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domingo, 24 de julho de 2022

Coleção de gafes de Biden coloca idade do presidente dos EUA em discussão - Folha de S. Pauloo/UOL

 Nas últimas semanas, democrata caiu de bicicleta, errou leitura de teleprompter e disse ter câncer 

"É por isso que eu e muitas pessoas com quem cresci tem câncer", disse o presidente Joe Biden, no meio de um discurso sobre a crise climática, na quarta (20). Pouco depois, já havia questionamentos nas redes: o presidente admitiu que está com câncer? Foi um ato falho? Ou só mais uma confusão feita por ele? 
 A Casa Branca logo esclareceu que o democrata falava sobre o passado: ele teve câncer de pele há alguns anos, já curado, e não está mais com a doença. Mas a história viralizou e chegou aos programas de TV. "Joe Biden chocou o mundo ao anunciar, sem aviso algum, que tem uma doença potencialmente fatal", disse Tucker Carlson, no canal Fox News, na quinta (21). "Tem sido uma semana difícil. Na quarta, câncer. Na quinta, coronavírus. Amanhã será a varíola dos macacos", ironizou o apresentador conservador, misturando as informações reais --o presidente americano contraiu Covid-- com o falso alerta de câncer.

Desde a campanha de 2020, republicanos puxados por Donald Trump caracterizam Biden, 79, como senil e confuso, ou seja, inapto ao cargo. Assim, gafes e falhas do democrata viram munição para reforçar essa narrativa, num ambiente de desinformação no qual a distância entre fatos e distorções é cada vez menor.

Nas últimas semanas, Biden registrou escorregões em ao menos outras duas oportunidades. No dia 18 de junho, um sábado ensolarado, o presidente saiu para pedalar. Ao ver um grupo de pessoas, desacelerou e, ao tentar parar a bicicleta de vez para falar com elas, desequilibrou-se e caiu em frente às câmeras. A queda fez muitas pessoas postarem fotos e vídeos caindo de forma parecida, com a hashtag #Bidening.

Em 8 de julho, Biden fez um discurso na Casa Branca sobre o direito ao aborto. Ao ler um teleprompter, disse: "Fim da frase. Repita a linha", uma orientação que obviamente não era para ser dita em voz alta. 

Assim como no caso do câncer já curado, a Casa Branca teve de correr para corrigir declarações fortes do presidente, como quando foi à Polônia e disse que o líder russo, Vladimir Putin, "não pode continuar no poder". No Japão, prometeu uma resposta militar à China no caso de uma invasão à ilha de Taiwan.

Há também situações deturpadas. Em um vídeo, o presidente aparece, após um discurso, estendendo a mão para cumprimentar uma pessoa --mas não há alguém ali. A gravação, na verdade, é fruto de edição de um registro do democrata na Carolina do Norte, num palco com apoiadores. Vídeos de outros ângulos mostram Biden estendendo a mão para saudar a plateia --ele repetiu o gesto em outras direções.

Durante a viagem a Israel, há duas semanas, a situação se repetiu: ele termina o discurso e aponta para a cadeira onde iria se sentar, mas um corte rápido gera a impressão de que ele tenta cumprimentar o vazio.Em outro vídeo, nem edição há. Capturada a certa distância, a cena exibe Biden homenageando um veterano de guerra com a Medalha de Honra. Na narrativa falsa, em vez de o presidente colocar a láurea no peito do ex-militar, ele teria colocado ao contrário, nas costas. Fotos desmentem o suposto erro.

A oposição busca associar as falhas à idade de Biden, o presidente mais velho a assumir o país em um primeiro mandato. Ele fará 80 anos em novembro e não descarta concorrer à reeleição em 2024. Caso reeleito, pode terminar o segundo mandato aos 86. Pesquisa publicada no início de julho pelo New York Times com o Siena College mostra que, para 33% dos eleitores democratas, a idade é a principal razão para preferir um outro candidato daqui a dois anos. O desempenho no cargo vem em seguida, com 32%. 

 Pior: 94% dos democratas com menos de 30 anos dizem querer outro nome para disputar a Presidência, sinal de que a preocupação não está só no campo da saúde, mas abarca também a renovação do partido.

Defensores também lembram que ele foi gago quando jovem, o que o faz cometer alguns erros ao falar, e que, ao longo da carreira política, o líder americano ganhou fama de cometer gafes por dizer coisas sem pensar. Em um comício em 2008, por exemplo, pediu a um senador cadeirante que se levantasse.

José Eduardo Pompeu, doutor em neurologia e professor da USP, lembra que a perda de agilidade e de capacidades físicas é natural conforme a pessoa envelhece. "Não há fórmula mágica para impedir essas perdas, mas elas podem ser reduzidas. E cada pessoa envelhece de um jeito. Tem idosos de 60 anos já muito debilitados, e outros perto dos cem que continuam bastante ativos", afirma. "Isso depende de muitos fatores: genética, alimentação e como a pessoa se comportou ao longo de toda a vida."

Ele explica que uma das formas de avaliar se a velhice está comprometendo as atividades é a ocorrência de problemas frequentes: caso as quedas, falhas de memória ou de fala se tornarem corriqueiras, é um sinal de alerta. "Também é importante analisar o contexto das falhas. Biden estava pedalando, algo que exige grande coordenação motora, e de repente parou para falar com as pessoas e responder perguntas. Isso pode ter gerado uma sobrecarga cognitiva naquele momento, que levou à queda", diz Pompeu. 

Embora a agenda cheia e o excesso de tarefas possam gerar estresse e mais falhas, as atividades da Presidência podem ajudar a retardar o envelhecimento. "A maior proteção contra as perdas relacionadas ao envelhecimento é o engajamento ativo com a vida, como o envolvimento social e a atividade física."

A Casa Branca divulga os resultados dos exames anuais do presidente. O último relatório, de novembro, aponta que o democrata "permanece apto para o dever, plenamente capaz de executar todas as suas responsabilidades sem qualquer exceção ou adaptação". O documento registra que Biden tem uma tosse seca corriqueira ao falar por longos períodos e que isso ocorre há anos e deve ser consequência de refluxo gástrico. O democrata faz tratamento para arritmia cardíaca, controle do colesterol, artrite e alergias. Segundo o documento, Biden não bebe nem fuma e se exercita ao menos cinco vezes por semana.

Seja como for, a coleção de gafes acaba imprimindo ao democrata a imagem de homem velho. Pesquisa de junho realizada pelo Centro de Estudos da Política Americana, ligado à Universidade Harvard, mostrou que 60% dos americanos têm dúvidas sobre a aptidão de Biden para o cargo. Na outra ponta, 40% afirmam acreditar que ele está mentalmente apto para servir como presidente dos EUA. Em maio, eram 48%.

Em outro tópico, 64% responderam que Biden está mostrando que é muito velho para ser presidente, contra 36% que o enxergam como apto para o cargo. Nos dois casos, cerca de um terço dos democratas entrevistados concorda com a opção desabonadora para Biden, prenunciando um caminho difícil para a reeleição e, mais urgente, o risco de que sua imagem seja um fardo nas eleições de novembro.

Para coroar a semana em que disse por engano ter câncer, Biden recebeu o diagnóstico de Covid na última quinta (21). Já vacinado com duas doses de reforço, o presidente teve apenas sintomas leves da doença e, no último boletim, neste domingo, apresentava dor de garganta como incômodo principal. 

Gafes recentes de Biden

18.jun
Queda de bicicleta
O presidente caiu de bicicleta ao tentar parar para falar com um grupo de pessoas. Mas seu pé ficou preso no pedal, e ele caiu para o lado junto. Não foi preciso ir ao médico depois da queda. 
 
8.jul
'Repita a linha'
Ao discursar sobre o direito ao aborto com ajuda de um teleprompter, Biden leu: "Fim da frase. Repita a linha", trecho que na verdade era uma orientação, não parte do texto para ser lido em voz alta. 
 
20.jul
Câncer
Em um discurso sobre a crise climática, Biden disse que cresceu em uma área onde havia poluição. "É por isso que eu e muitas pessoas com quem cresci tem câncer", afirmou. A Casa Branca disse depois que o comentário se referia a um câncer de pele ocorrido no passado e que o presidente não tem a doença hoje.
 

 Mundo - Folha de S. Paulo/UOL

 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Sim, chegaram ao ridículo de atacar a vitamina D para atingir Bolsonaro! - Gazeta do Povo

Se Bolsonaro disser que beber água e tomar sol faz bem a saúde, amanhã tem uma matéria de 8 minutos no Fantástico sobre câncer de pele e vão encontrar alguém que morreu porque bebeu muita água. Eu fiz esse comentário um tempo atrás, e eis que hoje me deparo com essa reportagem em destaque na Folha de SP:  
 Vitamina D não é um medicamento, para começo de conversa. Todos sabem da importância de vitamina D com sol para o sistema imunológico. Como a imprensa conseguiu "problematizar" algo tão banal? Essa turma acha que o povo fora da bolha não percebe o truque?

Já o Estadão escreveu um editorial hoje contra o presidente, mais um, alegando que Bolsonaro não é nem liberal nem conservador, mas reacionário. Eis um trecho:  Poucas vezes na história brasileira as instituições foram tão vilipendiadas por um presidente da República. Poucas vezes um chefe de Estado foi tão indiferente às leis e à Constituição, considerando-se frequentemente acima delas. Poucas vezes um governante desprezou tanto o diálogo político, demonizando a oposição e menosprezando partidos. E poucas vezes um presidente transgrediu de forma tão desabrida os valores morais comuns da sociedade, especialmente ao rejeitar a responsabilidade por seus atos e omissões e ao ofender e ameaçar quem o contesta.

Poucas vezes na história brasileira um presidente foi tão vilipendiado pela imprensa. O STF rasga a Constituição, mas a mídia passa pano e prefere atacar Bolsonaro?   
O presidente que hoje é acusado de estar com o centrão é ao mesmo tempo acusado de ignorar o diálogo político, a articulação com o Congresso? 
Bolsonaro é chamado de genocida, mas é ele que demoniza a oposição? Temos até deputado bolsonarista preso, mas é o presidente que ameaça quem o contesta? 
O Estadão não é liberal nem conservador. É só antibolsonarista. Como quase toda a imprensa, vale notar. O papelão dos militantes disfarçados de jornalistas durante esse governo não será esquecido, e é o que faz com que a credibilidade da mídia vá para o limbo de vez. A cobertura dessa CPI circense, que transformou até Renan Calheiros em bastião da ética, é a maior prova disso: virou puro palanque eleitoral contra Bolsonaro.
 
A ala ideológica da imprensa queria ver o ex-ministro Ernesto Araújo sendo fritado  e queria que o então chanceler fosse um capacho da ditadura comunista chinesa. Esses militantes comunistas não suportam quem não se mostra subserviente ao regime chinês. Ou não é ideologia, e sim grana.
 
Aliás, passou da hora de seguir o dinheiro para encontrar quem emite opinião com claro conflito de interesse quando o assunto envolve a China.  
Não é razoável tanta subserviência que mais parece assessoria de imprensa do regime ditatorial comunista chinês, que lá na China persegue jornalistas independentes!
 
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES 
 

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Bolsonaro recebe alta após passar a noite em observação no HFA

O presidente Jair Bolsonaro foi avaliado pela equipe médica na manhã desta terça-feira (24/12) e teve alta sob orientação de repouso 

O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta do Hospital das Forças Armadas de Brasília (HFAB) na manhã desta terça-feira (24/12) após ter sofrido uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada. De acordo com nota da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, Bolsonaro passou a noite em observação e sem intercorrências.

Ele foi avaliado pela equipe médica e teve alta sob orientação de repouso. O comboio presidencial deixou a unidade de saúde, que fica no Sudoeste, por volta das 7h da manhã. O presidente levou um tombo na noite de segunda-feira (23/12), na residência oficial da Presidência da República. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi às redes sociais tranquilizar os seguidores sobre o estado de saúde do presidente. “Estamos no hospital, Jair está em observação devido à queda que ele sofreu. Nada grave graças a Deus”, escreveu em seu perfil no Instagram.
 
Histórico de saúde 
No último dia 11, Bolsonaro esteve no Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB), para retirar lesões no rosto e na orelha. Ele também fez uma cauterização de sinais no tórax e no antebraço. Na ocasião, o presidente chegou a dizer que estava investigando a possibilidade de um câncer de pele. No último sábado, ao receber repórteres no Palácio do Alvorada, ele afirmou que os exames não confirmaram a doença. 
 
Correio Braziliense


 



 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

UTILIDADE PÚBLICA - Anvisa diz que medicamento de hipertensão e controle de edemas causa câncer

De acordo com a agência, em um dos estudos, foi possível notar também uma possível associação entre câncer de lábio e a exposição ao medicamento

 

 
Medicamento hidroclorotiazida é um dos fármacos do medicamento DIOVAN HCT, utilizado para controle da pressão arterial - está presente em vários outros medicamentos antihipertensivos (foto: Reprodução/Internet)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta terça-feira (4/12), um alerta para o aumento do risco de câncer de pele não-melanoma decorrente do uso cumulativo do medicamento hidrocarbonato, utilizado para tratamento da hipertensão arterial e para controle de edemas.

“A descoberta foi realizada por meio de estudos epidemiológicos que demonstraram uma associação dose-dependente cumulativa — que ocorre quando a dose utilizada de um determinado medicamento está diretamente relacionada com seus efeitos — entre o medicamento em questão e o câncer de pele não-melanoma”, informou a Anvisa.

De acordo com a agência, em um dos estudos, foi possível notar também uma possível associação entre câncer de lábio e a exposição ao medicamento. “Ações fotossensibilizadoras da hidroclorotiazida, que facilitam a sua absorção pela pele, podem atuar como um possível mecanismo para a doença”.

 

A Anvisa considerou ainda as recomendações do Comitê de Avaliação de Riscos em Farmacovigilância da Agência Europeia de Medicamentos para classificar como plausível a associação entre o aumento do risco de câncer de pele não-melanoma e o uso em longo prazo de medicamentos contendo hidroclorotiazida.

Recomendações

Por meio de comunicado, a agência solicitou que os profissionais de saúde informem aos pacientes tratados com hidroclorotiazida sobre o risco de câncer de pele – sobretudo aqueles que já fazem uso do fármaco em longo prazo. Eles também devem ser orientados a verificar regularmente a pele quanto a novas lesões e a notificar imediatamente o profissional sobre qualquer tipo de lesão cutânea suspeita.

A orientação da Anvisa é que o tratamento não seja interrompido antes que os pacientes consultem o médico. “Lesões cutâneas suspeitas devem ser prontamente examinadas, incluindo exame histológico de biópsias. Medidas preventivas, tais como limitação da exposição à luz solar e aos raios ultravioleta, podem ser realizadas no intuito de minimizar o risco de câncer de pele. O uso de hidroclorotiazida pode ser revisto em pacientes com histórico de câncer de pele não-melanoma”.

A inclusão das novas informações de segurança nas bulas de todos os medicamentos que contêm o princípio ativo hidroclorotiazida será imediatamente solicitada pela agência.

Câncer de pele

O câncer de pele não-melanoma compreende os tumores mais comuns, que ocorrem principalmente em pessoas de pele clara, após exposição solar por longo tempo. Geralmente, apresentam apenas crescimento local, mas não cicatrizam ou se curam sem tratamento e tendem a aumentar com o tempo, podendo causar deformação, dor e sangramento.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que esse é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Se detectado precocemente, a doença apresenta altos percentuais de cura. Entre os tumores de pele, o tipo não-melanoma é o de maior incidência e de mais baixa mortalidade.

Monitoramento

A Anvisa informou que monitora continuamente os medicamentos comercializados no Brasil e reforçou que profissionais de saúde e pacientes notifiquem os eventos adversos ocorridos com o uso de qualquer medicamento.

A comunicação de suspeitas de eventos adversos pelos pacientes pode ser feita por meio do formulário, pela Central de Atendimento ao Público (0800 642 9782) ou pela Ouvidoria.

Para os profissionais de saúde, a Anvisa disponibiliza o sistema Notivisa em caso de notificação de eventos adversos.