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sexta-feira, 18 de março de 2022

A polícia paulista clama por socorro - Revista Oeste

Guilherme Lopes

Salários baixos, delegacias fechadas, falta de armas e viaturas e um déficit de 15 mil policiais provocam o sucateamento da Polícia Civil do Estado mais rico do país 

Carro deteriorado da Polícia Civil de São Paulo | Foto: Divulgação do sindicato dos delegados de SP
Carro deteriorado da Polícia Civil de São Paulo | Foto: Divulgação do sindicato dos delegados de SP

Segundo uma reportagem do Jornal da Cidade, em agosto de 2021 a Delegacia de Defesa da Mulher de Batatais contava com apenas um funcionário: uma escrivã, que aguardava em breve a publicação da aposentadoria. Não havia delegado titular nem investigadores. Para o trabalho prosseguir, o local dependia do apoio de outros servidores de municípios vizinhos, que acumulavam funções. A atendente de farmácia ficou desamparada.

Batatais não é um caso isolado. Um levantamento realizado pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) revelou que mais de 300 cidades paulistas têm delegacias, mas não têm delegados fixos. Para cobrir a falta de profissionais, um delegado responde pela titularidade de vários distritos de cidades vizinhas, inviabilizando o pronto atendimento às vítimas e comprometendo a eficácia do serviço prestado.

No Estado mais rico do país, a Polícia Civil padece de investimentos. Viaturas abandonadas, delegacias sem infraestrutura necessária, banheiros interditados ou improvisados, prédios com rachaduras e falta de policiais para atender a população. “A estrutura da polícia é de falência, abandono, sucateamento e péssimos salários”, disse o delegado Palumbo, vereador pelo MDB em São Paulo, que por anos viveu de perto essa realidade.

30 anos de desvalorização
No final de 2021, o Sindpesp visitou distritos em todo o interior do Estado para ouvir dos policiais os principais problemas enfrentados no trabalho diário. Os depoimentos revelam o descaso do Poder Público com a segurança. “Cerca de 40% dos policiais trabalham sem coletes a prova de balas, faltam armas, as frotas de viaturas estão sucateadas e muitos prédios funcionam sem as mínimas condições de atendimento”, afirma Raquel Kobashi Gallinati, presidente do sindicato.

São Paulo destinou, nos últimos quatro anos, cerca de R$ 4 bilhões por ano para as despesas da Polícia Civil. No entanto, os recursos para expansão e adequação de infraestrutura (como construções e reformas das unidades policiais) variaram desde 2019. Segundo o orçamento estadual, há quatro anos o governo tinha reservado apenas R$ 25 milhões para a recuperação dos prédios públicos. No ano seguinte, o valor chegou a quase R$ 40 milhões. Em 2021, o montante saltou para R$ 70 milhões e, neste ano — da disputa eleitoral —, o recurso mais que dobrou, chegando a cerca de R$ 160 milhões.

De acordo com o levantamento realizado pelo Sindicato dos Investigadores (Sipesp), em 2019, o Estado do Rio de Janeiro investiu proporcionalmente mais que o dobro que São Paulo em segurança pública. Enquanto o Estado paulista investiu R$ 260 por habitante, o Rio gastou mais de R$ 560. “Infelizmente, os 30 anos de PSDB em São Paulo contribuíram para a desvalorização da polícia”, disse o deputado federal Guilherme Derrite (Progressistas).

Déficit: 15 mil policiais
Pela primeira vez na história, o quadro de servidores da polícia paulista atingiu um déficit de 15 mil homens. 
(...)

A realidade da Polícia Civil paulista não deve melhorar no curto prazo. Um dos motivos apontados para o baixo interesse pela carreira de investigador é o salário pago no Estado de São Paulo. “Muitos desistiram no meio do caminho e outros que tomaram posse e se depararam com a realidade da polícia civil paulista abandonaram”, disse João Batista Rebouças, presidente do Sipesp.

(...)
Ranking do salário dos investigadores | Fonte: Sindpesp
O pior salário do Brasil
Entre os delegados paulistas, a situação é ainda mais vergonhosa. A categoria recebe o pior salário inicial do país, com valor de R$ 10,3 mil. Mato Grosso (R$ 24,9 mil), Alagoas (R$ 21,8 mil) e Goiás (R$ 21,6 mil) são os que melhor remuneram os delegados em início de carreira.
Ranking do salário dos delegados | Fonte: Sindpesp

“A desvalorização financeira, que em nada reflete a importância dos profissionais da Segurança Pública para a sociedade, foi acentuada nos últimos anos”, afirmou Gallinati. “É o reflexo de uma política de sucateamento da Polícia Civil iniciada há muito tempo, no final dos anos 1990”.

Recentemente, o Estado anunciou uma recomposição salarial de 20% para os policiais, o que recupera as perdas da inflação acumuladas no atual governo. Mas o reajuste ainda mantém os policiais paulistas entre as piores remunerações. “O governador João Doria anunciou um aumento em fevereiro, mas esse reajuste de 20% não é suficiente para ele cumprir a promessa de campanha”, disse o vereador Palumbo. “Na época, Doria disse que a polícia de São Paulo teria os melhores salários do país”, lembrou.

(...)

O que diz o governo
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado informou que não comenta levantamentos realizados pelos sindicatos da categoria, cuja “metodologia desconhece”. O governo afirmou que investe continuamente na “valorização, ampliação e recomposição do efetivo policial”.

“Desde o início da gestão de João Doria, 12,8 mil policiais foram contratados.” No entanto, a SSP não especifica quantos são civis e quantos são militares. Segundo a pasta, “outras 5,6 mil vagas foram abertas”. Sobre a falta de estrutura, a secretaria afirmou que já reformou 89 unidades policiais e outras 177 estão em reforma ou com os projetos em andamento, com previsão de entrega até o fim de 2022. Mais uma vez, os fatos derrubam as justificativas.

Leia também “Oposição suprema”

 Guilherme Lopes, colunista - Revista Oeste - MATÉRIA COMPLETA


domingo, 3 de março de 2019

Queiroz é bala perdida no rumo de Jair Bolsonaro



Finalmente, boas notícias para a família Bolsonaro. As "explicações" de Fabrício Queiroz ao Ministério Público não provocaram nenhum aumento na suspeição que ronda o antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. As suspeitas permanecem nos mesmos 100%. O cinismo de Queiroz deve recolocar Jair Bolsonaro nas manchetes de ponta-cabeça. 

Mas as dúvidas suscitadas pelo repasse de R$ 24 mil da conta bancária radioativa de Queiroz para a conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro tampouco aumentaram. Permanecem no mesmo patamar: 100%. [desafio qualquer um que ler este comentário a afirmar, sem mentir, que nunca emprestou a um amigo uma quantia em dinheiro e que declarou essa quantia ao Imposto de Renda. 
Empréstimo entre amigos, parentes, sem juros, tudo na base da amizade.
O que nunca emprestou, certamente já pediu emprestado.

Não houve venda, não houve lucro, apenas o Queiroz pediu uma quantia emprestada e pagou em parcelas.
A virar regra o cumprimento da obrigação de declarar tais operações ao IR, até mesmo você deixar um dinheiro na casa de um amigo, para não ser assaltado no deslocamento até sua casa e combinar com ele te devolvem em cheque terá que ser declarado.

Outra detalhe interessante:  Flávio Bolsonaro sequer foi acusado por Queiroz - nem se sabe se Queiroz tem elementos para acusá-lo e tendo vai formalizar acusação.
Mas, já tem pessoas prevendo que a bala vai ricochetear no colete do Flávio e atingir Bolsonaro.]

Em dezembro, pouco antes de assumir o trono, o capitão dissera que o dinheiro encontrado na conta de sua mulher era parte do pagamento de empréstimo de R$ 40 mil que fizera a Queiroz (reveja no vídeo, clicando aqui.). No mundo convencional, essas transações geram contratos de mútuo ou notas promissórias. [no mundo das pessoas que cultivam o sentimento de amizade e seriedade no cumprimento do que acertam, contrato e promissórias se torna dispensáveis.
Uma parcela você paga em dinheiro vivo, já outra você tem parte em cheque e completa com moeda corrente.]  No mundo dos Bolsonaro e de Queiroz, não. Bolsonaro disse ter emprestado os R$ 40 mil a Queiroz aos poucos, não de uma vez. Se tivesse repassado o dinheiro por transferências bancárias, a coisa teria aparecido no levantamento em que o Coaf esquadrinhou a conta de Queiroz. Mas o órgão não encontrou senão os R$ 24 mil enviados de Queiroz para Michelle. O presidente pode ter socorrido o amigo de uma forma mais primitiva, repassando-lhe dinheiro vivo. Nessa hipótese, faria um bem inaudito à própria biografia se informasse de onde veio o dinheiro. Despertaria nos brasileiros o hábito de poupar se explicasse as vantagens de manter dinheiro sob o colchão. [partindo do principio que um deputado federal, há sete mandatos, tem perfeitamente condições de sobra de possuir em moeda corrente, dinheiro vivo, 50 mil reais ou até um pouco mais, nada pode prosperar em termos de considerar viável, Bolsonaro dispor de quantia parecida, mais ou menos, guardado em espécie.] 
 
Segundo Bolsonaro, os pagamentos de Queiroz foram parar na conta de sua mulher porque ele não dispõe de "tempo para sair". Faltou explicar por que Queiroz não fez um DOC ou uma TED em nome do capitão. Ou, por outra, por que Bolsonaro, então deputado federal, não enviou à fila do banco um dos seus inúmeros assessores? Espremido pelos repórteres em dezembro, Bolsonaro disse não ter anotado no Imposto de Renda o alegado empréstimo que fez a Queiroz. "O empréstimo foi se avolumando e eu não posso, de um ano para o outro, (colocar) mais R$ 10 mil, mais R$ 15 mil. Se eu errei, eu arco com a minha responsabilidade perante o fisco. Não tem problema nenhum."  [qualquer marido as vezes promete algo para a esposa e por murrinhagem fica protelando; 
enquanto vai enrolando, surge um amigo que lhe deve algum dinheiro e vem pagar em cheque - o marido murrinha, para não dar o dinheiro vivo para a esposa, pede para o amigo passar o cheque para a esposa.

Com isso ele cumpre o prometido para a 'patroa' ainda é poupado da dor de tirar o dinheiro vivo do próprio bolso.

Sou muito cioso com o Fisco - não sou Al Capone, mas, conheço a história; mas, sinceramente se empresto para alguém uma quanta compatível com minha renda e após alguns dias recebo o emprestado, sem nenhum acréscimo, não tenho o que declarar ao fisco.] O Planalto ainda não informou se o presidente já regularizou sua situação perante o Fisco. Mas os auditores fiscais já perscrutam as declarações de rendimentos de Queiroz e seus beneficiários visíveis. Michelle Bolsonaro, por exemplo. A apuração pode resultar em dissabores, pois a conta de Queiroz cheira mal. Ao tentar justificar a movimentação bancária suspeita de R$ 1,23 milhão entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017, Queiroz disse ao Ministério Público que gerenciava salários de outros assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio para pagar "colaboradores informais". Trata-se de confissão, não de explicação.

Havia também na conta, disse Queiroz, salários da mulher e dos filhos. Coisa de um patriarca "tradicional". De resto, pingava no banco o resultado do suor que o amigo dos Bolsonaro derramava em atividades informais: segurança particular, compra e venda de carros e eletroeletrônicos, vestuário e corretor de imóveis. Queiroz não disse palavra sobre os R$ 24 mil que borrifou na conta da primeira-dama. Silenciou sobre os repasses feitos ao próprio Flávio Bolsonaro. De resto, não há em meio às nove folhas que Queiroz levou ao Ministério Público nada que se pareça com uma prova da contratação de colaboradores informais para Flávio Bolsonaro. [a principal característica da informalidade é a não existência de nada escrito.] Nem sinal de algo capaz de comprovar o talento de Queiroz como vendedor de qualquer coisa. Nesse contexto, a menos que o capitão leve ao palco meia dúzia de explicações, a participação especial de Fabrício Queiroz no enredo da família Bolsonaro vai acabar virando um desses espetáculos de teatro extremamente badalados que fracassam porque o público não foi devidamente ensaiado.

O Ministério Público suspeita que Queiroz é "laranja". O que se enxerga em cena, porém, é a conversão do personagem em bala perdida no rumo de Jair Bolsonaro. [quem suspeita tem que acusar;
´É uma regra que muda em relação ao Fisco. 
No caso, Queiroz sendo acusado pelo Fisco de não pagar determinado quantia de impostos devidos - tem o Queiroz a obrigação de provar que pagou os impostos devidos (cabe ao devedor provar que pagou o valor cujo pagamento está sob suspeita - sempre o contribuinte, quando questionado de forma fundamentada, passa ter o DEVER de provar que pagou - não cabe ao Fisco provar que não recebeu.)
Mas, para tanto o Fisco primeiro tem que ter elementos que provem que o fato gerador ocorreu.]

Blog do Josias de Souza


[a quase totalidade das investigações surgem devido inconsistências, indícios, suspeitas.
Só que para sustentarem uma acusação precisam ser transformadas em provas - o convencimento do magistrado, especialmente para condenar,  não pode ocorrer baseado somente em indícios, inconsistências, etc.]

Alegações de Queiroz foram consideradas 'inconsistentes' por investigadores ... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/03/02/alegacoes-de-queiroz-foram-consideradas-inconsistentes-por-investigadores/?cmpid=copiaecola... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/03/02/alegacoes-de-queiroz-foram-consideradas-inconsistentes-por-investigadores/?cmpid=copiaecola... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/03/02/alegacoes-de-queiroz-foram-consideradas-inconsistentes-por-investigadores/?cmpid=copiaecola


 


sábado, 22 de agosto de 2015

Investigadores descartam prisão de Lula

Ele pode ser investigado e processado, mas prendê-lo é ato extremo e danoso ao que foi feito na operação até aqui 

Lula será preso na Lava Jato? Essa é a pergunta que não quer calar. E a resposta, por enquanto, é não. E não. Os investigadores dizem que estão próximos de elementos para uma investigação contra Lula, mas ele não é José Dirceu. 


Lula pode ser investigado e processado, mas a prisão, segundo os investigadores, é um ato extremo que teria uma repercussão política danosa à operação e poderia pôr em risco todo o trabalho realizado até aqui. [espera-se que os investigadores que expressam tão absurdo opinião estejam apenas realizando uma manobra dissuasiva.
NO momento em que os indícios contra Lula se tornarem sólidos, ele - como qualquer criminoso - terá que ser preso.
Repercussão política não deve ser considerada - especialmente no caso de prender o Lula que seria matar definitivamente a serpente.]

Fonte: Revista Época 

 

sábado, 25 de julho de 2015

Só a Grécia salva Dilma



Austeridade é o palavrão da moda. A Grécia deve € 26 milhões à Espanha, e a culpa é dos espanhóis 

Do alto de seus 9% de aprovação, Dilma Rousseff abriu as janelas do palácio e bradou ao povo: “Eu não vou cair”. A presidente afirmou que a Operação Lava Jato nunca vai provar que ela roubou. E que “todo mundo neste país sabe” que ela não roubou. 

É um pouco constrangedor quando a argumentação chega a esse ponto. Lembra aquele político de Brasília que, apanhado fraudando o painel de votação do Senado, reagiu: “Eu não matei! Eu não roubei!”. Acabou preso.  Se Dilma chega ao ponto de declarar que não é ladra, o brejo está mesmo se aproximando da vaca. Até aqui, a presidente tem contado com a formidável blindagem do STF, coalhado de companheiros que chegaram lá graças a décadas de bajulação ao PT. A dobradinha com o procurador-geral da República, de fazer inveja à dupla Messi-Neymar, impediu até agora que Dilma fosse sequer investigada. E, se não for investigada, realmente jamais será provado que ela roubou.


Vamos economizar trabalho aos investigadores: Dilma não roubou. É apenas a representante legal de um grupo político que depenou o país. Que, entre outras façanhas, estuprou a maior empresa nacional – naquele que foi possivelmente o maior roubo da história, chegando pelas últimas estimativas à casa dos R$ 20 bilhões. Com um currículo desses, que inclui o assalto cinematográfico do mensalão, muitos petistas não se sentem ladrões. E estão sendo sinceros. Eles acham que expropriar recursos do Estado em benefício do partido governante é uma espécie de mal necessário – um meio não muito nobre que justifica o mais nobre dos fins: manter a esquerda no poder, em nome do povo.


Ninguém jamais localizará essa procuração dada pelo povo aos iluminados do PT, autorizando-os a sugar a economia popular para montar uma casta governante com estrelinha no peito e figurino revolucionário. Há quem diga que o falsário mais perigoso é o que acredita na própria falsidade. A impostura involuntária é contagiosa. Basta ver quantas personalidades respeitáveis mantêm o apoio ao governo delinquente, de peito estufado e latejante orgulho cidadão. Um país está em maus lençóis quando perde a capacidade de distinguir os inocentes úteis dos parasitas convictos.


A crise na Grécia veio mostrar que a demagogia do oprimido está longe de ser desmascarada. Na apoteose da mistificação populista, boa parte do mundo culto resolveu se convencer de que os gregos são vítimas da austeridade – o palavrão da moda. Como disse Mario Vargas Llosa: a Grécia deve € 26 milhões à Espanha, e a culpa é dos espanhóis. A receita é genial: você gasta mais do que tem, pede emprestado para cobrir o rombo, faz um plebiscito para oficializar o calote e, quando lhe cobram a dívida, você alega desrespeito à soberania.


E eis a bancada do PT querendo enquadrar a Polícia Federal. A Lava Jato é realmente um flagrante desrespeito da soberania petista, ferindo seu direito de ir e vir entre os cofres públicos e o caixa do partido. A PF tem de se submeter a quem tem voto, argumentou um deputado do PT. É uma espécie de tráfico de democraciao criminoso com voto vira vítima. E aí, embebido da inocência aguda que o eleitor lhe concedeu, o Partido dos Trabalhadores decide atacar a política de juros altos praticada pelo governo do Partido dos Trabalhadores. Basta de austeridade, vociferam os mandatários oprimidos. Tudo sob as bênçãos de Caloteus, o deus grego do almoço grátis. A sobremesa de demagogia caramelada é por fora – tratar com o tesoureiro.



O problema é que o tesoureiro está preso. Entre outras acusações, responde pela suspeita de roubar a Petrobras para financiar a eleição da presidente – que jura não ter roubado um tostão. Mandato roubado não tem problema. O PT montou uma casta de nababos, nadando em verbas piratas, propinas oficiais, altos cargos e altíssimos subsídios partidários, mas ninguém roubou um tostão. É tudo dinheiro da revolução – a tal procuração popular para essa gente sofrida desfalcar o contribuinte e padecer no paraíso.


O site Sensacionalista revelou por que Dilma disse que não vai cair: “As pedaladas foram dadas com rodinhas”. E acrescentou que ela não sabia quem estava pedalando sua bicicleta. É isso aí. O jeito é continuar falando grego, língua oficial dos caloteiros do bem. 


Fonte: Blog do  Guilherme Fiúza