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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

De volta ao jogo


O resultado da pesquisa do DataFolha parece ter reaberto a possibilidade de surgir uma terceira via pelo centro contra os extremos. Ciro Gomes busca esse caminho de volta às suas origens, depois de ter flertado com a esquerda nos últimos anos. Se apresenta como centro politico, nem esquerda nem direita, e parece estar mais conectado ao espírito dos tempos atuais, que favorece os candidatos mais assertivos, sem importar muito se suas promessas e ideias são factíveis. A disputa está tão radicalizada que o centro pode ser representado por Ciro, um político irascível e com ideias econômicas ultrapassadas, como proibir a fusão da Embraer com a Boeing. 
 
 A possibilidade de o eleitorado estar, afinal, buscando a via do meio faz com que candidatos mais genuinamente desse campo, como o tucano Geraldo Alckmin e Marina Silva, da Rede, animem-se. Seria um sinal de que os extremos em provável disputa num segundo turno preocupam o eleitorado. [o único candidato que representa a via do meio e que seria o ideal para um segundo turno com Bolsonaro é Geraldo Alckmin;

seu estilo fez surgir o  eleitor assustado - somos Bolsonaro,  prioritariamente, mas, temos que reconhecer que apesar do apoio maciço do Prontidão Total a todas a ideias de Bolsonaro sobre o que está errado e precisa ser corrigido (e tenham certeza, ele sendo eleito vai corrigir muita coisa) apoio que é também de milhões e milhões de brasileiros, tem um grande contingente de eleitores que estão um pouco assustados com a perspectiva de Bolsonaro presidente;

Só que o número de assustados com uma improvável, porém possível volta do PT, - que trará além de suas ideias erradas, a corrupção, o atraso, o desemprego e o que mais assusta = ESTAGFLAÇÃO aumento da taxa de desemprego,  combinado com inflação,  aumento contínuo de preços  e  VENEZUELIZAÇÃO do Brasil =  é bem superior ao dos que temem Bolsonaro. 

Desejamos Bolsonaro presidente do Brasil, mas, em diversas postagens defendemos que o melhor para o Brasil seria um governo com dois presidentes - um sob o comando de Bolsonaro para cuidar das medidas de VALORIZAÇÃO DA FAMÍLIA, da MORAL, da SEGURANÇA PÚBLICA = da ORDEM;

e o outro, comandado por Alckmin que seria o governo da execução de tudo que seja = PROGRESSO e que contaria para a promoção de suas ideias com o respaldo da ORDEM, resultando em ORDEM E PROGRESSO.

Por ser impossível essa alternativa, só resta torcer para que Bolsonaro ganhe já no primeiro turno - aumentará a confiança dos brasileiro -e, havendo segundo turno que seja entre BOLSONARO e ALCKMIN.
Brasileiros e brasileiras fiquem tranquilos, o PT não irá sequer para o segundo turno - a trasnferência votos do Lula, tão decantada, praticamente se esgotou.
A conferir.]

O candidato tucano ficou estagnado, o que pode ser uma ótima notícia a esta altura do campeonato. Numa visão otimista, ele estaria empatado com Ciro Gomes na disputa do terceiro lugar, isto se diminuirmos dois pontos de Ciro e dermos mais dois para o tucano, num exercício de boa vontade na margem de erro. É claro que Ciro também faz a leitura da margem de erro a seu favor. Se aumentarmos dois pontos para ele e diminuirmos dois de Haddad, o pedetista estaria empatado com o petista, numericamente à frente. 

Mesmo Marina, que continua em tendência de queda, considera que a pregação de temperança na disputa politica pode ir ao encontro do desejo mais recôndito do eleitor, que estaria envolvido por radicalizações politicas, mas despertou a tempo. Esse é o espírito de um filmete que está sendo divulgado por sua campanha na internet. O petista Haddad, à medida que o eleitorado vai identificando-o como o candidato de Lula, aumenta também sua rejeição. Já mais de 70% dizem conhecê-lo bem, e mais de 60% o identificam como o candidato de Lula. Na pesquisa do DataFolha seu crescimento foi menor que o verificado pelo Ibope, mas as pesquisas foram feitas com métodos diferentes, e, sobretudo, em dias diferentes, e só uma próxima poderá afunilar os resultados em uma mesma direção, ou não. 

Todos os candidatos de centro negam-se a unir-se em torno de um só nome, apesar de diversos apelos, e da reafirmação do auto-intitulado centro-democrático da necessidade de união para derrotar os extremos. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escreveu, via Facebook, uma carta aos eleitores, onde se diz preocupado com a fragmentação política e social do momento e pede uma coesão política, pois ainda há tempo para deter a marcha da insensatez e evitar que o barco naufrague. A região nordeste, onde Lula, e agora Haddad, lideram com folga, é o novo campo de batalha para Bolsonaro, que tentará anular a força do petista na região. Mas Ciro também tem uma visão positiva do eleitorado nordestino, acreditando que conterá a subida de Haddad. 

Na análise de sua assessoria, o slogan “Haddad é Lula e Lula é Haddad” funciona apenas na propaganda eleitoral, não é assim na vida real. Há um levantamento que indica que o desempenho de Lula no Nordeste, no passado, não foi diretamente relacionado com a votação de Ciro Gomes nos estados da região. A votação de Ciro Gomes, comparando o pleito de 1998 ( quando foi eleito Fernando Henrique) com o de 2002 (eleito Lula), cresceu em quatro estados. Na Bahia, maior eleitorado da região, a votação de Ciro cresceu cerca de 40%. No Ceará, a votação cresceu cerca de 10%. Em um deles, Pernambuco, a votação foi em percentual praticamente semelhante. O petista cresceu de 1998 para 2002, tirando a maioria de seus votos de outros candidatos, entre eles do PSDB.

Esta realidade se repete agora. Ciro não perde votos na região para Haddad. Com base nestas informações, a avaliação é de que a votação de Ciro vai crescer na região, e que Haddad, para crescer, terá de repetir Lula e tirar votos de outros candidatos. Só que o candidato petista não é Lula nem carregará todos os votos de seu líder. Pelo DataFolha, Haddad já conseguiu a transferência de cerca de 40% das intenções de voto em Lula, mas faltam pouco mais de 15 dias e sua subida, ao contrário do que aponta o Ibope, não está no ritmo necessário. Para chegar ao segundo turno, porém, Ciro terá que convencer o eleitorado de centro de que não é um mero apêndice de Lula. Por isso tem exacerbado suas críticas a Haddad e ao PT. Mas procura poupar Lula.


 

terça-feira, 30 de junho de 2015

Em termos de alta da inflação e dos juros, no governo da economista Dilma, também doutora em nada, o céu é o limite



Previsão de analistas para o IPCA neste ano sobe a 9%
Economistas também elevam projeção de Selic a 14,5% em 2015
Apesar de o Banco Central ter subido o tom do discurso de combate ao aumento de preços e de a equipe econômica diminuir o teto para a meta de inflação em 2017, os economistas do mercado financeiro traçaram um cenário pior para economia brasileira com mais inflação, recessão e juros. E todo esse ajuste esperado para a economia neste ano não mexeu nas projeções de inflação do ano que vem, o alvo do BC. 

Ao contrário, só retraiu a possibilidade de crescimento em 2016.  Os analistas das principais instituições financeiras, ouvidos na pesquisa semanal do Banco Central, aumentaram a previsão de inflação de 8,97% para 9% (a mesma esperada pelo BC) neste ano. Já a aposta para os juros básicos da economia subiu de 14,25% ao ano para 14,5% ao ano. E a previsão de recessão em 2015 passou de 1,45% para 1,49%.

Depois da leitura de que o BC será mais rigoroso, a ideia é que a autarquia deve aumentar a taxa Selic, que está em 13,75% ao ano, em mais 0,5 ponto percentual em julho e mais 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de setembro. A política monetária só seria afrouxada no ano que vem. Mesmo com mais juros, remédio contra o aumento de preços, o mercado não mexeu nas expectativas para a inflação em 2016.

Segundo o levantamento do Banco Central, a perspectiva para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou estável em 5,5% no ano que vem. É o mesmo patamar das últimas seis semanas.  Estamos chegando no limite do fundo do poço. Esses ajustes nos levam a uma estagflação que deve ter seu pico no segundo semestre. Apesar de ser feita com números, economia é uma ciência social. Não é adivinhação, mas é percepção de que as coisas não vão melhorar — argumentou o professor do Ibmec Gilberto Braga.

Por outro lado, mais juros significa uma retomada mais lenta da economia em 2016. A estimativa para o crescimento da atividade econômica caiu de 0,7% para 0,5%. Essa foi a terceira revisão para baixo consecutiva.

sábado, 9 de maio de 2015

Crise negada

Por mais que sejam feitas manobras, falsificações retóricas e manipulação de dados, uma hora a verdade vem à tona. Quanto mais adia-se sua revelação, mais aprofundado ficam os danos causados pela mentira e chega-se a um ponto de ruptura entre a ficção e a realidade que, por ter ficado escondida por tanto tempo, torna-se algo traumático. Estamos à beira dessa ruptura.
 
O país está em crise econômica. E ela é grave. Por mais que o governo e grande parte da imprensa neguem, não há mais como escondê-la. Crescimento nulo ou negativo e uma inflação constante são sintomas mais do que claros do colapso que nos aguarda. Ademais, a julgar pela forma com que se tem lidado com ela, o destino que se desenha no horizonte é, no mínimo, sombrio. Pode parecer apocalíptico... Será mesmo?
 
O endividamento do governo é inegável. Se pagamos a dívida externa, o fizemos ao custo de um aumento exponencial do endividamento interno. O país não consegue equilibrar suas contas, a não ser com um ajuste fiscal burro que se concentrará no aumento da carga tributária em detrimento do enxugamento dos gastos estatais. O reflexo do inevitável aumento de imposto se dará no produto final ao consumidor que pagará cada vez mais caro por mercadorias e serviços. 
 
Soma-se, ainda, os programas sociais do governo que a cada dia contam com mais e mais beneficiários, pressionando aqueles que produzem riquezas a sustentarem quem nada produz; e pior, não querem produzir. Para eles (e muitos estudiosos, estudantes, e intelectuais) o Estado deve sustentar aqueles que não conseguem sustentar a si próprios.
 
Ao mesmo tempo, esse mesmo Estado torna a contratação de novos trabalhadores algo extremamente oneroso para o empreendedor, alimentando um círculo vicioso interminável. Acontece que nem o Estado possui dinheiro e tampouco o dinheiro é público: ele pertence a cada um dos trabalhadores e empresários que pagam impostos e direitos trabalhistas, sustentando, pois, a famigerada distribuição de renda.
 
Impossibilitado de diminuir a carga tributária que sustenta seus currais eleitorais e conchavos políticos, nossos governantes resolve estimular o consumo por intermédio da mais perniciosa das medidas: expansão do crédito de maneira desenfreada e irresponsável. Com o aumento do meio circulante, o preço dos produtos aumenta. É a implacável Lei da Escassez em ação, lei que nem o mais corrupto governo petista é capaz de burlar.

O aumento de preços começa, então, a pressionar as pessoas que não tinham condições de contrair crédito à inadimplência, encarecendo-o para aqueles que não são beneficiários dos subsídios governamentais. Começa a ocorrer, como estamos vendo, uma queda na demanda e aumento da oferta o que poderia sugerir queda da inflação. Ocorre que, sem capacidade de contrair novas dívidas, o consumidor deixa de consumir, gerando aumento de estoques na indústria que, sem a possibilidade de comercializar os bens que produziu, começa a demitir funcionários a fim de evitar prejuízos maiores. São exatamente esses efeitos que estamos sentindo agora.
 
Com a queda na produção industrial e no consumo e o aumento da carga tributária, temos então um cenário clássico das economias tipicamente socialistas: estagflação. A produção industrial deixa de crescer, ou encolhe, e os preços sobem. Isso é, muito provavelmente, o que estamos vivendo agora. Essa situação gera grande desconfiança do investidor estrangeiro que retira o dinheiro do país e encarece a moeda forte, no caso, o dólar. Resultado: aumento do custo de produção (máquinas e fertilizantes são importados) e queda no valor das exportações. O país não gera caixa e a moeda evapora!
 
Para piorar a situação, temos ainda a conjuntura econômica internacional que também desenha-se como preocupante. Afinal, a receita utilizada pelos bancos centrais ao redor do mundo para conter os efeitos da crise de 2008 foi, basicamente, a injeção de meio circulante na economia. Ou seja, mesmo a nível mundial, estamos com um excesso de moeda que não possui lastro para se sustentar. O Estado, a nível global, adotou a política econômica keynesiana que retira os riscos do investimento do indivíduo e o transfere para os governos, o que significa transferir esses riscos para todos os cidadãos.
 
No pior dos cenários, as pessoas não conseguirão honrar suas dívidas e terão que devolver seus imóveis e bens a seus credores, numa espécie de crise imobiliária, porém muito mais abrangente e profunda. Essa é a realidade como ela é, visível para qualquer um com o mínimo de interesse em encaixar as peças do quebra-cabeça. Negá-la tornará o remédio cada vez mais amargo e doloroso.
 
Repetir a mentira não a tornará verdade.
 
 
 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Pior resultado da economia brasileira desde 2009 - Banco Central admite que PIBs de 2014 e de 2015 ficarão negativos

Economia brasileira cresce 0,1% em 2014, pior resultado desde 2009

Mais uma vez, o PIB foi salvo pelo consumo das famílias, que avançou 0,9% no acumulado do ano

O Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 0,1% em 2014, o pior resultado desde 2009, quando o país foi solapado pela crise mundial. As riquezas do país totalizaram R$ 5,32 trilhões. No quatro trimestre, a economia brasileira subiu 0,3% ante os três meses imediatamente anteriores. Mais uma vez, o PIB foi salvo pelo consumo das famílias, que avançou 0,9% no acumulado do ano. A indústria, com queda de 1,2%, e os investimentos produtivos, com contração de 4,4%, jogaram a atividade para baixo em 2014.

No quatro trimestre, também o consumo das famílias fez a diferença, com aumento de 1,1%. Na ponta contrária, apareceram a indústria, com recuo de 0,1%, e os investimentos produtivos, que encolheram 0,4%. O setor de serviços mostrou fragilidade, com minguada alta de 0,3, devido ao fraco desempenho do comércio. Isso comprova que o modelo adotado pelo governo, baseado no consumo, se esgotou.

Banco Central admite que PIBs de 2014 e de 2015 ficarão negativos

 Mesmo com retração da atividade, os juros vão subir na próxima reunião do Copom, no fim de abril e a inflação atingirá quase 8% até dezembro deste ano

Este ano já era: o Brasil está entregue à estagflação. O máximo que o Banco Central (BC) espera salvar é 2016, como mostra o Relatório de Inflação divulgado ontem. Para 2015, a expectativa é de queda de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o que seria o pior resultado desde 1992. Os analistas ouvidos pelo próprio BC no Boletim Focus contam com um recuo ainda maior, de 0,83%, o desempenho mais pífio em 25 anos. Para o ano passado, a redução do PIB esperada pela autoridade monetária é de 0,1%, de acordo com a nova previsão. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje esse número. “Sabemos que a situação de 2015 é de transição. O ajuste que está sendo feito é padrão, importante, relevante e necessário. O objetivo é fortalecer os fundamentos da economia e nos prepararmos para um novo ciclo de crescimento sustentável”, disse ontem o diretor de Política Econômica do BC, Luiz Awazu, em consonância com o discurso do presidente da instituição, Alexandre Tombini, no dia anterior.

O documento traz uma inequívoca piora de expectativas para crescimento, inflação e emprego. Com a previsão de que haverá queda no PIB de 2014 — no relatório publicado no trimestre anterior, a projeção era de leve alta de 0,2% —, aliada à previsão negativa para 2015, o Brasil terá um biênio de recessão econômica. A expectativa é de que a indústria desabe mais, com retração de 2,3%, e os investimentos recuem expressivos 6%. “O BC continuará a se surpreender negativamente com a evolução da atividade econômica nos próximos meses”, disse o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn. 

Fonte: Correio Braziliense