crime”, mas encontrará uma enorme e patriota resistência se quiser retornar a velhos hábitos. [em palavras nuas e cruas: não tente voltar a nos roubar - se tentar, serás destruído politicamente (moralmente és indestrutível, visto que não é possível destruir o que não existe.)]

Caio Coppolla é comentarista político

Leia também “Banditismo estrutural”

*Citações do texto

Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido e estadista conservadora:

Ser democrático não é suficiente, a maioria não pode transformar o que está errado em certo. Para serem considerados verdadeiramente livres, os países também devem ter um profundo amor pela liberdade e um respeito permanente pelo Estado de Direito”.

A democracia não é um sistema feito para garantir que os melhores sejam eleitos, mas para impedir que os ruins fiquem para sempre”.

Ragnar Lothbrok, lendário personagem das sagas vikings:

O poder é sempre perigoso. Ele atrai os piores e corrompe os melhores. O poder só é dado àqueles que estão dispostos a se abaixar para pegá-lo”.

Revista Oeste 

 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

LULA E O PT QUEREM ACABAR COM A PETROBRAS! - Gilberto Simões Pires

FALÊNCIA DA PETROBRAS
Quem se dispõe a ler, ouvir e entender -racionalmente- as declarações feitas por Lula sobre a POLÍTICA DE PRECOS DOS COMBUSTIVEIS, certamente chegará à conclusão clara e inequívoca de que o grande e real propósito do candidato petista, endossada pelo PT como um todo, não é manter a PETROBRAS como uma empresa pública, estatal. O GRANDE E ESCANCARADO PROPÓSITO é levar a PETROBRAS À FALÊNCIA. Vale lembrar que este processo estava bem adiantado quando acabou sendo interrompido, em 2016, com o impeachment de Dilma Rousseff.

SOMA TRÁGICA
Já escrevi várias vezes, mas vou repetir: por mais que já esteja totalmente provado e comprovado o quanto a enorme ROUBALHEIRA deixou marcas profundas e de difícil cicatrização nas contas da estatal, pior ainda do que isto foi a maneira DESASTROSA como a Petrobras foi administrada (????). A trágica soma -SAQUES + INEPTOCRACIA-, até para muitos petistas, não deixa dúvida alguma de que a FALÊNCIA DA ESTATAL ERA A GRANDE META. Isto sem levar em conta a escandalosa compra da REFINARIA DE PASADENA, cujo prejuízo ainda está sendo calculado...

CUIDAR DO POVO ????
Ontem, por exemplo, em entrevista que concedeu a Rede de Rádios do Paraná, Lula afirmou que, uma vez eleito presidente, não manterá o PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS VINCULADO AO DÓLAR, como ocorre atualmente com a política de preços praticada pela Petrobras. -“Nós não vamos manter o preço dolarizado. Eu acho que os acionistas de Nova York, os acionistas do Brasil, TÊM DIREITOS DE RECEBER DIVIDENDOS QUANDO A PETROBRAS DER LUCRO, mas é importante que a gente saiba que a Petrobras tem que cuidar do povo brasileiro”.

RACIONAMENTO
Cuidar? Ora, o que mais se viu foi DESCUIDAR E ESFOLAR o povo ao jogar a dívida imensa no colo da população, sem dó nem piedade. Mais: quanto mais a Petrobras for obrigada a praticar preços FORA DO MERCADO, mais as refinarias ficarão impossibilitadas de produzir COMBUSTÍVEIS, ou seja, aí tanto a gasolina quanto o diesel passarão a enfrentar os mais evidentes RACIONAMENTOS, que com a certeira política de preços está fora de questão.

VILÃO
Volto a afirmar, embora muita gente nunca vai entender: NÃO É PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS que preocupa, mas a CARGA TRIBUTÁRIA QUE RECAI SOBRE A CADEIA que faz com que os equivocados brasileiros apontem o dedo acusando a Petrobras como a grande e insensível vilã.

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires