Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador filho de Lula. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador filho de Lula. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

‘Você vai dar esse dinheiro todo para o filho do Lula?’

Cristina Mautoni, mulher e sócia do lobista Mauro Marcondes, ambos presos na Operação Zelotes, depôs nesta terça-feira na Justiça Federal em Brasília.



Luiz Claudio: mulher de lobista estranhou pagamentos

Diante do juiz, Cristina disse que estranhou o pagamento de 2,4 milhões de reais a Luís Claudio Lula da Silva pela empresa da qual é sócia e questionou o marido: “Você vai dar esse dinheiro todo para o filho do Lula?”.


Publicidade
</div> <div id='passback-wb25e8661ee'></div>
A Mautoni & Marcondes é suspeita de ter repassado para o filho do ex-presidente dinheiro que recebeu de montadoras para fazer lobby pela prorrogação dos benefícios de uma medida provisória.

Luís Claudio afirmou que prestou consultoria para a empresa de Marcondes. Nos documentos que apresentou para comprovar o serviço, foram anexadas páginas extraídas do site Wikipedia.

 Fonte: Coluna Radar - Veja 

 

 


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Mais um membro da ‘famiglia’ Lula da Silva as voltas com a Justiça e, como habitual, na condição de réu



Tucano entra com queixa-crime contra filho de Lula

Deputado estadual Orlando Morando diz ter sido difamado

Orlando Morando, deputado estadual do PSDB de São Paulo, entrou com uma queixa-crime por difamação na Justiça de São Paulo contra Marcos Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Lula e vereador eleito pelo PT em São Bernardo do Campo (SP).
Morando afirma que decidiu processar Marcos Cláudio após o vereador petista ter publicado em seu Facebook, no começo de dezembro, um post dizendo que o deputado apoiava o "jeito tucano" de tratar manifestantes. Ao lado dos dizeres, havia uma imagem de um policial arrastando um estudante. O advogado de Morando, Mário Henrique de Abreu, afirmou que o fato de o vereador ter apagado o post da rede social não o exime de responsabilidade.

EXPRESSO procurou o vereador petista para que ele se manifestasse a respeito da queixa-crime protocolada pelo deputado estadual. Mas ele não respondeu aos questionamentos até a conclusão da reportagem.


Fonte: EXPRESSO

sábado, 28 de novembro de 2015

Filho de Lula tenta enganar a polícia com perfil falso na internet - e o Lula ainda diz que imbecil é o Delcídio

Filho de Lula usou Wikipedia para tentar enganar a polícia

Relatório da PF diz que textos entregues por Luís Cláudio Lula da Silva para justificar o recebimento de 2,4 milhões de reais de um escritório de lobby foram tirados da internet e estão em "total falta de sintonia com os milionários valores pagos"

Os textos que Luís Cláudio Lula da Silva entregou à polícia para justificar o recebimento de 2,4 milhões de reais de uma empresa de consultoria não passam de "meras reproduções de conteúdo disponível" na internet, "em especial, no site do Wikipedia", informa relatório da Polícia Federal.

No depoimento que prestou à PF no início do mês, o filho caçula do ex-presidente Lula afirmou ao delegado Marlon Cajado, responsável pela Operação Zelotes, que o dinheiro que recebeu entre 2014 e 2015 do escritório de lobby Marcondes & Mautoni eram referentes a pagamento por "trabalhos prestados" por sua empresa, a LFT Mar­keting Esportivo. A Marcondes & Mautoni é suspeita de ter negociado com autoridades do governo a renovação de uma medida provisória que, decretada em 2014, prorrogou benefícios para empresas do setor - o grosso da clientela do escritório. Seu principal sócio, Mauro Marcondes Machado, está preso desde o mês passado.
Luís Cláudio Lula da Silva(Reginaldo Castro/Lancepress/VEJA)
 Breve, muito em breve, esse sujeito estará sem o sorriso e de cabeça baixa e mãos ornadas com algemas

Solicitado a detalhar o teor de tão bem remunerado trabalho, Luís Cláudio afirmou à polícia ter entregue à Marcondes & Mautoni projetos de "pesquisa, avaliações setoriais e elaboração propriamente dita", com "foco relacionado à Copa do Mundo e à Olimpíada" do Rio. Cópias do suposto trabalho foram deixadas com os investigadores. Ao analisá-las, porém, a PF concluiu que , além de terem sido baseadas na Wikipedia, "pareciam ser de rasa profundidade e complexidade, em total falta de sintonia com os milionários valores pagos".

Luís Cláudio formou-se em Educação Física pela FMU, em São Paulo, mas sua defesa alegou à PF que sua expertise na área de consultoria tem "lastro na prestação de serviço, por cinco anos ininterruptos, em quatro dos mais destacados clubes de futebol": Luís Cláudio de fato passou pelos clubes São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians., sempre levado por amigos do pai, mas em nenhum deles desempenhou atividade que pudesse ter utilidade nos projetos que diz ter desenvolvido para o escritório hoje sob investigação da PF. 

O caçula de Lula entrou no São Paulo como estagiário no departamento amador do clube, e dali em diante, nos demais times onde esteve, nunca passou de auxiliar de preparador físico.

Da redação de VEJA

sábado, 14 de novembro de 2015

Ainda faltam explicações de Luis Claudio, filho de Lula


Em depoimento, filho de Lula não consegue explicar como ganhou R$ 2,5 milhões de consultor


À Polícia Federal, Luís Cláudio reconhece falta de experiência e empresário admite que cifras pagas eram “absurdas” 

Luís Cláudio da Silva é o filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem 30 anos e é formado em educação física. Depois de trabalhar para times de futebol em São Paulo, Luís Cláudio resolveu se aventurar no mundo do marketing esportivo. Para isso, abriu uma empresa, a LFT, que não tem nenhum funcionário além dele. Logo, começou a prosperar. O primeiro contrato foi com o Corinthians, o time do coração do pai – que, na época, trabalhou abertamente para que a construtora Odebrecht viabilizasse um estádio para o clube, o Itaquerão. Luís Cláudio assinou um contrato de R$ 300 mil por ano com o time paulista, que previa a criação de campanhas de marketing para desenvolver o esporte amador e atividades lúdicas para crianças.


Corinthians pagou pelo menos R$ 400 mil a Luís Cláudio, filho de Lula, desde 2010
Depois de estrear no mundo empresarial no Corinthians, Luís Cláudio ganhou, entre 2014 e 2015, R$ 2.552.400 do escritório de consultoria de Mauro Marcondes, Marcondes & Mautoni, cuja especialidade era representar montadoras de carro. Luís Cláudio prestaria à consultoria de Marcondes consultoria técnica e assessoramento empresarial de marketing esportivo. E foi aí que começaram os problemas em sua vida. Luís Cláudio agora é um dos investigados pela Operação Zelotes, da Polícia Federal.

Seu nome surgiu após a PF começar a investigar Marcondes. Em 1o de outubro, ao noticiar a investigação, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que Marcondes era suspeito de “comprar” medidas provisórias editadas entre 2009 e 2013 para favorecer montadoras, por meio de incentivos fiscais. Em 26 de outubro Marcondes foi preso. No dia 4 de novembro, Luís Cláudio foi convocado à superintendência da Polícia Federal, em Brasília. 

ÉPOCA obteve o depoimento com exclusividade. Obteve também o depoimento dado por Marcondes quando já estava preso no Complexo da Papuda, em Brasília. Os dois depoimentos sugerem que ainda há muito a ser esclarecido sobre o contrato de Luís Cláudio com a empresa de consultoria de Mauro Marcondes. “É como se um não soubesse por que pagou e outro não soubesse por que recebeu”, disse uma pessoa próxima à investigação.


Luís Cláudio disse aos investigadores que a empresa teve somente dois clientes até hoje: justamente o Corinthians e a consultoria de Marcondes, a Marcondes & Mautoni. No depoimento, ele tem dificuldades para explicar o que é consultoria técnica e assessoramento empresarial de marketing esportivo e para dizer quais suas qualificações para prestar esse serviço – que, aliás, afirma que realizou sozinho. Consta na declaração: “Que os projetos contratados pela Marcondes e Mautoni foram executados diretamente pelo declarante, que a formação do declarante é a graduação em educação física, não possuindo nenhuma especialização acadêmica em marketing esportivo” (leia trechos dos dois depoimentos ao longo desta reportagem). Em outro momento do depoimento, a PF pergunta sobre um dos projetos, calculado em R$ 1 milhão. O filho de Lula admite que nunca tinha feito aquele serviço antes. “Que nunca tinha realizado estudo ou projeto contendo o mesmo objeto dessa minuta deste contrato”, diz o depoimento. Para fazer algo que nunca tinha feito antes, Luís Cláudio recebeu R$ 1 milhão.
No total, Luís Cláudio e Marcondes acertaram seis serviços, entre junho e julho do ano passado, embora Luís Cláudio tenha afirmado que não executou todos. Os contratos, obtidos por ÉPOCA, têm de tudo um pouco: trabalhos relativos à Copa do Mundo, violência nos estádios e até um genérico “elaboração de análise de marketing esportivo como fator de motivação e integração nas empresas com exposição de casos e oportunidades”.

No depoimento, a PF tentava esclarecer uma pergunta simples: como se chegou ao valor milionário da consultoria? A memória de Luís Cláudio, contudo, falhava. “Não se recorda, neste momento, o valor desse projeto”, diz o depoimento. De acordo com Luís Cláudio, o valor milionário foi calculado a partir das horas trabalhadas. E quanto Luís Cláudio teve de trabalhar nos projetos contratados? Diz o documento: “Que utiliza como parâmetro a quantidade de horas trabalhadas para a fixação dos valores cobrados aos seus clientes nos projetos que executa, que não sabe mensurar, neste momento, o valor cobrado pela sua hora de trabalhar”. Mas quantas horas Luís Cláudio teve de trabalhar? De novo, ele não soube responder. Luís Cláudio tampouco sabe responder sobre o negócio. Qual a margem de lucro? E quanto custou para executar o projeto? “Que, neste momento, não tem noção de quanto foi o custo de execução desse projeto; que também não sabe, neste momento, declinar a margem de lucro obtida nesse contrato”, diz o documento.


A Polícia Federal fez uma mesma pergunta para Luís Cláudio, contratado, e Marcondes, contratante. Por que o escritório de advocacia escolheu a empresa LFT? “Que Mauro Marcondes nunca explicou ao declarante por que optou por contratá-lo; que não sabe dizer se o Mauro Marcondes realizou alguma pesquisa de mercado antes de contratar o declarante”, diz o depoimento. Marcondes, por sua vez, preferiu o silêncio.  No depoimento, a PF pediu que Luís Cláudio apresentasse os documentos que comprovassem os serviços prestados. Dias antes, a busca e apreensão no escritório da LFT tinha sido infrutífera. Os vizinhos relataram aos policiais que o escritório parecia que estava de mudança, em razão da intensa retirada de documentos.

Em seu depoimento, Luís Cláudio não apresentou relatórios que comprovassem os serviços prestados. À Polícia Federal, ele disse que, sim, produziu relatórios e que ficou com cópias, mas que havia entregue a advogados após a reportagem de O Estado de S. Paulo, para uma “confirmação jurídica”  – seja lá o que isso significa. O escolhido para guardar os documentos foi Roberto Teixeira, advogado do pai, Luiz Inácio Lula da Silva. Por que Luís Cláudio não levou à PF? “Além de não conhecer a legislação, não sabia da investigação em curso envolvendo o nome do declarante e também (disse que) é habitual os ataques à sua família por parte da imprensa.” Os documentos só foram entregues à PF após um mês da reportagem e da análise do escritório de Roberto Teixeira.

De acordo com Marcondes, “a contratação da LFT Marketing Esportivo refere-se à realização de estudo para um projeto de implantação de um centro de exposição numa cidade do interior de São Paulo”. Nada a ver com marketing esportivo. Marcondes, contudo, recusou-se a dar detalhes sobre o tal centro de convenções. O consultor, aliás, sempre optava pelo silêncio quando a PF o questionava sobre os serviços contratados com Luís Cláudio. Não explica, por exemplo, como escolheu a empresa do filho de Lula. Marcondes, contudo, admite que sabia que o valor pago era “absurdo”. De acordo com o depoimento, ele disse que fez uma “pesquisa superficial” para saber dos preços. Quem fez a pesquisa foi um estagiário da empresa de Mauro. “Ele constatou que eram absurdos”, disse Marcondes no depoimento. Isso, contudo, não o impediu de pagar cerca de R$ 2,5 milhões a Luís Cláudio, que trabalhava sozinho e nunca tinha prestado aquele tipo de serviço antes. Essa equação financeira está sendo investigada pela PF.



Marcondes também falou à PF sobre suas andanças no Palácio do Planalto, onde diz ter estado por “diversas vezes” durante o governo Lula, em razão de ser vice-presidente da Anfavea, a associação das montadoras. Ele citou nominalmente encontros com Gilberto Carvalho, para entregar estudos de interesse das montadoras. Gilberto também é alvo da Operação Zelotes. Marcondes afirma que “nas reuniões com Gilberto Carvalho não foram tratados assuntos referentes a edição de medidas provisórias para a prorrogação de benefícios fiscais”. Ele citou ainda que “a entrega dos documentos (a Gilberto Carvalho) ocorreu antes da edição da Medida Provisória 412/2009” – que prorroga incentivos fiscais para a compra de máquinas e equipamentos de uso na movimentação de cargas nos portos brasileiros.

Procurado por ÉPOCA, o advogado de Luís Cláudio, Cristiano Zanin Martins, disse: “Luís Cláudio Lula da Silva, profissional da área privada, já prestou às autoridades todos os esclarecimentos que lhe foram solicitados”. A assessoria do Corinthians disse que não poderia confirmar hoje qualquer função que Luís Cláudio tenha exercido no clube por meio da LFT, por não dispor dessas informações de bate-pronto. Contatado por ÉPOCA, o advogado de Mauro Marcondes não respondeu até o fechamento da reportagem.


Fonte: Revista Época 
 

 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Filho de Lula se explica à Polícia Federal – desta vez voltou para casa. Na próxima, terá a mesma sorte?



Comparecer a delegacias de polícia virou rotina dos familiares de Lula.
Filho de Lula presta depoimento à Polícia Federal
Luis Claudio Lula da Silva compareceu, em Brasília, na Polícia Federal um dia antes do marcado para prestar depoimento na Operação Zelotes 

Luis Claudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Lula, prestou depoimento na noite de quarta-feira (4), na Polícia Federal em Brasília. Luis Claudio havia sido intimado na terça-feira (27), por volta das 23h, após voltar da festa de aniversário de 70 anos de Lula, segundo O Globo.

O depoimento estava marcado para esta quinta-feira (5), em São Paulo. Mas, de acordo com o jornal O Globo, o filho de Lula se adiantou para tentar fugir da imprensa e foi para Brasília se encontrar com o delegado Marlon Cajado, responsável pelo inquérito da Operação Zelotes, que investiga fraudes e tráfico de influência no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Segundo as investigações, a LFT Marketing Esportivo, empresa de Luis Cláudio, recebeu pagamentos do escritório Marcondes & Mautoni, investigado na Zelotes por suspeita de articular lobby no governo federal, em 2009, para aprovação de uma medida provisória que beneficiava empresas automobilísticas.

No depoimento, de acordo com o jornal, Luis Claudio negou irregularidades. [todos sempre negam; os locais que tem o maior número de inocentes por metro quadrado não são as igrejas e sim os presídios.] O filho de Lula disse ao delegado que sua empresa prestou serviços de marketing à Marcondes & Marconi  entre 2014 e 2015, e recebeu R$ 1,5 milhão pelo trabalho. Segundo seus advogados, o filho do ex-presidente relatou ter experiência em marketing esportivo por ter trabalhado em quatro dos clubes de futebol mais influentes de São Paulo. Entre elas São Paulo, Palmeiras,  Corinthians e Santos. [o que está pegando para o garoto de  Lula é que sua fantástica experiência em marketing esportivo foi regiamente paga para desenvolver atividades de marketing de montadoras de automóveis.
Além do mais não existe um documento, ainda que escrito em um pedaço de papel higiênico, que comprove que o filhote do Lula tenha trabalhado junto aos clubes citados.] 

Na semana passada, a Polícia Federal cumpriu um mandato de busca e apreensão na empresa do filho de Lula e na Marcondes & Marconi, como parte da Operação Zelotes.

Fonte: Revista Época


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Polícia Federal faz buscas no escritório de filho de Lula - Busca da Zelotes é "despropositada", reage defesa de filho de Lula


          
Uma empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de uma das consultorias suspeitas de atuar pela Medida Provisória 471, que prorrogou benefícios fiscais de montadoras de veículos

A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, cumpre nesta segunda-feira, 26, mandado de busca e apreensão no escritório de Luiz Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação integra a terceira fase da Operação Zelotes, que investiga um esquema de compra de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos.

Como revelou o Estado no início do mês, uma das empresas de Luiz Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de Mauro Marcondes, um dos lobistas investigados por negociar a edição e aprovação da MP 471 durante o governo Lula. A norma prorrogou incentivos fiscais para o setor automotivo. Luiz Cláudio, que também é dono da empresa Touchdown, confirma o recebimento de R$ 2,4 milhões.

O filho de Lula sustenta que os valores se referem a projetos desenvolvidos para uma empresa de Mauro Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, em sua “área de atuação”, o esporte. Mas nunca deu detalhes dos serviços prestados.  Na nova etapa, os agentes investigam esquema de lobby e corrupção para “comprar” medidas provisórias que favorecem empresas do setor automobilístico, revelado pelo Estado no início do mês.

Cerca de 100 policiais federais cumprem 33 mandados judiciais no Distrito Federal, em São Paulo, no Piauí e no Maranhão, sendo seis de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva. O lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como ‘APS’, um dos envolvidos na negociação das MPs, foi preso preventivamente.

Foi preso o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, em sua casa em Brasília. Há mandado de busca contra o consultor Mauro Marcondes. O dono da CAOA, Carlos Alberto Oliveira Andrade, foi alvo de mandado de condução coercitiva. As empresas dos dois, a SGR e a Marcondes & Mautoni, foram contratadas pelo esquema de lobby para suposta compra de MP.

A PF também faz busca e apreensão na casa de Fernando César Mesquita. Ele já foi porta-voz da presidência e secretário de comunicação do Senado.
Empresa de Luis Cláudio Lula da Silva recebeu pagamentos de consultoria investigada
A defesa do empresário Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, afirmou que as buscas realizadas pela Operação Zelotes nesta segunda-feira, 26, foram "despropositadas". As empresas ligadas a Luis Cláudio foram vasculhadas pelos agentes da Polícia Federal e da Receita Federal, por ordem da Justiça.

A ação integra a terceira fase da Operação Zelotes, que investiga um esquema de compra de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos.
Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo no início do mês, uma das empresas de Luiz Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de Mauro Marcondes, um dos lobistas investigados por negociar a edição e aprovação da MP 471 durante o governo Lula. A norma prorrogou incentivos fiscais para o setor automotivo. Luis Cláudio, que também é dono da empresa Touchdown, confirma o recebimento de R$ 2,4 milhões.

"A busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na data de hoje (26 de outubro), dirigida à Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda., revela-se despropositada na medida em que essa empresa não tem qualquer relação com o objeto da investigação da chamada Operação Zelotes", afirma o advogado Cristiano Zanin Martins, que integra o núcleo de defesa da família Lula
.  [tudo bem, é até aceitável, em principio, o argumento de que  que a empresa do pupilo do Lula nada tenha a ver com as investigações decorrentes da Operação Zelotes; só que uma pergunta precisa ser respondida: o que tem a empresa do filho do Lula, que diz ser especializada em promoção de eventos esportivos, com a Anfavea que cuida da promoção dos interesses da indústria automobilística?] não tem – como também as atividades da Touchdown Promoção de Eventos Esportivos nada têm a ver com

Segundo o advogado, a Touchdown organiza o campeonato brasileiro de futebol americano - torneio que reúne 16 times, incluindo Corinthians, Flamengo, Vasco da Gama, Botafogo, Santos e Portuguesa -, "atividade lícita e fora do âmbito da referida Operação".

A defesa informou em nota que a LFT Marketing Esportivo "se viu indevidamente associada à edição da MP 471 - alvo da Operação Zelotes". "A simples observação da data da constituição da empresa é o que basta afastá-la de qualquer envolvimento com as suspeitas levantadas", continua o texto.
[primeiro a quadrilha faz os malfeitos e após cuida de regularizar o produto do crime;
O próprio Lula só se tornou palestrante ‘juramentado’ após o término do seu segundo mandato.]

"A citada MP foi editada em 2009 e a LFT constituída em 2011 - 2 anos depois. A prestação de serviços da LFT para a Marcondes & Maltone ocorreu entre 2014 e 2015 - mais de 5 anos depois da referida MP e está restrita à atuação no âmbito de marketing esportivo. Dessa prestação resultaram 4 projetos e relatórios que estão de acordo com o objeto da contratação e foram devidamente entregues à contratante. O valor recebido está contabilizado e todos os impostos recolhidos e à disposição das autoridades", sustenta a defesa. [boa justificativa seria se a empresa já existisse antes das falcatruas; quando a regularização do faturamento no aspecto contábil,  tributário, é parte integrante aliás o objetivo,  do processo de lavagem do dinheiro sujo.]

Os advogados das empresas de Luis Cláudio destacam que assim que tomaram conhecimento da busca e apreensão pediram à Justiça e à Polícia Federal acesso a todo o material usado para justificar a medida, "não tendo sido atendidos até o momento". "Tal situação impede que a defesa possa exercer o contraditório e tomar outras medidas cabíveis", protesta a defesa.