Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador dona Dilma. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dona Dilma. Mostrar todas as postagens

domingo, 17 de abril de 2016

“A guerra dos tronos” e outras notas de Carlos Brickmann


É hoje. O Palácio do Planalto de Dilma enfrenta o Palácio do Jaburu cujo soberano é Michel Temer, pela presidência da República. É um enfrentamento meio estranho, primeiro, porque disputa de presidência travada a partir de Palácios é quase uma contradição em termos. Vamos juntar o crucifixo do Aleijadinho? Vamos juntar as obras do Athos Bulcão? E vamos lutar por eles? Não é o caso.



O segundo motivo é que tem gente achando que vai ter guerra mesmo. Que no momento em que estiver todo mundo na rua, aplaudindo ou condenando o impeachment, muita gente irá para a briga também. Pois pode tirar o cavalinho da rua. Tanto a polícia de Brasília quanto a de São Paulo, que são as mais fortes, já determinaram as distâncias e os produtos que podem ou não aparecer numa manifestação. Por exemplo, se alguém aparecer lá com uma foice, ou com um facão, ele não vai entrar na briga não, por mais que pense que vá. A coisa vai correr tranquilamente.

Agora este colunista vai dar um palpite; palpite mesmo, não mais do que isso, porque no momento não dá para outra coisa a não ser um palpite: ganha o presidente Temer.
Dilma perde o mandato e Temer poderá até mantê-lo, dependendo do Tribunal Superior Eleitoral, TSE. Mas até lá, esse outro julgamento, é ele que ficará. Será ele que vai tentar realizar de novo o grande sonho das conversas em Brasília que negociem as diferenças entre os vários partidos.

Só não fique muito otimista. Existe ainda o juiz Sergio Moro que, agora, neste momento em que escrevo, já está há quatro dias tomando o depoimento do Príncipe dos Empreiteiros, Marcelo Odebrecht. Se o Marcelo contar tudo o que sabe, será melhor mesmo começar tudo de novo.  Cai a coroa e o rei.

Um canto
Gente malvada essa de Brasília. Com essa história da Dilma prometer formar um novo pacto de união, estão dizendo que ela está montando o Canto da Cisna.

Bomba! Bomba!
O presidente do Senado, Renan Calheiros, o peemedebista mais fiel à Dilma, o homem mais próximo do governo, informou a amigos que não vai acelerar o ritmo do impeachment quando este for encaminhado à Casa.

Ah, sim! A verdade é que depois do resultado, se o pedido passar, acabou. Derrubou. Não vai ser acelerado ritmo, não vai ter truque novo, nada que mude isso e, claro, ele tranquilamente vai ficar debaixo da lei dizendo que fez exatamente o que a Constituição manda.

Noção da situação
A Odebrecht já está falando de um lado. De outro, um dos mais hábeis políticos brasileiros, aquele cujo partido não tem direita, nem frente, nem esquerda, nem coisa nenhuma, que é Gilberto Kassab, já decidiu. Sai do governo e apoia o impeachment.

Sem círculo
Dilma diz que na hipótese, que parece improvável, de ganhar a briga contra o impeachment, vai propor um governo de União Nacional, acenando antecipadamente à oposição com um pacto.

Vamos, então, analisar o pacto da Dona Dilma: enquanto ela estava no poder e mandava de todos os lados e com todos os cargos para distribuir, não conseguiu formar nem um governo. Termina com esse ministério medíocre. Um ministeriozinho. Até o Ministério de Fernando Collor era muito melhor do que esse. Agora imaginem outro, igual ou pior.
Esqueçam.

O mordomo, rei
Não se assuste com o vice-presidente Michel Temer. Certamente ele tem os seus defeitos, certamente não são poucos. Certamente em sua carreira política cometeu falhas ou deslizes que poderiam criar problemas para ele. Mas, enfim, é uma pessoa tranquila, conversável, educada. Não escoiceia nem subordinados, nem visitantes. Uma pessoa com quem dá para dialogar.

Em resumo, o que será possível analisar depois da votação deste domingo é se será o homem certo ou errado. Este colunista que acompanha os fatos há muitos anos não tem torcida, nem preferência, mas a impressão é que com Temer poderá ser possível pelo menos trocar ideias com nexo.

Na linha
O empreiteiro Marcelo Odebrecht começou a descrever ao juiz suas atividades desde muito tempo atrás. Numa delas fala amplamente e garante a credibilidade dos policiais que participaram da Operação Lava Jato. Nega que tenha comprado dossiê, mas é o que está correndo.

Estatal empregadora
Esse é um país singular. O mais odiado dos ministros do STF pelo governo é o Gilmar Mendes. Só que entre o patrocínio do grande evento que ele montou em Lisboa, na Faculdade de Direito, estiveram a OAB nacional, que apoia o impeachment, e Itaipu que não só não apoia o impeachment, como é do próprio governo e dá aquele monte de empregos para aquele monte de gente que fora de lá, digamos, estaria com muitas dificuldades e engrossando o atual índice nacional de milhões de desempregados.

Fonte: Coluna de Carlos Brickmann - http://www.brickmann.com.br/

 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Em cinco tempos...

1) Anteontem dona Dilma afirmou que vê luz no fim do túnel. Suas palavras geraram dúvida sobre sua capacidade  de enxergar. Luz? Que luz? Vinda de onde ou do quê? Chico Caruso, o gentleman de sempre, resolveu nossa ansiedade e explicou que luz era essa!
É o dragão, amigos! O monstro da inflação que expele labaredas de fogo que, atenção!, além de jogar luz sobre a boca do túnel, adverte para o perigo que corremos ao tentar percorrer o trajeto predeterminado e encerrar a travessia.

ADVERTISEMENT
Mas dona Dilma, coitada, animada com a viagem, só viu o clarão, não viu o perigo. Ela anda tão preocupada em chegar ao destino final que não se deu conta do risco que a aguarda e em vez de desistir desse túnel, insiste em ir até o fim.  De nada adiantou o alarme estridente soar quatro vezes. O do TCU, com um som nítido, claro, com a sonoridade de uma filarmônica regida por Herbert von Karajan, foi pouco para os ouvidos da protoestadista que nem pensa em apear do trem.

O do TSE, ainda que não com tantos metais, soou alto e forte, mas dona Dilma e seu vice fizeram ouvidos moucos e não responderam a esse aviso.

O do STF foi num tom de apito estridente, daqueles sons agudos, que entram em nossos ouvidos e chegam a doer. Mas dona Dilma é feita de outro material e a ela o som não incomodou.

Por fim, o alarme da banda do Congresso que, disciplinada, inovou. Com muitos buracos em sua formação, em uma mudez ensurdecedora que intriga quem está diante de uma banda com os instrumentos calados, o maestro regeu a banda silente. Mas foi esse o alarme que mais assustou: ele adverte para o que está sucedendo agora e avisa que o amanhã não será melhor...

2) Parece que dona Dilma é mesmo um coração valente, que isso não foi tirado da cartola do seu marqueteiro. Caso contrário, antes que o trem fosse tomado por aventureiros de maus bofes, ela saltaria e num beau geste diria ao povo que o faz por amor ao Brasil!

E seria lembrada para sempre como aquela que se sacrificou por amor ao seu povo e à sua terra. Renunciar ao Poder é atitude para poucos, para almas grandes e corações não só valentes, como generosos e sábios. “Sejamos mais sábios do que a serpente que fica tempo demais deitada ao mesmo sol” disse Friedrich Nietzsche.

3) E os presidentes de nossas Casas Legislativas? Eduardo Cunha e Renan Calheiros? Não é espantoso que esses senhores tenham alcançado o posto que alcançaram? Que tenham em suas mãos o poder fantástico que detêm? Vocês não se impressionam com isso?
Eles não são umas figuras incríveis?

4) E a nossa gentilíssima Oposição? Como são delicados! Ou seria anemia? Que tal uma vitamina poderosa, daquelas de rótulos prateados? E que comam mais feijão preto, por favor!

5) Vocês leram o brilhante artigo História Sem Tempo’, de Demétrio Magnoli e Elaine Senise Barbosa, na página 17 de O Globo de ontem, 8/10, sobre o que fez o ex-ministro da Educação, Janine, o Breve?

O professor demitido por dona Dilma criou uma Base Nacional Comum que visa menosprezar a História em nosso país. O importante, para ele, é descontaminar o Brasil de suas heranças europeias. Abaixo Edward Gibbon, Sergio Buarque de Holanda, Caio Prado Junior, José Murilo de Carvalho, David Hume, Eric Hobsbawn, Jules Michelet e outros que enriqueceram a Humanidade.

Passaremos a estudar o que for escrito por autores inovadores que receberão a chancela de autenticidade política do MEC!  Era o que nos faltava!

Fonte: Maria Helena Rubinato - Blog do Noblat 
www.facebook.com/mhrrs


 

domingo, 1 de março de 2015

Dilma contra Dilma e a favor da Dilma

Dilma sai em defesa de Dilma em razão das medidas adotadas pelo governo Dilma contra medidas adotadas pelo governo Dilma. 

Dilma diz que Dilma está errada, mas Dilma jura que errada quem está é Dilma. 

Este blog decreta: as duas estão certas!

Reinaldo Azevedo - Veja.com

Ai, que preguiça.

Como sabem, o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, classificou de “grosseira” a desoneração da folha de pagamentos promovida pelo governo Dilma, quando o ministro da Fazenda era Guido Mantega, e que foi revogada pelo governo Dilma, agora que o ministro da Fazenda é… Levy.

Escrevi a respeito ontem o que segue:
“Mas cadê a admissão do erro? Não há. Parece que Dilma terceirizou o governo. Cabe a Levy desfazer as bobagens perpetradas no… governo Dilma. Às vezes, a gente tem a impressão de que o ministro é uma espécie de interventor. Não que isso seja necessariamente mau. É que a presidente é a petista, e isso é mau.”

Pois é… Dona Dilma pretende estar certa fazendo uma coisa e também o seu contrário. Alguém poderia objetar: “Ora, Reinaldo, isso é possível quando há mudança de circunstâncias…”. Claro que sim! Entendo que se deve desonerar a folha, por exemplo, para aliviar a carga das empresas, de modo que, entre os efeitos colaterais, esteja a manutenção de empregos. Ora, hoje, tal expediente é mais necessário do que antes… Afinal, o desemprego é crescente.

A governanta resolveu censurar a fala de seu ministro, que classificou de “infeliz”: é que Dilma se vê na contingência de defender o governo Dilma mesmo quando o governo Dilma desfaz coisas aprovadas pelo governo Dilma… 

Disse ela sobre Levy:
“Se não fosse importante, já teríamos eliminado e simplesmente abandonado. Acho que o ministro foi infeliz no uso do adjetivo. ..."


 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Dilma está de joelhos



Dilma nem foi reempossada e está de joelhos.... De joelhos para Lula que admite entrar na disputa com a economia em frangalhos e impôs a equipe econômica ortodoxa, tucana de estirpe, a única capaz de consertar a tempo as lambanças do mandato que se encerra....

De joelhos para a Operação Lava-Jato que ameaça destruir sua reputação manchando-a com uma enxurrada de denúncias, provas e juízos, que perdurarão ao longo de seu mandato inteiro. Enquanto isso a taxa de juros do cheque especial atinge o maior valor desde 1999. Parabéns, dona Dilma.