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domingo, 10 de outubro de 2021

Bolsonaro ultrapassa 1.000.000 de seguidores no Telegram - mídia militante reage e considera Telegram a fusão de Calígula com Stalin

Telegram abriga pornografia e venda de armas e é potencial ‘vilão’ das eleições

Sem representação legal no país nem moderação de conteúdo e indiferente às tentativas de contato da Justiça a 12 meses da próxima eleição, a plataforma tem se tornado uma dor de cabeça para o poder público brasileiro, e algumas características preocupam especialmente pelo potencial de uso descontrolado nas eleições. Com grupos para até 200 mil pessoas e canais com capacidade ilimitada de inscritos (no WhatsApp, grupos têm limites de 256 membros), o Telegram é um terreno fértil para propaganda em massa.
Telegram, a rede social à margem da lei

Até aqui, o presidente Jair Bolsonaro está muito à frente de seus possíveis concorrentes no aplicativo. [o presidente Bolsonaro sempre está, e estará,  na frente de qualquer atividade que envolva popularidade - exceto nas pesquisas fake.
Essa peculiaridade do nosso presidente é que desespera os inimigos do Brasil.]  Seu canal bateu na última sexta-feira a marca de um milhão de inscritos. Dentre potenciais presidenciáveis, Lula ocupa o segundo lugar, mas muito distante, com apenas 35 mil inscritos. O modelo que permite uso mais massivo e viral do aplicativo preocupa as autoridades não apenas pela difusão de propaganda sem controle nos canais de candidatos e partidos, mas principalmente pelo terreno sem lei que pode ser fértil para fake news e outras irregularidades praticadas por apoiadores.

Ilegalidades em série
A preocupação, porém, vai bem além da questão eleitoral. O GLOBO mergulhou durante três dias no submundo de links secretos do aplicativo, mas precisou de poucas horas para conseguir acessar conteúdos como pornografia infantil, vídeos de tortura e execuções, apologia ao nazismo, comércio ilegal e uma rede de desinformação sobre vacinas.

Parte desses assuntos circula em grupos secretos, acessíveis apenas a quem encontra ou recebe os links de entrada. Como algumas publicações envolvem crimes, a linguagem é cifrada. Para não serem rastreados, o termo “CP” (child pornography) aparece geralmente simbolizado por emojis, a palavra “vacina” é escrita de ponta-cabeça, e “nazi” aparece com tipografias góticas, por exemplo. 

(...........)

Diferentemente do WhatsApp, em que os usuários não conseguem se conectar a grupos aos quais não são convidados, no Telegram esses espaços podem ser públicos desde que configurados para aparecer na ferramenta de busca do aplicativo — inexistente no concorrente. Essa possibilidade criou uma infraestrutura digital em que ambientes secretos podem ser acessados por qualquer usuário. Com capacidade para até 200 mil pessoas, esses locais funcionam como “tocas na superfície” com ligação a túneis mais profundos, onde criminosos agem.

Em grupos de vazamentos de nudes e vídeos pornográficos, por exemplo, é comum que administradores vendam acesso a salas VIP, alimentadas com conteúdo exclusivo. A comunidade de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) e simpatizantes de armas são outro público assíduo de grupos secretos do Telegram. Em espaços que chegam a dezenas de milhares de pessoas, revólveres, fuzis, munição e acessórios bélicos são comercializados sem qualquer regulamentação.

Tortura e deboche
Conteúdos violentos fazem parte dessas comunidades. Vídeos de pessoas sendo torturadas e assassinadas são compartilhados em meio a comentários de deboche dos membros, que as identificam como “bandidos”.

Há grupos secretos em que os administradores comercializam cédulas falsas de dinheiro e dados pessoais por meio de programas automatizados. Neste caso, o membro digita o CPF da pessoa cujas informações ele quer obter, e um robô, associado a uma base de dados externa, as publica no grupo. O GLOBO acessou um grupo em que o administrador vende planos semanais, quinzenais e mensais para acesso a buscas mais robustas. O preço varia de R$ 30 a R$ 200.

O culto a Adolf Hitler, líder do Partido Nazista e ditador da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, também está a um clique de qualquer usuário do Telegram. Menores e mais pulverizados, grupos voltados a compartilhamento de material nazista, racista e antissemita são diversos. Existe, inclusive, um canal que cataloga os links de acesso a esses nichos secretos para disponibilizá-los aos simpatizantes. São listados às centenas. 

Fundado em 2013 na Rússia pelos irmãos Nikolai e Pavel Durov, o Telegram funciona na nuvem e tem sede em Dubai. Nos últimos anos, mudou de jurisdição várias vezes para fugir de problemas regulatórios e garantir sua política de mínima moderação de conteúdo.

(............)

A autodestruição de mensagens, os grupos secretos com até 200 mil pessoas, o anonimato e a ferramenta de busca interna são características, segundo Nascimento, que tornam o Telegram uma ferramenta poderosa para a atuação de criminosos.  — O Telegram é um iceberg. O que está na superfície é 10%, 15% do que realmente existe de forma protegida. Após a Segunda Guerra a humanidade criou a ONU para legislar sobre guerras e direitos humanos. Vamos precisar também de uma ONU para as plataformas digitais. 

[Nota do Blog Prontidão Total: Publicamos alguns excertos da matéria publicada em O Globo apenas para fins informativos.
Este Blog não é contra nem a favor de nenhuma rede social ou equivalentes. 
Só  não conseguimos entender que de um momento para outro - o momento em que o Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR MESSIAS BOLSONARO, ultrapassou UM MILHÃO DE SEGUIDORES no Telegram  - o aplicativo russo tenha sido alçado aos píncaros da divulgação, só que tal divulgação destaca  apenas aspectos negativos que talvez existam no App.]
 
Sonar - O Globo - MATÉRIA COMPLETA

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Pena de morte funciona? Muitos americanos acham que sim - Mundialista - Vilma Gryzinski

E Trump vê uma vantagem eleitoral ao reativar as execuções pelo sistema federal, colocando oposição na defesa de assassinos de criancinhas


Matou, morreu: 56% dos americanos acham que a pena de morte deve ser aplicada a homicidas.  Historicamente, o ponto mais baixo foi em 1966, quando a aprovação caiu a 40%. O pico, na metade dos anos 90 atingiu 80%.  Todo mundo que já viu filmes sobre crimes e julgamentos sabe que a pena de morte nos Estados Unidos depende dos estados.  Olhando o mapa, os trinta estados onde ela vale ocupam quase todo o território americano, com exceção da faixa nordeste, agora acrescida de Washington, no alto da Costa Oeste. Em estados como a Califórnia, ela não foi abolida, mas está há muito tempo em moratória.

Existia também uma moratória branca para a pena de morte no sistema de Justiça federal, que é separado dos estados. O último condenado executado foi o militar Louis Jones Jr, de 44 anos, em 2003. Ele sequestrou numa lavanderia a soldado Tracie Joy McBride, de apenas 19 anos. Levou-a para casa, estuprou-a, fez com que lavasse todo o corpo com água oxigenada para eliminar evidências físicas e a conduziu até um local baldio onde arrebentou sua cabeça com nove pancadas de uma barra de ferro. Largou o corpo debaixo de uma ponte.

A alegação de “síndrome da Guerra do Golfo”, tendo supostamente sofrido alterações mentais devido a ataques químicos, e o fato de que um homem negro havia estuprado uma branca, tão carregado de conotações raciais, não interferiram na sentença.  Nem a Suprema Corte nem o presidente George Bush filho atenderam aos apelos e pedidos de clemência, mas as execuções de criminosos julgados pela Justiça Federal entraram em moratória branca, uma iniciativa presidencial mantida durante todo o governo Obama.

É esta moratória que Donald Trump determinou ao Departamento de Justiça que interrompa, procedendo à execução de cinco condenados por crimes pavorosos, incluindo um fanático do supremacismo branco que matou uma menininha de 7 anos e seus pais por serem negros. É claro que Trump está em campanha pela reeleição e vê na reativação das execuções de condenados federais uma boa oportunidade de colocar os adversários democratas, ainda disputando quem será o candidato da oposição, na posição nada confortável de defender autores de crimes monstruosos.

Alfred Bourgeois matou a própria filhinha, de 2 anos e meio. Ela havia feito xixi no caminhão do pai, que a estuprou, torturou e matou a pancadas. Lezmond Mitchell matou uma avó e a neta de nove anos a facadas – todos são americanos nativos.
Isso sem contar outros famosos da lista de 62 condenados à morte pela Justiça Federal, incluindo o terrorista da maratona de Boston, Dzhokhar Tsarnaev, e Dylan Roof, o maldito que entrou numa igreja protestante de Charleston e matou nove fiéis negros por motivo de ódio racial.

Cromossoma extra
Não faltam americanos que se oferecem para executar pessoalmente pragas assim ou, pelo menos, fornecer a munição.
É claro que sabem que as execuções hoje são feitas com um coquetel de medicamentos fentanil e outros anestésicos que primeiro fazem o executado perder os sentidos; depois, a respiração, e por fim os batimentos cardíacos. Mas sabem também que a oposição profunda à pena de morte cria obstáculos como o processo do laboratório farmacêutico alemão Fresenius Kabi contra o estado de Nebraska pelo uso alegadamente fraudulento de medicamentos de sua fabricação, como o Midazolam, em execuções.

Carey Dean Moore (dois motoristas de táxi roubados e assassinados) foi executado mesmo assim, mas o acesso aos medicamentos letais está ficando quase impossível.
Os americanos a favor da pena de morte costumam não ligar a mínima quando os Estados Unidos são acusados de ser “o único país ocidental” onde ainda subsiste a pena máxima. Quem quiser abolir, tudo bem, inclusive nos estados da União. Quem não quiser, como a maioria dos eleitores que escolhem seus representantes, continua com a prática.

Em geral, acreditam no efeito dissuasivo da pena de morte. Ou simplesmente no direito a alguma compensação moral para os familiares das vítimas, sempre convidados e frequentemente presentes nas execuções. Frequentemente, a pena de morte volta a ser debatida, no geral ou em casos específicos, pela Suprema Corte, a instância que abre ou fecha a torneira, dependendo da composição de seus integrantes.  É o terceiro assunto mais importante nas mãos dos “supremos”, para os americanos, depois da Segunda Emenda, o artigo da Constituição que garante a posse de armas, e do aborto.

Em fevereiro, a Suprema Corte decidiu, por 5 a 4, que um condenado no Alabama podia ser executado mesmo sem ter um imã, ou religioso muçulmano, nos momentos finais.  Ao contrário de religiões cristãs, o Islã não tem conceitos como confissão ou pedido de perdão (mas tem o de reparação, em dinheiro, para familiares de vítimas que o aceitem). A alegação de ofensa ao “princípio de neutralidade confessional”, que havia adiado a execução de Domineque Ray (estupro, morte e roubo de 6 dólares de uma menina de 15 anos), não funcionou.  Desequlíbrios mentais, traumas de infância e doenças comprovadas não costumam interferir em condenações à morte.

Billy Ray Irick, diagnosticado com “problemas comportamentais gravíssimos” desde a infância, foi um dos 25 homens executados nos Estados Unidos no ano passado (estupro e morte de uma menina de 7 anos). Outro, Bobby Joe Long, um assassino serial de mulheres cujo caso teve uma certa notoriedade e virou filme, teve uma infância miserável, compartilhando um quartinho com os homens que a mãe levava lá, e sofria de doença genética —tinha um cromossoma X a mais, o que fez desenvolver seios na adolescência. Foi executado na Flórida, o terceiro estado com mais execuções desde 1976 (103). O recordista, claro, é sempre o Texas (563). O Texas tem um índice de 5 homicídios por 100 mil habitantes, um dos mais baixos dos Estados Unidos.

Em Veja, Mundialista, você pode ler a MATÉRIA COMPLETA

 

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Há um Brasil doente que tem saudade das execuções de opositores na ditadura



O Brasil lida com o seu passado como se tivesse feito as pazes com o presente. Não, não fez. E o impacto de não resolvermos o que aconteceu durante a última ditadura militar (1964-1985) se faz sentir no dia a dia das periferias das grandes cidades e na porção profunda do interior, com parte do Estado e de seus agentes aterrorizando, reprimindo e torturando parte da população (normalmente mais pobre) com a anuência da outra parte (quase sempre mais rica). Sejam eles agentes em serviço ou fora dele, na forma de milícias urbanas e rurais. Em nome de uma suposta estabilidade institucional, o passado não resolvido e anistiado permanece como fantasma. 

[Fato que não pode ser omitido: 
todas ocorrências na guerra sangrenta travada entre os militares - , que defendiam um Brasil Soberano, não comunista, independente, seu povo livre livre, próspero e feliz, que combatiam às claras-  usando uniforme que os identificava e ao mesmo tempo os tornava alvos fáceis para a covardia do inimigo e tinham suas instalações conhecidas e identificadas e os malditos subversivos, guerrilheiros e terroristas que buscavam acabar com a liberdade no Brasil, transformar nossa Pátria em uma nova Cuba, que se escondiam embaixo de disfarce, buscavam o anonimato, agiam às escondidas em covardes emboscadas,  viviam em esconderijos, foram devidamente anistiadas.

Não adianta os que simpatizam com a esquerda, sejam por serem inocentes inúteis, ou as vezes úteis, ou agirem de má fé tentarem trazer à tona o que foi devida e legalmente esquecido.

É público que estão apavorados porque os militares diante do CAOS CAÓTICO - por óbvio, a redundância é necessária, se impõe - que domina o Brasil começam, ainda que de forma discreta, a se manifestar, mostrando que estão vivos e alerta; 

Notório que o pavor os domina devido o líder nas pesquisas de intenção de voto - entre os candidatos que legalmente podem aspirar a Presidência da República  - é um Capitão do Exército Brasileiro.
Não importa o passado é passado e não voltará.]


Não são apenas as famílias dos mortos e desaparecidos políticos que vivem assombrados pelas verdades não contadas e os crimes não admitidos daquela época. Diariamente, os mais pobres sofrem nas mãos de uma banda podre da polícia que adota métodos refinados na dita dura a fim de garantir a ordem (nas periferias das grandes cidades) e o progresso (na região rural). Um documento secreto liberado pelo Departamento de Estados norte-americano mostrou que o general Ernesto Geisel aprovou a manutenção de uma política de execuções sumárias de adversários em 1974.

O ditador brasileiro, que governou entre aquele ano e 1979, teria orientado João Baptista Figueiredo – então chefe do Serviço Nacional de Informações e que seria seu sucessor – a seguir com os assassinatos que começaram no governo do general Médici. Ou seja, a autorização vinha da cúpula do governo. Quem percebeu a importância do documento, no qual o governo reconhece executar dissidentes, e o postou nas redes sociais foi Matias Spektor, colunista da Folha, e professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas. O memorando é assinado pelo diretor da CIA na época, William Colby, e relata uma reunião com Geisel. [esclarecendo: da qual Matias Spektor não participou, tudo indica sequer havia nascido.] É citada a execução sumária de, pelo menos, 104 pessoas. Contar histórias como a desse documento é fundamental.

(...)

Pois não adianta mostrar informações como essa para uma parcela da sociedade que defende o retorno da ditadura militar não pelo desconhecimento dos métodos utilizados, mas, pelo contrário, por saudade deles. Mesmo que não tenha nascido muito após aqueles acontecimentos. Em sites e redes de ultraconservadores, o memorando foi celebrado como um exemplo de algo que deve ser copiado para o futuro e de competência da ditadura em proteger o  país. Assim, sem pudor algum. Essa parcela tem apoiado a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro para a Presidência da República, sonhando que ele traga os ''bons tempos de volta'', botando ordem e acabando com a roubalheira.


[a ascensão de Bolsonaro e as sucessivas derrotas que a esquerda tem sofrido, está deixando toda a corja esquerdista, comunista, lulopetista, desesperada e tentam tudo.

Eventuais determinações dos presidentes militares foram consequência de que o Brasil vivia uma situação de guerra, na qual maus brasileiros buscavam a qualquer custo transformar o Brasil em satélite da União Soviética - URSS e para tanto não vacilavam em assassinar, sequestrar, 'justiçar', sendo a maior parte de suas vítimas inocentes (o ideário da esquerda naquela época, e ainda hoje, era e é o pregado por Marighela: ' “a única razão de ser de um guerrilheiro urbano” segundo reza a cartilha. "O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público. )
Aos malditos subversivos não interessava a quem matavam e sim apenas matar.
Não era possível combatê-los com  flores.]


(...)

Vale lembrar que Bolsonaro foi ovacionado nas redes sociais por conta do conteúdo de seu voto pelo impeachment, em abril de 2016, por uma legião de pessoas que cabulava aula de história ou pouco se importa com a dignidade alheia. 


MATÉRIA COMPLETA, Blog do Sakamoto




quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Execuções nos Estados Unidos - EUA têm o menor número de penas de morte desde a década de 1970

Apenas 30 casos foram sentenciados em 2017. Em 1996, foram 315

[a matéria não aborda o outro lado, qual seja: o aumento desenfreado da criminalidade. Enquanto as execuções diminuem,  os crimes, especialmente contra a vida - destaque para latrocínios e homicídios - aumentam.  

Tanto o número quanto  em violência, perversidade.] 

Apenas 30 pessoas foram sentenciadas à morte nos Estados Unidos este ano. É o número mais baixo desde a década de 1970 e um indício de como a aplicação da pena de morte está diminuindo no país.

O número de sentenças em 2016 contrasta com as 49 registradas no ano passado e é uma fração do que foi registrado em 1996, quando chegou-se ao ápice de 315 ocorrências, segundo um levantamento do Centro de Informação de Pena de Morte, uma organização sem fins lucrativos que se opõe a este castigo.  - Creio que estamos no meio de um caminho social de atitudes em relação às execuções e isso se reflete na diminuição da aplicação da pena de morte no país - disse o diretor-geral da entidade, Robert Dunham.

A recente recusa dos jurados em impor a pena de morte é uma das razões pelas quais esta penalidade está desaparecendo.  Vinte pessoas foram executadas este ano, configurando a marca mais baixa desde as 14 contabilizadas em 1991. A incidência mais alta foi em 1999, com 98 mortes.  Entre outros motivos para este quadro estão a escassez das substâncias necessárias para a produção de injeções letais e o melhor desempenho dos advogados que atuam na defesa de casos de pena de morte. [as injeções letais pode, e devem, ser substituídas pela boa e velha forca, pela guilhotina e até mesmo pelo fuzilamento.
A causa real é um maior empenho dos que defendem bandidos e uma leniência dos que acusam.]

Aproximadamente metade dos americanos é a favor da pena de morte, segundo levantamento feito este ano pelo Pew Research Center. Ainda que seja alto, o percentual está em seu nível mais baixo desde 1990, quando 80% da população era favorável.

Mesmo assim, o tema ainda causa muita discórdia. Em referendos realizados no ano passado, iniciativas que visavam a abolir apena de morte em Nebraska e na Califórnia fracassaram. Além disso, estados como Ohio e Oklahoma, que haviam interrompido o uso de injeções letais por problemas técnicos, estão tentando encontrar maneiras de retomá-lo.  Atualmente, a pena de morte é legal em 31 dos 50 estados americanos. Apenas cinco deles aplicaram execuções este ano, número mais baixo desde 1983. Georgia é recordista, com nove casos, seguida por Texas (7), Alabama (2), Missouri (1) e Flórida (1). [quanto menor o número de execuções maior o índice de crimes, especialmente homicídios, estupros e sequestros, seguidos de morte,  e latrocínios.]

Apenas cinco estados sentenciaram mais de uma pessoa à morte em 2016. A Califórnia é a primeira da lista, com nove casos. Na sequência estão Ohio (5), Texas (4), Alabama (3) e Flórida (2). A Califórnia, porém, não executou nenhum dos 741 presos em seu corredor da morte desde 2006, devido a disputas contra o método de injeção letal.

Fonte: O Globo

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Chacina da Grande São Paulo deixa, no mínimo, 20 mortos

Série de ataques deixa ao menos 20 mortos em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo

Governador Geraldo Alckmin cancelou agenda para se reunir com secretário de Segurança Pública

Uma série de ataques em ruas de Osasco e Barueri, na região metropolitana de São Paulo, deixou ao menos 20 mortos na noite de quinta-feira. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse, na manhã desta sexta-feira, ainda estar apurando a causa da violência e se os ataques, com intervalos de até duas horas e meia, foram coordenados, o que significaria uma chacina. Por enquanto ninguém ainda foi preso. 
 
 © Fornecido por Estadão Série de ataques em Osasco e Barueri deixa 20 mortos
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) cancelou toda a sua agenda de hoje e convocou com o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, para uma reunião de emergência no início da manhã, no Palácio dos Bandeirantes. Em seguida, Moraes deve se pronunciar sobre o caso na secretaria. O maior número de mortes foi em Osasco, onde ao menos 23 pessoas foram baleadas. As execuções começaram num bar da cidade, por volta das 20h30min. Neste bar, localizado na rua Antônio Benedito Ferreira, no bairro Jardim Munhoz Junior, foram mortas dez pessoas: quatro morreram no local e outras seis no Hospital Jardim Mutinga.

Depois da execução, houve pelo menos mais sete mortes em Osasco. Os ataques continuaram em Barueri, onde houve três assassinatos até por volta da 23h. O total de feridos foi seis, alguns estão no Hospital Municipal de Barueri.  Em alguns locais dos crimes, testemunhas disseram que os assassinos perguntavam por antecedentes criminais, o que definiria vida ou morte das pessoas. Um homem disse à TV Globo que a abordagem das vítimas era muito cruel. Os ataques foram realizados por homens que passaram atirando dentro de um carro, informaram testemunhas à Polícia Militar. 

Em Osasco, as vítimas foram atingidas nas ruas Antônio Benedito Ferreira, Cuiabá, Moacir Sales D'Ávila, Suzano, Vitantônio de Abril e Professora Sud Menucci e nas avenidas Eurico Cruz e Astor Palamin. Não há informações sobre os quadros clínicos dos feridos, socorridos por moradores e por unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados a vários hospitais da região. Foi a noite mais violenta do ano em São Paulo. Essas cidades vêm sofrendo episódios constantes de violência.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Brasileiro que está no corredor da morte, certamente orientado por advogado, para imular loucura, finge não saber que será executadoo, diz prima

Brasileiro que está no corredor da morte não sabe que será executado, diz prima

Indonésia deve fuzilar nesta terça-feira Rodrigo Gularte, condenado por tráfico de drogas

Apesar dos apelos oficiais de governos, das famílias dos envolvidos e de organizações não governamentais o brasileiro Rodrigo Gularte, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, deve ser executado ainda hoje, por volta das 14h. Nesta terça-feira, sua prima Angelita Muxfeldt disse à TV Globo que ele não sabe que poderá ser executado a qualquer momento. Parentes foram autorizados a falar com os condenados antes do fuzilamento. Perguntada como Rodrigo está, ela respondeu: Ele está calmo. Está bem tranquilo — disse ela ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo, indicando ainda que não comentou nada sobre a proximidade da execução com Rodrigo: — Não, não — repetiu, abalada.
  O procurador geral da Indonésia afirmou que a execução de nove pessoas condenadas por tráfico de drogas entre elas o brasileiro — será realizada nesta terça-feira. A prisão de segurança máxima da Ilha de Nusakambangan teve a segurança reforçada nesta terça-feira. Conselheiros religiosos, médicos e o pelotão de fuzilamento já foram alertados para iniciar os preparativos finais para a execução, e uma dúzia de ambulâncias, algumas carregando caixões cobertos com panos brancos, chegaram ao local.

Nas primeiras horas da manhã de segunda-feira, os advogados do brasileiro tentaram um último artifício para impedir a execução. Eles ingressaram com um novo pedido de revisão judicial do processo de Gularte junto à Justiça da Indonésia. De acordo com a legislação daquele país, todos os condenados à morte têm direito a pedir a revisão do julgamento duas vezes. Gularte recorreu à possibilidade apenas uma vez, portanto, lhe restaria ainda mais uma tentativa. Não se sabia se o pedido será aceito. O outro brasileiro condenado na Indonésia, Marco Archer, foi executado apenas depois da apreciação de seu segundo pedido de revisão.

Inicialmente, dez pessoas estavam condenadas a ser executadas nesta terça-feira, mas o francês Serge Areske Atlaoui foi excluído, justamente por estar submetendo seu segundo pedido de revisão judicial. Depois que os condenados são comunicados da execução, ela só pode ser cancelada pelo procurador-geral ou pelo presidente da Indonésia. A defesa e a família de Rodrigo Gularte, condenado à morte em 2005 por tentar entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe, estão ainda empenhadas em conseguir uma internação imediata do brasileiro em unidade psiquiátrica. A prima dele, Angelita Muxfeldt, que está no país, entrou com pedido judicial para se tornar tutora de Gularte. Ele sofre de esquizofrenia.

Segundo o advogado Cleverson Teixeira, amigo da família e um dos que ajudam no caso, no Brasil, a mãe de Gularte já sabe da confirmação do governo indonésio e entrou em choque com a notícia. — Neste momento, eles estão motivados em apresentar documentação para tentar a internação e evitar a execução. Há documentos para comprovar que, desde moço, ele já tinha problemas psiquiátricos, que foram agravados nesses dez anos de corredor da morte — disse Cleverson. De acordo com informações da família, parte da documentação sobre a doença mental de Gularte só foi juntada ao processo na semana passada, depois que a família adotou como advogados um grupo de militantes contra a pena de morte. A família descobriu há menos de um mês que o advogado que até então cuidava da situação havia negligenciado a defesa do brasileiro.

GOVERNO BRASILEIRO CONSIDERA INACEITÁVEL
Gularte foi notificado no sábado de que será executado por fuzilamento e teria reagido com delírios e com negação. Ele não acredita que a sentença será cumprida. De acordo com o Itamaraty, a saúde do brasileiro está bastante deteriorada e em diversos ocasiões foram feitos pedidos urgentes para a internação imediata de Gularte. Ele ouve vozes e acredita se comunicar com parentes no Brasil por meio de telepatia. No último domingo, o governo brasileiro enviou uma carta à Embaixada da Indonésia no Brasil e às autoridades responsáveis na Indonésia em que afirmava considerar “inaceitável” a execução do brasileiro. A carta adotava um tom contundente e grave para os padrões das relações internacionais. Outros países que também possuem cidadãos na fila de fuzilamentos, como França e Austrália, ameaçaram sanções diplomáticas à Indonésia caso a punição seja levada a cabo.
[Brasil não é novidade, com o governo que tem, defender bandidos; novidade é que países sérios, tipo França e Austrália, fiquem defendendo traficantes. Isso sim é inaceitável. Do atual governo brasileiro se espera tudo que favoreça o crime e os criminosos.] 
 
A organização de direitos humanos Anistia Internacional divulgou ontem uma carta aberta ao presidente indonésio Joko Widodo condenando execuções e clamando por clemência aos prisioneiros. Na carta, a Anistia afirma que sempre se opôs à pena de morte e atuou com afinco para impedir que ela fosse aplicada em diversas partes do mundo, inclusive, em um processo contra dois detentos indonésios condenados à execução na Arábia Saudita. A despeito dos protestos da Indonésia neste caso, ambos acabaram sendo mortos. Intensificar as execuções por tráfico internacional de drogas foi uma das bandeiras eleitorais do então candidato Widodo na campanha presidencial de qual saiu vitorioso. [Dilma certamente pensa que o presidente Joko Widodo quando prometeu ser aumentar o combate ao tráfico de drogas estava mentindo, da mesma forma que ela fez na campanha eleitoral de 2014.] Desde que assumiu a presidência, ele intensificou as punições. — Todos os países que terão cidadãos executados certamente farão gestões, mas eles não podem influenciar nossa soberania — afirmou o procurador geral da Indonésia, M Prasetyo.

TENTATIVA DE SUICÍDIO EM 2006
O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte foi preso em 2004 com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Ele estava com outros dois brasileiros — Emerson Vieira Guimarães e Fred Silva Maguetta —, que foram liberados depois que Gularte assumiu sozinho a responsabilidade pela droga. No ano seguinte, Gularte teve a sentença convertida em pena de morte pela Corte Distrital de Tangerang.

Natural de Foz do Iguaçu, Gularte passou a maior parte da vida com a mãe, Clarisse Muxfeldt Gularte, em Curitiba. Antes da prisão, o surfista morou por cinco ano em Florianópolis, onde vive Jimmy Haniel Pereira Gularte, seu filho de 21 anos, autista, com quem teve pouco contato. Segundo entrevista da mãe de Gularte, concedida na época da condenação à “Veja”, o filho se tornou usuário de drogas aos 15 anos. Aos 16, ele passou pelo primeiro tratamento contra o vício, mas sem sucesso. Para ajudar o filho, Clarisse o empregou como administrador de um restaurante, que acabou se tornando ponto de venda de droga.

Em 2006, o surfista manifestou sinais de forte depressão e tentou cometer suicídio próximo ao Natal daquele ano. Ele já havia ateado fogo em roupas e objetos de sua cela, o que resultou na transferência para outra de maior segurança. No ano passado, parentes de Gularte contrataram uma equipe médica para avaliar o seu estado mental. Os médicos atestaram que ele sofria de esquizofrenia. Novos exames reafirmaram o laudo. O diagnóstico tem sido usado para tentar evitar sua execução e transferi-lo para uma clínica especializada.

Entre os condenados, há uma única mulher, a filipina Mary Jane Veloso, que afirma ter viajado à Indonésia para trabalhar como empregada doméstica e que teria sido enganada por um cartel internacional de drogas. Em 2009, ela foi detida com 2,6 quilos de heroína no forro de sua mala, mas diz que foi um amigo de sua família, integrante de uma organização criminosa, quem ocultou a droga na bagagem. Até o momento, o presidente indonésio, Joko Widowo, intransigente com o tráfico de drogas, rejeitou todos os pedidos de indulto, apesar dos muitos apelos por clemência. Ontem, ele disse sentir compaixão por Mary Jane e prometeu estudar o caso, mas parece pouco provável que mude sua opinião sobre execuções que, segundo ele, são essenciais para atacar a crise provocada pelas drogas no país.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Tribunal indonésio rejeita apelação de dois traficantes australianos

Corte concordou com tribunal inferior, que justificou que clemência é prerrogativa do presidente

Um tribunal indonésio rejeitou as apelações feitas por dois traficantes de drogas australianos que tentam evitar suas execuções. Myuran Sukumaran e Andrew Chan estavam desafiando a decisão do presidente Joko Widodo que lhes recusou clemência.
Nesta segunda-feira, o Tribunal Superior Administrativo de Jacarta concordou com um tribunal inferior que justificou que o caso está fora de sua jurisdição, já que a clemência é uma prerrogativa do presidente.

Sukumaran e Chan estão entre os dez traficantes de drogas que no mês passado tiveram suas execuções adiadas devido a apelações de última hora de seis detentos.

Os outros estrangeiros que estão no corredor da morte incluem o brasileiro Rodrigo Gularte, três nigerianos, três homens da França, Gana e uma mulher filipina.

[o ideal é a Indonésia executar com a maior brevidade possível todos os condenados que estão no corredor da morte. Chega de desperdiçar tempo e dinheiro cuidando de bandido.
Executem todos o assunto será encerrado. E, se mais violarem as leis que sejam sumariamente executados.]

Fonte: O Globo


domingo, 18 de janeiro de 2015

Pelotão de fuzilamento na Indonésia é formado por 12 atiradores. Desperdício de munição, ainda qeu de festim, três, ou no máximo cinco, seria mais que suficiente

Indonésia pede respeito a suas leis após execuções País foi criticado.  

Brasileiro e mais 5 foram fuzilados ontem em duas prisões. 

Procurador-geral pediu respeito às leis do país após seis execuções.
O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo (18) respeito às leis do país em resposta às críticas pela execução de seis réus, entre eles cinco estrangeiros, informou a imprensa local.
 
Os condenados - o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos; uma indonésia, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita -, todos eles por tráfico de drogas, foram fuzilados depois da meia noite local em duas penitenciárias no centro da ilha de Java.  "Podemos entender a reação do mundo e dos países que tem cidadãos que foram executados. No entanto, cada país deve respeitar as leis que se aplicam em nosso país", disse o Prasetyo, segundo o jornal "The Jakarta Globe".

O procurador-geral reiterou a defesa da pena capital como medida dissuasória na luta contra o tráfico de drogas e delitos relacionados com o narcotráfico, que insistiu que vão continuar sendo castigados na Indonésia. "Acho que se compreenderá que a pena de morte está vigente na Indonésia", disse Prasetyo em entrevista coletiva. Brasil e Holanda reagiram às execuções com consultas de seus respectivos embaixadores em Jacarta.

A presidente Dilma Rousseff manifestou sua "consternação" e "indignação" após confirmada a execução de Marco Archer e após ter pedido na sexta-feira clemência em um telefonema a seu colega, Joko Widodo. Widodo, considerado por muitos ativistas como uma esperança de mudança no país, optou pela linha dura na luta contra o narcotráfico, e no final de ano anunciou que não haveria clemência para os condenados por estes delitos. O procurador-geral indonésio anunciou a aceleração da segunda fase de execuções. "Não deve haver nenhum processo legal para ser concluído. Uma vez o tenhamos completado prepararemos as execuções tão em breve quanto for possível", disse Prasetyo ao portal 'Jpnn.com'.

O ex-cônsul explicou ainda que a tolerância é zero com a droga. “Se a pessoa for pega com um cigarro de maconha, ela vai ser presa e está arriscada a passar até 8 anos na cadeia”, afirmou.  Sobre o fuzilamento, Renato Vianna revelou que eles são transferidos para um lugar próximo à penitenciária e contou que são 12 atiradores. [dos doze, apenas dois utilizam munição real e os outros dez de festim, o que impede que os executores saibam quem realmente executou o condenado.
Caso os dois projéteis não sejam suficientes para matar o condenado, o oficial que comanda o pelotão efetua o 'tiro de misericórdia' na cabeça do condenado com uma pistola.]

 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Pena de morte - Condenado por tráfico, brasileiro é executado na Indonésia. JUSTIÇA foi feita. Exemplo a ser seguido

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado neste sábado na Indonésia, depois de passar mais de uma década no corredor da morte. Condenado em 2004 por tráfico de drogas, o brasileiro teve negados os dois pedidos de clemência a que tinha direito. É a primeira vez que um brasileiro condenado à pena capital é executado no exterior.

Segundo a embaixada do Brasil na Indonésia, a execução foi levada a cabo por volta das 15h30 (0h30 de domingo no país asiático) O atestado de óbito só será enviado aos diplomatas brasileiros no decorrer do domingo. O Itamaraty aguarda a documentação oficial sobre a execução para se pronunciar. 

A presidente Dilma Rousseff telefonou na sexta-feira para o presidente Joko Widodo para fazer um apelo pessoal em favor de Moreira, mas ouviu um ‘não’ como resposta. O governo brasileiro também pediu que o papa Francisco intercedesse e, em uma derradeira tentativa de dissuadir o governo indonésio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao chefe do Ministério Público local uma solicitação de adiamento da execução. Várias organizações internacionais de defesa dos direitos humanos também se manifestaram contra a decisão da Indonésia. [o procurador-geral deveria cuidar de fosse implantada a pena de morte no Brasil para crimes hediondos, incluindo o tráfico de drogas.
Como complemento a medidas punitivas mais severas prisão perpétua e prisão com trabalhos forçados.
É sabido que muitos bandidos não tem medo de morrer e se condenados à prisão perpétua encontrariam uma forma de se dar bem.
Mas, a prisão com trabalhos forçados seria mais que suficiente para apavorar os bandidos.
São bandidos, cruéis, sanguinários mas não gostam de trabalhar.
O Brasil tem milhares de quilômetros de rodovias e ferrovias com as margens tomadas pelo mato, não permitindo que as placas de sinalização sejam vistas.
Era só deslocar algumas dezenas de condenados para fazer a roçagem do mato e para evitar fugas cada um teria uma bola de ferro presa aos pés ou então um ficaria acorrentado ao outro.
Não ocorreriam fugas e a bandidagem teria medo do trabalho forçado.
Dez horas por dia, de segundo a sábado.]

No início da semana, o brasileiro falou a respeito de sua situação com o cineasta Marco Prado, que está fazendo um documentário sobre a história do amigo, mas ainda não sabe se vai concluir o material. Prado publicou o depoimento na internet: “Estou ciente de que cometi um erro gravíssimo, mas mereço mais uma chance, porque todo mundo erra”, disse Moreira.

“Meu sonho é sair daqui, voltar para o Brasil e expor meu problema para os jovens que estão pensando em se envolver com drogas (...) Quero voltar para o meu país, pedir perdão a toda a minha nação e ensinar para os jovens que a droga só leva a dois caminhos: ou à prisão ou à morte”, acrescentou o brasileiro. O carioca foi preso em 2003, ao tentar entrar no país com 13,4 quilos de cocaína. A sentença de morte foi anunciada no ano seguinte. Sem filhos e com os pais mortos, somente uma tia do brasileiro acompanhou de perto o caso.

Joko Widodo assumiu a presidência em outubro de 2014 e implantou uma política de tolerância zero para traficantes. Ele tem apoio da população, amplamente favorável à pena de morte. “As execuções dos condenados vai mandar uma mensagem a todos os envolvidos com drogas de que a Indonésia é séria em combater esse crime. Eu espero que as pessoas entendam que estamos tentando salvar a Indonésia dos perigos das drogas”, disse o procurador-geral Muhammad Prasetyo, segundo o jornal Jakarta Post

Além do brasileiro, um holandês, um nigeriano, um malauiano, uma vietnamita e uma indonésia deveriam enfrentar o pelotão de fuzilamento neste fim de semana. Grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a política de pena de morte adotada pela Indonésia. Para Poengky Indarti, coordenadora da organização Imparcial, com sede em Jacarta, as execuções “mostram que a Indonésia não tem respeito pela vida humana". "As execuções vão contra os direitos humanos e a Constituição indonésia que determina que todo mundo tem direito à vida”.

A organização KontraS, também sediada em Jacarta, contestou o argumento do governo para aplicação da pena capital. “Não acreditamos que as execuções possam efetivamente cortar a rede de crimes ligados às drogas. O governo indonésio deveria saber como quebrar a rede de organizações que traficam entorpecentes. O governo também deveria proteger o direito à vida estabelecido em princípios nacionais e internacionais de direitos humanos.

A ONG considera as execuções programadas para este fim de semana um passo atrás no caminho que a Indonésia vinha trilhando. O país, que é membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU, impôs uma moratória à aplicação da pena de morte e não matou nenhum condenado entre os anos de 2008 e 2013, quando retomou as execuções.

Fonte: Revista VEJA