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terça-feira, 28 de abril de 2015

Brasileiro que está no corredor da morte, certamente orientado por advogado, para imular loucura, finge não saber que será executadoo, diz prima

Brasileiro que está no corredor da morte não sabe que será executado, diz prima

Indonésia deve fuzilar nesta terça-feira Rodrigo Gularte, condenado por tráfico de drogas

Apesar dos apelos oficiais de governos, das famílias dos envolvidos e de organizações não governamentais o brasileiro Rodrigo Gularte, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, deve ser executado ainda hoje, por volta das 14h. Nesta terça-feira, sua prima Angelita Muxfeldt disse à TV Globo que ele não sabe que poderá ser executado a qualquer momento. Parentes foram autorizados a falar com os condenados antes do fuzilamento. Perguntada como Rodrigo está, ela respondeu: Ele está calmo. Está bem tranquilo — disse ela ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo, indicando ainda que não comentou nada sobre a proximidade da execução com Rodrigo: — Não, não — repetiu, abalada.
  O procurador geral da Indonésia afirmou que a execução de nove pessoas condenadas por tráfico de drogas entre elas o brasileiro — será realizada nesta terça-feira. A prisão de segurança máxima da Ilha de Nusakambangan teve a segurança reforçada nesta terça-feira. Conselheiros religiosos, médicos e o pelotão de fuzilamento já foram alertados para iniciar os preparativos finais para a execução, e uma dúzia de ambulâncias, algumas carregando caixões cobertos com panos brancos, chegaram ao local.

Nas primeiras horas da manhã de segunda-feira, os advogados do brasileiro tentaram um último artifício para impedir a execução. Eles ingressaram com um novo pedido de revisão judicial do processo de Gularte junto à Justiça da Indonésia. De acordo com a legislação daquele país, todos os condenados à morte têm direito a pedir a revisão do julgamento duas vezes. Gularte recorreu à possibilidade apenas uma vez, portanto, lhe restaria ainda mais uma tentativa. Não se sabia se o pedido será aceito. O outro brasileiro condenado na Indonésia, Marco Archer, foi executado apenas depois da apreciação de seu segundo pedido de revisão.

Inicialmente, dez pessoas estavam condenadas a ser executadas nesta terça-feira, mas o francês Serge Areske Atlaoui foi excluído, justamente por estar submetendo seu segundo pedido de revisão judicial. Depois que os condenados são comunicados da execução, ela só pode ser cancelada pelo procurador-geral ou pelo presidente da Indonésia. A defesa e a família de Rodrigo Gularte, condenado à morte em 2005 por tentar entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe, estão ainda empenhadas em conseguir uma internação imediata do brasileiro em unidade psiquiátrica. A prima dele, Angelita Muxfeldt, que está no país, entrou com pedido judicial para se tornar tutora de Gularte. Ele sofre de esquizofrenia.

Segundo o advogado Cleverson Teixeira, amigo da família e um dos que ajudam no caso, no Brasil, a mãe de Gularte já sabe da confirmação do governo indonésio e entrou em choque com a notícia. — Neste momento, eles estão motivados em apresentar documentação para tentar a internação e evitar a execução. Há documentos para comprovar que, desde moço, ele já tinha problemas psiquiátricos, que foram agravados nesses dez anos de corredor da morte — disse Cleverson. De acordo com informações da família, parte da documentação sobre a doença mental de Gularte só foi juntada ao processo na semana passada, depois que a família adotou como advogados um grupo de militantes contra a pena de morte. A família descobriu há menos de um mês que o advogado que até então cuidava da situação havia negligenciado a defesa do brasileiro.

GOVERNO BRASILEIRO CONSIDERA INACEITÁVEL
Gularte foi notificado no sábado de que será executado por fuzilamento e teria reagido com delírios e com negação. Ele não acredita que a sentença será cumprida. De acordo com o Itamaraty, a saúde do brasileiro está bastante deteriorada e em diversos ocasiões foram feitos pedidos urgentes para a internação imediata de Gularte. Ele ouve vozes e acredita se comunicar com parentes no Brasil por meio de telepatia. No último domingo, o governo brasileiro enviou uma carta à Embaixada da Indonésia no Brasil e às autoridades responsáveis na Indonésia em que afirmava considerar “inaceitável” a execução do brasileiro. A carta adotava um tom contundente e grave para os padrões das relações internacionais. Outros países que também possuem cidadãos na fila de fuzilamentos, como França e Austrália, ameaçaram sanções diplomáticas à Indonésia caso a punição seja levada a cabo.
[Brasil não é novidade, com o governo que tem, defender bandidos; novidade é que países sérios, tipo França e Austrália, fiquem defendendo traficantes. Isso sim é inaceitável. Do atual governo brasileiro se espera tudo que favoreça o crime e os criminosos.] 
 
A organização de direitos humanos Anistia Internacional divulgou ontem uma carta aberta ao presidente indonésio Joko Widodo condenando execuções e clamando por clemência aos prisioneiros. Na carta, a Anistia afirma que sempre se opôs à pena de morte e atuou com afinco para impedir que ela fosse aplicada em diversas partes do mundo, inclusive, em um processo contra dois detentos indonésios condenados à execução na Arábia Saudita. A despeito dos protestos da Indonésia neste caso, ambos acabaram sendo mortos. Intensificar as execuções por tráfico internacional de drogas foi uma das bandeiras eleitorais do então candidato Widodo na campanha presidencial de qual saiu vitorioso. [Dilma certamente pensa que o presidente Joko Widodo quando prometeu ser aumentar o combate ao tráfico de drogas estava mentindo, da mesma forma que ela fez na campanha eleitoral de 2014.] Desde que assumiu a presidência, ele intensificou as punições. — Todos os países que terão cidadãos executados certamente farão gestões, mas eles não podem influenciar nossa soberania — afirmou o procurador geral da Indonésia, M Prasetyo.

TENTATIVA DE SUICÍDIO EM 2006
O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte foi preso em 2004 com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Ele estava com outros dois brasileiros — Emerson Vieira Guimarães e Fred Silva Maguetta —, que foram liberados depois que Gularte assumiu sozinho a responsabilidade pela droga. No ano seguinte, Gularte teve a sentença convertida em pena de morte pela Corte Distrital de Tangerang.

Natural de Foz do Iguaçu, Gularte passou a maior parte da vida com a mãe, Clarisse Muxfeldt Gularte, em Curitiba. Antes da prisão, o surfista morou por cinco ano em Florianópolis, onde vive Jimmy Haniel Pereira Gularte, seu filho de 21 anos, autista, com quem teve pouco contato. Segundo entrevista da mãe de Gularte, concedida na época da condenação à “Veja”, o filho se tornou usuário de drogas aos 15 anos. Aos 16, ele passou pelo primeiro tratamento contra o vício, mas sem sucesso. Para ajudar o filho, Clarisse o empregou como administrador de um restaurante, que acabou se tornando ponto de venda de droga.

Em 2006, o surfista manifestou sinais de forte depressão e tentou cometer suicídio próximo ao Natal daquele ano. Ele já havia ateado fogo em roupas e objetos de sua cela, o que resultou na transferência para outra de maior segurança. No ano passado, parentes de Gularte contrataram uma equipe médica para avaliar o seu estado mental. Os médicos atestaram que ele sofria de esquizofrenia. Novos exames reafirmaram o laudo. O diagnóstico tem sido usado para tentar evitar sua execução e transferi-lo para uma clínica especializada.

Entre os condenados, há uma única mulher, a filipina Mary Jane Veloso, que afirma ter viajado à Indonésia para trabalhar como empregada doméstica e que teria sido enganada por um cartel internacional de drogas. Em 2009, ela foi detida com 2,6 quilos de heroína no forro de sua mala, mas diz que foi um amigo de sua família, integrante de uma organização criminosa, quem ocultou a droga na bagagem. Até o momento, o presidente indonésio, Joko Widowo, intransigente com o tráfico de drogas, rejeitou todos os pedidos de indulto, apesar dos muitos apelos por clemência. Ontem, ele disse sentir compaixão por Mary Jane e prometeu estudar o caso, mas parece pouco provável que mude sua opinião sobre execuções que, segundo ele, são essenciais para atacar a crise provocada pelas drogas no país.

domingo, 26 de abril de 2015

Indonésia é um país soberano e tem o DIREITO de ignorar apelos e executar os condenados

Indonésia recebe pedidos de clemência de parentes de condenados à morte

Advogado de brasileiro diz que vai recorrer de decisão na segunda-feira [recorrer para quem? para o Papa? o traficante Gularte queria vida mole e por isso se envolveu com o tráfico. Agora, mesmo que tenha adoecido, não tem direito a perdão,  já que quando da prática dos crimes e do julgamento sua saúde mental era perfeita. Queria boa vida, na moleza, sem trabalho e desgraçando a vida de outros.]

Parentes de condenados no corredor da morte na Indonésia fizeram apelos emocionais por misericórdia neste domingo, somando suas vozes às de governos estrangeiros e das Nações Unidas. A Indonésia informou que será executado nos próximos dias, possivelmente já na terça-feira, um grupo de condenados por tráfico de drogas de países como o Brasil, Gana, Nigéria, Filipinas e Austrália.

Neste domingo, Angelita Muxfeldt, prima do brasileiro Rodrigo Gularte, falou aos jornalistas da imprensa internacional sobre o estado mental do parente. Ela visitou o brasileiro e apresentou às autoridades indonésias atestados médicos que comprovam que ele sofre de esquizofrenia. Ao lado do advogado indonésio Ricky Gunawan, Angelita também pediu a suspensão da execução.

O advogado disse que na segunda-feira vai apresentar um recurso contra a decisão pela execução e apresentará novos laudos médicos. Ele disse que também esteve com Gularte para falar de sua defesa, mas que ele “não entende a situação”, pois seu estado mental não permite. De acordo com a BBC Brasil, o advogado de Rodrigo Gularte disse ainda que o paranaense rejeitou neste domingo fazer seus três últimos pedidos.

Neste domingo, os pedidos de clemência dos condenados foram dirigidos ao presidente Joko Widodo, cuja determinação em lidar duramente com esses crimes ganhou apoio popular em seu país. Ele retomou as execuções em 2013, após de um hiato de cinco anos. Seis execuções já foram realizadas neste ano.

O procurador-geral da Indonésia confirmou que os condenados receberam os avisos de que seriam executados, e que poderiam enfrentar um pelotão de fuzilamento após 72 horas do aviso. Os condenados estão na ilha-prisão de Nusakambangan. A execução deve ocorrer, apesar de apelos por clemência de última hora do governo australiano e outros.

Meu cliente acaba de receber uma carta de notificação de que, em 72 horas, haverá uma execução — disse no sábado Utomo Karim, advogado do condenado nigeriano, acrescentando que outros seis presos também foram informados de que a contagem regressiva para a execução tinha começado. — Não há nenhuma data específica para a execução, mas as famílias vão ter prazo para visitar Nusakambangan até terça-feira, 14h. Isso pode significar que será realizada mais tarde na terça-feira, provavelmente à noite ou depois da meia-noite.
  A ministra das Relações Internacionais australiana, Julie Bishop, disse que a Indonésia tinha notificado seu governo de que a execução dos dois australianos seria "agendada em breve".

Fonte: O Globo

 


domingo, 18 de janeiro de 2015

Pelotão de fuzilamento na Indonésia é formado por 12 atiradores. Desperdício de munição, ainda qeu de festim, três, ou no máximo cinco, seria mais que suficiente

Indonésia pede respeito a suas leis após execuções País foi criticado.  

Brasileiro e mais 5 foram fuzilados ontem em duas prisões. 

Procurador-geral pediu respeito às leis do país após seis execuções.
O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo (18) respeito às leis do país em resposta às críticas pela execução de seis réus, entre eles cinco estrangeiros, informou a imprensa local.
 
Os condenados - o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos; uma indonésia, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita -, todos eles por tráfico de drogas, foram fuzilados depois da meia noite local em duas penitenciárias no centro da ilha de Java.  "Podemos entender a reação do mundo e dos países que tem cidadãos que foram executados. No entanto, cada país deve respeitar as leis que se aplicam em nosso país", disse o Prasetyo, segundo o jornal "The Jakarta Globe".

O procurador-geral reiterou a defesa da pena capital como medida dissuasória na luta contra o tráfico de drogas e delitos relacionados com o narcotráfico, que insistiu que vão continuar sendo castigados na Indonésia. "Acho que se compreenderá que a pena de morte está vigente na Indonésia", disse Prasetyo em entrevista coletiva. Brasil e Holanda reagiram às execuções com consultas de seus respectivos embaixadores em Jacarta.

A presidente Dilma Rousseff manifestou sua "consternação" e "indignação" após confirmada a execução de Marco Archer e após ter pedido na sexta-feira clemência em um telefonema a seu colega, Joko Widodo. Widodo, considerado por muitos ativistas como uma esperança de mudança no país, optou pela linha dura na luta contra o narcotráfico, e no final de ano anunciou que não haveria clemência para os condenados por estes delitos. O procurador-geral indonésio anunciou a aceleração da segunda fase de execuções. "Não deve haver nenhum processo legal para ser concluído. Uma vez o tenhamos completado prepararemos as execuções tão em breve quanto for possível", disse Prasetyo ao portal 'Jpnn.com'.

O ex-cônsul explicou ainda que a tolerância é zero com a droga. “Se a pessoa for pega com um cigarro de maconha, ela vai ser presa e está arriscada a passar até 8 anos na cadeia”, afirmou.  Sobre o fuzilamento, Renato Vianna revelou que eles são transferidos para um lugar próximo à penitenciária e contou que são 12 atiradores. [dos doze, apenas dois utilizam munição real e os outros dez de festim, o que impede que os executores saibam quem realmente executou o condenado.
Caso os dois projéteis não sejam suficientes para matar o condenado, o oficial que comanda o pelotão efetua o 'tiro de misericórdia' na cabeça do condenado com uma pistola.]

 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Pena de morte - Condenado por tráfico, brasileiro é executado na Indonésia. JUSTIÇA foi feita. Exemplo a ser seguido

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado neste sábado na Indonésia, depois de passar mais de uma década no corredor da morte. Condenado em 2004 por tráfico de drogas, o brasileiro teve negados os dois pedidos de clemência a que tinha direito. É a primeira vez que um brasileiro condenado à pena capital é executado no exterior.

Segundo a embaixada do Brasil na Indonésia, a execução foi levada a cabo por volta das 15h30 (0h30 de domingo no país asiático) O atestado de óbito só será enviado aos diplomatas brasileiros no decorrer do domingo. O Itamaraty aguarda a documentação oficial sobre a execução para se pronunciar. 

A presidente Dilma Rousseff telefonou na sexta-feira para o presidente Joko Widodo para fazer um apelo pessoal em favor de Moreira, mas ouviu um ‘não’ como resposta. O governo brasileiro também pediu que o papa Francisco intercedesse e, em uma derradeira tentativa de dissuadir o governo indonésio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao chefe do Ministério Público local uma solicitação de adiamento da execução. Várias organizações internacionais de defesa dos direitos humanos também se manifestaram contra a decisão da Indonésia. [o procurador-geral deveria cuidar de fosse implantada a pena de morte no Brasil para crimes hediondos, incluindo o tráfico de drogas.
Como complemento a medidas punitivas mais severas prisão perpétua e prisão com trabalhos forçados.
É sabido que muitos bandidos não tem medo de morrer e se condenados à prisão perpétua encontrariam uma forma de se dar bem.
Mas, a prisão com trabalhos forçados seria mais que suficiente para apavorar os bandidos.
São bandidos, cruéis, sanguinários mas não gostam de trabalhar.
O Brasil tem milhares de quilômetros de rodovias e ferrovias com as margens tomadas pelo mato, não permitindo que as placas de sinalização sejam vistas.
Era só deslocar algumas dezenas de condenados para fazer a roçagem do mato e para evitar fugas cada um teria uma bola de ferro presa aos pés ou então um ficaria acorrentado ao outro.
Não ocorreriam fugas e a bandidagem teria medo do trabalho forçado.
Dez horas por dia, de segundo a sábado.]

No início da semana, o brasileiro falou a respeito de sua situação com o cineasta Marco Prado, que está fazendo um documentário sobre a história do amigo, mas ainda não sabe se vai concluir o material. Prado publicou o depoimento na internet: “Estou ciente de que cometi um erro gravíssimo, mas mereço mais uma chance, porque todo mundo erra”, disse Moreira.

“Meu sonho é sair daqui, voltar para o Brasil e expor meu problema para os jovens que estão pensando em se envolver com drogas (...) Quero voltar para o meu país, pedir perdão a toda a minha nação e ensinar para os jovens que a droga só leva a dois caminhos: ou à prisão ou à morte”, acrescentou o brasileiro. O carioca foi preso em 2003, ao tentar entrar no país com 13,4 quilos de cocaína. A sentença de morte foi anunciada no ano seguinte. Sem filhos e com os pais mortos, somente uma tia do brasileiro acompanhou de perto o caso.

Joko Widodo assumiu a presidência em outubro de 2014 e implantou uma política de tolerância zero para traficantes. Ele tem apoio da população, amplamente favorável à pena de morte. “As execuções dos condenados vai mandar uma mensagem a todos os envolvidos com drogas de que a Indonésia é séria em combater esse crime. Eu espero que as pessoas entendam que estamos tentando salvar a Indonésia dos perigos das drogas”, disse o procurador-geral Muhammad Prasetyo, segundo o jornal Jakarta Post

Além do brasileiro, um holandês, um nigeriano, um malauiano, uma vietnamita e uma indonésia deveriam enfrentar o pelotão de fuzilamento neste fim de semana. Grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a política de pena de morte adotada pela Indonésia. Para Poengky Indarti, coordenadora da organização Imparcial, com sede em Jacarta, as execuções “mostram que a Indonésia não tem respeito pela vida humana". "As execuções vão contra os direitos humanos e a Constituição indonésia que determina que todo mundo tem direito à vida”.

A organização KontraS, também sediada em Jacarta, contestou o argumento do governo para aplicação da pena capital. “Não acreditamos que as execuções possam efetivamente cortar a rede de crimes ligados às drogas. O governo indonésio deveria saber como quebrar a rede de organizações que traficam entorpecentes. O governo também deveria proteger o direito à vida estabelecido em princípios nacionais e internacionais de direitos humanos.

A ONG considera as execuções programadas para este fim de semana um passo atrás no caminho que a Indonésia vinha trilhando. O país, que é membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU, impôs uma moratória à aplicação da pena de morte e não matou nenhum condenado entre os anos de 2008 e 2013, quando retomou as execuções.

Fonte: Revista VEJA

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Pena de morte será cumprida. Indonésia, acertadamente, ignora Dilma por uma semana e por fim nega pedido de clemência

Em conversa com Dilma, presidente indonésio nega clemência a brasileiro

Marco Archer Cardoso Moreira deve ser executado à meia-noite de domingo no país asiático. Ele foi condenado por tráfico internacional de cocaína em 2004

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, negou o pedido de clemência feito por Dilma Rousseff em favor do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, que foi condenado à morte e deve ser executado no país asiático. Dilma conversou com o líder indonésio por telefone nesta sexta-feira e pediu que a decisão fosse revista. Mas o presidente alegou que o processo respeitou as leis do país e que não há razão para cancelar a aplicação da pena.

Com a recusa, Marco Archer  condenado por tráfico de drogas – deve ser mesmo executado por um pelotão de fuzilamento à 0h de domingo no horário local, 15 horas do sábado no horário de Brasília.
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado à morte na Indonésia (Reprodução/Facebook /VEJA) 

Segundo o assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio TOP TOP Garcia, o presidente indonésio não aceitou rever a pena de outro brasileiro, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, também sentenciado à pena de morte por tráfico de drogas. "Não houve sensibilidade por parte do governo da Indonésia para o pedido de clemência do governo brasileiro não só para Marcos Archer como também para Rodrigo Muxfeldt", afirmou Garcia.

Marco Aurélio TOP TOP Garcia disse que episódio deve ter influência sobre as relações diplomáticas entre Brasil e Indonésia: "A presidente lamentou profundamente essa posição do governo indonésio e chamou atenção para o fato de que essa decisão cria uma sombra nas relações dos dois países", disse ele. Garcia disse que conversou com o chanceler Mauro Vieira nesta sexta e que todas as alternativas de retaliação estão sendo estudadas. [comentário estúpido do babaca do TOP TOP. A vida de um traficante não vale nada e será assim que o assunto será considerado e encerrado.]
 
Marco Archer foi condenado à pena de morte em 2004, depois de ser preso com 13 quilos de cocaína. Todos os recursos judiciais apresentados pela defesa do brasileiro foram negados. Nos últimos anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou duas cartas ao governo da Indonésia pedindo clemência; Dilma Rousseff mandou outras quatro. As autoridades do país asiático nunca demonstraram a intenção de rever a pena aplicada.

Tolerância zero O atual governante do país, Joko Widodo, assumiu a presidência em outubro e implantou uma política de tolerância zero para traficantes, prometendo executar os condenados por esse tipo de crime. Ele tem apoio da população, amplamente favorável à pena de morte. "Mandamos uma mensagem clara para os membros dos cartéis do narcotráfico. Não há clemência para os traficantes", relatou à imprensa local Muhammad Prasetyo, procurador-geral da Indonésia, sobre as execuções. 

A postura do governante indonésio foi criticada pela Anistia Internacional (AI). “Só 10% dos países recorrem a execuções e a tendência é decrescente desde o fim da II Guerra Mundial. É inaceitável que o governo da Indonésia manipule a vida de dois brasileiros para fins de propaganda de sua política de segurança pública”, disse Atila Roque, diretor-executivo da AI.

“Mereço mais uma chance”, diz brasileiro condenado na Indonésia

Amigo diz que brasileiro 'sempre teve um otimismo muito grande, até exagerado'. A execução está marcada para este sábado [todo bandido sempre alega inocência ou que merece mais uma chance.]
"Estou ciente de que cometi um erro gravíssimo, mas mereço mais uma chance, porque todo mundo erra”. Com essas palavras, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira fez um pedido por sua vida, dias antes da data marcada para sua execução por fuzilamento na Indonésia. 

Na gravação, o brasileiro condenado à pena de morte em 2004 depois de ser preso com 13 quilos de cocaína demonstra arrependimento e diz estar passando por um momento difícil. “É um momento muito difícil pra mim. Estou sofrendo. Peço às autoridades que zelem pelo meu caso”.

Ele afirma que tem o desejo de ensinar os jovens a não cometerem o mesmo erro que ele ao se envolver com drogas. “Meu sonho é sair daqui, voltar para o Brasil e expor meu problema para os jovens que estão pensando em se envolver com drogas (...) Quero voltar para o meu país, pedir perdão a toda a minha nação e ensinar para os jovens que a droga só leva a dois caminhos: ou a prisão ou à morte”.

O brasileiro afirma manter as esperanças de que “sua estrela vai brilhar mais uma vez”. “Vou lutar até o fim. Porque a minha vida não pode acabar dessa maneira dramática, eu sendo fuzilado aqui na indonésia”.

'Otimismo muito grande' – O depoimento, gravado na terça-feira, foi publicado na internet pelo cineasta Marcos Prado, que está fazendo um documentário sobre a história. Em entrevista ao site de VEJA, o cineasta contou que o brasileiro "tinha muita esperança em conseguir o perdão". “Ele sempre teve um otimismo muito grande, até exagerado, costumava dizer que tinha sete vidas e que ia sobreviver a mais essa, assim como nas vezes anteriores em que esteve à beira da morte nos acidentes que sofreu voando de asa delta”.

A execução de Moreira está marcada para a tarde deste sábado, pelo horário de Brasília. Nesta sexta, o Itamaraty informou que o presidente indonésio, Joko Widodo, negou um pedido de clemência feito por Dilma Rousseff.

Widodo assumiu a presidência em outubro e implantou uma política de tolerância zero para traficantes, prometendo executar os condenados por esse tipo de crime. Ele tem apoio da população, amplamente favorável à pena de morte.
 
 Fonte: Revista Veja