Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador imagens. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador imagens. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Dino envia documentos à CPMI que confirmam que imagens foram apagadas

Uso da Força Nacional foi solicitado pelo governo do Distrito Federal O Ministro da Justiça, Flávio Dino Foto: Reprodução

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, encaminhou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, documentos que confirmam que as imagens do Ministério da Justiça foram apagadas.

Segundo o documento disponibilizado ao colegiado, as imagens foram excluídas. No mesmo documento, porém, há trecho em que afirma que o contrato firmado com a empresa responsável pelas câmaras de segurança asseguram que as imagens devem ser armazenadas por 30 dias. publicidade

Dino complementa que as imagens já disponibilizadas à CPMI são os registro considerados importantes para o inquérito.

+ Moraes autoriza envio de imagens do Palácio da Justiça à CPMI

Além disso, o ministro encaminhou à comissão os documentos recebidos por ele por meio do governador Ibaneis Rocha (MDB), que solicitava com urgência o auxílio da Força Nacional de Segurança Pública para proteger o patrimônio público e privado da União e do Distrito Federal.

O texto enviado pelo governador foi encaminhado para Dino no dia 8 de janeiro às 17h29. Segundo Ibaneis, os fatos ocorridos no dia indicavam a necessidade de ação conjunta da Força Nacional de Segurança Pública e das Forças de Segurança do Distrito Federal.
 
 
Redação - Revista Oeste
 

terça-feira, 15 de novembro de 2022

As manifestações em imagens - Revista Oeste

Uma multidão se reuniu em São Paulo 
 

A Proclamação da República, celebrada nesta terça-feira, 15, marcou as manifestações por diversas cidades do país. Os participantes demonstraram a insatisfação pela eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a condução das ações de cerceamento da liberdade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em São Paulo, maior cidade do país, os manifestantes reuniram-se nos arreadores do Comando Militar do Sudeste, no bairro Paraíso, zona sul da capital.

Confira as imagens das manifestações

manifestações

Os manifestantes começaram a chegar ao local ainda no período da manhã | Foto: Revista Oeste

manifestações

Os manifestantes começaram a chegar ao local ainda no período da manhã | Foto: Revista Oeste

manifestações

O protesto reuniu pessoas de várias idades | Foto: Revista Oeste 

 Tem mais fotos pessoal. Na Revista Oeste tem mais. E liberado.

 Leia também: “Liberdade perseguida”, texto publicado na edição 138 da Revista Oeste


domingo, 26 de maio de 2019

Desmatamento sobe e ministro briga com os números

Heleno nega desmatamento e mostra radicalismo

Bolsonaro atacou o IBGE após a alta do índice de desemprego. Agora seus ministros criticam o Inpe, que aponta uma escalada no desmatamento da Amazônia

O desmonte dos órgãos de controle ambiental começou a produzir os efeitos esperados. O desmatamento da Amazônia disparou na primeira quinzena de maio. A cada hora, a floresta perdeu uma área verde equivalente a 20 campos de futebol. Isso apenas nas unidades de conservação, como parques e florestas nacionais. Os dados são do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Há três décadas, o órgão usa satélites para monitorar, em tempo real, a devastação da floresta. O trabalho é respeitado pela comunidade científica e orienta a Polícia Federal e o Ibama no combate a crimes ambientais. Agora está sob ataque do governo de Jair Bolsonaro.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já disse que os números do desmatamento “não são precisos”. Em janeiro, ele anunciou o plano de gastar R$ 100 milhões na contratação de um sistema privado de monitoramento. O Inpe precisou lembrá-lo de que já faz isso desde 1988, por um custo bem menor: R$ 2,8 milhões anuais.  Na quarta-feira, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, avançou algumas casas na rota do negacionismo. Em entrevista à GloboNews, ele endossou a tese de que a agenda do meio ambiente seria controlada por um complô internacional.

O ministro também desmereceu o sistema que mede a destruição da Amazônia: “Esses dados do desmatamento eu coloco muito em dúvida. Se nós somarmos o percentual de desmatamento que anualmente aparece no jornal, o Brasil já estava sem uma árvore. Isso também é muito manipulado”, disse. Heleno costuma ser descrito como um moderado num governo cheio de radicais. Ao inflar teorias conspiratórias e brigar com dados oficiais, ele se aproxima de personagens como a pastora Damares Alves e o diplo-olavista Ernesto Araújo.

Na manhã de quinta, o coordenador de monitoramento do Inpe, Cláudio Almeida, apresentou números à Câmara. Ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o órgão emitiu 26 mil alertas de desmatamento no ano passado. A média de acerto é de 95%. “Isso mostra a falácia do argumento de que o nosso sistema não é eficaz”, afirmou. No início do mês, o Ministério Público Federal anunciou a abertura de 1.410 processos contra desmatadores. As ações usam as imagens de satélite do Inpe. “São dados absolutamente confiáveis. Desqualificá-los é uma prática inaceitável”, diz o subprocurador-geral Nívio de Freitas, chefe da área ambiental do MPF.

Em 2018, o Brasil registrou a maior taxa de desmatamento da Amazônia em uma década. Neste ano a destruição tende a ser maior, com risco de superar os 10 mil quilômetros quadrados. “Isso seria uma tragédia”, resume o engenheiro florestal Tasso Azevedo, que define o trabalho do Inpe como “referência mundial” no setor. Ele coordena o projeto MapBiomas, que une universidades, ONGs e empresas de tecnologia para mapear o uso da terra no país. Os sinais de alta no desmatamento ajudam a explicar o bombardeio contra o instituto que monitora a floresta. A tática já foi usada por Bolsonaro quando estatísticas mostraram o aumento do desemprego no início do governo. Em vez de reconhecer o problema, o presidente atacou o IBGE.
 
 
 
 
 

sábado, 9 de setembro de 2017

Caso Pesseghini: Marcelinho é inocente?

Novo laudo conclui que imagens de câmera de segurança foram manipuladas e pode gerar uma reviravolta na história do menino de 13 anos acusado de matar a família de PMs e cometer suicídio

Os pais de Luís Marcelo Pesseghini vão recorrer à Comissão Internacional Interamericana de Direito Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) para tentar provar que o neto Marcelo não matou o pai, a mãe, a avó materna e a tia-avó no dia 5 de agosto de 2013. O caso foi arquivado após a polícia concluir que quem matou a família e depois se suicidou foi o garoto de 13 anos. A decisão de buscar apoio internacional se deve ao fato de já se saber que o pedido de federalização do processo à Procuradoria Geral da República (PGR) será negado, mesmo com novos elementos para reabrir a investigação.

EM FAMÍLIA Marcelo Pesseghini com os pais, Luis e Andréia: a polícia acusa o garoto injustamente de assassinato (Crédito: Divulgação) 

O principal deles é um laudo feito pelo perito norte-americano Mark Andrews, da Law Enforcement and Emergency Services Video Association, segundo o qual as imagens da câmera de segurança que mostram Marcelo saindo do carro da mãe e indo à escola foram manipuladas. De acordo com o laudo, ao qual ISTOÉ teve acesso na íntegra, faltam trechos no período marcado em 6:24:41. Além disso, o relógio pula de 6:24:41 para 6:24:43. À época, o vídeo não foi periciado. A polícia fez apenas um reconhecimento fotográfico e concluiu que era Marcelinho, mesmo a imagem tendo uma qualidade duvidosa. Um vulto que aparece ao lado do garoto foi totalmente ignorado. Este, inclusive, foi o motivo que levou a advogada dos avós, Roselle Soglio, a procurar por um perito nos Estados Unidos para analisar os cinco minutos gravados. “Já se passaram quatro anos, fica muito difícil encontrar realmente quem é ou são os autores do crime, mas a família quer que Marcelinho seja considerado inocente. Ele também é vítima”, diz Roselle sobre os avós do garoto.


Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Marcelo Pesseghini, 13 anos, primeiro matou o pai, o sargento da ROTA Luís Marcelo Pesseghini, 40 anos, que estava dormindo. O policial recebeu um tiro no lado esquerdo da nuca. Depois, Marcelinho teria matado a mãe, a cabo Andréia Regina, 36 anos, também com um tiro na nuca. Ela foi encontrada ajoelhada. Em seguida, Marcelo foi até outra residência que ficava no mesmo terreno, no bairro Brasilândia, em São Paulo, e assassinou a avó materna, Benedita, 67 anos, e a irmã dela, Bernadete, 55 anos. Após matar os parentes, ele saiu do local dirigindo o carro da mãe até a escola, dormiu no veículo e saiu na manhã seguinte para assistir as aulas. Marcelo voltou para casa de carona com o pai de um colega. Depois, se matou. A arma utilizada nos crimes foi uma pistola calibre 40 da mãe do estudante. Um laudo psiquiátrico feito por um perito contratado pela polícia concluiu que Marcelo sofria de encefalopatia hipóxica (falta de oxigenação no cérebro), que o fez ter um “delírio encapsulado”. De acordo com o laudo, o garoto também foi influenciado por games violentos. Como para a investigação o responsável pelas mortes se matou em seguida, o caso foi dado como encerrado.

Mãe havia denunciado policiais
A versão da polícia não convenceu os pais de Luís Marcelo e nem os vizinhos da família. Falhas e omissões durante a investigação colocam em xeque a conclusão da DHPP. Para a advogada, a polícia ignorou várias pistas, como as câmeras de segurança em frente de uma escola infantil que ficava em frente ao colégio de Marcelo. Uma responsável pelo local chegou a admitir que nas imagens aparece um homem ao lado do garoto, mas elas não foram anexadas ao processo. Há também contradições no depoimento da testemunha que encontrou os corpos, mas estas foram desconsideradas. Além disso, a polícia não investigou se a chacina não estaria relacionada ao fato de que Andréia teria denunciado um esquema de furto de caixas eletrônicos envolvendo policiais militares. O DHPP, no entanto, nega omissão e afirma ter depoimentos e laudos de balística que comprovam ser Marcelo o autor do crime.

O que não ficou esclarecido
1. Imagens de câmeras de segurança, incluindo as gravadas por uma escola infantil em frente ao colégio em que Marcelinho estudava, não foram incluídas no inquérito
2. Uma página do Facebook em homenagem a memória do sargento Luis Marcelo Pesseghini foi criada às 16h48 do dia 5 de agosto, antes de a família morta ter sido encontrada, após as 18 horas
3. De acordo com a polícia, Marcelinho matou a família em dez minutos. O cadáver de Luis Marcelo, porém, estava em adiantado estado de putrefação, diferentemente dos demais
4. Ligações e mensagens recebidas no celular de Luis Marcelo antes de o corpo ser encontrado foram totalmente apagadas. A única mensagem que ficou no celular foi enviada pelo irmão de Marcelo após a PM já estar no local
5. O sargento Luís Marcelo teria que estar às 5h no Batalhão da ROTA para uma operação. Ele não apareceu e ninguém foi atrás
6. Testemunhas afirmam que viram uma moto com dois indivíduos em frente da casa de Luis pulando o muro no dia do crime, mas a situação foi ignorada
7. As manchas de sangue encontradas nas paredes são incompatíveis com tiros efetuados por alguém da altura de Marcelinho
. Fonte: Revista Isto É


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Militância truculenta



Também é com violência, chicanas e mentiras que os petistas defendem seu grande líder, Luiz Inácio Lula da Silva, das suspeitas de que esteja ocultando patrimônio e que se tenha beneficiado de suas relações fraternas com empreiteiros de grosso calibre. É o que resta à tigrada, pois Lula não lhe dá alternativa: sem conseguir elaborar uma explicação convincente para os “presentes” que recebeu daquela turma da pesada, envolvida de corpo e alma no petrolão, o ex-presidente prefere tratar como inimigos todos os que estão a lhe cobrar esclarecimentos, o que explica a reação selvagem por parte dos que ainda se dispõem a segui-lo.

Não que a atitude belicosa dos petistas seja propriamente inesperada. Não é de hoje que gente grossa do partido prefere o caminho do confronto para intimidar aqueles que considera seus oponentes – e, uma vez criado o conflito, os petistas posam de vítimas da truculência dos “inimigos da democracia”.

Foi o que aconteceu na quarta-feira passada, quando os sindicatos ligados ao PT arregimentaram algumas centenas de manifestantes para expressar apoio a Lula diante do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O ato fora organizado em razão do esperado depoimento do ex-presidente e de sua mulher, Marisa Letícia, sobre o mal explicado caso do triplex no Guarujá. O depoimento havia sido suspenso no dia anterior, graças a uma manobra petista contra o procurador do caso, mas mesmo assim os sindicalistas decidiram manter o protesto.

Com clara disposição para a provocação, os petistas chamaram para a briga um punhado de manifestantes que ali estavam para protestar contra Lula. Os apoiadores do ex-presidente recorreram à força quando o grupo adversário tentou inflar o famoso boneco que retrata Lula como presidiário. Considerando-se ofendidos pelo tal boneco, os petistas fizeram de tudo para furá-lo, enfrentando não apenas os manifestantes anti-Lula, mas os policiais que estavam tentando apartar os grupos. A PM teve dificuldades para conter os arruaceiros.

Passado o incidente, o PT, a despeito do que mostram as imagens, julgou-se vítima da “política truculenta da PM comandada pelo PSDB, que resiste em conviver com o direito democrático de manifestação”. Na mesma nota, o partido chegou ao cúmulo de dizer que a polícia “comandada pelo governador Geraldo Alckmin” atuou “em proteção ao boneco da imagem do ex-presidente”, o que jamais aconteceu.

Mas é inútil esperar que os militantes petistas demonstrem alguma estima pela verdade. Nisso agem estritamente de acordo com o manual do mestre Lula, que ensina a mentir sem corar. Numa de suas mais recentes aulas de descaramento, o mandachuva do PT, quando questionado sobre o fato de que uma operadora de telefonia camarada instalou uma antena de celular perto do sítio que ele frequenta como se fosse seu, em Atibaia, mandou dizer simplesmente que “nem tem telefone celular”.

Lula também quer que todos acreditem, conforme se lê em uma das furibundas notas oficiais emitidas por seu instituto, que o fato de ter mandado boa parte de sua mudança para o tal sítio quando deixou a presidência não tem nada de mais, pois tudo foi feito “com o consentimento dos proprietários, que são amigos de Lula e de sua família há décadas”. Aqueles que ousam desconfiar dessas e de outras tantas explicações esdrúxulas fazem parte, segundo o Instituto Lula, “da ruidosa guerra que os grandes meios de comunicação movem contra o ex-presidente desde 2002”.
É assim, expressando-se em termos que incitam seus seguidores à violência, recorrendo a manobras capciosas para não se ver obrigado a falar a verdade nos foros adequados e esforçando-se para inventar uma conspirata onde só há perguntas legítimas, que Lula pretende esquivar-se de dar explicações para a incrível generosidade de seus amigos empreiteiros, classificada por Gilberto Carvalho, seu notório escudeiro, como “a coisa mais natural do mundo”.

Fonte: Publicado no Estadão - Editorial do Estadão