Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador quadrilha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador quadrilha. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Os três únicos crimes no Brasil - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo 

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Acordei, peguei meu telefone, como de praxe, e comecei a ver as mensagens dos meus grupos de WhatsApp. 
Logo me deparei com um vídeo em que Sergio Cabral, o ex-governador do meu querido Rio de Janeiro, condenado a uns mil, setecentos e oitenta e dois anos de prisão (ou algo assim), praticava exercícios físicos. 
Sim, virou blogueirinho. E de fitness!

Pensei comigo: puxa, bom dia Brasil! O escárnio é mesmo total: Deltan Dallagnol tem seu mandato cassado pelo TSE (missão dada, missão cumprida), no que até Globo e Foice consideram interpretação elástica da lei, e um dos maiores ladrões de todos os tempos da política nacional (mercado bem disputado) estava lá, livre, leve (ou mais leve) e solto.

Em seguida, vem essa notícia: Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) retomam nesta quinta (18) o julgamento da ação penal que investiga o envolvimento do ex-senador Fernando Collor de Mello na assinatura de contratos irregulares com a BR Distribuidora, entre os anos de 2010 e 2014.

Edson Fachin disse, no voto, que está devidamente comprovada a lavagem de capitais por Collor mediante a realização de 42 depósitos em contas correntes do ex-senador e 65 em contas de empresas por ele controladas, para burlar os mecanismos de fiscalização das autoridades financeiras. Além de Fachin, o ministro Alexandre de Moraes, revisor da ação penal, também votou a favor da condenação.

Collor nunca foi santo, claro. Mas Fachin não é aquele mesmo ministro supremo responsável pelo ato final do malabarismo que permitiu a soltura e elegibilidade de Lula? A ação penal a que o ex-senador Collor responde é um desdobramento de uma das fases da Operação Lava Jato aberta em 2017, e aponta que Collor teria recebido propinas de R$ 30 milhões por influência política na ex-subsidiária da Petrobras. A Lava Jato voltou?! O que Gilmar Mendes pensa disso?

Gilmar, Gilmar... aquele que afirmou que o PT criou uma cleptocracia no país, mas que depois foi o grande arquiteto da volta do ladrão à cena do crime, como diria Alckmin. Primeiro com seu voto pela revogação da prisão em segunda instância, depois com a inestimável ajuda da VazaJato, que lhe permitiu chamar a República de Curitiba de quadrilha e germe do fascismo.

Mas voltando: a Lava Jato voltou! Depois da soltura de basicamente todos os condenados na operação, eis que Collor talvez seja preso. 
O que Collor fez de tão diferente do Lula ou do Cabral ou de tantos outros? 
Após trinta e oito milésimos de segundo de reflexão, eu encontrei a resposta: puxa, ele apoiou... Bolsonaro!

É como constatou Leandro Ruschel: "Vão condenar o Collor pelo 'crime' mais grave da sua vida: ter apoiado Bolsonaro". Isso a turma do andar de cima não perdoa mesmo. Se o Collor ao menos tivesse apenas ficado só na velha e conhecida corrupção...

Por que falo dos três únicos crimes no Brasil de hoje? Vamos lá:          - apoiar Bolsonaro é o primeiro da lista, o mais grave de todos; o segundo é ter combatido a corrupção, como fez Deltan; e o terceiro e último é contar piadas de minorias. Fica a dica do Oiluiz para evitar esse último risco: "Leo Lins, aí vai uma sugestão para o seu próximo show: em vez de fazer piada, fale a sério que os deficientes têm desequilíbrio de parafuso. Aí não tem problema".

Todos são livres para discordar de mim, mas tomei uma decisão que não traz de volta nem minha liberdade de expressão, nem minha conta bancária, mas certamente evita estresse extra: não levo o Brasil a sério. Quem leva está fadado a sofrer muita, mas muita decepção. Eu encaro a coisa toda como um grande circo, uma enorme piada, ainda que bem sem graça.

Duvida? Então tá: Cabral blogueiro de saúde, traficante recebe helicóptero de volta da polícia, Lula presidente, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes ministros de Corte constitucional; 
enquanto isso, o ex-assessor do ex-presidente depondo por cartão de vacina adulterado, Deltan com mandato cassado, jornalistas sérios censurados e com passaporte cancelado, e Collor com chance de ser preso por corrupção, mas só o Collor, ninguém mais!  
Boa sorte ao levar esse troço a sério...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

A divisão do butim - Rodrigo Constantino

VOZES - Gazeta do Povo

Já fui processado pelo PT por chamar o partido de quadrilha, e venci. Afinal de contas, teve ministro supremo que assim definiu a agremiação política comandada por Lula, à época do mensalão e do petrolão. Hoje muita gente tenta passar uma borracha no passado, mas eu tenho memória - e decência.

Portanto, sejamos francos: o PT parece muito uma quadrilha. E quadrilha não tem aliados, mas cúmplices, comparsas.  
O que une figuras como Renan Calheiros em torno de Lula é a sede por recursos públicos, poder, nada mais. 
Não há um projeto de nação; apenas um projeto de poder totalitário.

Os monstros do pântano já estão salivando com a expectativa de agarrar nacos do estado no próximo governo. Eis o "plano de governo" de Lula, que sequer foi apresentado durante a campanha: tomar de assalto o estado e promover a divisão do butim entre seus companheiros. Estão todos de olho na pilhagem da coisa pública, tratada como cosa nostra por essa máfia golpista.

É por isso que torneiras serão abertas, o teto será furado e os ministérios serão ampliados. É preciso dar conta dos "acordos", leia-se negociatas de bastidores para atrair o apoio da tal "frente ampla", que não quer democracia coisa alguma, e sim a volta da roubalheira. O ladrão queria voltar à cena do crime, alertou Alckmin antes de aderir ao esquema.

É por isso que teremos a recriação de inúmeros ministérios, para acomodar os apaniguados, oferecer os cabides de emprego, os recursos e o poder aos companheiros. 
Lula já indicou que dividirá o Ministério da Economia em três pastas: Planejamento, Fazenda e Pequenas Empresas. O mesmo deve ocorrer com Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulher, [esses três ramos seriam perfeitamente atendidos como subsecretarias de uma Secretaria do Ministério da Cidadania.]  também unificados no governo Bolsonaro. Previdência Social e Segurança Pública também devem ganhar status de ministério, além de Pesca (hoje anexada à Agricultura) e Cultura (que integra a estrutura do Turismo).[lembrem-se que nos tempos da quadrilha petista, Ideli Salvati, então titular da Pesca, comprou lanchas para serem utilizadas em serras.
Já imaginamos o trabalho que o Lúcio Vaz -  Blogueiro da Gazeta do Povo, que cuida dos gastos públicos, indo das lagostas consumidas pelos supremos do STF a outros desperdícios -  irá ter após o eleito se transformar em empossado.]

Além disso, Lula já prometeu criar o ministério dos Povos Originários, "para que eles nunca mais sejam desrespeitados, para que eles nunca mais sejam tratados como cidadãos de segunda categoria". Finge acreditar nessa narrativa fajuta quem quer, pois nós sabemos o que realmente está em jogo aqui.[o eleito deveria era cuidar para que os indios,  brasileiros que são,  passem a ter os mesmos DEVERES,     DIREITOS e OBRIGAÇÕES dos brasileiros = são todos brasileiros.]

Os nomes que começam a ser aventados como futuros ministros denunciam a trama. Fala-se até em Guilherme Boulos como ministro, e das Cidades ainda por cima! [o individuo citado, especialista em convencer incautos a participarem de invasões nas cidades e após concretizada a invasão, tal individuo passa a receber aluguel dos babacas que o ajudaram na empreitada criminosa.] É a invasão de propriedade como política de governo!   
O nome de João Pedro Stédile também circulou, [outro bandido que sob o governo Bolsonaro colocou o rabo entre as pernas,  passando a andar de 'quatro', agora quer voltar; aliás, o que mais se observa no CCBB, local da transição, é a abundância de defuntos petistas voltando = verifiquei uma lista e mais parecia relação de bandidos procurados.]  possivelmente como o bode na sala, para acharmos mais palatável nomes como o de Fernando Haddad depois.

Mas todos os nomes levantados como balão de ensaio são péssimos, e exalam o critério do "companheirismo", ou seja, um prêmio pelo apoio, não uma escolha minimamente técnica e com espírito público
É pura divisão do butim, nada mais. 
No passado recente foi igual, e vários desses companheiros do alto escalão terminaram presos. [quando se aglomeram,  a maior parte deles, a quase totalidade, não resiste a testar a forma para roubar, especialmente celulares (prática delituosa que o eleito já condenou ser motivo de prisão para seus praticantes)  tanto que, o índice de furto de celulares naquela região, está em alta - obviamente, que não comunicam às autoridades policiais os furtos que estão ocorrendo.] Acho pouco provável ser diferente dessa vez - se a Justiça ainda puder funcionar de forma minimamente independente.

O PT é um atraso para o Brasil, um retrocesso sem igual. O "partido" se cerca do que há de pior, pois o único intuito é se apropriar da riqueza que os outros produzem. São como piratas, mas com o manto de "justiça social" para enganar um ou outro trouxa por aí.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 9 de setembro de 2022

JÁ IMAGINARAM UM NOVO GOVERNO LULA ACUMPLICIADO COM A ESQUERDA "LADRA", TRIBUNAIS,BANCOS ,E GRANDE MÍDIA ? - Sérgio Alves de Oliveira

Será que já gastaram toda aquela montanha de dinheiro com 10 trilhões de reais que roubaram do erário enquanto governaram (de 2003 a 2016),e agora precisam roubar mais,voltando ao poder?

Somente uma pessoa muito ingênua ou muito mal-intencionada politicamente poderia acusar a esquerda de ter roubado toda essa fortuna e, ao mesmo tempo,absolver a direita desse tipo de delito durante os seus governos. 
Apesar disso, certamente o "tamanho" de uma corrupção para outra pode ser avaliado. Roubar 10 trilhões de reais com certeza é algo inédito no mundo, em todos os tempos e lugares, considerando que esse valor supera o próprio Produto Interno Bruto,o PIB brasileiro, ou seja,a soma dos bens e serviços finais produzidas no país em 2021 , que é de "somente" 8,7 trilhões de reais. Algo realmente inconcebível. 
E inegável,porquanto uma pequena parcela desse valor roubado chegou a ser devolvida aos cofres públicos,via judicial. 
Certamente ninguém tiraria do próprio bolso ou conta bancária tanto dinheiro para "doar"ao erário. 
Essa é a maior evidência de que realmente houve apropriação ilícita do erário,e também do "tamanho" da corrupção patrocinada pelos governos da esquerda.

É claro que eu não teria jamais a pretensão, nem a "coragem",de "absolver" a direita por ter roubado, mas bem menos do que a esquerda. Mas a diferença,colocado na balança, de um prejuízo para outro,ao Povo,sem dúvida, é "abismal". 

Daria no mesmo que comparar o produto do roubo de um assaltante de bancos com o de um ladrão de galinhas.
Mas não há, infelizmente,como separar a política da corrupção. Talvez num futuro longínquo ainda não visualizado consigamos extirpar a corrupção da vida pública.Mas "por enquanto" não temos como afastá-la de todo. Mas a corrupção pode ser medida."Menos pior" é ter um governo com menor corrupção do que um com maior corrupção.

E se Lula voltar ao poder em 2023, preparem-se para um novo governo mais corrupto que antes,que trará de volta toda aquela "quadrilha" que teve as suas condenações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal,e que dessa vez terá integral apoio dos seus "sócios" ,espalhados nos tribunais,nos bancos e, mais do que nunca, na grande mídia,cujo "carro chefe", a Rede Globo,com certeza seria recompensada com a renovação da sua concessão.


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

 

sexta-feira, 10 de junho de 2022

O mais obsceno faroeste à brasileira - Revista Oeste

Augusto Nunes - Silvio Navarro

A bandidagem punida pela Lava Jato quer de volta o dinheiro que entregou para escapar da cadeia

Sergio Moro | Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo/AE
Sergio Moro | Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo/AE
 
Naquele dia, a fase da Lava Jato batizada de Juízo Final iniciou a varredura das catacumbas que ocultavam empresários premiados com obras públicas multibilionárias. 
Convocado para depor na Polícia Federal de Curitiba, um bando de figurões homiziados no comando das nove maiores empreiteiras nacionais provocou o primeiro congestionamento de jatinhos na história do aeroporto da capital paranaense, fez uma escala nos quartos de hotéis que reservara por uma noite e foi caprichar no papel de inocente. 
Aquilo não duraria mais que duas horas, informava o sorriso confiante dos depoentes. Todos só voltariam para casa depois de longos meses hospedados na gaiola. E então mesmo os céticos profissionais desconfiaram que a coisa era para valer. Disso o país inteiro teve certeza com o início do cortejo de delações premiadas.

Para escaparem da cadeia, quadrilheiros toparam escancarar caixas pretas, contar tudo o que sabiam e, para espanto das vítimas da quadrilha, devolver à Petrobras ao menos parte do produto do roubo. Passados 500 dias, a Lava Jato havia recuperado R$ 870 milhões. Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da estatal, nem esperou por cobranças: em fevereiro de 2015, avisou que entregaria aos integrantes da Lava Jato pouco menos de US$ 100 milhões

A rendição do novo rico acampado no segundo escalão inaugurou o desfile de cifras inverossímeis, produzidas por refinarias que não saíram das pranchetas e promessas ou ultrapassaram em décadas o prazo fixado para a conclusão das obras
Todas acabaram reduzidas a usinas de licitações criminosas, contratos superfaturados, aditivos pornográficos, propinas de dimensões siderais e outras bandalheiras espantosas.

Em 28 de janeiro de 2015, a presidente da Petrobras, Graça Foster, informou que o saque somara R$ 88,6 bilhões. Tal façanha resultou da mobilização de um elenco de filme épico italiano. O Petrolão juntou gatunos em ação no comando da estatal, empreiteiros de grosso calibre, ministros de Estado, senadores, deputados e donos de distintos partidos, doleiros lavadores de dinheiro, empresários com livre acesso ao Planalto, vigaristas tarimbados (como José Dirceu e Antonio Palocci), sumidades ainda pouco valorizadas (como Sérgio Cabral), um presidente da Câmara, o marqueteiro do rei, três tesoureiros do PT e, fora o resto, um ex-presidente da República. Mas havia topado com adversários bons de briga, bem equipados e extraordinariamente eficazes, que já no início do embate venceram a disputa pelo apoio da torcida brasileira.

Entre o início de 2014 e o fim de 2018, a grande maioria dos brasileiros festejou a ampliação diária do acervo de provas, evidências e indícios de que, se é verdade que chegou com as primeiras caravelas, a corrupção havia alcançado proporções pandêmicas com a Era PT. Para os poderosos patifes, 6 da manhã tornou-se a mais cruel das horas: era nesse momento que soavam as pressagas batidas na porta. Em março de 2016, conversas grampeadas atestaram a onda de angústia que invadira o Congresso. Era preciso estancar a sangria, implorou o senador Romero Jucá aos parceiros Renan Calheiros e José Sarney. A publicação da súplica custou a Jucá a antipatia nacional, a suspensão de viagens em aviões de carreira e a derrota na tentativa de reeleger-se.

Em contrapartida, foram promovidos a heróis nacionais os participantes da ofensiva que, por ter desmontado o maior esquema corrupto de todos os tempos, tornou-se a mais eficiente operação anticorrupção da história. Nos desfiles de 7 de Setembro, a passagem das viaturas da Polícia Federal foi aclamada pela multidão

Nas raras aparições públicas, o juiz Sergio Moro passou a ser aplaudido de pé. É compreensível que os brasileiros honestos tenham enxergado na prisão de Lula a efetiva entrada em vigor de um preceito esquecido numa página da Constituição: todos são iguais perante a lei. 
A sentença de Moro, expedida em julho de 2017, foi confirmada em janeiro de 2018 pelo Tribunal Regional Federal de Porto Alegre. E começou a ser cumprida em em 7 de abril de 2018.

“O Brasil se tornou um país de corruptores sem corruptos”

Sentenciado a pouco mais de 12 anos de cadeia pelas trapaças que envolveram o tríplex do Guarujá, o ex-presidente foi solto em 8 de novembro de 2019 pela mão amiga do Supremo Tribunal Federal
Na véspera, para devolver às ruas o criminoso já punido em segunda instância também pelo que andou fazendo com o sítio em Atibaia, a maioria da Corte decidira que ninguém pode ser preso antes da tramitação em julgado da sentença condenatória. Em março de 2021, o socorro indecoroso se completou com a inacreditável acrobacia executada pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

Desde que assumiu o posto vago pela morte de Teori Zavascki, Fachin vinha julgando com a placidez de monge tibetano os recursos fabricados pelos advogados de Lula. Só ao deliberar sobre a derradeira manobra o malabarista togado decidiu que o réu deveria ser julgado em Brasília, não em Curitiba. 

Ao inventar a Lei do CEP, o juiz nomeado por Dilma Rousseff arrancou a máscara que camuflava o mais dissimulado dos ministros.  
Ele reivindicara o lugar deixado por Zavascki para consumar o assassinato da Lava Jato, desativada pelo procurador-geral Augusto Aras em fevereiro de 2021. E também inspirar-se no avesso da verdade para transformar um belo capítulo da saga republicana no mais obsceno faroeste à brasileira.

Graças ao roteirista espertalhão, neste outono de 2022 Lula disputa a Presidência caprichando na pose de inocente, aciona judicialmente o procurador federal Deltan Dallagnol por “danos morais”, exige a condenação de Moro por ter perseguido a alma viva mais pura da nação e afirma que o Petrolão nunca existiu. 

No momento, quem deve explicações é o juiz que cumpriu seu dever. No faroeste à brasileira, é o bandido que vence no final. O PT acha pouco: para bancar a festa da vitória, quer que o Supremo obrigue Moro a pagar uma indenização de bom tamanho ao partido que virou bando. Animados com a soltura do chefe, numerosos quadrilheiros solicitam que a conversa fiada que livrou Lula da cadeia seja estendida aos demais companheiros. 
Previsivelmente, apareceram no palco delatores premiados que querem recuperar o produto do roubo usado para driblar a gaiola. 
A realidade brasileira supera o que há de mais inventivo na estante do realismo fantástico.

“É simplesmente imoral pretender a devolução do dinheiro saqueado por ímprobos administradores”, ensina o jurista Ives Gandra Martins, que também contesta as críticas à operação que enquadrou os saqueadores da Petrobras. “Não houve qualquer cerceamento de defesa e as decisões foram baseadas em provas materiais de corrupção, concussão, desvio de verbas públicas, favores inadmissíveis e retorno da parte do assalto às finanças estatais”, resume Gandra. “Não creio que tenha sido esta a intenção da Corte, mas o STF desmontou a Operação Lava Jato. O Brasil se tornou um país de corruptores sem corruptos.”

O jurista Adilson Dallari endossa os pareceres de Gandra. “Tentou-se mostrar que havia um conluio entre o Ministério Público e o juiz. Juízes, promotores e advogados conversam, sim, fora dos autos, mas isso não compromete o curso do processo, nem anula a decisão. Basta ler o texto das sentenças, muito bem elaboradas e confirmadas nas instâncias superiores.” Dallari vê as coisas como as coisas são.Não há ex-condenados, mas descondenados. O STF buscou e encontrou um subterfúgio para livrar o Lula. Outros réus pegaram carona na ação entre amigos que beneficiou o ex-presidente.” Para o jurista, denúncias e ações contra procuradores e juízes têm vida curta: “Depois das eleições serão todas arquivadas, pois são totalmente despropositadas e infundadas”.

Na História Nacional da Infâmia, a sinopse do mais torpe faroeste à brasileira caberá em uma única frase:Quando as investigações se aproximaram perigosamente de alguns ministros do Supremo e seus amigos, os ameaçados resolveram estancar a sangria”.

Com reportagem de Artur Piva e Cristyan Costa

Leia também “A Constituição estuprada”

Augusto Nunes - Silvio Navarro, colunistas - Revista Oeste

 

quarta-feira, 15 de abril de 2020

A prisão do homem que promove ‘laço de amizade’ entre o Brasil e a China - DefesaNet

Conheça Marcos Zheng, detido no sábado, 11, sob suspeita de liderar quadrilha que furtou 15 mil testes de coronavírus e 2 milhões de equipamentos de proteção individual


Marcos Zheng em reunião no Palácio dos Bandeirantes (primeiro à esquerda)

Conheça Marcos Zheng, detido no sábado, 11, sob suspeita de liderar quadrilha que furtou 15 mil testes de coronavírus e 2 milhões de equipamentos de proteção individual; siga o caminho da carga supostamente roubada até a Associação Shangai no Brasil. "Trata-se de um cidadão do bem e contribuiu de forma significativa para estabelecer o laço de amizade entre Brasil e China”. A declaração, em papel timbrado, é da Associação Chinesa do Brasil sobre seu vice-presidente, Zheng Xiao Yun, ou Marcos Zheng, que está preso sob a suspeita de liderar uma quadrilha flagrada e presa com 15 mil testes de coronavírus e dois milhões de equipamentos de prevenção roubados.

Ele já foi sequestrado, viu uma secretária morrer a tiros,
e também se livrou de uma condenação por supostamente trazer relógios falsificados para o Brasil. De outro lado, intermediou encontros de banqueiros e empresários chineses no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo Paulista, e também com outros políticos. Diz ele ter feito a ligação entre a Saúde do governo João Doria (PSDB) com hospitais e médicos de Wuhancidade chinesa onde a pandemia se originou – para troca de informações sobre a covid-19.

Seus guarda-costas são um policial militar e um sargento da reserva do Exército Brasileiro. Fortemente armados. Com eles, foram encontrados um fuzil e uma carabina ponto quarenta. Ele diz que precisa de proteção, já que experimentou cinco dias em um cativeiro, foi roubado, e ainda escapou de uma emboscada a tiros. Os milhares de testes, cujo lote bate com o de uma carga surrupiada no Aeroporto de Guarulhos, estavam em seu imóvel, onde também funciona a Associação de Xangai no Brasil. Presidida por ele, a entidade é seu cartão de visitas nos encontros que já promoveu entre empresários e políticos.

Em DefesaNet - MATÉRIA COMPLETA


sábado, 13 de abril de 2019

E depois veio o silêncio

80 tiros foram disparados pelas forças do Estado contra o carro em que Evaldo Rosa levava a família. Ainda não se ouviu condenação oficial ao assassinato

Dispor as flores que adornavam cenas de novelas era uma das tarefas que Evaldo dos Santos Rosa, o Manduca, desempenhou nos dezesseis anos em que trabalhou na montagem de cenários da Rede Globo. Às 11h30 da quarta-feira 10, a última coroa de lírios foi depositada sobre seu caixão. Evaldo, que nos últimos anos de vida trabalhou como músico e segurança de uma creche, caiu como mais uma vítima da interminável tragédia carioca — só que, desta vez, com peculiaridades ainda mais dramáticas. No domingo 7, ele dirigia um carro que foi alvo de mais de oitenta tiros disparados por nove militares do Exército em Guadalupe, Zona Norte do Rio. “Você me prometeu que a gente ia envelhecer junto, Manduca”, gritou a viúva, Luciana dos Santos, antes de desmaiar no enterro do marido. Ela, o filho de 7 anos, o padrasto e uma amiga estavam no carro que os levava para um chá de bebê — e sobreviveram ao fuzilamento. O choro desesperado de Luciana no sepultamento do marido contrastou com o silêncio das autoridades sobre o assassinato cometido por forças de segurança. Rápido para aplaudir os policiais quando matam bandidos, o presidente Jair Bolsonaro não condenou de imediato a ação desastrosa dos soldados que alvejaram oitenta vezes o carro que conduzia uma família. Já o governador do Rio, Wilson Witzel, primeiro disse que não lhe cabia fazer juízo de valor sobre o episódio. 
 
Só quatro dias depois do assassinato disse, enfim, que a ação foi um “erro grosseiro”. Não houve mensagens oficiais de solidariedade, nem mesmo um modesto pedido de desculpa ou uma promessa de reparação. E nenhuma autoridade, do governo federal ou estadual, sequer cogitou comparecer ao enterro da vítima inocente.  Por volta das 14h30 de domingo, Evaldo saiu do subúrbio Marechal Hermes, onde morava havia vinte anos, a caminho de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde planejava participar de um chá de bebê. Já dentro do carro, Luciana fez uma selfie da família, a última imagem de Evaldo vivo. Manduca dirigia; ao seu lado estava Sérgio Gonçalves, padrasto de Luciana, e, no banco traseiro, acomodavam-se Luciana, o filho de 7 anos e a amiga Michele Leite. Os sorrisos registrados na foto duraram seis minutos, até o momento em que o Ford Ka foi fuzilado. No próprio domingo, o Comando Militar do Leste divulgou uma nota sobre o episódio, na qual afirmava que seus subordinados haviam reagido a uma “injusta agressão” de assaltantes. Tudo errado: ninguém estava armado no carro de Evaldo. No dia seguinte, a versão oficial foi corrigida.

Em depoimentos à Delegacia de Polícia Judiciária Militar, os militares disseram que, pela manhã, haviam trocado tiros com bandidos que se encontravam em um Ford Ka branco. Depois do almoço, eles foram avisados de que o veículo estava circulando pelo bairro vizinho à Vila Militar, onde há uma grande concentração de quartéis. A bordo de veículos do Exército, começaram então uma caçada que terminaria com o desastre. Ao localizarem um carro semelhante ao dos bandidos, saltaram e dispararam contra o veículo. “É tiro!”, exclamou Evaldo ao ouvir estampidos. “Manduca, o Exército está ali”, avisou Luciana. Segundos depois, ele seria atingido. Ferido, com a cabeça já sobre o volante, ainda teve forças para pedir que o filho fosse retirado do carro. Foram suas últimas palavras. “O sangue espirrou todo no meu filho. E os militares rindo, eles rindo de mim. Eu pedi gritando pra eles socorrerem, e eles não fizeram nada”, contou Luciana, aos prantos. VEJA apurou que ele foi atingido na cabeça, tórax e abdômen por sete tiros, munição usada em pistolas 9 mm.

Doze militares faziam parte do grupo
— um segundo-tenente, um terceiro-sargento e dez soldados. Dois deles não foram indiciados: apenas dirigiram os veículos. Nove confessaram ter feito disparos contra o carro da família; um único soldado alegou não ter acionado a arma. Nos depoimentos à Justiça Militar, os atiradores afirmaram que não houve uma ordem para a ação — dispararam a esmo. Desrespeitaram assim as chamadas “regras de engajamento”, que definem procedimentos de abordagem em situações semelhantes — atirar para matar deveria ser a última opção, não a primeira. Sérgio, padrasto de Luciana, foi atingido quatro vezes, em regiões não vitais do corpo. A chuva de balas também feriu Luciano Macedo, catador de papel que tentou ajudar a família a escapar do pelotão de fuzilamento. Até o fechamento desta edição, na quinta-feira 11, ele continuava internado em estado grave. O carrinho que usava para transportar a sucata ainda estava jogado em uma calçada próximo ao local do crime.

Os dez indiciados foram ouvidos pela juíza Mariana Queiroz Aquino Campos, da 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, na quarta-feira, duas horas depois do funeral do homem que eles mataram. Na audiência, o procurador Luciano Gorrilhas pediu que a prisão em flagrante de nove dos dez militares — os que confessaram ter atirado — fosse transformada em preventiva, sem prazo determinado. A juíza acatou o pedido. Os acusados, todos jovens, eram na maioria negros, assim como Evaldo. Vestiam a farda na audiência.
Os nove militares pagarão pelo crime, se condenados, pois a culpa dessa morte em particular é exclusiva deles. Mas o assassinato de Evaldo acontece em meio a uma infeliz conjunção de circunstâncias: de um lado, uma sociedade farta pelo assalto cotidiano da bandidagem, e de outro, autoridades que prometem a solução mais rápida — e bruta, e ineficaz — para o problema: sair matando. Se a vítima for um inocente cidadão de bem, como Evaldo, será um lamentável efeito colateral. Paciência. “Os governantes têm responsabilidade indireta”, avalia Ilona Szabó, diretora do Instituto Igarapé, dedicado a estudos sobre o crime. “A retórica da violência tem efeitos práticos.”
 Enterro de policial no Rio de Janeiro: sentimento de enfrentamento permanente com o crime (Fabio Guimaraes/Extra/Agência O Globo) [Quem souber, responda: quantos enterros de policiais militares contou com a presença da turma dos direitos humanos?]
Na quinta-feira 4, quando a Polícia Militar de São Paulo realizou uma operação contra uma quadrilha que assaltaria bancos em Guararema — que resultou na morte de onze suspeitos [alguns bandidos foram abatidos com armas nas mãos e ainda são chamados de suspeitos] —, o governador João Doria (PSDB) concedeu entrevista dizendo que os agentes estavam de parabéns por colocar os bandidos no cemitério. Bolsonaro, em post no Twitter, também felicitou os policiais pelas mortes, enquanto o senador Major Olimpio (PSL-SP) foi além: afirmou que os policiais são “verdadeiros lixeiros da sociedade”. Os policiais em Guararema podem ter sido compelidos a reagir a bala contra uma quadrilha bem armada — mas o elogio desmedido à solução mais violenta, antes de qualquer investigação, reforça uma mensagem perversa: o bom agente da lei não é o que protege inocentes e prende suspeitos, mas aquele que mata
 
Ainda mais grave foi a reação de Witzel à ação policial na favela Fallet-Fogueteiro, no Rio, em 8 de fevereiro, quando treze traficantes foram mortos. Há substanciais indícios de que pelo menos alguns não tenham morrido no tiroteio, mas executados, e ainda existe a suspeita de tortura. Mas o governador correu ao Twitter para elogiar a “ação legítima” e anunciar que a polícia seguiria agindo com “rigor”.[familiares de alguns dos mortos, declararam em depoimento à Polícia Civil que os 'suspeitos' eram usuários, traficantes de drogas e autores de outros ilícitos toda a imprensa, com rariissimas exceções, omitem essa informação.
Os bandidos, epa... a turma dos DIREITOS DOS MANOS sempre os chama de 'suspeitos' precisam aprender que a atividade criminosa é extremamente letal aos seus adeptos e os que tem o DEVER de ensinar esta lição são os policiais.]
 
Rigor de fato se espera dos agentes policiais, mas dentro da lei que lhes cabe proteger. A mesma lei já os protege nos casos em que se veem obrigados a usar força letal contra criminosos, porém o pacote anticrime do ministro Sergio Moro quer flexibilizar ainda mais essas disposições, em obediência a uma promessa de campanha de Bolsonaro: ampliar o “excludente de ilicitude” dos policiais. Na proposta do ministro da Justiça, o artigo 23 do Código Penal, que estabelece o direito à legítima defesa, seria alterado para incluir a possibilidade de o juiz não sentenciar o indivíduo — civil ou agente da lei — que cometer “excesso” sob “escusável medo, surpresa ou violenta emoção”. Moro tem insistido que isso não é uma “licença para matar”. Foi o que reafirmou em uma conversa a portas fechadas com deputados, nesta semana — na qual, como seria previsível, foi questionado sobre o assassinato de Evaldo: respondeu que o episódio não se enquadraria na nova lei, pois não se tratava de legítima defesa. Disse o mesmo no programa de entrevistas de Pedro Bial, na Globo. Qualificou então a ação militar que resultou em morte de “incidente trágico”. 
 
Seu colega do Ministério da Defesa, general Fernando Azevedo, só mudou o adjetivo: teria sido um “lamentável incidente”, explicou ele, três dias depois da tragédia, em uma audiência pública na Câmara dos Deputados. Prometeu que a apuração vai “cortar na carne” se necessário. O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, também empregou o mesmo eufemismo — “incidente” — para se referir ao assassinato de Evaldo. Ao que parece, Jair Bolsonaro não quis acrescentar um terceiro adjetivo ao tal incidente. Jornalistas perguntaram ao porta-voz se o presidente havia manifestado pesar pela morte de um inocente. Não, não havia.


PARA O CEMITÉRIO - Operação em Guararema, São Paulo: onze assaltantes mortos, com aplausos de Doria e Bolsonaro (Amanda Perobelli/Reuters)
Os executores de Evaldo pertencem ao Exército — um caso estranho de morte causada pelas Forças Armadas quando o Rio de Janeiro já não está sob intervenção federal. Alega-se que a área onde ocorreu o crime é de jurisdição militar, mas não é função dos soldados patrulhar as ruas. [por Lei Federal,  ÁREA MILITAR e/ou  ÁREA SOB ADMINISTRAÇÃO MILITAR são ÁREAS DE SEGURANÇA e devem ser patrulhadas por tropas da Força ou Forças as quais estejam vinculadas. Está na Lei.]
De todo modo, o mais comum é que a polícia seja a protagonista de eventos do gênero. Dados do último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, referentes a 2017, mostram que, enquanto os homicídios em geral aumentaram 2,9% no Brasil, as mortes causadas por policiais militares ou civis, em serviço ou de folga, cresceram 20,5%. No total, a polícia matou 5 144 pessoas; desses casos, 2 674 são confirmados como mortes em operações policiais (há aqui uma precariedade estatística: a maioria dos estados brasileiros não discrimina as mortes causadas por policiais em serviço ou nas horas de folga). Para efeito de comparação, 2 703 pessoas morreram em latrocínios (roubos seguidos de morte). Segundo a pesquisa, 99% das vítimas de policiais são homens, 76% são negros e 81% têm entre 12 e 29 anos. Evaldo escapa a esse perfil pela idade: tinha 51 anos. [curiosamente nenhum órgão de imprensa se preocupa em informar quantos policiais foram assassinados por bandidos.]

Os números totais de 2018 não estão ainda consolidados, mas, no Rio, os dados preliminares já de 2019 são desoladores: em janeiro e fevereiro, 305 pessoas morreram na cidade por intervenção policial. É o maior número para o período nos últimos dezesseis anos. O governador, que em campanha advogou pela liberdade a atiradores de elite para matar bandidos que portassem fuzil, agora lava as mãos diante da letalidade policial: “Não faz parte do meu trabalho acompanhar quem são os mortos pela Polícia Militar. Quem tem de fazer isso é o Ministério Público”, disse Witzel no programa Bom Dia Rio, da Globo.
 
(...)


Publicado em VEJA de 17 de abril de 2019, edição nº 2630

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Tiroteio durante ataque a bancos acaba com 12 mortos no interior do Ceará



Informações divulgadas pela imprensa local dão conta de que seis vítimas eram reféns

Ao menos doze pessoas foram mortas em uma tentativa de assalto a um banco na madrugada desta sexta-feira, 7, em Milagres, na região do Cariri, no Ceará. Informações divulgadas pela imprensa local dão conta de que seis vítimas eram reféns. A Polícia Militar trocou tiros para conter a quadrilha, que não conseguiu levar o dinheiro.  

 Tentativa de assalto ocorreu em rua onde duas agências bancárias estão a poucos metros Foto: Google Street View/Reprodução

O município de Milagres fica a 487 quilômetros de Fortaleza e já havia sofrido uma tentativa de ataque na semana anterior, segundo o diretor do Sindicato do Bancários do Ceará Gabriel Mota. Por conta disso, a polícia vinha investigando a ação da quadrilha, interceptando no momento da tentativa.  

Ainda segundo o diretor do sindicato, outra agência bancária sofreu uma tentativa de explosão no mesmo horário, mas no município de Itatira, na microrregião de Canindé. Porém, as ações são de quadrilhas diferentes. Segundo o Sindicato dos Bancários do Ceará, pelo menos 44 ataques contra bancos foram registrados neste ano no Ceará.

Um grupo de criminosos armados e com reféns tentou assaltar duas agências bancárias da cidade de Milagres, na Região do Cariri do Ceará, na madrugada desta sexta-feira 7. Houve intensa troca de tiros e pelo menos 12 pessoas morreram, segundo informou o prefeito do município Lielson Landim. As informações são do G1.

De acordo o prefeito de Milagres, entre os mortos estão duas crianças, que eram feitas reféns pelo grupo criminoso. A polícia ainda não conseguiu identificar todos os mortos no confronto.  A tentativa de roubo aconteceu por volta de 2h17 da madrugada. Houve confronto entre os policiais e os criminosos. Diversos carros da PM foram usados para conter a quadrilha. Devido à ação da Polícia Militar, o grupo criminoso não conseguiu levar o dinheiro de nenhum dos estabelecimentos bancários. Os dois bancos ficam na Rua Presidente Vargas, no Centro do município, que tem 28 mil habitantes.
Agentes da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) da Perícia Forense (antigo IML) informaram que dois veículos foram acionados para recolher os corpos e, em seguida, realizar a identificação das pessoas.  A Polícia Militar acrescentou que equipes realizam investigações na região, com objetivo de identificar e prender o restante do grupo, que conseguiu fugir. Durante essas buscas, um homem com um colete balístico foi encontrado morto dentro de uma caminhonete. Ele ainda não foi identificado, mas a polícia suspeita que ele seja um dos assaltantes que tentou fugir.

2º ataque na madrugada
Ainda durante a madrugada, um outro grupo armado explodiu uma agência bancária no município de Itatira, que fica no Sertão Central do Ceará. Segundo informações da Polícia Militar, cerca de 15 homens participaram do crime. A polícia informou que o grupo estava armado de fuzis, pistolas, espingardas e explodiram a agência por volta da 3 horas.


segunda-feira, 22 de outubro de 2018

SanatórioGeral: Culpa do WhatsApp




Gleisi responsabiliza aplicativo pelo fracasso nas urnas da quadrilha que saqueou o Brasil

“Que que vai fazer com esse resultado da eleição? Vai fazer o quê? Vai anular? Vai anular as eleições inteiras? Vai suspender o WhatsApp? Acho que a primeira coisa que a gente tinha que pedir é a suspensão do WhatsApp até finalizar a eleição. Essa gente tá com um esquema criminoso montado. Querem ganhar? Então disputem o voto, disputem o projeto, disputem a opinião das pessoas, vamo pras ruas”. 


(Gleisi Hoffmann, presidente do PT, fingindo que foi por culpa do WhatsApp, e não pelo voto, que milhões de brasileiros deixaram claro que não suportam mais ser enganados por gente como Gleisi Hoffmann, Dilma Rousseff, Lindberg Farias, Fernando Pimentel, Fernando Haddad e outros comparsas de Lula, chefão do bando que saqueou o Brasil)