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terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Bolsonaro recebe alta após passar a noite em observação no HFA

O presidente Jair Bolsonaro foi avaliado pela equipe médica na manhã desta terça-feira (24/12) e teve alta sob orientação de repouso 

O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta do Hospital das Forças Armadas de Brasília (HFAB) na manhã desta terça-feira (24/12) após ter sofrido uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada. De acordo com nota da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, Bolsonaro passou a noite em observação e sem intercorrências.

Ele foi avaliado pela equipe médica e teve alta sob orientação de repouso. O comboio presidencial deixou a unidade de saúde, que fica no Sudoeste, por volta das 7h da manhã. O presidente levou um tombo na noite de segunda-feira (23/12), na residência oficial da Presidência da República. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi às redes sociais tranquilizar os seguidores sobre o estado de saúde do presidente. “Estamos no hospital, Jair está em observação devido à queda que ele sofreu. Nada grave graças a Deus”, escreveu em seu perfil no Instagram.
 
Histórico de saúde 
No último dia 11, Bolsonaro esteve no Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB), para retirar lesões no rosto e na orelha. Ele também fez uma cauterização de sinais no tórax e no antebraço. Na ocasião, o presidente chegou a dizer que estava investigando a possibilidade de um câncer de pele. No último sábado, ao receber repórteres no Palácio do Alvorada, ele afirmou que os exames não confirmaram a doença. 
 
Correio Braziliense


 



 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

PIB, devagar, quase acelerando - Folha de S. Paulo

Vinicius Torres Freire

Faz seis anos, conjuntura não era tão favorável para retomada; política é risco

Aumentou aprobabilidade de aceleração” do crescimento nos próximos meses, sugere uma medida combinada de indicadores financeiros, de produção industrial, do comércio exterior e de expectativas empresariais e do consumidor.  Vai, racha ou ainda se arrasta? Uma aceleração pode ter também consequências políticas mesmo em meados de 2020, ainda mais dada a conformação gelatinosa dos pedaços da política brasileira recente.

“O cenário do Copom supõe que essa recuperação seguirá em ritmo gradual”, escreveu a diretoria do Banco Central na exposição de motivos da decisão de baixar a Selic na semana passada, no entanto (na Ata do Copom). Isso parece significar que o crescimento do PIB deve passar aos poucos do ritmo de crescimento de 1% ao ano para 2%. Mantido o ritmo do segundo e terceiro trimestres até o final de 2020, a economia cresceria 2,2%, por exemplo.

Ainda assim, o pessoal do BC escreveu também na Ata que a economia pode acelerar além da conta atual, dadas certas e novas condições da economia: taxa básica de juros historicamente baixa, nova e crescente fonte de financiamento da economia (mercado de capitais), menos crédito público subsidiado, por exemplo. É uma hipótese, lá está claro, pois se desconhece como funciona a economia neste novo regime (e, não está lá escrito, depois de meia dúzia de anos de recessão e estagnação).

A medida que sugere a “probabilidade de aceleração nos próximos meses” é o Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), publicado em parceria entre a FGV-Ibre e The Conference Board. É uma combinação ponderada de taxa básica de juros no mercado para um ano, do desempenho do Ibovespa, de expectativas de empresas da indústria e de serviços, de confiança do consumidor, da produção de bens de consumo duráveis e de preços relativos (termos de troca) e de quantidade de exportações brasileiras.


Pelos números recentes e a julgar pelo resultado passado do efeito conjunto de tais indicadores, a economia parece estar no caminho da aceleração. Mas a gente não tem como prever que os efeitos continuem os mesmos, como de costume. Para dificultar a estimativa, temos esses fatos muito novos, como a taxa básica real de juro em torno de 0,6% ao ano, ressalte-se, e a configuração da economia depois de anos de ruína.

Para o Banco Central, traços de respostas para essas questões vão indicar se a taxa de juros (Selic) vai cair de novo em fevereiro de 2020 (próxima reunião para decidir sobre juros). Caso a economia cresça o previsto ou até acelere, o clima político deve mudar, caso o governo de Jair Bolsonaro não cause mais tumulto ou dê mais tiros no pé ou na orelha.tiros no pé ou na orelha. Não vai ser o “milagre do crescimento”. O desemprego continuará muito alto. A distribuição do crescimento não deve ser favorável para os mais pobres; não há dinheiro para fazer redistribuição, ao contrário. Mas haverá beneficiados, mais gente vivendo algo melhor do que agora e menos gente vivendo pior. Pode aparecer alguma percepção “pop” de que reformas e despiora da economia têm algo a ver.

Seria uma situação que levaria um governo normal a atrair aliados e fazer composições político-partidárias mais amplas. No caso de Bolsonaro, difícil dizer, até porque em termos políticos o governo vive voluntária ou involuntariamente no caos e do caos. Mas haveria condições para o clima político mudar. Na direção de formação de alianças ou de ênfase em “quebrar o sistema”?

Vinicius Torres Freire, colunista - Folha de S. Paulo

 

sábado, 3 de agosto de 2019

Pai e madrasta são presos no RJ por torturar e matar filha de 6 anos - Correio Braziliense

A perícia da Polícia Civil constatou que a menina tinha diversas lesões no corpo, como ausência de um pedaço da orelha e úlceras no tornozelo e nas mãos

A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Estado Rio de Janeiro (PCERJ) prendeu, nessa sexta-feira (2/8), pai e madrasta acusados de torturar e matar a filha de seis anos de idade. Rodrigo Jesus da França, de 25 anos, e Juliana Mayara Brito da Silva, de 20 anos, são acusados de crimes de homicídio qualificado pela tortura na morte de Mel Rhayane Ribeiro de Jesus. A perícia da Polícia Civil constatou que a menina tinha diversas lesões no corpo, como ausência de um pedaço da orelha, úlceras no tornozelo e nas mãos, aparentando que a menina era constantemente amarrada e chicoteada. 

À polícia, Rodrigo confessou o crime. “Em depoimento, ele disse que deixava a criança amarrada para não ter acesso aos outros filhos do casal e que as agressões eram pra corrigir um suposto comportamento sexual alterado da vítima, que já havia sido supostamente estuprada”, diz em nota. A corporação também diz que as lesões indicam que as agressões ocorriam há tempos. Para esconder as marcas do crime, a polícia diz que Rodrigo tirou a filha da escola pra que as agressões não fossem percebidas. Juliana negou os fatos, mas foi presa por ter se omitido às agressões do pai.
 
Caso Rhuan
A barbárie do crime é muito parecida com o caso Rhuan, de 9 anos, ocorrido em 31 de maio, em Samambaia. Na ocasião, a criança foi esfaqueada até a morte, enquanto dormia, pela mãe, Rosana Auri, e pela companheira dela, Kacyla Priscyla. Após cometer o crime brutal, as suspeitas esquartejaram o garoto e colocaram o corpo em duas malas e uma bolsa. Moradores da região viram Rosana jogar uma das malas no bueiro e, por isso, acionaram a polícia. Quando agentes da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) chegaram ao local, encontraram o restante do cadáver. A dupla acabou presa em flagrante e, na unidade policial, confessaram o assassinato. [as duas confessaram que o assassinato foi motivado pelo fato da criança atrapalhar o relacionamento homo das duas.]

Em meio às investigações, policiais descobriram que as suspeitas cortaram o pênis e os testículos de Rhuan Maycon um ano antes do homicídio. A descoberta chocou ainda mais moradores do Distrito Federal e repercutiu em todo o país. Figuras públicas como o presidente Jair Bolsonaro e a atriz Isis Valverde comentaram o crime brutal nas redes sociais.
 
Correio Braziliense
 
 
 

 

quarta-feira, 24 de abril de 2019

LULA, O JULGAMENTO 1: STJ mantém condenação, muda pena e ignora aberração


Será mesmo que o STJ enfrentou e destruiu os argumentos da defesa de Lula contra a confirmação de sua condenação, ainda que com redução substancial da pena? 

Huuummm… Acho que não. Quando o jornalismo vira torcida, quem perde, em princípio, é o público porque, afinal, a imprensa tem de ser algo mais do que a opinião da sua mãe, do seu tio, dos amigos do churrasco ou daquele grupo de WhatsApp formado em razão de vínculos que não são o apreço pela precisão da informação. 

Todos estamos, querendo ou não, em ao menos um deles. Por ali, todo mundo fala sobre todo e qualquer assunto, e quase ninguém tem razão. Como costumo dizer, opinião é como cotovelo, como joelho, como traseiro, como orelha — esta muito especialmente: todo mundo tem. A questão é saber se a coisa é fundamentada ou não. O fato: STJ manteve a condenação, reduziu a pena, mas ignorou uma aberração.


Após o comentário, tem mais

[calma devotos lulopetistas! a coisa melhorou um pouco para o presidiário petista, Lula da Silva - já esperávamos, apesar de não desejarmos, uma redução da pena do condenado petista.


Ocorreu, visto a existência de disposição legal que permite a  qualquer bandido,  cumprindo um sexto da pena ir para o semiaberto. Mas, tem uns detalhes que atrapalham o presidiário de Curitiba.

Importante que o julgamento de ontem, corroborou o entendimento da existência de provas suficientes para embasar a condenação do criminoso de Garanhuns e a INexistência de qualquer ilegalidade no processo - tendência que deve se estender aos demais processos.

Assim, os 'eficientes' advogados do condenado petista vão continuar impetrando recursos e mais recursos, todos sem nenhuma valia - o julgamento de ontem era jogo jogado, visto ser cabível e em nada dependeu da eficiência rábulas lulopetistas. Existe a possibilidade de que o reeducando ganhe o semiaberto em setembro próximo, mas, também  que antes o TRF - 4 julgue e confirme, talvez até majorando, a condenação de Lula pelo Sítio de Atibaia.

Se junto com a praticamente certa confirmação da segunda sentença condenatória, o STF continuar protelando a decisão sobre a prisão ou não prisão em segunda instância (ontem um dos julgadores de Lula deu uma aula sobre a diferença entre possibilidade de recursos e trânsito em julgado - foi magistral e isto talvez influencie o STM, se julgar a matéria ainda este ano) a nova sentença,  doze anos, se soma ao que resta da atual, passando dos vinte anos, o que muda o 1/6 para uns 3 anos e alguns meses)

E, o bandido petista ainda tem outros cinco processos e mesmo que no ritmo lento da Justiça, uma condenação a cada dois anos, gera acréscimos no 1/6.

Vou dar um palpite absurdo, mas, diante dos absurdos praticados pela defesa de Lula, qualquer absurdo deixa de ser - afinal, os ilustres causídicos já apelaram até para um subcomitê de buteco da ONU, ou foi da OEA, para soltar o presidiário petista e permitir que ele fosse candidato.

Vamos a uma sugestão gratuita = a boa ação do dia: a CF proíbe punir bandidos com rigor e, em subsequência, proíbe penas de caráter perpétuo. Desejo vida longa ao Lula, afinal,  o ideal é ele vivo, com saúde acima da média da de milhões de brasileiros que penam nos hospitais públicos devido a roubalheira que ele comandou, cumprindo pena e a cada dois anos a pena aumentando um pouco mais.

Tudo indica que Lula tendo pena a cumprir até aos 90 anos de idade, tal punição pode ser considerada de 'caráter perpetuo' e soltem o presidiário.]


 


domingo, 26 de novembro de 2017

A reconstrução do corpo em 3D

O uso da impressão 3D é uma das principais revoluções na medicina neste século. Ela está permitindo a confecção de próteses mais baratas e a criação de órgãos como a traqueia, rins e fígado

Em setembro, depois de 21 anos, a brasileira Laís Virgínia viu sua vida mudar graças a um implante de orelha. Na Colômbia, Shao Valeria, de seis anos, voltou a brincar após receber uma prótese de mão, em junho. Nos Estados Unidos, as irmãs siamesas Knatalye Hope e Adeline Faith foram operadas e receberam cada uma um novo fígado. Do outro lado do mundo, um fazendeiro chinês de 46 anos teve seu crânio reconstruído e retornou ao trabalho.


Transformações tão intensas na vida dessas pessoas só foram possíveis com a chegada à medicina da tecnologia da impressão 3D. Usada originalmente pela indústria automobilística como meio de produzir peças exatas, a técnica representa uma das grandes revoluções na medicina neste século. Primeiro porque permite a confecção de próteses de forma rápida e mais acessível e, segundo, por abrir outra perspectiva na criação de órgãos, ajudando a criar opções aos transplantes.

O processo parece simples, mas exige muita tecnologia. Por meio de um software de modelagem, imagens computadorizadas ou arquivos digitais são convertidos e os dados, enviados para a máquina de impressão 3D. Entre o envio das informações e a impressão, leva-se de duas a quatro horas. Os materiais usados na fabricação dos produtos são biocompatíveis, o que significa que dificilmente serão rejeitados pelo corpo. Os mais usados são polímeros, titânio, silicone e poliamida.

O uso mais habitual da tecnologia é na produção de próteses como as que mudaram as vidas de Shao, na Colômbia, e de Laís, pernambucana de Caruaru. A estudante de enfermagem nasceu sem a orelha direita e há tempos buscava uma opção. “Agora consigo fazer coisas simples, como colocar óculos e usar brincos”, conta. Sua prótese ficou pronta em menos de trinta dias. Pelo método convencional, demoraria meses. “No 3D, todo o processo pode levar 24 horas”, explica Maria Elizete Kunkel, coordenadora do projeto Mão3D da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Além disso, são mais baratas. Uma peça de orelha feita com a máquina custa em torno de R$ 500. A confeccionada pela via tradicional, até R$ 25 mil.


A criação de partes do crânio, como o que recebeu o chinês depois de ter parte do osso destruído após uma queda, também se mostra possível. Os trabalhos vêm sendo feitos ao redor do mundo, todos bem-sucedidos. No Brasil, um dos centros mais avançados localiza-se na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), interior de São Paulo. Lá foi realizada a primeira cirurgia de próteses para deformação craniana no País. Desde 2012, dez pacientes receberam os implantes. “Eles são feitos com prótese 3D de titânio”, explica André Jardini, do projeto Biofabris, iniciativa da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp. “Há boa regeneração. Todos os pacientes têm vida normal”, conta o especialista.
A fabricação de órgãos usando a tecnologia é mais incipiente. Mesmo assim, já foram produzidos traquéia, coração, fígado e rins. Nesse caso, o sistema é usado para criar os moldes sobre os quais crescerão os tecidos vivos que darão funcionalidade às peças.

Além dessas aplicações, o 3D tem ajudado na redução de riscos durante cirurgias. Na semana passada, na Alemanha, médicos do Hospital Universitário Mainz usaram uma prótese 3D representando exatamente um problema cardíaco grave (um aneurisma de aorta) de uma paciente de 53 anos que precisava ser operada. Para evitar qualquer deslize no momento do procedimento, eles treinaram antes com o auxílio da prótese. Deu tudo certo. A correção do aneurisma foi bem-sucedida e a paciente apresenta boa recuperação.
 
Revista IstoÉ