Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador ministro Teori Zavascki. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ministro Teori Zavascki. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O delegado que está no encalço de Temer

Quem é o delegado que está no encalço do presidente Temer

Thiago Machado Delabary é do Rio Grande do Sul e tem 12 anos de Polícia Federal 

O delegado Thiago Machado Delabary, autor do relatório de 72 páginas em que afirma haver indícios de que o presidente Michel Temer cometeu crime de corrupção passiva, tem 12 anos de Polícia Federal. Ele ingressou nos quadros da corporação em meados de 2005, quando o escândalo da vez era o mensalão. Delabary é gaúcho e tem 42 anos de idade.

Antes de ser escolhido para trabalhar em Brasília, no grupo encarregado dos inquéritos da Lava Jato que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), Delabary atuava na Unidade de Repressão de Desvios de Recursos Públicos no Rio Grande do Sul. Em dezembro de 2014, coordenou uma investigação contra um esquema de corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e indústrias de laticínios no Rio Grande do Sul. As propinas variavam de R$ 1.800 a R$ 2.500, para liberar leite e derivados com menos burocracia para empresas do setor.

A missão atual do delegado envolve esquemas mais sofisticados e propinas com alguns zeros a mais. Ele investiga políticos beneficiados pelos bilhões de reais desviados da Petrobras e de outros órgãos públicos. Elogiado por colegas pela discrição e firmeza na condução dos trabalhos, Delabary discordou da Procuradoria-Geral da República (PGR) em alguns pontos. O policial indiciou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) sob protestos da procuradoria. A PGR recorreu ao Supremo por entender que a PF não tem poderes para indiciar autoridades com foro, mas o ministro Teori Zavascki, então relator da Lava Jato, encerrou o assunto porque já havia denúncia contra a parlamentar, algo de maior gravidade. Delabary também discordou da PGR em relação à proposta de arquivar um inquérito contra o senador Anastasia (PSDB-MG).

Fonte: Revista ÉPOCA
 

 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Ministro Teori Zavascky na lista dos passageiros de avião que caiu

Teori estava na lista de passageiros de avião que caiu em Paraty

O avião caiu por volta das 13 horas desta quinta-feira no litoral de Paraty 

 O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki estava na lista de passageiros do avião de modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM, que caiu nesta quinta-feira no litoral de Paraty, no Sul do Rio de Janeiro, segundo informações da assessoria de imprensa do STF. Não há confirmação de que ele tenha embarcado na aeronave. O filho do magistrado, Francisco Zavascki, disse a amigos que “estamos esperando um milagre”.
Ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo (Fellipe Sampaio/SCO/STF/Divulgação)



O avião saiu do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, às 13h (horário de Brasília), com destino ao aeroporto de Paraty. A aeronave caiu no mar à tarde, quando chovia bastante na região. O Corpo de Bombeiros não tem informação sobre nenhum sobrevivente. A corporação foi acionada às 14h15 e ainda não teve acesso à lista de passageiros. Uma equipe de mergulhadores e o grupamento marítimo foram acionados para fazer as buscas.


A presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, telefonou para o presidente Michel Temer para pedir ajuda para confirmar se o magistrado estava ou não a bordo da aeronave. O avião Beechcraf pertencia ao Grupo Emiliano, dono de uma cadeia de hoteis. O grupo ainda não ainda não se pronunciou sobre o acidente.


O ministro Teori Zavascki é o relator da Operação Lava Jato no STF.

Fonte: Revista VEJA

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

PF pede prazo maior para investigar Lula e Dilma

Ex-presidentes e mais cinco são suspeitos de tentarem atrapalhar a Lava-Jato

A Polícia Federal pediu mais tempo para realizar o trabalho de investigação no inquérito que investiga os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff por obstrução de justiça. Os dois são suspeitos de terem tentado atrapalhar as apurações da Operação Lava-Jato. Não há decisão ainda sobre o pedido de prorrogação.

O inquérito foi aberto em agosto de 2016 pelo ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato no STF, após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Também são investigados os ex-ministros petistas Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Francisco Falcão e Ribeiro Dantas, e o ex-senador Delcídio Amaral.

Em junho, Teori tinha enviado ofício para Janot questionando se ele pretendia rever o pedido de investigação. Isso porque o ministro tinha determinado a anulação da validade de provas que poderiam incriminar Lula e Dilma. Em julho, o procurador-geral respondeu, dizendo que mantinha o pedido de abertura de inquérito.

Foram anuladas gravações realizadas depois do período autorizado pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava-Jato na primeira instância. É o caso do diálogo em que Dilma diz a Lula que estaria enviando por um emissário o termo de posse do petista como ministro da Casa Civil. As escutas estavam autorizadas até a manhã do dia 16 de março do ano passado, mas a conversa entre Dilma e Lula foi gravada à tarde. Esse áudio não pode mais ser usado como prova.

Para investigadores da Lava-Jato, a nomeação de Lula no cargo teria ocorrido com o único propósito de dar a ele o direito de ser investigado e julgado em foro especial. Os processos contra o petista sairiam, portanto, das mãos de Moro e seriam transferidos para o STF. Essa manobra configuraria obstrução à Justiça.

A decisão de Teori anulando parte das provas, no entanto, não necessariamente inviabiliza as investigações contra Dilma. No pedido de abertura de inquérito, Janot considerou indícios da prática ilícita não apenas as gravações, mas também outros elementos. Ele acrescentou, por exemplo, o fato de a nomeação de Lula ter sido publicada em edição extra do Diário Oficial da União, supostamente para garantir a transferência mais rápida do foro judicial responsável por Lula. Também foi mencionada a entrevista que Dilma para explicar o teor do diálogo e nota oficial da presidente sobre o assunto.


Cardozo e Mercadante também serão investigados. Em conversas com um assessor chamado José Eduardo Marzagão, Mercadante teria tentado impedir a delação premiada de Delcídio, prejudicando as investigações da Lava-Jato. Esses áudios foram usados como indícios por Janot.

Outro elemento levado em consideração pelo procurador-geral foi a nomeação do ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o STJ em 2015. Em delação premiada, Delcídio declarou que o objetivo da escolha era garantir a concessão de habeas corpus para executivos presos na Lava-Jato.  Na época em que houve a abertura do inquérito, Lula, Dilma, Mercadante e Cardozo negaram irregularidades. Os ministros do STJ não se manifestaram na ocasião.

Fonte: O Globo

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Lula continua com problemas intestinais - diarreia braba - devido a possibilidade de ser julgado por Sérgio Moro

STF nega pedido de Lula que queria retirar do juiz Sérgio Moro investigação sobre ele.

Procuradores disseram que Lula era 'comandante máximo da propinocracia'.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira (4) pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tirar do juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na primeira instância, investigações sobre suposto recebimento de propina pelo petista.

A defesa alegava que esses inquéritos se debruçavam sobre os mesmos fatos de um inquérito que tramita no STF que investiga a existência de uma organização criminosa que atuava na Petrobras. Nessas investigações, o Ministério Público busca condenar o petista por suposto recebimento de vantagem indevida por meio de reformas em um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo, e em um sítio em Atibaia (SP), além do pagamento de palestras do ex-presidente. [palestras que simplesmente ninguém consegue provar que ocorreram ou encontrar alguém idôneo que tenha assistido os ganidos do ex-presidente.

Por 4 votos a zero, os ministros decidiram, por unanimidade, manter as investigações sobre o suposto recebimento de propina com Moro. O único ministro que integra a turma que não votou foi Celso de Mello, que não estava presente na sessão.  Durante o julgamento do pedido, o relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, esclareceu que as investigações que correm em Curitiba e na própria Corte são diferentes.

 Fonte: G 1 

 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Começam especulações se Sérgio Machado foi plantado pelo PT, implodindo o PMDB e desviando as investigações e atenções da gang petralha



Sérgio Machado e a revolta contra a Lava Jato
Além de devastar a cúpula do PMDB com suas revelações – preservando o PT e toda a corja lulopetista - o delator mostra que os políticos se revoltam com a operação porque consideram natural a propina 

A importância da delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, não se resume ao fato de ser devastadora para a cúpula do PMDB. Machado afirma que passou cerca de R$ 100 milhões de propina a seu partido e revela os nomes dos principais agraciados – o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ex-presidente José Sarney, e os senadores Romero Jucá e Edison Lobão. Ele conseguiu conferir credibilidade ao que diz porque gravou os três primeiros, em uma demonstração cabal de que desfrutava da confiança deles. Em seu relato aos procuradores, Machado demonstra a antiguidade, a extensão, o modo de funcionamento e explica de onde vem a indignação dos envolvidos com as delações premiadas e o atropelo que a Operação Lava Jato representa em seu modo de fazer política. 

À frente de um caixa recheado na Transpetro, indicado por Renan, Machado funcionou como um arrecadador de recursos de empresas fornecedoras da Transpetro. Segundo ele, as empresas ganhavam contratos e, depois, tinham de pagar o pedágio para os políticos. Eram procuradas também em anos eleitorais para fornecer algum dinheiro para campanhas. 

Machado demonstra que seus amigos do PMDB tinham o privilégio de receber propina em parcelas regulares. Políticos de outros partidos também o procuravam de tempos em tempos. Entre esta turma, o pluripartidarismo vigora. Machado foi procurado pelo hoje governador interino do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, pelo petista Cândido Vaccarezza, por Jandira Feghali, do PCdoB, entre outros. Entregou também seus antigos colegas do PSDB, como o senador Aécio Neves, e o falecido presidente do partido Sérgio Guerra.

Mais curioso, Machado deu talvez a melhor explicação até aqui sobre a revolta dos políticos com a Lava jato. Segundo ele, desde 1946 – quando a ditadura de Getúlio Vargas foi substituída pela volta da democracia – vigora um sistema informal, pelo qual os empresários que fazem negócios com o governo moldam seus orçamentos ao que ele chama de “custo político”, que nada mais é do que corrupção, o hábito de pagar propina a políticos que controlam cargos públicos. As conversas com Renan, Jucá e Sarney tratam justamente de uma certa revolta com este ponto, com o fato de as delações terem acabado com a lei do silêncio que servia de sustentação a esse sistema. Os três e Machado indignam-se com o fato de alguém querer derrubar esse modo de vida arraigado e favorável a seus participantes. Aos políticos, parece natural que tenham o direito de cobrar propina de quem queira fazer negócios com o governo.

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, negou os pedidos de prisão de Renan, Jucá e Sarney, feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas gravações feitas por Machado. A princípio, Janot perdeu essa. Mas as informações de Machado não aliviam a vida dos três. As revelações de Machado vão levar a novas investigações para apurar onde foi parar o dinheiro que ele diz ter entregado aos três e a todos os outros citados. Não haverá sossego.

Fonte: Revista Época

terça-feira, 7 de junho de 2016

Ameaça de tsunami tira o sono da República



Por ora, fora a repercussão política do fato, nada deverá acontecer no rastro da notícia de que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão dos senadores Romero Jucá (RR) e Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, do ex-presidente e ex-senador José Sarney (AP), e do deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara com mandato suspenso.


 TSUNAMI

Hoje, não tem sessão do STF, embora tenha da Turma do STF encarregada da Lava-Jato. Ela poderia autorizar as prisões. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato, poderia fazê-lo monocraticamente. Mas nem Teori tem pressa, tampouco o STF. Ali, há certa irritação com o vazamento da notícia, atribuído a gente da Procuradoria-Geral da República. Teori guardava o pedido de prisão há uma semana. Desde então a República dorme mal.

Ninguém sabe o tamanho dos estragos que causaria na imagem e na sorte do vulnerável governo Temer, do PMDB, a prisão dos presidentes do Senado e da Câmara, ambos do PMDB, do presidente de honra do PMDB (Sarney) e do presidente em exercício do PMDB (Jucá). Ninguém sabe, mas todo mundo faz uma ideia. O tamanho dos estragos seria catastrófico. Ainda mais no momento em que está em curso a fase final do processo de impeachment de Dilma.

Vá convencer os que resistem à instalação definitiva do governo Temer, e aos que o olham com muita desconfiança, que o PMDB no poder será melhor do que o PT e seus aliados. Se não melhor, menos corrupto. A prisão de Cunha até que resolveria o problema de uma Câmara sem comando. A de Renan entregaria o comando do Senado ao PT do primeiro vice-presidente Jorge Viana (AC), e logo em meio ao impeachment. A de Jucá privaria o PMDB de comando.

Por ora, o anúncio da formação de um tsunami capaz de abalar fortemente o governo e o PMDB, deverá refletir no resultado da votação, hoje, no Conselho de Ética da Câmara, do relatório que recomenda a cassação do mandato de Cunha por quebra de decoro. Vá convencer Cunha de que Janot não teve essa intenção.

Fonte: Ricardo Noblat – Blog do Noblat