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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

A divisão do butim - Rodrigo Constantino

VOZES - Gazeta do Povo

Já fui processado pelo PT por chamar o partido de quadrilha, e venci. Afinal de contas, teve ministro supremo que assim definiu a agremiação política comandada por Lula, à época do mensalão e do petrolão. Hoje muita gente tenta passar uma borracha no passado, mas eu tenho memória - e decência.

Portanto, sejamos francos: o PT parece muito uma quadrilha. E quadrilha não tem aliados, mas cúmplices, comparsas.  
O que une figuras como Renan Calheiros em torno de Lula é a sede por recursos públicos, poder, nada mais. 
Não há um projeto de nação; apenas um projeto de poder totalitário.

Os monstros do pântano já estão salivando com a expectativa de agarrar nacos do estado no próximo governo. Eis o "plano de governo" de Lula, que sequer foi apresentado durante a campanha: tomar de assalto o estado e promover a divisão do butim entre seus companheiros. Estão todos de olho na pilhagem da coisa pública, tratada como cosa nostra por essa máfia golpista.

É por isso que torneiras serão abertas, o teto será furado e os ministérios serão ampliados. É preciso dar conta dos "acordos", leia-se negociatas de bastidores para atrair o apoio da tal "frente ampla", que não quer democracia coisa alguma, e sim a volta da roubalheira. O ladrão queria voltar à cena do crime, alertou Alckmin antes de aderir ao esquema.

É por isso que teremos a recriação de inúmeros ministérios, para acomodar os apaniguados, oferecer os cabides de emprego, os recursos e o poder aos companheiros. 
Lula já indicou que dividirá o Ministério da Economia em três pastas: Planejamento, Fazenda e Pequenas Empresas. O mesmo deve ocorrer com Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulher, [esses três ramos seriam perfeitamente atendidos como subsecretarias de uma Secretaria do Ministério da Cidadania.]  também unificados no governo Bolsonaro. Previdência Social e Segurança Pública também devem ganhar status de ministério, além de Pesca (hoje anexada à Agricultura) e Cultura (que integra a estrutura do Turismo).[lembrem-se que nos tempos da quadrilha petista, Ideli Salvati, então titular da Pesca, comprou lanchas para serem utilizadas em serras.
Já imaginamos o trabalho que o Lúcio Vaz -  Blogueiro da Gazeta do Povo, que cuida dos gastos públicos, indo das lagostas consumidas pelos supremos do STF a outros desperdícios -  irá ter após o eleito se transformar em empossado.]

Além disso, Lula já prometeu criar o ministério dos Povos Originários, "para que eles nunca mais sejam desrespeitados, para que eles nunca mais sejam tratados como cidadãos de segunda categoria". Finge acreditar nessa narrativa fajuta quem quer, pois nós sabemos o que realmente está em jogo aqui.[o eleito deveria era cuidar para que os indios,  brasileiros que são,  passem a ter os mesmos DEVERES,     DIREITOS e OBRIGAÇÕES dos brasileiros = são todos brasileiros.]

Os nomes que começam a ser aventados como futuros ministros denunciam a trama. Fala-se até em Guilherme Boulos como ministro, e das Cidades ainda por cima! [o individuo citado, especialista em convencer incautos a participarem de invasões nas cidades e após concretizada a invasão, tal individuo passa a receber aluguel dos babacas que o ajudaram na empreitada criminosa.] É a invasão de propriedade como política de governo!   
O nome de João Pedro Stédile também circulou, [outro bandido que sob o governo Bolsonaro colocou o rabo entre as pernas,  passando a andar de 'quatro', agora quer voltar; aliás, o que mais se observa no CCBB, local da transição, é a abundância de defuntos petistas voltando = verifiquei uma lista e mais parecia relação de bandidos procurados.]  possivelmente como o bode na sala, para acharmos mais palatável nomes como o de Fernando Haddad depois.

Mas todos os nomes levantados como balão de ensaio são péssimos, e exalam o critério do "companheirismo", ou seja, um prêmio pelo apoio, não uma escolha minimamente técnica e com espírito público
É pura divisão do butim, nada mais. 
No passado recente foi igual, e vários desses companheiros do alto escalão terminaram presos. [quando se aglomeram,  a maior parte deles, a quase totalidade, não resiste a testar a forma para roubar, especialmente celulares (prática delituosa que o eleito já condenou ser motivo de prisão para seus praticantes)  tanto que, o índice de furto de celulares naquela região, está em alta - obviamente, que não comunicam às autoridades policiais os furtos que estão ocorrendo.] Acho pouco provável ser diferente dessa vez - se a Justiça ainda puder funcionar de forma minimamente independente.

O PT é um atraso para o Brasil, um retrocesso sem igual. O "partido" se cerca do que há de pior, pois o único intuito é se apropriar da riqueza que os outros produzem. São como piratas, mas com o manto de "justiça social" para enganar um ou outro trouxa por aí.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 17 de maio de 2019

“Mas os piratas existem!”

Lembram-se de 2010? Há quase dez anos a economia brasileira crescia 7,6%, embalada pelo excepcional quadro global e pelas políticas de expansão do governo, sobretudo do crédito dos bancos públicos. Esse artigo não é sobre nada disso.

Em 2010, meu filho, que acaba de completar 15 anos, idade dos alunos avaliados pelo Pisa, exame que mede a qualidade da educação em mais de 70 países elaborado pela OCDE, estudava em uma escola particular no Rio de Janeiro. Era a hora da história, aquele momento em que as crianças sentam-se ao redor da professora para ouvi-la contar sobre aventuras e fantasias. Ela havia escolhido uma história sobre piratas, aqueles de perna de pau, olho de vidro, cara de mau. Corte dessa cena.

Tomada seguinte: em 2010, os piratas da costa da Somália corriam os mares a pleno vapor, capturando mercadorias e embarcações. Vocês devem se lembrar do filme que contou parte dessa história bem real — Capitão Phillips, lançado em 2013, protagonizado por Tom Hanks. Pois em 2010, os piratas da Somália estavam por toda parte. Nas manchetes dos jornais, na televisão, nas conversas entre familiares e amigos. O adolescente de agora que então tinha 5 aninhos sempre foi garoto atento.
Os piratas bem reais da Somália atiçaram sua imaginação de menino.

Retomo a cena na escola. Quando acabou a história, alguém perguntou para a professora se os piratas existiam. A professora disse que não, piratas são da imaginação, da fantasia. Imagino que ela se referia aos de perna de pau, olho de vidro, por aí vai. A resposta não agradou um de seus alunos, que rapidamente disse: “Mas os piratas existem!”. Quando a professora insistiu que não, eram apenas personagens em uma história, ele retrucou: “E os da Somália?”. Silêncio. Ele ficou tão contrariado com esse silêncio que a primeira coisa que me contou quando chegou em casa foi o que havia passado na escola. Eu já sabia que a educação no Brasil, mesmo nas supostas melhores escolas particulares, deixava a desejar. Essa história, entretanto, virou espécie de mito familiar sobre as imensas lacunas da educação brasileira, lacunas que atingem a todos, dos mais pobres à elite.

Aos fatos. No último exame Pisa para o qual temos os dados completos, o de 2015 — o exame é aplicado a cada três anos e ainda não temos as informações de 2018 —, o desastre da educação no Brasil ficou mais uma vez explícito. [atenção: 2015 - Bolsonaro sequer pensava em ser candidato a presidente da República.] O Pisa define sete níveis de proficiência em três áreas: ciências, matemática, e leitura. Os níveis mais baixos são o 1a e o 1b, que retratam a incapacidade de alcançar o nível mínimo de proficiência, considerado como o alcance do nível 2. O Pisa também traz informações sobre o nível socioeconômico dos alunos avaliados em cada país, definido por meio de um índice com metodologia clara. Desse modo, é possível avaliar o desempenho nas três áreas das diferentes classes sociais. Agora, preparem-se.

Comecemos pela matemática. Segundo os dados do Pisa, em 2015 86% dos alunos de nível socioeconômico mais baixo não alcançaram o nível 2; 83% dos alunos de classe média baixa e média não alcançaram o nível 2; 72% dos alunos de níveis socioeconômicos mais altos não alcançaram o nível 2.  A desgraça no manejo de conceitos, operações, e raciocínio matemático é generalizada.

Nas ciências, 72% dos alunos de nível socioeconômico mais baixo não alcançaram o nível 2. Isso se compara a 60% para a classe média baixa e para a classe média, e a 35% para os níveis socioeconômicos mais altos. A desigualdade em ciências é clara, mas o resultado é desastroso para um país que será atingido em breve pelas mudanças no mercado de trabalho provenientes dos avanços tecnológicos que exigirão alto grau de proficiência em matemática e ciências.

Por fim, o trágico acidente de leitura. São 65% de analfabetos funcionais nos níveis socioeconômicos mais baixos, 53% nas classes médias e 32% entre os filhos das elites do país. Repito: um terço dos filhos da elite brasileira são, pelo Pisa, analfabetos funcionais.  Está aí a pirataria cometida por governos sucessivos, acentuada pela atual guerra ideológica do bolsonarismo, que tem a educação como alvo, e um ministro da pasta sem preparo ou estratégia. Deixo-os com o verbete.
Pirataria: crime de depredação cometido no mar de lama contra embarcações e passageiros responsáveis pelo futuro da nação.


Monica De Bolle, Revista Época 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

"Os piratas e a náufraga"

A disposição de sair à rua e protestar mantém-se firme, a julgar pelo público presente na avenida Paulista neste domingo. Já na avaliação da população brasileira, o quadro para Dilma Rousseff só fez piorar de abril para cá: 71% julgam ruim ou péssimo o seu governo; 8% o consideram ótimo ou bom; 66% querem o impeachment.

Na prática o "Fora, Dilma" já ocorreu, pois a presidente deixou de governar. É uma náufraga à deriva em meio aos escombros do primeiro governo. Agarra-se a qualquer objeto que flutue lançado pelos bucaneiros que sustentam sua existência simbólica, enquanto despojam o segundo navio e acotovelam-se pelo timão. Dilma é útil aos piratas porque para ela e seu partido convergem os feixes das frustrações na República.

A condição material de vida da população vai piorar ainda mais nos próximos 12 meses. O monstro da corrupção na Petrobras e em outros ramos do Estado ficará mais visível. Esses poderosos vetores concorrerão para a cristalização da impopularidade da presidente e do PT. É confortável, para aliados e adversários presos no labirinto de seu egoísmo, manter uma carcaça presidencial sobre a qual recai por inércia a culpa pelos estragos. Todos os outros atores podem se distanciar da responsabilidade, 
enquanto pilham o que resta da máquina do Executivo e oneram o futuro do país.

Nestes últimos dias a opinião pública se iludiu um pouco mais a respeito do caráter sacrossanto do impeachment. Arraiga-se a impressão de que haveria óbices incontornáveis na legislação para responsabilizar o presidente da República. Não os há. A lei dos crimes de responsabilidade nos itens sobre probidade e gestão orçamentária e financeira– é ampla o bastante para facultar a abertura do processo. O que existe é uma confluência de interesses políticos, cuja menor preocupação é preservar um mandato obtido nas urnas, a bloquear o caminho por enquanto.
 
Fonte: Folha de São Paulo, Vinicius Mota
 
 

domingo, 31 de maio de 2015

Rodoviários - baderneiros decretam greve geral a aprtir de 8 de junho - mais uma vez a população do DF que utiliza transporte coletivo vai para o sacríficio

Rodoviários decretam greve geral a partir de 8 de junho após assembleia

Trabalhadores querem 20% de aumento salarial. Paralisação relâmpago na última semana deixou brasilienses sem transporte

[a omissão da Justiça e a leniência do GDF só favorece os rodoviários, os baderneiros.
Por que baderneiros?  os também chamados de rodoviários marcam uma greve para determinada data, só que antes da data chegar realizam paralisações relâmpagos, que surpreendem os usuários e as empresas e são bem mais prejudiciais aos que dependem do transporte coletivo do DF.
As pessoas são surpreendidas, já que os ônibus deixam de circular sem aviso e nos mais diversos horários  - é uma tortura pior que a greve, já que nesta a vítima (também chamado de usuário do transporte coletivo público do DF) pelo menos sabe dia e hora. A relâmpago não tem dia nem hora, para em alguns locais em um horário e quando restabelece a circulação naqueles locais, param em outros.
A Justiça tem o remédio - infalível, já que atinge, via multas,  as finanças da organização que comanda os baderneiros - para evitar as paralisações relâmpagos e garantir que durante a greve circule um percentual mínimo de ônibus.
O  remédio maravilhoso, que tiraria a força dos baderneiros, é estabelecer uma multa por cada paralisação relâmpago e multa diária por não manter em circulação o percentual mínimo de coletivos.
Todo ano ocorre a mesma coisa. A Justiça noticia que estabeleceu uma multa, os rodoviários descumprem a determinação judicial, agem da forma que querem e fica tudo por isso mesmo.
A multa é anistiada - basta calcular o valor para se ter a certeza que é perdoada. Fosse cobrada para valer o organização que comanda a baderna no transporte coletivo do DF - conhecida oficialmente como 'sindicato dos rodoviários' - já teria falido, fechado as portas.]
 
Os rodoviários prometem cruzar os braços em 8 de junho. Em assembleia realizada na manhã deste domingo (31/5), na sede do sindicato, no Conic, eles decidiram pela greve a partir da próxima semana. A categoria pede 20% de reajuste salarial, aumento de 30% no valor do vale-alimentação e plano de saúde familiar. Está marcada para esta segunda-feira (1/6) também, às 14h, uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Outra assembleia está marcada para o próximo domingo. Hoje, pelo menos 600 trabalhadores participaram da votação.

Na última quinta-feira, motoristas e cobradores fizeram uma paralisação relâmpago, das 10h30 às 15h, e deixaram cerca de 1,2 milhão de pessoas sem transporte público. As quatro horas e meia de braços cruzados foram suficientes para os piratas invadirem as ruas de Brasília. Menos de 10 minutos após os ônibus pararem, os veículos clandestinos já circulavam em diversas regiões do DF.

Metrô
Os metroviários também marcaram assembleia para hoje, às 20h. A categoria já havia decidido, em 17 de maio, paralisar as atividades a partir de amanhã. A única reivindicação dos servidores do Metrô-DF é que a empresa convoque os aprovados em concurso público. Em nota, a companhia diz que tem se empenhado junto ao Comitê de Governança do DF para viabilizar as contratações. O que impede as convocações, no entanto, é o limite prudencial definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Fonte: Correio Braziliense