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domingo, 9 de fevereiro de 2020

Parasitas da Nação - Por Carlos Henrique Abrão e Laércio Laurelli

Há muitas décadas o estado do bem estar social deu lugar ao estado sem qualquer bem estar (Hobbes). Acreditem ou não os parasitas da Nação são os agentes públicos que nos governam explico rápida e facilmente o ponto de vista e sem receio de contraponto. Os parasitas da Nação são aqueles que vivem de aumentos dos impostos, são os que não majoram as alíquotas descontos do imposto de renda, os que abandonam os idosos e deixam de dar mínima atenção à juventude. Acresce ainda ponderar que parasitas são os que somente se dirigem à sociedade em tempos de eleição, que gastam bilhões nas valas da corrupção e montam cavernosos esquemas mantendo sob sigilo e guarda milhões de reais em espécie.

Sim, esses são os autênticos parasitas da Nação que mamam na teta da sociedade e se esquecem de nos representar sempre que ambicionamos, construindo a indústria da anticultura e fundamentalmente das multas em todo o território nacional. São bilhões arrecadados que não são devolvidos para melhoria das ruas, estradas,que nos impedem de atingirmos o desenvolvimento que limitam a velocidade máxima em 120 Km, quando no primeiro mundo você nas autoestradas circula a 300 km sem medo de radar ou do sucuba que tem um canhão na mão pegadinha de ladrão na gestão.

São todos e mais alguns os parasitas que se locupletam a custa do suor da sociedade que arrecadam 37% do produto interno bruto e não nos devolvem absolutamente nada. São parasitas os que exigem tudo e não se prestam para nada. O Estado tem todos os direitos mas nenhum dever sequer nos permite a velocidade mínima para transitar pelas cidades e capitais congestionadas, não nos livram dos assaltos, dos flanelinhas, dos mendigos e dos que vivem de esmolas e nas calçadas do Brasil.

O parasitismo é uma doença provocada pelo tamanho macro do Estado e nanico em atenção ao cidadão de bem. Talvez seja o único País do planeta no qual o cidadão honesto precisa provar que o é, enquanto o desonesto, condenado tem presunção de inocência até o famigerado trânsito em julgado.

Nossos governantes de mente pequena e que pretendem reformar o Estado à custa do sangue e do suor da maioria da população deveriam refletir quanto ganham nossos políticos, e seus benefícios ao invés de achincalhar a classe dos servidores, neles se incluem professores em jornada de turno completo ganhando 7 mil mês e pesquisadores recebendo metade da soma, em tudo e por tudo o Brasil está na contramão da história e seus dirigentes somente se beneficiam das mordomias, aviões da FAB, auxílios, férias e expediente de 3 dias por semana, carros,selos, assistência médica, etc.

Enquanto isso na planície a dor da injustiça triunfa, mas sigamos, pois em breve ingressaremos no tempo da quaresma no qual a fraternidade e solidariedade percorrem os caminhos da justiça.
 
Transcrito do Blog Alerta Total - www.alertatotal.net

Carlos Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado) são Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Juventude, revolução silenciosa

Ao contrário das utopias do passado, os jovens acreditam na excelência e no mérito...

Frequentemente a informação veiculada na mídia provoca um dissabor. Corrupção, violência, crise, trânsito caótico e péssima qualidade da educação e da saúde, pautas recorrentes nos cadernos de cidades, compõem um mosaico com pouca luz e muitas sombras. A sociedade desenhada no noticiário parece refém do vírus da morbidez. Crimes, aberrações e desvios de conduta desfilam na passarela da imprensa. A notícia positiva, tão verdadeira quanto a informação negativa, é uma surpresa, quase um fato inusitado. 

Jornais, frequentemente dominados pelo noticiário enfadonho do País oficial e pautados pela síndrome do negativismo, não têm “olhos de ver”. Fatos que mereceriam manchetes sucumbem à força do declaratório. Reportagens brilhantes, iluminadoras de iniciativas que constroem o Brasil real, morrem na burocracia de um jornalismo que se distancia da vida e, consequentemente, dos seus leitores. O recurso ao negativismo sistemático esconde uma tentativa de ocultar algo que nos incomoda: nossa enorme incapacidade de flagrar a grandeza do cotidiano. 

“Quando nada acontece”, dizia Guimarães Rosa, “há um milagre que não estamos vendo.” O jornalista de talento sabe descobrir a grande matéria que se esconde no aparente lusco-fusco do dia a dia. A mídia, argumentam os aguerridos defensores do jornalismo realidade, retrata a vida como ela é. Teria, contudo, o cotidiano do brasileiro médio nada além de tamanhas e tão frequentes manifestações de violência e de tristeza? Penso que não. 
A informação sobre a juventude, por exemplo, dá prioridade a um recorte da realidade, mas frequentemente sonega o outro lado, o luminoso e construtivo. O aumento dos casos de aids, da violência e a escalada das drogas castigam a juventude. A crise econômica, dramática e visível a olho nu, exacerba o clima de desesperança.  

Para muitos jovens os anos da adolescência serão os mais perigosos da vida. Desemprego, gravidez precoce, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, aids e drogas compõem a trágica equação que ameaça destruir o sonho juvenil e escancarar as portas para uma explosão de violência. Mas olhemos, caro leitor, o outro lado da realidade. Verdadeiro e factual, embora menos noticiado por uma mídia obcecada pela síndrome da informação sombria.  

A delinquência, na verdade, está longe de representar a maioria esmagadora da população estudantil. Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, de gestos de solidariedade, de magníficas ações de voluntariado, marca registrada de uma juventude generosa e trabalhadora que, sem alarde ou pirotecnia do marketing, colabora, e muito, na construção da cidadania. A juventude, ao contrário do que fica pairando em algumas reportagens, não está tão à deriva assim. Há em andamento profundas e positivas mudanças comportamentais.  

O relacionamento descartável vai sendo substituído pelo sentido do compromisso. A juventude atual, não a desenhada por certa indústria cultural que vive isolada numa bolha ideológica e de costas para a realidade, manifesta uma procura de firmeza moral, de valores familiares, éticos e até mesmo religiosos. Deus, família, fidelidade, trabalho, realidades tidas como anacrônicas nas últimas décadas, são valores em alta. Não é uma opinião. É um fato.   A família, não obstante sua crise evidente, é uma forte aspiração dos jovens. Ao contrário do que se pensa em certos ambientes politicamente corretos, os adolescentes atribuem importância decisiva ao ambiente familiar. 

Mesmo os jovens que convivem com a violência doméstica consideram importante a base familiar. A relação no lar é fundamental, ainda que haja conflito. Parece paradoxal, mas é assim. Eles acham melhor ter uma família danificada do que não ter ninguém. Em casa deixaram de rotular os pais de “caretas” para buscarem neles a figura do companheiro. Os jovens, em numerosas pesquisas, apontam a família tradicional como a instituição de maior ascendência em suas decisões. 

Alguns, no entanto, defendem um modelo de família que não bate com esse anseio dos jovens. Respeito a divergência e convivo com o contraditório. Sem problema. Mas não duvido que é na família, na família tradicional, mais do que em qualquer outro quadro de convivência, que podem ser cultivados os valores, as virtudes e as competências que constituem o melhor fundamento da educação para a cidadania. E os jovens sabem disso.  No campo da afetividade, antes marcado pelo relacionamento descartável e pela falta de vínculos, vai-se impondo a cultura da fidelidade. O tema da sexualidade, puritanamente evitado pela geração que se formou na caricata moral dos tabus e das proibições, acabou explodindo, sem limites, na síndrome do relacionamento promíscuo e transitório. Agora, o rio está voltando ao seu leito. O frequente uso de alianças na mão direita, manifestação visível de compromisso afetivo, não é só modismo. Revela algo mais profundo. Os jovens estão apostando em relações duradouras.  

Assiste-se, na universidade e no ambiente de trabalho, ao ocaso das ideologias e ao surgimento de um forte profissionalismo. Ao contrário das utopias do passado, os jovens acreditam na excelência e no mérito como forma de fazer a verdadeira revolução. Eles defendem o pluralismo e o debate das ideias. O pensamento divergente é saudável. As pessoas querem um discurso diverso, não um local onde se pregue apenas uma corrente de pensamento.   O mundo está mudando. Quem não perceber - na mídia e fora dela - essa virada comportamental perderá conexão com um importante segmento do mercado de consumo editorial.

Carlos Alberto Di Franco, jornalista - O Estado de S. Paulo
e-mail: difranco@ise.org.br
 

sábado, 13 de outubro de 2018

Pelas nossas crianças , pela nossa juventude

Pelas nossas crianças, pela nossa juventude!Importantíssimo resumo recebido, repassando! Vamos repassar ao máximo!


Aos meus amigos,Se alguém ainda tem alguma dúvida sobre em quem votar, leia os 15 pontos principais dos programas de governo, abaixo.
Não dá para ter dúvidas.  Tem que ser Bolsonaro.  Haddad é, como diz a brincadeira, “A vanguarda do atraso.”
É o progresso e o estímulo ao trabalho, contra o atraso e o assistencialismo.AbcsDominguez 

*Comparamos 15 pontos importantes dos PLANOS DE GOVERNOS de Lula/Haddad e Bolsonaro.*
Os planos de governo podem ser acessados no link: https://glo.bo/2w3xpRr

*IDEOLOGIA DE GÊNERO*
Bolsonaro: Qualquer forma de diferenciação entre os brasileiros não será admitida (pág 6)
Lula/Haddad: Criar bolsas de estudo para travestis e transexuais (pág 21)

*PRESÍDIOS*
Bolsonaro: Prender e deixar na cadeia quem tiver cometido crimes (pág 30) e acabar com a progressão de pena e saída temporária (pág 32)
Lula e Haddad :Reduzir a massa carcerária  do \Brasil através da liberação de presidiários (pág 33)

*PROPRIEDADE PRIVADA*Bolsonaro: Retirar da Constituição qualquer relativização da propriedade privada (pág 32)
Lula/Haddad: Enfrentaremos a criminalização do MST (pág 23)

*IMPOSTOS*
Bolsonaro: Redução da carga tributária e aumentar receita destinada aos municípios (pág 58)
Lula/Haddad: Criar imposto sobre a exportação (pág 41), criar imposto sobre lucros e dividendos (pág 42) e aumentar o imposto territorial rural ITR para grandes propriedades (pág 56)

*IMPRENSA*
Bolsonaro: contrariedade a qualquer regulação ou controle social de mídia (pág 7)
Lula/Haddad: implantar mecanismos de regulação da imprensa e criar uma empresa pública de comunicação para expor o posicionamento do governo (pág 16)

*LAVA JATO*
Bolsonaro: a justiça deverá seguir seu rumo sem interferências políticas (pág 15)
Lula/Haddad: promover uma reforma do sistema de justiça para reduzir o poder de investigação do ministério público federal (pág 6, 15)

*MINISTÉRIOS*
Bolsonaro: reduzir os 29 ministérios existentes atualmente (pág 17)
Lula/Haddad: Criar 6 novos ministérios (pág 19, 20 e 55)

*EMPRESAS PRIVADAS*
Bolsonaro: Fomentar o empreendedorismo, fazendo com que o jovem saia da faculdade pensando em abrir uma empresa (pág 46)
Lula/Haddad: implementar cotas para negros em empresas privadas (pág 20)

*DITADURAS SOCIALISTAS*
Bolsonaro: deixar de louvar ditaduras assassinas socialistas e desprezar democracias importantes (pág 79)
Lula/Haddad: desenvolvimento da infraestrutura de países do Mercosul (Venezuela) (pág 11)

*SINDICATOS*
Bolsonaro: o sindicato deve ser voluntário, contra a obrigatoriedade do imposto sindical (pág 64)
Lula/Haddad: valorização de sindicatos e associações de trabalhadores (pág 40)

*AGRONEGÓCIO*
Bolsonaro: Segurança no campo, políticas para consolidar mercado interno e abrir novos mercados externos, melhora da logística de distribuição (pág 69)
Lula/Haddad: regulação do agronegócio para evitar ampliação de grandes latifundiários. Implantar reforma agrária e distribuir terras ao MST e indígenas (pág 56)

*CONSTITUIÇÃO*
Bolsonaro: respeito e obediência à constituição (pág 6)
Lula/Haddad: Estabelecer um novo processo constituinte para aumentar o poder do estado (pág 6)

*MÉDICOS CUBANOS*
Bolsonaro: Avaliar os médicos cubanos para atestar sua capacidade. Os aprovados passarão a receber seu salário integral, sem destinar recursos à ditadura Cubana (pág 40)
Lula/Haddad: Ampliar o programa mais médicos (importar mais médicos cubanos) (pág 29)

*SEGURANÇA*
Bolsonaro: tolerância zero com o crime (pág 10) e redução da maioridade penal (pág 32)
Lula/Haddad: desmilitarização das polícias (pág 31) e iluminação com led nas ruas (pág 54)

*DROGAS*
Bolsonaro: Combate à ideologia de liberação irrestrita de drogas ilícitas (pág 26)
Lula/Haddad: Promover a descriminalização das drogas (pág 32)


Abraços,
Anita 

A Verdade Sufocada 


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Apostar no Rio de Janeiro


Temos alguns meses para encontrar formas de continuidade da intervenção federal na segurança do estado que se ajustem aos termos de uma guerra irregular


Grandes desastres geram às vezes grandes mudanças. O sofrimento excessivo desperta energias transformadoras. Seremos nós capazes de algo assim? Mirar para além dos lamentos e das acusações neste lamaçal infeliz em que nos metemos?  Aposto que, apesar da confusão reinante, uma grande aliança pode se formar nos próximos meses para perseguir objetivos de interesse comum. Melhor dizendo, aposto em alianças, no plural, que se ampliam e se restringem, conforme o assunto e a região. Para começar, sugiro quatro temas que poderiam ser objeto dessas concertações.

Enfrentar a guerra que nos destrói. Estamos em guerra. Não a guerra convencional, entre Estados e exércitos, mas uma guerra pós-moderna, que escapa ao padrão anterior. De um lado, temos o Estado, com suas forças, e de outro estão atores não estatais que se misturam pelos territórios. Guerras assim assumem diferentes perfis, com terroristas, guerrilheiros ou narcotraficantes, que navegam com desenvoltura pelos mercados ilícitos.  Essas guerras são de longa duração, como se vê no Afeganistão, na Colômbia ou no Rio de Janeiro. Fala-se delas como uma “guerra irregular”, que exige novas estratégias. Segundo especialistas militares, o confronto armado não é decisivo neste tipo de conflito. As batalhas se repetem, em baixa intensidade e alto sofrimento, mas não levam a uma solução.

As forças da lei vencem batalhas, mas não ganham a guerra. De fato, a tática decisiva é isolar os poderes paralelos das comunidades em que se criam. Isto implica trabalho social específico. E mais, sem o respeito às populações onde os poderes paralelos se acham, não há como isolá-los e derrotá-los. Por outro lado, novas formas de cooperação entre as Forças Armadas e as polícias precisam ser desenhadas, para além dos termos da Constituição de 1988.  Temos alguns meses para encontrar formas de continuidade da intervenção federal na segurança do Rio que se ajustem aos termos de uma guerra irregular. Encontrar formas de cooperação entre Forças Armadas e polícias que não repitam o modelo autoritário dos anos 70, nem caiam nas limitações das Garantias da Lei e da Ordem.

Reduzir as desigualdades, fonte maior das injustiças que semeiam o rancor. Isto exige programas de inclusão urbanística das favelas e periferias. Racionalizar a mobilidade urbana e intermunicipal. Revolucionar a educação básica, que sofre condições lamentáveisChegar junto da juventude que está fora da escola e do trabalho lícito. As intervenções com os nem nem” são baratas e eficazes. São ações indispensáveis para paulatinamente esvaziar o criadouro dos soldados do crime.  Retomar o crescimento econômico, pois fica difícil reduzir desigualdades quando mergulhados em depressão. 

Inteligência não falta. A Firjan, a FGV e outros centros têm os planos desenhados. Tudo indica que a indústria do petróleo ganha novo alento.  A indústria do turismo pode brilhar de Paraty a Campos de Goytacazes, nas Serras e nos parques. O turismo carece sobretudo de uma política de segurança especializada, o que é viável, a curto prazo. A indústria criativa é outra vocação que nos devolve o desejo do futuro.  Restaurar a autoridade do Estado e de seus servidores. O Estado desmoralizado não encara esta guerra, não reduz as desigualdades, não promove o crescimento. O desequilíbrio fiscal e a crise da Previdência agravam a situação. Recuperar o Estado exige múltiplas terapias. A inteligência também existe, mas a opinião pública é defensiva. Falta ganhar os amantes dos bens públicos para que se engajem na salvação do nosso estado.  Que o debate eleitoral não nos arraste de volta ao teatro de horrores. Que o debate nos ajude a produzir ao menos consensos parciais, que abram caminhos.



 Rubem César Fernandes, antropólogo - O Globo

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

PETISTAS RIDÍCULOS E APAVORADOS!

Gen Bda Paulo Chagas

 “Qualquer tentativa de abreviar seu mandato [da Dilma] não será aceita pela população brasileira. Não pensem, esses entusiasmados golpistas, que nós assistiríamos – e digo nós os movimentos sociais, nós parlamentares, nós os miseráveis (SIC) que saíram da condição de miséria à época do governo Lula, a juventude – não vamos assistir passivamente a derrubada da presidenta Dilma, (...) erros foram cometidos e é necessário estender a mão ao diálogo com todos os setores, um diálogo realmente efetivo, que vá além da retórica”. Humberto Costa (PT).

Caros amigos, o meu comentário ao Sen Humberto Costa:
A abreviação do mandato espúrio da Governanta é o desejo de 90% dos brasileiros, quem, Sr Humberto, “não aceitará”? Seriam os mamadores petistas e seus apaniguados que sugaram todos os recursos públicos e privados?

Entusiasmados “golpistas”? A diferença entre o impedimento de Collor e o da Dilma, Sr Humberto, é apenas o nível de corrupção, muitíssimo maior neste do que naquele tempo. Onde está o golpismo? Ou a Constituição é golpista? Ou o PT deixou de ser golpista para ser apenas corruPTo?

Os seus “movimentos sociais” são uma minoria movida a sanduiche de mortadela, não têm mais significado no contexto da Nação, roubada, enganada e vilipendiada pelos clePTomaníacos do seu partido! Quem saiu da miséria a ela voltou, Sr Humberto, porque nunca dela saiu! Os miseráveis foram reunidos, enganados e supridos com promessas e dinheiro falsos! Acabou, Senador, por favor, distribuir o que não existe é o mesmo que mentir, não minta!

A sua “juventude”, Sr Humberto, a que apoia o governo petralha, é a que não estuda, que não sabe nem quer saber de nada, que ainda usa camiseta vermelha com a cara do Che Guevara e a estrela dos corruPTos! A sua “juventude” é a que vai para as portas do Congresso para impedir de forma truculenta a prática da democracia. A sua “juventude”, Senador, é a que, mascarada e munida de explosivos, paus e pedras, mata jornalistas e vandaliza o patrimônio público e privado! Não representa, portanto a juventude do Brasil! 

Seja conveniente, Senador!
Sim, Senador, muitos “erros” foram cometidos por todos nós brasileiros e o pior deles foi ter acreditado nas mentiras da Governanta que o Sr quer preservar no poder, apesar das falcatruas, das evidências e da lei! Ela permitiu a quebra do Brasil, mentiu e foi eleita em bases falsas, iludiu o eleitorado e perdeu a legitimidade! Ela tem que admitir os erros, tem que confessar o estelionato e renunciar! É o único “diálogo” admissível e a única coisa decente que ela, o Sr e o PT ainda podem fazer pelo Brasil!
“Temos [INFELIZMENTE!] uma presidenta eleita, empossada e no exercício [INDEVIDO!] do mandato”. Gleisi Hoffmann (PT)

Poupem o Brasil, tomem vergonha na cara e saiam pela porta dos fundos da história, o quanto antes!

Por: Gen Bda Paulo Chagas, cidadão brasileiro! A Verdade Sufocada

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A bomba dos Guararapes

Narração de mais um fato que mostra o quanto a maldita esquerda é covarde

A perna direita protagonizou situações marcantes e antagônicas na vida do paraibano Sebastião Tomaz de Aquino. Ainda criança, o hoje aposentado de 78 anos de idade percebeu força e habilidade na perna. Discorreu intimidade com a bola de futebol. Dos campos de várzea, traçou o sonho de se tornar jogador profissional.

A potência do chute o consagrou no esporte. No time do Santa Cruz, por exemplo, tornou-se o "Canhão do Arruda". Virou o sétimo maior artilheiro da história do clube pernambucano e ajudou a equipe a conquistar o primeiro supercampeonato estadual. Um dos poucos a marcar mais de cem gols com a camisa tricolor. As artimanhas do destino, no entanto, cessaram as alegrias ofertadas pela região do corpo responsável pelos maiores triunfos do ex-atleta.
Sebastião foi uma das 17 vítimas do historicamente conhecido Atentado dos Guararapes. O laudo médico final causou impacto semelhante à bomba estourada no incidente do aeroporto: amputação".
"Não morri, porque não era para morrer. Tem gente que leva uma topada e morre"


"Sebastião - ex-jogador Sebastião, ou Paraíba, como era conhecido na época do Santa, sentiu as agruras do conturbado período pós-Golpe Militar de 31 de março de 1964. Três séries de três bombas alçaram Recife ao centro das guerras políticas, dois anos após o golpe. As ações terroristas praticamente se restringiram a causar danos materiais. Eis que, por volta das 8h30 do dia 25 de julho de 1966, o Aeroporto Internacional dos Guararapes virou o palco da mais violenta explosão. Sebastião - "recém-chuteiras penduradas" do futebol e guarda civil do terminal aéreo desde 1962 - visualizou uma maleta preta aparentemente esquecida no saguão de desembarque. Apanhou a valise e se dirigiu ao setor de Achados e Perdidos. Foi forçado a parar no meio do caminho. Repentinamente, o estrondo. Pânico. Correria. Instalações destruídas. Quinze feridos, dentre eles, Sebastião. Dois mortos: o jornalista e secretário do governo de Pernambuco, Édson Régis de Carvalho, e o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes."

"Mais tarde, descobriu-se que o material teria como destinatário o general Costa e Silva. A autoria da ação permanece incógnita. O escritor Raymundo Negrão Torres descreve, no livro O Fascínio dos Anos de Chumbo, o vai-e-vem de pessoas no local, momentos antes da explosão. "Além do elevado número de pessoas habitual em um grande terminal aéreo, havia muita gente que viera recepcionar o general Arthur da Costa e Silva. Poucos minutos depois das 8h, chegava a notícia de que houvera um problema no avião que conduzia o candidato e ele chegaria ao Recife por via terrestre. Muitas pessoas que o esperavam começaram a deixar o aeroporto", narra o autor.(...)
Observação do site: A verdade sufocada:
www.averdadesufocada.com

A autoria da ação não permanece oculta . Pelo que parece, a reportagem deve ser de 2006 ( quarenta anos do atentado). As autoridades, atônitas, procuraram os autores desses atentados. Por muitos anos não obtiveram resposta. Foi um comunista, militante ativo da luta armada, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário - PCBR-, que teve a hombridade de denunciar esse crime: Jacob Gorender, em seu livro Combate nas Trevas - edição revista e ampliada - Editora Ática - 1998

Vejam o que ele escreve sobre o assunto:

“Membro da comissão militar e dirigente nacional da AP, Alípio de Freitas encontrava-se em Recife em meados de 1966, quando se anunciou a visita do general Costa e Silva, em campanha farsesca de candidato presidencial pelo partido governista Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Por conta própria Alípio decidiu promover uma aplicação realista dos ensinamentos sobre a técnica de atentados.”

“Em entrevista concedida a Sérgio Buarque de Gusmão e editada pelo Jornal da República, logo depois da anistia de 1979, Jair Ferreira de Sá revelou a autoria do atentado do Aeroporto de Guararapes por militantes da AP".

"Entrevista posterior, ao semanário Em Tempo, referiu-se a Raimundinho como um dos participantes da ação. Certamente, trata-se de Raimundo Gonçalves Figueiredo, que se transferiu para a VAR-Palmares (onde usava o nome de guerra Chico) e morreu, a vinte sete de abril de 1971, num tiroteio com policiais do Recife.”

Fica, portanto, esclarecida a autoria do atentado ao Aeroporto de Guararapes:

· Organização responsável: Ação Popular (AP);

· Mentor intelectual: ex-padre Alípio de Freitas - que já atuava nas Ligas Camponesas -, membro da comissão militar e dirigente nacional da AP;

· Executor: Raimundo Gonçalves Figueiredo, militante da AP.

Observação:

Raymundo Negrão Torres , escritor que o autor da reportagem cita, descreve no livro O Fascínio dos Anos de Chumbo - Editora do Chain, página 85, revela a autoria do atentado , como se vê abaixo:

“Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas promovidas por Gorender, foi Raimundo Gonçalves Figueiredo, codinome Chico, que viria, mais tarde a ser morto pela polícia de Recife em 27 de abril de 1971, já como integrante da VAR-Palmares e utilizando o nome falso de José Francisco Severo Ferreira, com o qual foi autopsiado e enterrado. Esse terrorista é um dos radicais que hoje são apontados como tendo agido em defesa da democracia e cujos “feitos” estão sendo recompensados pelo governo, às custas do contribuinte brasileiro, com indenizações e aposentadorias que poucos trabalhadores recebem, recompensa obtida graças ao trabalho faccioso e revanchista da Comissão de Mortos e Desaparecidos, instituída pela lei nº 9.140, de 4 de dezembro de 1995. É um dos nomes glorificados no livro Dos filhos desse solo, página 443, editado com dinheiro dos trabalhadores e no qual Nilmário Miranda, ex-militante da POLOP e secretário nacional dos Direitos Humanos do governo Lula, faz a apologia do terrorismo e da luta armada, através do resultado dos trabalhos da tal comissão, da qual foi o principal mentor.”

Raimundo Gonçalves Figueiredo é nome de uma rua em Belo Horizonte/ MG e sua família também foi indenizada.

Rodolfo Bourbon continua a sua reportagem:

"A mudança de rota do general evitou maior número de vítimas. Para muitos, "sorte do imprevisto". O acaso, no entanto, teve contornos diferentes para o guarda civil que carregou a maleta preta munida da bomba. "Eu pedi ao meu chefe para folgar no domingo, para jogar uma 'peladinha' com os meus amigos, e ir trabalhar na segunda-feira", revelou. Foi a última partida de futebol de Sebastião. Ironicamente, a segunda-feira de serviço foi a de 25 de julho de 1966."

"Pesadelo" - Do exato momento do impacto da bomba, Sebastião conserva uma única lembrança. "Fui até o teto", rememora, feliz por ter sobrevivido ao incidente. "Não morri, porque não era para morrer. Tem gente que leva uma topada e morre", compara. "

"Casada com Sebastião há mais de 50 anos, a ex-funcionária pública Eurídice Cavalcanti de Aquino, 79 anos, não consegue se livrar das visões horrendas. "Fui ao local e me deparei com o desespero. Pessoas feridas, mutiladas. Gritos de socorro. Havia muito sangue", recorda a esposa, tentando, com movimentos bruscos e simbólicos, afastar os maus pensamentos. "
"Lembrado apenas no aeroporto"
Exato um ano após o Atentado dos Guararapes, o aeroporto da capital pernambucana recebeu uma placa de bronze, onde reluz frases de homenagem às vítimas: "Glorificados pelo sacrifício, seus nomes serão sempre lembrados, recordando aos pósteros o violento e trágico atentado terrorista, praticado à sorrelfa pelos inimigos da Pátria". O monumento saudou os mortos na tragédia. Já a história acabou por esquecer o papel e o legado de Sebastião Tomaz de Aquino. "

"Uma pesquisa na rede mundial de computadores comprova. Pouco se fala do homem a quem o destino impôs a tarefa de transferir, embora de maneira casual, o lugar da detonação da bomba. Quase nada se aborda sobre a trajetória de Sebastião no Santa Cruz. Hoje, o ex-jogador vive no anonimato, travando batalhas diárias para a sobrevivência, em uma humilde casa localizada no Ipsep, bairro da Zona Sul do Recife. Recebe salários como aposentado da Polícia Civil e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), onde trabalhou como auxiliar de portaria após a amputação da perna. As despesas com tratamentos e remédios abarcam a maior fatia de um montante inferior a R$ 2 mil.(...) "

" (...)A batalha do herói "
"Recolhido aos cuidados médicos, Sebastião demorou a dar conta do posto alcançado após a explosão. Muitos o tacharam como herói, pois acreditaram que, se a maleta tivesse permanecido no local onde foi estrategicamente abandonada, poderia ter causado ainda mais danos. Do leito do hospital, recebeu visitas ilustres. Castelo Branco, ex-presidente da República, e Pelé, Rei do Futebol, prestaram solidariedade à vítima. "

"Foram dias de batalha dos médicos para salvar a vida de Sebastião e meses para resguardar a perna direita. O ex-jogador escapou da morte. Mas não conseguiu evitar a amputação. "Meu marido foi atingido por uma bomba artesanal. Ela continha materiais que colaboraram para a infecção. A perna, vez por outra, ficava cheia da 'tapurus' (germes). Uma aparência horrível", relembra a esposa Eurídice."

"Sebastião relutou para aceitar a recomendada amputação. Só deu o sinal positivo à junta médica depois de ouvir o conselho de Amauri, ex-companheiro de profissão no Santa Cruz. "Ele me disse: 'tens amigos e uma família que te ama, e o que mais vale é a vida'. Virei para o doutor e ordenei: 'corte'. A adaptação foi horrível. Demorei a aceitar a nova condição. Hoje, no entanto, não me arrependo", garante.

"Sebastião cultiva bom humor para comprovar conformismo e desapego. "Com a perna direita, fui o canhão. E acabei perdendo ela por causa de uma bomba. Engraçado. Alguém andou colocando olho gordo demais", comenta, entre risos."

"Alzheimer - Os labirintos do cérebro marcam caminhos obscuros e praticamente sem saída na vida de Sebastião. Do seu passado, o ex-jogador ainda conserva boa memória. Já as lembranças recentes fogem da mente. Se em 1966, a luta foi para evitar a amputação da perna direita, a batalha atual é contra a perda gradual de neurônios. Ele sofre com a fase inicial do Mal de Alzheimer.(...) "

"(...)Batalha contra o álcool "
"Antes do dia 25 de julho de 1966, a vida de Sebastião era regada a viagens, aventuras e imprevistos. Depois da tragédia, doses concentradas de álcool, solidão e penúria tomaram conta da rotina. "Eu chorei muito. Perdi, muitas vezes, a vontade de viver. Cheguei a pensar em dar um tiro na minha cabeça", confessa Paraíba. Eurídice acompanhou todos os altos e baixos do marido. "Eu vi a miséria e a degradação de perto", revela, ouvindo os agradecimentos do companheiro. "Estou vivo por causa dela", credita o ex-jogador."

"Foram necessárias diversas intervenções para afastar Sebastião do consumo de bebidas alcoólicas. Devido à ingestão de remédios controlados, o aposentado se limita a degustar cerveja sem álcool. Casualmente, participa de rodas de dominó. A maioria dos colegas é de datas mais recentes. "Eu vi morrer quase todos os meus amigos de infância e juventude", lamenta. "

Observação do site: A Verdade Sufocada

- Em 25/12/2004, Cláudio Humberto, em sua coluna, no Jornal de Brasília, publicou a concessão da indenização fixada pela Comissão de Anistia,que beneficia o ex-padre Alípio de Freitas, hoje residente em Lisboa. Ele terá direito a R$ 1,09 milhão. Ao contrário do ex-padre Alípio de Freitas e dos familiares de Raimundo Gonçalves Figueiredo, que inclusive é nome de rua em Belo Horizonte, Sebastião ou Paraiba e as outras vítimas jamais tiveram o apoio da Comissão de Anistia. Eles não foram beneficiados, com nenhum apoio dos dirigentes da Secretaria dos Direitos Humanos, nem no governo de Fernando Henrique, nem no Governo de Lula.