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terça-feira, 9 de junho de 2015

Justiça recebe pedido de dissídio coletivo contra greve dos rodoviários



TRT mediará conversa entre rodoviários e representantes das empresas de transporte coletivo em audiência prevista para esta quarta-feira (10/6)
[não é hora de conversar; é hora da Justiça deixar de lado a leniência que tanto prejudica as vítimas usuárias do transporte coletivo do DF - um dos piores do Brasil - e colocar os rodoviários de 'quatro'.
Eles são fortes até o momento em que confiam que não perdem o emprego. Umas poucas demissões acaba com a confiança dos baderneiros.]
Foi marcada para esta quarta-feira (10/6) a audiência de conciliação entre rodoviários e representantes das empresas de transporte coletivo. Este primeiro encontro, agendado pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região, desembargador André Damasceno, se dá em razão do processo de pedido de dissídio, ajuizado pelas concessionárias. Ainda não foi divulgado o horário da audiência.

O pedido de dissídio ocorre quando a negociação entre as partes não avança e o tribunal entra em ação para tentar costurar um acordo adequado para ambos os lados. Os rodoviários estão paralisados desde a meia-noite desta segunda-feira (8/6).  A categoria pede aumento salarial de 20%, reajuste de 30% no tíquete-alimentação e na cesta-básica, além de plano de saúde complementar

Pelo menos 1,2 milhão de usuários são afetados pela suspensão integral do serviço. [com o devido respeito, o TRT pisa na bola quando declara para a imprensa que a multa será cancelada caso haja acordo entre os rodoviários e as Empresas. Moral da história: os baderneiros se sentem à vontade para sacanear a população por já contar com o perdão antecipado da Justiça.]


Fonte: Correio Braziliense

A quem interessa a greve dos rodoviários do DF?

Todo ano a mesma coisa, a mesma bagunça, o mesmo desrespeito ao já sacrificado usuário do transporte coletivo do DF

O PASSADO e o PRESENTE

Os rodoviários do DF (a conduta irresponsável deles torna mais adequado que o chamemos de baderneiros) começam nos primeiros meses do ano com as famigeradas paralisações relâmpago - param determinadas linhas, em determinados horários (sempre os de pico), em uma demonstração de força que o GDF aceita, tanto que já fica "de quatro". 

Meados de maio, começo de junho, decretam uma greve geral  - realizam uma assembleia 'para inglês ver", o resultado é conhecido de todos, antes mesmo da reunião = GREVE GERAL.

O GDF solta alguns grunhidos prometendo punir as empresas (não é  lock-out e sim greve dos empregados das empresas) e o TRT 10ª Região, ou mesmo um juiz singular de uma Vara do Trabalho estabelece um percentual de ônibus que devem circular durante a greve, sob pena de uma multa diária.

O percentual de veículos coletivos que deve circular e o valor da multa, também não são surpresa, tendo como piso 30% e teto de coletivos circulando em 70% e a multa diária atinge R$ 100.000,00.

MARAVILHOSO  - os 'trabalhadores' exercem o seu DIREITO DE GREVE, cumprem o DEVER de qualquer cidadão e OBEDECEM A DETERMINAÇÃO JUDICIAL e vamos as negociações.

Só que neste momento é que a 'porca torce o rabo'.

Os 'operosos' rodoviários confundem entre 30% a 70% com ZERO POR CENTO e nenhum coletivo circula.

As 'lideranças' da categoria, berram aos quatro ventos (inclusive durante a Assembleia) que os rodoviários devem cumprir a DECISÃO JUDICIAL. Só que no boca a boca, na conversa ao pé de ouvido, os rodoviários (tão trabalhadores e cumpridores das leis quanto os 'sem terra' do exército do Stédile) são orientados a NÃO COMPARECEM as garagens e assim nenhum ônibus circula.

O CAOS impera por dois ou três dias, raramente chega aos cinco - os trabalhadores que dependem do transporte coletivo ficam a mercê do transporte pirada (se o trabalhador for sortudo consegue um 'pirata' que o transporta por R$15 = cinco vezes o valor da tarifa = e se não for muito sortudo, próximo do final da linha o veículo pirata é desviado da rota, os homens assaltados e a mulheres estupradas.)

Chegam a um acordo - na verdade não é um acordo e sim o GDF concorda com a extorsão praticada pela categoria de trabalhadores (extorsão é crime e quem a pratica é criminoso e seus líderes chefe de quadrilha).

Todo ano a mesma lenga lenga. A quem interessa esta situação de desrespeito as LEIS, a ORDEM, ao DIREITO DE IR e VIR?

Com certeza alguém está ganhando. Os rodoviários se dão bem com os crimes cometidos - perturbação da ordem pública, extorsão, violência, etc; 
Os empresários podem não ganhar tanto quanto os baderneiros..... epa.... me enganei.... os rodoviários, mas, não perdem nada e ainda ganham algum;
o Governo nada perde.

o POVÃO SE FERRA mas isso é normal, faz parte.....

SERIA TÃO SIMPLES ACABAR COM ESSA BADERNA SAZONAL

O PRINCIPIO BASILAR TERIA QUE SER: os interesses da sociedade, seus direitos,  tem que prevalecer sobre os interesses individuais ou de uma determinada categoria.

MAIS DE UM MILHÃO DE PESSOAS NÃO PODE SER SUBMETIDO AO JUGO DE UMAS CINCO MIL.


VEJAMOS:

Algumas medidas enérgicas e no prazo máximo de uma semana estaria tudo resolvido - com a vantagem de nos anos seguintes não mais se repetir.

Vamos por parte. Não temos pretensões de ser 'Jack, o estripador', mas, a idéia se seguida estriparia definitivamente a bagunça anual. 

O primeiro argumento a favorecer os rodoviários é que o transporte público não pode parar, se parar será o CAOS e coisas do tipo.

FATO: O TRANSPORTE PÚBLICO PARALISA TOTALMENTE, entre três a cinco dias. O CAOS, a BADERNA, a TORTURA para o trabalhador que depende do mesmo, se concretiza.

Só cessa - em torno de cinco dias - quando o Governo se coloca de 'quatro', mas mesmo nessa posição, quem se f ... é o USUÁRIO.

Então vamos aproveitar o CAOS que ocorre em toda greve não para procurar uma posição mais indolor para o governo, menos comprometedora e usar esse prazo para 'dobrar' o 'sindicato dos rodoviários' e colocar os autores da extorsão (chamados de rodoviários) 'de quatro'.

MEDIDAS:

- a tradicional DECISÃO JUDICIAL estabelecendo percentual de veículos que deverão circular e a multa diária serão estabelecidos, só que com um DETALHE:
A ORDEM JUDICIAL TEM QUE SER CUMPRIDA - não interessa que tenha rodoviários nas garagens ou não. 
O direito de greve foi reconhecido e concedido à categoria e eles podem exercer, desde que, cumpram o determinado pela JUSTIÇA - nada demais, afinal uma determinação judicial é para ser cumprida. [lembramos que o STF decidiu ler um artigo da CF em que está escrito que "entidade familiar resulta da união estável entre um HOMEM e uma MULHER"  como se estivesse escrito "que entidade familiar resulta da união de dois homens, ou duas mulheres" e isso está valendo.]

- deflagrada a greve o governo imediatamente suspende as negociações - negociação só após a volta ao trabalho.

simultaneamente, a polícia em cumprimento das suas atribuições infiltra agentes entre os grevistas, prendendo em flagrante os que promovam ações danosas ao patrimônio público ou privado ou outros atos violentos, insuflem ao descumprimento de decisões judiciais ou incitem a ações violentas.

- no segundo dia de greve, cada empresa libera uma lista de cinquenta demitidos - toda empresa tem em seus registros o nome de empregados que já sofreram punições tais como advertências, suspensão. Tem também os que faltam ao serviço, etc. Para não cometer injustiças, as empresas só devem demitir os que constem com tais antecedentes. E nada de negociação - isso já causa um certo desânimo aos grevistas (governo não negocia e demissões ocorrendo - uma insegurança começa a crescer nos grevistas.)

- no terceiro dia, as negociações continuam suspensas e cada empresa libera lista mais 100 demitidos.... para evitar injustiças usando aquele arquivo.
Enquanto isso o sindicato continua sendo penalizado, a Justiça decreta a interdição de suas instalações, lacrando tudo com vistas a preservar o patrimônio e salvaguardar o recebimento das multas.

Uma coisa é certa:  aquele rodoviários (sérios ou baderneiros... tem pessoas ótimas na categoria..... chegar a ser maioria, apenas são manobrados pelos baderneiros) que saíram de casa na primeira manhã da greve confiantes na vitória, os familiares já gastando por conta do aumento, já voltará no terceiro dia bem menos confiante, os familiares - notadamente a esposa - começam a se preocupar. Em vez de calcular o que vão gastar a mais são levados de forma automática a calcular o que devem pagar primeiro e quais dívidas podem sofrer algum atraso.

A confiança é algo extremamente importante para o êxito de qualquer empreendimento - mas, no momento, em que você começa a ver no horizonte que as coisas podem não terminar da forma que você esperava, podem não terminar tão bem como nos anos anteriores....

A coisa muda de figura.....

Se continuássemos iríamos para o quarto dia e o movimento já estaria fazendo água.

NÃO SOMOS CONTRA OS TRABALHADORES, APOIAMOS O DIREITO DE GREVE, mas COLOCAMOS ANTES DE TUDO o RESPEITO ÀS LEIS, ÀS DETERMINAÇÕES JUDICIAIS, o DIREITO DE IR E VIR.

Uma coisa é certa: o CAOS do quadro descrito seria igual ao que ocorre todo ano, mas, a DITADURA, a TIRANIA dos rodoviários sobre os TRABALHADORES acabaria.

Só que o quadro acima só será executado quando se descobrir e SE EXCLUIR os que ganham com a greve anual dos rodoviários do DF.

Editores do Blog Prontidão Total
 

 

Governo e Justiça seguem impotentes e curvados aos rodoviários do DF: Com greve de ônibus, passageiros enfrentam outro dia de caos no transporte. Decisão da Justiça é ignorada pelos rodoviários


JUSTIÇA LENIENTE, GDF COVARDE, FROUXO

Com greve de ônibus, passageiros enfrentam outro dia de caos no transporte

Sem avanço nas negociações, rodoviários seguem hoje com a greve. Ontem, categoria descumpriu determinação da Justiça e não tirou nenhum coletivo da garagem, deixando 1,2 milhão de brasilienses reféns dos piratas

No segundo dia de greve geral dos rodoviários, nenhum ônibus saiu das garagens das empresas que operam no Distrito Federal. Os passageiros enfrentam mais um dia de dificuldade para chegar ao trabalho. Os reflexos já são sentidos no trânsito, que está congestionado em vários pontos desde as 5h30, já que mais pessoas deixam suas casas de carro. Nas paradas de ônibus, o cenário é o mesmo de ontem: muitas pessoas aguardando algum tipo de transporte para conseguir chegar no horário.

Sem opção, muitos se arriscam em transportes piratas, que cobram valores bem superiores aos cobrados nos ônibus convencionais. A equipe de reportagem percorreu alguns pontos de ônibus em Ceilândia, próximo à feira, onde vários passageiros embarcavam em veículos velhos e irregulares, que circulam livremente pelas ruas do DF. 

Impasse
A categoria decidiu pela manutenção do movimento, que deixou 1,2 milhão de usuários sem transporte público. Ao contrário do que determinou o Tribunal Regional Eleitoral da 10ª Região (TRT 10), 100% da frota de coletivos não saiu das garagens ontem e a mesma situação ocorreu hoje. A decisão judicial estabelece que 70% dos ônibus circulem, em horário de pico, e 50%, em entrepicos, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia de descumprimento, mas a ordem não foi respeitada pelos trabalhadores.  [a ordem não é respeitada pelos trabalhadores (?) - baderneiros define melhor -  por terem a certeza que a multa não será cobrada.]

A paralisação por tempo indeterminado foi decidida pela categoria no domingo. Os rodoviários reivindicam 20% de aumento salarial para motoristas e cobradores.  A proposta dos empresários, por sua vez, é de correção dos vencimentos pela tabela do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que significa aumento de 8,34%, ou seja, taxa da inflação oficial. Sem avanço nas negociações, a categoria sequer realizou assembleia ontem, assim como não houve reunião entre empresários e trabalhadores.

As empresas de transporte coletivo afirmam que vão entrar com pedido de dissídio de greve junto ao TRT 10, mas ainda não deram prazo para que isso ocorra. O tribunal, por sua vez, não recebeu ainda a documentação dos empresários. A última decisão judicial é a de domingo, em que a desembargadora Maria Regina Machado Guimarães deferiu os percentuais mínimos de 70% e 50%. A multa salgada preocupa o Sindicato dos Rodoviários. “Vai endividar o sindicato. Veremos se o tribunal revê esse valor, pois o trabalhador tem direito à greve”, afirma o diretor José Carlos da Fonseca.

As reivindicações
O que querem os rodoviários
20% de aumento salarial para motoristas e cobradores
30% de tíquete-alimentação e cesta básica
[ao que é sabido os trabalhadores, em sua maioria, recebem ou ticket alimentação ou vale refeição ou cesta básica. Os dois beneficios, ou três, nenhuma categoria recebe.
Qual a razão de tratar os rodoviários de forma diferente?]
Plano de saúde complementar

O que oferecem os empresários
Aumento de salários e benefícios de 8,34%, pelo INPC — que mede a inflação oficia

Fonte: Correio Braziliense
 


domingo, 7 de junho de 2015

Cabe a Justiça fazer cumprir a Lei e obrigar que REALMENTE 70% da frota rode

Rodoviários votam pela greve geral a partir da meia-noite de segunda-feira

Decisão judicial determina que pelo menos 70% da frota rode nos horários de pico

[já passa da hora da Justiça se impor e fazer cumprir suas determinações. Toda greve dos baderneiros (também são conhecidos como 'rodoviários') a Justiça determine que um percentual da frota rode, não roda nada e fica por isso mesmo.

Basta a Justiça cobrar dois ou três dias da multa - cobrar mesmo, se necessário, apreendendo todos os bens dos 'sindicato dos rodoviários' - e esse negócio de decisão judicial não ser cumprida acaba em dois tempos.

O que ocorre é que os rodoviários tem certeza da impunidade.]

Os rodoviários do DF determinaram greve geral a partir de meia-noite desta segunda-feira (8/6).Eles votaram pela paralisação em assembleia realizada na manhã deste domingo. Devido a decisão judicial que determina a circulação de 70% dos ônibus no horário de pico e 50% no entrepico, os trabalhadores marcaram de estar nas garagens espalhadas pelo DF, às 4h. A intenção é tentar cumprir a decisão. [qualqeur pessoa no DF capaz de somar 2 + 2 e obter como resultado quatro, sabe que eles não vão cumprir a decisão e vai ficar por isso mesmo.
A Justiça tem que se impor. Decisão Judicial é para ser cumprida sem discussão. A regra é clara: SE CUMPRE A DECISÃO e eventual discussão deve ocorrer nos tribunais e sem interferia no cumprimento da decisão.
TEM MAIS: multa rigorosa que deve ser cobrada e, se necessário, prisão da direção do sindicato se for flagrada insuflando o descumprimento da ordem judicial.]

A categoria reivindica mais estabilidade nos serviços, melhores condições de trabalho, mais veículos nas ruas e aumento salarial de 8,34%. O horário de pico estipulado é das 5h às 9h30, 11h as 13h e 15h as 19h30. [toda greve dos rodoviários eles sempre querem melhores condições de trabalho (o que inclui reduzir mais um pouco a carga horária, aumentar os beneficios, aumento salarial sempre bem acima da inflação... CHEGA... o POVO precisa de transporte público de qualidade.
Quem quiser conferir o DESCUMPRIMENTO da ORDEM JUDICIAL é só ir para qualquer parada de ônibus nos horários destacados em  negrito e verificar  se "0" ZERO ônibus é SETENTA POR CENTO???]

O número de vítimas dos baderneiros/rodoviários DEVE FICAR EM TORNO DE MAIS DE 1.000.000 de passageiros

O sofrimento dos passageiros com falta de estrutura e atrasos dos coletivos é diário

 

domingo, 31 de maio de 2015

Rodoviários - baderneiros decretam greve geral a aprtir de 8 de junho - mais uma vez a população do DF que utiliza transporte coletivo vai para o sacríficio

Rodoviários decretam greve geral a partir de 8 de junho após assembleia

Trabalhadores querem 20% de aumento salarial. Paralisação relâmpago na última semana deixou brasilienses sem transporte

[a omissão da Justiça e a leniência do GDF só favorece os rodoviários, os baderneiros.
Por que baderneiros?  os também chamados de rodoviários marcam uma greve para determinada data, só que antes da data chegar realizam paralisações relâmpagos, que surpreendem os usuários e as empresas e são bem mais prejudiciais aos que dependem do transporte coletivo do DF.
As pessoas são surpreendidas, já que os ônibus deixam de circular sem aviso e nos mais diversos horários  - é uma tortura pior que a greve, já que nesta a vítima (também chamado de usuário do transporte coletivo público do DF) pelo menos sabe dia e hora. A relâmpago não tem dia nem hora, para em alguns locais em um horário e quando restabelece a circulação naqueles locais, param em outros.
A Justiça tem o remédio - infalível, já que atinge, via multas,  as finanças da organização que comanda os baderneiros - para evitar as paralisações relâmpagos e garantir que durante a greve circule um percentual mínimo de ônibus.
O  remédio maravilhoso, que tiraria a força dos baderneiros, é estabelecer uma multa por cada paralisação relâmpago e multa diária por não manter em circulação o percentual mínimo de coletivos.
Todo ano ocorre a mesma coisa. A Justiça noticia que estabeleceu uma multa, os rodoviários descumprem a determinação judicial, agem da forma que querem e fica tudo por isso mesmo.
A multa é anistiada - basta calcular o valor para se ter a certeza que é perdoada. Fosse cobrada para valer o organização que comanda a baderna no transporte coletivo do DF - conhecida oficialmente como 'sindicato dos rodoviários' - já teria falido, fechado as portas.]
 
Os rodoviários prometem cruzar os braços em 8 de junho. Em assembleia realizada na manhã deste domingo (31/5), na sede do sindicato, no Conic, eles decidiram pela greve a partir da próxima semana. A categoria pede 20% de reajuste salarial, aumento de 30% no valor do vale-alimentação e plano de saúde familiar. Está marcada para esta segunda-feira (1/6) também, às 14h, uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Outra assembleia está marcada para o próximo domingo. Hoje, pelo menos 600 trabalhadores participaram da votação.

Na última quinta-feira, motoristas e cobradores fizeram uma paralisação relâmpago, das 10h30 às 15h, e deixaram cerca de 1,2 milhão de pessoas sem transporte público. As quatro horas e meia de braços cruzados foram suficientes para os piratas invadirem as ruas de Brasília. Menos de 10 minutos após os ônibus pararem, os veículos clandestinos já circulavam em diversas regiões do DF.

Metrô
Os metroviários também marcaram assembleia para hoje, às 20h. A categoria já havia decidido, em 17 de maio, paralisar as atividades a partir de amanhã. A única reivindicação dos servidores do Metrô-DF é que a empresa convoque os aprovados em concurso público. Em nota, a companhia diz que tem se empenhado junto ao Comitê de Governança do DF para viabilizar as contratações. O que impede as convocações, no entanto, é o limite prudencial definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Fonte: Correio Braziliense


 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Desde quando vagabundos possuem força moral para defender direitos dos trabalhadores?



Os trabalhadores que trabalham não podem abandonar suas responsabilidades às 17h de uma segunda-feira para bagunçar a vida dos que tentam trabalhar.

É público e notório que esses “manifestantes profissionais” (incluindo os baderneiros que se apresentam como rodoviários) estão à serviço da CUT, a troco de um lanche e uns trocados. 

Começou na tarde de quarta-feira (15/4), por volta das 17h, a manifestação contra o Projeto de Lei 4330, referente à terceirização. Várias categorias saíram da sede da Central Única dos Trabalhadores no Conic e foram em direção à rodoviária. Segundo os organizadores, cerca de 500 pessoas participam do ato. Os manifestantes desceram as escadas da rodoviária e devem se concentrar no local.

Nesta manhã, ônibus das empresas São José, Piracicabana, Marechal Urbi e Pioneira ficaram fora de circulação, a partir das 4h. O serviço só foi normalizado três horas depois. 

O ato teve relação com o movimento nacional organizado pela CUT, que articula paralisações em ao menos 15 estados e no DF.  A Câmara dos Deputados excluiu ontem (14/4) empresas públicas e sociedades de economia mista das regras previstas no projeto da terceirização. A votação teve 360 votos favoráveis, 47 contra e 4 abstenções. 


Rodoviários do DF (BADERNEIROS acoitados no Sindicato dos Rodoviários do DF) tumultuam a vida dos ‘sem sorte’ que utilizam o transporte público do DF



Rodoviários fazem paralisação contra projeto de lei sobre terceirização
Ônibus ficaram sem circular até às 6h, mas serviço só foi normalizado depois das 7h. Às 16h um ato reunirá representantes de várias categorias trabalhistas na Rodoviária do Plano Piloto
Moradores de todo o Distrito Federal passaram por transtornos no começo da manhã desta quarta-feira (15/4), por conta de uma paralisação de ônibus. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, desde às 4h ficaram sem circular ônibus das empresas São José, Piracicabana, Marechal, Urbi e Pioneira. A categoria se manifesta contra o Projeto de Lei 4.330, que amplia a terceirização no país. A previsão era de que os coletivos voltassem a circular às 6h. No entanto, o serviço só foi normalizado depois das 7h.

Um dos diretores do Sindicato dos Rodoviários, Marcos Júnior Duarte disse que a paralisação foi realizada para seguir o movimento nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT). "É um malefício para o trabalhador. Esse movimento é contrário a todos os direitos que nós já ganhamos", justificou. Às 16h um ato reunirá representantes de várias categorias na Rodoviária do Plano Piloto. Entre eles, os rodoviários.

A paralisação foi rápida, mas causou um grande transtorno para os brasilienses. Quem tinha costume de trabalhar mais cedo, teve que esperar. Muitas pessoas não sabiam da paralisação e acabaram se rendendo ao transporte pirata. O Correio esteve em Santa Maria, onde as paradas estavam cheias. Quando os ônibus voltaram, os coletivos não paravam em todas as paradas, porque muitos estavam lotados de passageiros.

Análise
A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (14/4), com 360 votos favoráveis, 47 contrários e 4 abstenções, excluir as empresas públicas e sociedades de economia mista das regras previstas no projeto que regulamenta os contratos de terceirização. A exclusão ocorreu com a aprovação de um destaque proposto pelo PSDB, que também foi apoiado pelo PT. A regra vale para empresas públicas e sociedades de economia mista controladas por União, estados, Distrito Federal e municípios. O texto-base do projeto que altera as regras para a terceirização foi aprovado na quarta-feira passada (8/4), mas a análise das propostas de alteração do projeto ficou para ontem.

A emenda foi a única das 27 constantes na pauta que foi aprovada na votação. A Casa Civil liberou seus parlamentares nessa votação, informou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE). Esse era o segundo item da pauta. O primeiro e terceiro item foram retirados por seus respectivos autores. E, quando a votação estava sendo encaminhada para uma emenda aglutinativa que discutia a questão do recolhimento de 20% da folha de salários pela empresa contratante, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), suspendeu a sessão, por volta das 19h. A votação será retomada hoje às 16h.

O destaque do texto não proíbe que o setor público realize terceirizações, mas impede que empresas controladas pelo governo façam a terceirização em todas as suas atividades, como prevê o projeto.

Fonte: Correio Braziliense