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terça-feira, 12 de setembro de 2023

A fraude do clima - J. R. Guzzo

Revista Oeste

Vivemos uma espécie de eugenismo 'de esquerda' — a exclusão da sociedade para os seres humanos ecologicamente indesejáveis


 Ilustração: Bruce Rolff

A “mudança do clima”, como acontece com a maior parte das realidades oficiais que são impostas ao público mundial pelo Comissariado Supremo da Ciência, não é real, não está fazendo o clima mudar e não é ciência. É, cada vez mais abertamente, uma causa política. 
A ideia-matriz dos chefes, militantes e apóstolos desse novo partido internacional, formado nas universidades, nos governos e nos departamentos de marketing dos países com PIB per capita a partir de US$ 50 mil, é que “o homem” está fazendo o clima da Terra ficar pior. 
É uma ideologia desesperada. 
Seu raciocínio principal estabelece que o ser humano está atrapalhando o mundo — interfere na vida dos bichos, das plantas e das pedras, além dos oceanos, das geleiras e do movimento das marés. 
Para o planeta ser salvo, se os novos cientistas do “clima” pudessem mesmo tomar as decisões, o homem, em termos práticos e no fim das contas, teria de sumir da superfície terrestre ou voltar à vida que levava na era das cavernas, para incomodar o menos possível o ambiente físico em seu redor. Teríamos aí, como consequência da preservação da natureza, um clima perfeito — só que não poderia haver gente para desfrutar dele. É uma meta que entusiasma cada vez mais a elite civilizada, o universo “progressista” e a mídia em geral.

O “clima” está realmente mudando? Talvez até esteja. Não há nenhuma evidência efetivamente científica disso; há apenas bilhões de dólares investidos na produção em série de “pesquisas”, “estudos” e “testes” com resultados já decididos antes de se pesquisar, estudar e testar o que quer que seja. É terminantemente proibido, aliás, fazer qualquer outra experiência em sentido diferente. Mas, se estiver acontecendo mesmo alguma mudança, com certeza não é o homem o culpado por ela. Mudanças climáticas acontecem há milhões de anos — e produziram efeitos incomparavelmente maiores do que qualquer coisa que o ser humano possa ter feito, desde a separação dos continentes até a Era do Gelo mais recente, entre 20 mil e 10 mil anos atrás. 

Apenas na última grande inundação da China, em 1931, estima-se que morreram entre 400 mil e 3 milhões de pessoas e na época a interferência do homem no meio ambiente era mínima. Agora que a ação humana é descrita como “fatal”, não passa pela cabeça de ninguém que possa acontecer uma calamidade dessas em qualquer lugar do mundo. A verdade dos fatos é o contrário do que diz a ciência única em vigor no momento. Nunca o homem fez tanto para limitar os desastres trazidos pelos fenômenos naturais como faz hoje — barragens que impedem enchentes, edifícios à prova de terremotos, irrigação extensiva para combater as secas, e assim por diante. Mas é o homem, segundo o pensamento cientificamente correto, o grande responsável pelo excesso de chuva, a falta de chuva, o calor, o frio, o vento, as geadas, a atividade dos vulcões, os incêndios nas florestas — salvo no Brasil, naturalmente, onde o único culpado é “o Bolsonaro”.

O ideal, mesmo, seria que o Brasil não existisse — ou, mais exatamente, que não tivesse os 200 milhões de brasileiros que tanto atrapalham a natureza com a produção de alimentos, a extração de minérios para suprir as exigências mais elementares da vida e outras atividades nocivas ao “clima”

Ninguém jamais admite, é claro, mas a constante mais invariável em toda a religião do clima é a sua hostilidade fundamental em relação ao ser humano — uma espécie de antropofobia que foi transformada em dever moral, ético e político por universidades, governos, magnatas convertidos à causa do bem depois dos seus primeiros 10 bilhões de dólares, “influencers” e, talvez mais que tudo, as inesgotáveis reservas de gente com bons propósitos e pouca paciência para pensar que se espalham por este mundo afora. Essa antipatia, obviamente, é seletiva. Os adversários a eliminar, ou pelo menos a serem submetidos a controle severo, não são todos os “humanos” — como eles se referem, com frequência cada vez maior, aos 8 bilhões de seres de carne e osso que infestam o “planeta” com a sua existência, suas necessidades básicas e, ultimamente, sua insuportável pretensão a uma vida materialmente mais cômoda. Além das girafas, das geleiras e da mata amazônica, devem ser protegidos os 5% da população mundial, no máximo dos máximos, que estão nos galhos de cima nas sociedades do Primeiro Mundo. A humanidade tem de ser governada para as suas neuroses, a sua “qualidade de vida” e as suas bicicletas de 30 marchas. Os outros 95%, essa pobrada que ocupa espaço, emite carbono, consome água e ocupa áreas preciosas de vegetação natural para produzir comida — bem, é preciso encontrar “uma solução” para que parem, já, de se reproduzir, de usar os recursos “do planeta” e de alterar “o clima”.

Ainda não é possível, na prática, fazer isso. Mas o pensamento-padrão dos militantes do mundo verde está sempre irritado com o fato básico de que existe vida humana no Brasil; deveria haver, pelo menos, uma “governança global” para que os brasileiros se comportassem de modo mais responsável e parassem de mudar as quatro estações, tirar “o nosso oxigênio”, como imagina o presidente Macron, e provocar incêndios no Canadá. Já se ouviu, num salão da Quinta Avenida, uma intelectual do progressismo norte-americano propor algum tipo de “evacuação” dos 20 milhões de moradores da Amazônia. 

Pode parecer piada, mas a estratégia central de ONGs internacionais com milhões de dólares de orçamento é promover o que chamam de “desintrusão” da Amazônia — a progressiva retirada dos “brancos”, da civilização contemporânea e da atividade econômica da região. É uma espécie de eugenismo “de esquerda” — a exclusão da sociedade para os seres humanos ecologicamente indesejáveis. Sai a seleção pelas características genéticas. Entra a seleção pela conduta ambiental correta

Nada disso tem qualquer relação objetiva com o mundo das realidades. A “salvação do clima” é um projeto de eliminação do capitalismo, e a sua substituição por um sistema ainda não descrito de virtudes, para quem ganha de US$ 200 mil por ano para cima. Como pode funcionar, na prática, um negócio desses? O estilo de vida e as convicções existenciais dessa gente exigem mais, e não menos, exploração dos recursos naturais — e isso requer mais capitalismo, e não menos. Não adianta nada ter casas de 500 metros quadrados com painéis solares, SUVs elétricos ou móveis feitos de madeira certificada se a produção de cada átomo disso tudo vai exigir cada vez mais energia, mais minérios e mais utilização do que existe de material na Terra — levando-se em conta que os recursos extraterrestres ainda não estão disponíveis. Em duas décadas de militância para preservar o “clima”, os governos dos países ricos gastaram US$ 5 trilhões nas tentativas de substituir os combustíveis fósseis por energia “limpa”, “verde” e neutra para a camada de ozônio. Resultado: o petróleo, o gás natural e o carvão continuam a responder por 85% de todo o consumo energético do mundo — 2% a menos, só isso, do que se consumia 20 anos atrás. Salvo no Brasil, onde é possível rodar com álcool, quase 100% de todo o transporte mundial é feito com petróleo. Não se trata de opinião. É física, química e matemática.

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O petróleo, o gás natural e o carvão continuam a responder por 85% de todo o consumo energético do mundo | Foto: Shutterstock

Leia também “Um Brasil para eles”

ÍNTEGRA DA MATÉRIA , AQUI

Coluna J. R. Guzzo - Revista OESTE
 
 
 

sexta-feira, 16 de junho de 2023

O sétimo continente - Revista Oeste

 Evaristo de Miranda

A cada minuto o equivalente a um caminhão de lixo plástico é lançado nos oceanos. A quantidade aumentou 50% nos últimos cinco anos

Grande mancha de lixo no Oceano Pacífico | Foto: Reprodução/Caroline Power
 
Revista Oeste - Cortesia

A palavra “continente” tem origem no polissêmico verbo “conter”, do latim con e tenere (“ter”). A continência, ao contrário da incontinência, expressa a capacidade fisiológica, psicológica, social e até política de limitar-se, de parar, de deter-se. “Continente” deriva de continens (“contínuo, ininterrupto”) e entis (particípio presente de continere: “conter, abranger”). E, na geografia, designa amplas extensões contínuas de terra, cercadas por oceanos.

Os seis continentes levaram milhões de anos para se constituir. Agora, em menos de um século, um sétimo continente, de geometria variável, com mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, se constitui entre a Califórnia e o Havaí. Os outros são feitos de rochas e terra. O sétimo “continente” está a se formar com resíduos plásticos, no centro de um vórtice de correntes marítimas.

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Partículas com mais de 5 milímetros são chamadas de macroplásticos; e as inferiores, de microplásticos. As com menos de 10 milésimos de milímetro são nanoplásticos. Um nanômetro é igual a 1 bilionésimo de 1 metro. São mais de 5 mil categorias de polímeros, com 10 mil substâncias químicas incorporadas aos plásticos, em coquetéis de dez a 30 diferentes aditivos, em função de seus usos. E persistirão no ambiente por centenas de anos. A concentração média de plásticos é da ordem de 0,5 quilo por quilômetro quadrado de oceano. Os maiores valores estão nos Atlânticos Sul e Norte (1,2 e 0,8 quilo por quilômetro quadrado) e no Mediterrâneo (0,7 quilo por quilômetro quadrado). O desafio é global.

Essas partículas com poluentes persistentes acabam no estômago de peixes, águas-vivas, tartarugas, mamíferos marinhos e aves. E terminam por envenenar seus órgãos externos e internos. Mais de 300 espécies são afetadas por esse vórtex ou “sopa” de lixo plástico. O giro fluidodinâmico deixa escapar um pouco do conteúdo por dois braços, em direção ao Japão e aos Estados Unidos.

O conteúdo estomacal de um filhote morto de albatroz, alimentado por seus pais, inclui detritos marinhos de plástico. A fotografia foi tirada no Midway Atoll National Wildlife Refuge, no Pacífico, em setembro de 2009 | Foto: Chris Jordan/Greenpeace
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Muitos animais marinhos são atraídos para esta pilha de detritos, em busca de comida | Foto: Divulgação/Greenpeace
Uma garrafa de plástico transparente é encontrada à deriva no oceano. Vivendo nessa única garrafa estavam briozoários, nudibrânquios, caranguejos e cracas | Foto: Justin Hofman/Greenpeace

Enquanto o mundo urbano busca soluções, a agropecuária brasileira é exemplar na gestão dos resíduos plásticos. Além da busca do lixo zero no processo produtivo, o correto destino das embalagens plásticas de insumos agrícolas mobiliza a cadeia produtiva desde a década de 1980. Os debates evoluíram até a aprovação da Lei Federal nº 9.974/2000 e a criação do Instituto Nacional de Embalagens Vazias (inpEV), em 2001. O inpEV, entidade sem fins lucrativos, integra o Sistema Campo Limpo e é responsável pela operacionalização da logística reversa das embalagens em todo o país. Integram o inpEV mais de 100 empresas e entidades do setor.

Como publicado na Revista Oeste, o manejo e a destinação ambientalmente corretos das embalagens vazias de defensivos agrícolas têm como regra as responsabilidades compartilhadas entre os agentes da produção: agricultores, canais de distribuição e cooperativas, indústria e poder público. Os usuários de defensivos agrícolas lavam, inutilizam (furam e cortam) e devolvem as embalagens vazias aos comerciantes. Estes indicam o local da devolução das embalagens pós-consumo, as mantêm e comprovam o recebimento. Os fabricantes se responsabilizam pela logística e pela correta destinação.

ÍNTEGRA DA MATÉRIA

Área desmatada para produção de cereais em região de fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina
Produção de cereais em região de fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina | Foto: Xico Putini/Shutterstock

Leia também “Planeta carnívoro e antropofágico”

 

Evaristo de Miranda, colunista - Revista Oeste


domingo, 1 de março de 2020

É nós ou eles (os micróbios) - O Globo

Dorrit Harazim 

Com seu poder de disseminação planetária em redes sociais, o medo encontra neste novo milênio um hospedeiro frondoso

Nada a ver com o nosso medo natural e real que convida à ação e começa com a luta do embrião por oxigênio. Trata-se aqui do medo do invisível e do desconhecido, onde expectativas ansiosas e interpretações agourentas favorecem crendices. É esse tipo de medo que induz à paralisia ou a comportamentos irracionais.

Coube ao financista americano Bernard Baruch escrever o prefácio para a reedição de 1932 do clássico sobre nossos desvarios coletivos. Não por acaso. A nova edição chegou às livrarias americanas em 1932, com a Bolsa de Nova York ainda em pandarecos, e Baruch fora um dos grandes especuladores que escapara ileso da histórica hecatombe financeira. Ele atribuía o fato de ter economizado milhões à leitura do inventário de maluquices humanas feito por Mackay no século anterior. Baruch concluiu que boa parte das ruínas do crash de 1929 poderia ter sido evitada se os bípedes da época tivessem continuado a repetir que 2+2 são apenas e sempre 4.

Não é de hoje nem de ontem que nações sensatas, tidas como evoluídas, se agarram a um desvario e nele arrastam milhões de seguidores. Afinal, foi na Idade de Ouro da Holanda do século 17 que ocorreu a famosa “tulipamania”— o desejo insano e insaciável de todo um povo por uma flor de origem turca, forma de turbante (daí seu nome) e cotação nas Bolsas da época. Especuladores ofereciam valores extravagantes, além de propriedades, charretes, cavalos ou pratarias por um único bulbo da raríssima Semper Augustus, enquanto cidadãos comuns vendiam o que tinham ou se endividavam por espécies menos nobres. Ao final do surto, houve fartura de donos com tulipas que não valiam mais nada por falta de comprador. Coube à Câmara de Amsterdã decidir pela anulação dos contratos de compra e venda originais, para que os holandeses voltassem a olhar para uma tulipa pelo que ela é: uma tulipa.

Agora, para quem quiser mergulhar fundo e sem medo nos desafios que a natureza coloca na marcha humana sob forma de doenças infecciosas, recomenda-se o monumental “A próxima peste”, da jornalista americana Laurie Garrett, especializada em ciências e saúde pública. O livro não lida com medos irreais. É um trabalho de jornalismo investigativo científico apaixonante, que mergulha nos micróbios que nos cercam e deixa lições duradouras sobre a vasta gama de pragas com que aprendemos a conviver. Ou a morrer. A obra não é recente, data de 1995, mas ajuda a compreender como chegamos ao coronavírus. 

A autora conclui as mais de 600 páginas com uma constatação: do ponto de vista dos micróbios, nosso planeta de seis bilhões de humanos majoritariamente carentes se parece com a Roma do século 5 a.C. Enquanto a raça humana lutar intestinamente, brigando por espaço cada vez mais abarrotado de gente e carente de recursos, a vantagem continuará no campo dos micróbios. Eles são nossos predadores e sairão vitoriosos se não aprendermos a viver numa aldeia global racional que deixa poucas chances ao inimigo. Ou é isto ou devemos nos preparar para a próxima praga.

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

O “FIM DO MUNDO” DOS ECOCHATOS - Sérgio Alves de Oliveira



Todas essas tragédias de extinção, ou quase extinção, da vida na Terra,anunciadas diariamente pelos alarmistas do “fim do mundo”, teriam, como eles  pregam, algo a ver com a atuação do homem na deformidade da natureza? Tudo leva  a crer que não. E que não passa de “alarme falso”. Essa conclusão não significa de nenhuma maneira concordância ou omissão com a depredação e poluição da natureza que a cada dia mais se acentua em todo o mundo,nas cidades e no campo.

Mas se conjugarmos a história do Planeta Terra com a  evolução do Homem, certamente chegaremos à conclusão  que as tragédias  naturais de origem “interna”, anunciadas pelos alarmistas do “fim do mundo”, acontecerão  independentemente da participação predatória humana.  Por um lado a Terra foi formou-se  há cerca de  4,56 bilhões de anos. Os cientistas calculam que 99% das espécies vivas foram dizimadas de alguma forma durante os diferentes períodos geológicos.

Calculam os cientistas que a própria Lua, satélite natural da Terra, teria sido formada a partir da colisão que o  Planeta Theia, mais ou menos do tamanho de Marte, teve com a Terra, fato ocorrido  cerca de 100 milhões de anos após a formação da Terra, e que teria “roubado” uma parte  do que  era a  Terra para formação do seu satélite.  Neste sentido, o Planeta Terra ”deve” à Lua, que não serve só para os “namorados”, principalmente pela recíproca atração gravitacional, a sua própria  “estabilidade” no  Sistema Solar,no cosmos, e mesmo a “vida” nela existente, inclusive as marés. Sem a força da gravidade exercida pela Lua sobre a Terra, a vida seria impossível. Só para exemplificar: se a Terra estivesse “solta” no Sistema Solar, e o seu eixo de rotação se alinhasse com o Sol,o hemisfério voltado  para  essa  estrela  ficaria  quente demais, e o hemisfério oposto totalmente congelado, praticamente  inviabilizando  a vida como a conhecemos.

Os  5 (cinco)“quase fim de mundo”, com extinção de grande parte da vida, só nos últimos 500 milhões de anos,  (+ou- 1/10 do tempo de “vida” do Planeta),se deram  (1) aos 440 milhões de anos (período Ordoviciano,com vida restrita aos oceanos,onde 85% das espécies e mais de 100 famílias de invertebrados  desapareceram); (2)  350 milhões e anos (Período Neodevaniano,com perda de 27 % das famílias,e 70% a 80 % dos organismos marinhos); (4)  250 milhões de anos, onde a Terra  ficou com um só supercontinente (Pangea), e a érea de terras superou a de oceanos, e 96 % da vida dos oceanos e 70 % da vida terrestre desapareceram; e (5) 65 milhões de anos,quando um asteróide,ou cometa, atingiu a Terra na Península de Yucatan (México),com extinção  de grande parte da vida,inclusive dos Dinossauros.
Na “evolução” do homem, o primeiro “hominídio” data de (somente) 4,4 milhões de anos, e o  fóssil  mais antigo  do  “homo sapiens” foi encontrado  em Djebe l  Irhound, no Marrocos,há 315 mil anos. A “história” do homem no Planeta Terra, portanto,corresponde a mais ou menos 1/1000 do tempo de existência do Planeta. Nada,portanto.

O anunciado “aquecimento global”, e o tal de “efeito estufa”, bem como o derretimento do gelo, e o aumento, ou “diminuição”, do nível dos oceanos, já ocorreram diversas vezes na “história” da Terra, sem qualquer participação do homem, que nem mesmo existia, e só passou a “tomar forma” muitos milhões de anos após a última  grande “quase” extinção da vida no Planeta, ocorrida há  65 milhões de anos atrás. É claro que nenhum certificado de “garantia” pode ser dado tanto à vida na Terra,quanto à “vida” da própria Terra. Tanto causas internas da Terra, como erupções vulcânicas gigantescas, terremotos, eras glaciais, e muita outras causas, poderiam abalar a vida no Planeta. Mas parece que o maior perigo estaria numa causa “externa”, absolutamente imprevisível,  numa  eventual colisão de   asteróide ou cometa , cujas dimensões poderiam dar um “fim” na Terra. Os que caíram até hoje podem ser considerados  “anões”, mas já  provocaram muitos estragos.

Portanto, o único “fim do mundo” certo ainda está bem  distante,e se não houver nenhum “acidente de percurso”, a Terra ainda poderá ter  uma sobrevida de cerca de  5 bilhões de anos...se tiver, e se “tivermos”, muita “sorte”. [de todo o post, se impõe uma pergunta: pode o FINITO entender o INFINITO?]


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo