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domingo, 26 de julho de 2015

Mais um golpe na frágil confiança

A credibilidade é essencial para qualquer governo perseguir uma trajetória de progresso para o país
 
Sem confiança no futuro, empresários não investem, trabalhadores perdem empregos, instituições enfraquecem, a população e o país empobrecem. Tem sido assim com muitos governos da América Latina que embarcam na aventura do populismo, descontrolam os gastos públicos, o dinheiro seca, os governantes fracassam e o país entra em parafuso. Venezuela e Argentina vivem esse dilema há alguns anos. O Brasil é o novo ocupante desse barco de náufragos. Muito da crise econômica em que o País mergulhou decorre da falta de confiança: Dilma Rousseff vai mesmo fazer o que precisa ser feito para organizar o caos das contas públicas e planejar a volta do crescimento econômico ou seu discurso de austeridade terá vida breve? Essa incerteza tem sido a maior razão da resistência de empresários investirem no País.

Pois bem. Se antes já estava difícil de acreditar, agora Dilma acaba de aplicar um golpe mais fundo na recuperação da confiança ao reduzir a meta de superávit primário de R$ 66,3 bilhões para R$ 8,7 bilhões. Pior: ela mostra não acreditar nem na sua própria meta ao permitir uma folga para o raquítico superávit virar um déficit de R$ 17,7 bilhões em 2015, caso receitas extraordinárias não se concretizem. Ou seja, a nova trajetória do governo já começa frouxa, enfraquecida, acanhada e rendida a quem tem poder de expandir gastos públicos e oferece um salvo-conduto para gastar mais. No Congresso, onde Dilma enfrenta crescente oposição e até ameaça de impeachment, há uma fila interminável de propostas para aumentar despesas capazes de desmantelar qualquer governo.

Derrotado na decisão de reduzir a meta fiscal, o ministro Joaquim Levy tem se esforçado para aplacar o choque do golpe e recuperar alguma credibilidade. Diz que não jogou a toalha, não abandonou o ajuste fiscal nem deu passaporte para os de sempre gastarem mais. Quem conhece Levy sabe que ele é duro na queda, mas sua expressão era de embaraçado constrangimento, de alguém que não crê nos argumentos que expressa, ao explicar as novas metas à imprensa, na quarta-feira. Vitorioso no embate, mas assustado com a reação negativa do mercado, o ministro Nelson Barbosa defendeu em entrevista ao Estado um caminho que Dilma já rejeitou com veemência em 2005: um ajuste fiscal baseado em metas para travar a expansão dos gastos. Atenção, não é corte de gastos, é um ajuste fiscal envergonhado, como é o conceito de privatização do PT.
O líder de um país pode recuperar a confiança com atitudes. Mas a tentação populista da classe política brasileira requer um caminho mais estruturante e impessoal, para garantir credibilidade capaz de atravessar governos e proteger a população de políticos aventureiros. Esse caminho começou a ser construído no governo FHC com o desmanche de alguns ralos por onde escorria dinheiro público e que foram vedados. O primeiro foi a privatização dos bancos estaduais, que fabricavam dinheiro para governadores esbanjarem em campanhas eleitorais e em benesses a amigos, a parentes e a eles próprios e que tornavam a dívida do Estado impagável. Com o mesmo fim, governadores abusavam das empresas estaduais de energia elétrica, que repassavam dinheiro para governadores gastarem livremente. Novamente a privatização fechou o ralo. O terceiro foram as operações de Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), que governadores ofereciam em garantia aos bancos em troca de empréstimos que enchiam o cofre do governador em exercício e subtraía do próximo que lhe sucedia. E a dívida só aumentava. Uma lei passou a proibir as AROs. Por fim, a Lei de Responsabilidade Fiscal pôs em ordem as contas públicas dos Estados, fixou limites para endividamento e gastos com salários e estabeleceu punição a governadores e prefeitos infratores.

Pena que as ações de FHC foram limitadas, focaram mais em Estados e municípios e quase nada no governo federal, o que possibilitou as pedaladas fiscais. Lula e Dilma nada construíram, ao contrário, desconstruíram.
 
Fonte: SUELY CALDAS - O ESTADÃO - 26/07
 
 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

'Só a redução da meta fiscal é um sinal horrível', diz Cunha

Presidente da Câmara defende que governo mostre que está no caminho certo

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira que somente reduzir a meta fiscal, sem mostrar para o mercado que está no caminho certo, é um sinal horrível. Ontem, a presidente Dilma Rousseff deu o sinal verde para que a equipe econômica reduza imediatamente a meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública). — Só a redução da meta fiscal é um sinal horrível, ruim. Agora, se for um contexto de situações que você mostre que está no caminho certo, o mercado vai entender — declarou Cunha ao chegar para o velório do ex-prefeito do Rio Luiz Paulo Conde, no Palácio da Cidade, Zona Sul do Rio.

Cunha afirmou que as consequências da redução da meta fiscal devem ser mostradas: -  Você ter uma mudança fiscal em que você não sinalize que essa mudança vai ter consequência, ela pode ser ruim para o mercado. Se você mostrar para o mercado que vai reduzir agora, mas que você nos próximos anos tem condições de ampliá-las, o mercado receberá bem. Se você ver que apenas reduziu porque não teve condições de cumprir e o futuro é incerto, o mercado vai reagir mal.

Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, convocaram coletiva de imprensa para 17h desta quarta-feira, em que deve ser anunciada a nova meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública). No aviso do encontro, está prevista a divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 3º bimestre de 2015.
 
A presidente Dilma Rousseff deu o sinal verde para que a equipe econômica reduza imediatamente a meta de superávit primário, após analisar nos últimos dias o desempenho da arrecadação tributária até agora com os ministros Levy e Barbosa. Concluiu que um esforço fiscal de R$ 66,3 bilhões, ou 1,13% do PIB em 2015, não é mais possível. As reuniões para tratar do assunto se estenderam até tarde da noite desta terça e, segundo fontes, os cálculos apontavam para um superávit primário de 0,15% do PIB, com um corte adicional de gastos.


Fonte: O Globo

 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Joaquim Levy está com as lâminas afiadas. O 'mãos de tesoura' quer cortar R$ 80 BI e aumentar impostos via decreto: caso do PIS e Cofins

Levy confirma que corte no Orçamento poderá chegar a R$ 80 bi

A jornalistas, ministro da Fazenda também disse que o bloqueio será suficiente para o cumprimento da meta fiscal, de 1,2% do PIB este ano

Dilma erra mais uma vez: julgou estar contratando um 'salvador da pátria' e na verdade contratou o seu coveiro e também o da economia brasileira.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmou, na tarde desta segunda-feira, que o corte no Orçamento deve variar entre 70 bilhões e 80 bilhões de reais este ano. O número havia sido adiantado pela imprensa nesta segunda-feira e o ministro confirmou que se tratava de um contingenciamento "nesta faixa". O ministro também disse que tal bloqueio de recursos será o necessário para o cumprimento da meta fiscal de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). "Estamos analisando, não sabemos qual vai ser o resultado do Congresso. Estamos aguardando e avaliando as diferentes opções", afirmou Levy, ao ser questionado sobre ajuste fiscal e sobre uma possível nova rodada de imposto. "(O corte) será o necessário para a gente cumprir a meta", acrescentou.

Levy participou nesta tarde de reunião com o vice-presidente Michel Temer e com líderes da base no Senado. O governo quer evitar perdas de economia com possíveis modificações nas medidas provisórias 665 e 664, que endurecem o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários, respectivamente.

Impostos - Na Fazenda, a avaliação é que quanto menor for o corte, maior será a necessidade de "complementação" com aumento de impostos. À agência Reuters, uma fonte informou que o Ministério da Fazenda acertou com Dilma que haverá aumento dos tributos PIS e Cofins a ser feito por decreto. "Esse aumento do PIS e da Cofins será anunciado após o contingenciamento de verbas (do Orçamento da União)", disse, sem dar mais detalhes. "A conta do superávit não fecha após as alterações feitas no Congresso nas MPs 664 e 665 e mesmo considerando o contingenciamento", acrescentou.

Entre os auxiliares de Dilma, a defesa de Levy por um bloqueio mais severo tem por objetivo não só acenar aos agentes financeiros, mas também proteger as contas públicas de eventuais alterações promovidas pelo Congresso no projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento, outra medida fundamental para fechar as contas oficiais. O martelo sobre a amplitude do contingenciamento só deve ser batido após a votação desta proposta na Câmara, prevista para ocorrer às vésperas do anúncio dos cortes, nesta semana.

Com Estadão Conteúdo


 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Congresso Nacional "trabalhando"

Uma noite no Congresso

Uma noite no Congresso


O senador Paulo Paim (PT-MG) boceja ao lado de parlamentar que cochila, durante sessão do Congresso Nacional que aprovou nesta madrugada, o texto principal da proposta que muda a meta Fiscal de 2014, no Plenário da Câmara

Foi nesta sessão em que 240 deputados e 40 senadores concordaram com o preço estabelecido por Dilma pelo voto deles aprovando a "Lei da IRRESPONSABILIDADE Fiscal'.

Parlamentar joga joga no celular enquanto espera pelo final da votação no Congresso, na qual seus companheiros decidem o preço do voto de cada membro do Congresso Nacional que foi comprado por Dilma

Clique aqui para ver galeria completa  das fotos da sessão em que a maioria dos parlamentares se vendeu- por tão cansativa atividade, os parlamentares passam a ganhar a partir de FEVEREIRO/2015, quase R$35.000,00 mensais.