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domingo, 27 de junho de 2021

UTILIDADE PÚBLICA - Oxímetro: quando é preciso ter em casa?

Aparelho que mede o nível de oxigênio no sangue ajuda a monitorar pacientes com COVID-19 em tratamento em casa, mas é preciso de orientação médica

Em janeiro de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu a recomendação de que pacientes com COVID-19 que estejam sendo tratados em casa usem o oxímetro de pulso para monitorar o nível de oxigênio no sangue.

Desde então, as buscas na internet sobre o aparelho aumentaram muito. O que é um oxímetro? Para que serve? Como usar? Preciso ter em casa? Onde comprar?

Antes de responder a essas perguntas, uma observação importante: a utilização domiciliar do oxímetro precisa ser orientada pelo médico que acompanha o caso, para garantir o uso e a leitura de resultados corretos.

O que é a oximetria de pulso?
A oximetria de pulso é uma forma de medir a saturação de oxigênio no sangue, ou seja, o quanto de oxigênio o seu sangue está transportando, comparada com o máximo da sua capacidade de transporte pelas células vermelhas sanguíneas, para o todo o corpo. O oxigênio é o gás que permite o funcionamento das células. Quando o nível está baixo, pode causar danos a diferentes células do corpo e sobrecarregar órgãos, como coração e cérebro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a maioria das pessoas precisa de um nível de saturação, de no mínimo 89%, para manter suas células saudáveis, mas isso pode variar de acordo com a condição específica de saúde de cada pessoa. Atualmente, a recomendação de saturação mínima tolerada é de 94% como referência para o monitoramento da oximetria.

O oxímetro é um aparelho com um mecanismo que lembra um pregador de roupa para ser fixado no dedo (ou no lóbulo da orelha), de forma totalmente indolor.  A partir da emissão de feixes de luz, ele consegue mensurar o nível de oxigenação no sangue e os batimentos cardíacos.

Existem dois tipos
O oxímetro de pulso portátil, também chamado de oxímetro de dedo, é o mais comum em uso doméstico. É um aparelho portátil, pequeno, movido a pilha, que mede a pulsação e o percentual de oxigênio no sangue de forma rápida. Ele mostra o resultado no visor na hora da medição, mas não grava os valores medidos.

                                           Oxímetro de dedo

 Preciso ter um oxímetro em casa?

A maioria das pessoas não precisa ter um oxímetro em casa. Em nota, a SBPT não orienta o uso irrestrito do oxímetro para monitorar a saturação em pessoas saudáveis e sugere que a decisão sobre usar o aparelho fique a cargo do médico. Entretanto, para pacientes portadores de COVID-19, sabe-se que a hipóxia silenciosa, ou seja, a diminuição da saturação de oxigênio sanguíneo antes do paciente se queixar de falta de ar, é frequente. Dessa forma, tem sido recomendado o monitoramento da oximetria, principalmente, para pacientes pertencentes a populações mais vulneráveis e com maior risco de complicação pela doença.

Porém, também existe o receio de profissionais de saúde que leituras equivocadas levem ao pânico desnecessário ou, pior, que a pessoa deixe de buscar atendimento, iludida por um falso bom resultado. Por isso, a aferição doméstica não é recomendada para autodiagnóstico, mas sim para acompanhamento de tratamento. Também é muito importante saber que alguns fatores podem prejudicar a acurácia da oximetria, como por exemplo: uso de esmalte, unhas postiças, tiver as mãos frias ou circulação deficiente.

Assim, a melhor orientação para o uso adequado do oxímetro deverá partir do médico que atende o paciente e que também recomendará a leitura que indicará a necessidade de atendimento médico. Outros sinais podem aparecer antes da insuficiência respiratória e também são indicativos de alerta para buscar atendimento médico, tais como: febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, dor de garganta, fraqueza e tosse.

Como usar o oxímetro e ler resultados?

 Os oxímetros de pulso certificados são considerados razoavelmente acurados, podendo dar uma leitura 2% acima ou abaixo do valor obtido pela gasometria arterial (exame de sangue mais preciso que mede o percentual de oxigênio e dióxido de carbono no corpo).

Devido à forma que a leitura é feita, a precisão do oxímetro de pulso pode ser menor em casos de fumantes, pessoas com pele escura ou mãos muito frias. Por isso, converse sempre com seu médico sobre a melhor forma de interpretar os resultados.  Se você for orientado a ter o oxímetro para uso em casa, verifique se o dispositivo possui o selo do Inmetro e registro da Anvisa antes de comprar. Na hora de medir em casa, atenção às dicas:

  • Medir na frequência e horários prescritos pelo médico
  • Medir com a mão relaxada, abaixo do nível do coração
  • Ficar parado durante a medição (3 a 5 minutos)
  • Evitar uso de esmalte ou unhas postiças, pois podem prejudicar a leitura
  • Em caso de tratamento domiciliar, perguntar ao médico quando deve aumentar ou diminuir o oxigênio suplementar e quando deve procurar atendimento hospitalar
  • Caso o oxímetro caia no chão ou molhe, ele pode ter a calibração afetada. Nesses casos, deve-se consultar o fabricante

Fique atento aos demais sintomas de COVID-19 e, sempre que houver qualquer dúvida, consulte um médico.

Fontes: OPAN, SBPT

UNIMED - MATÉRIA COMPLETA 


sábado, 19 de dezembro de 2020

Os efeitos colaterais mais relatados por voluntários da vacina da Janssen - Diário da Vacina

Vacinas são muito seguras. Pena que sempre conhecemos alguém que espalha barbaridades em fake news sobre imunizantes

18 de dezembro, 14h39: Dias depois de ter voltado da clínica onde me submeti à segunda bateria de testes em busca da vacina anti-Covid, tenho coriza, o nariz coça impiedosamente e a dor de cabeça não para mesmo depois de ter tomado um analgésico. Síndrome gripal, esse gigantesco guarda-chuva de opções de sintomas para deixar qualquer um ressabiado na pandemia. Pego o meu oxímetro, aquele que me fez passar por maus bocados como voluntária. Oxigenação de 99%. Tudo normal. Febre? Não. 35,8ºC.

Como todos os voluntários, serei acompanhada pela equipe de pesquisadores do ensaio por 25 meses. Ainda não sei se desenvolvi os anticorpos contra a Covid-10 após ter recebido, em novembro, uma dose da potencial vacina. O estudo continua na fase de duplo-cego, situação em que nem o voluntário nem o médico sabe quais dos participantes tomou a ampola verdadeira e quem recebeu uma com soro fisiológico. O duplo-cego deve ser aberto muito em breve, em janeiro, já que o laboratório Janssen-Cilag anunciou ter concluído a última fase de testes com voluntários e, na sequência, já vai calcular a eficácia da vacina e entrar com pedido de uso emergencial

(...........)

Diário da Vacina - VEJA - MATÉRIA COMPLETA


domingo, 6 de dezembro de 2020

Minha oxigenação chegou a 92%. E agora? - VEJA - Utilidade Pública

Laryssa Borges

Desde que recebi a vacina experimental em novembro, um oxímetro passou a ser meu companheiro de todas as horas nesta pandemia

6 de dezembro, 8h41: Do lado da minha mesa tem um oxímetro. Ganhei dos pesquisadores do estudo clínico que tenta desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus. Como quase tudo que existe dentro das nossas casas, ele foi produzido na China, mais especificamente em Shenzhen, a cerca de 1.000 quilômetros de Wuhan, o epicentro da doença que alterou em definitivo nosso jeito de encarar o mundo em 2020. Coincidências da vida.

Há 19 dias, desde que tomei a vacina experimental do braço farmacêutico da Johnson & Johnson, meço o nível de oxigenação do sangue. No início, por ordens médicas, três vezes por dia. Agora, uma vez ou sempre que embarro no oxímetro dentro de casa. Tudo ia muito bem até o dia 20 de novembro, quando minha oxigenação no sangue bateu a casa dos 92%. E agora? Esse percentual poderia indicar insuficiência respiratória, poderia indicar que eu estava com uma queda alarmante da saturação de oxigênio no sangue, poderia indicar simplesmente que eu tinha colocado o aparelho de modo errado. Tudo ocorreu às 15h13 (sim, registro num diário minúcias como o exato momento em que aconteceu algo que possa estar relacionado à vacina). Paro, respiro e meço de novo: 99%. Acima de 95% de saturação de oxigênio o quadro é considerado normal.

A busca combinada das palavras oxímetro e Covid teve um “aumento repentino” nos últimos 12 meses, diz o Google Trends, a ferramenta de pesquisa que indica quais palavras-chave andamos pesquisando nas redes. Índia, Paquistão e Bangladesh são os países que mais têm recorrido a buscas com essas expressões. A ideia de procurar saber mais sobre oxímetros é justificada porque a Covid-19 reduz o nível de oxigênio no sangue e muitas pessoas, apesar de não se queixarem de falta de ar, podem ter uma diminuição silenciosa dos níveis de oxigenação no sangue. Daí a importância do aparelho, que não funciona como diagnóstico, mas exibe um parâmetro mínimo para se saber se está tudo bem. Tirei fotos do meu oxímetro, companheiro inseparável na pandemia, e enviei para amigos.

Vendo em retrospectiva aqueles segundos em que travei após o registro de 92% de oxigenação e pesquisando fatores que podem atrapalhar uma leitura acurada dos níveis de oxigênio no sangue, descobri que esmaltes, principalmente os escuros, ou unhas artificiais, e mãos frias no momento da medição podem levar a resultados falsos. Naquele dia, minhas unhas estavam pintadas de vermelho. Temos um culpado.

9h10: Pego o oxímetro para ter certeza de que as coisas vão bem. Primeira medição: 95%, segunda: 97%, terceira: 99%.

 

Laryssa Borges, jornalista - Diário da Vacina - VEJA

 

 

segunda-feira, 4 de maio de 2020

E daí? A pulsão da morte - Fernando Gabeira

Em Blog