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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Centrais sindicais discutem convocar greve contra reforma da Previdência

Ideia é realizar mobilizações como as de 2017 assim que o texto com as mudanças nas aposentadorias for enviado ao Congresso Nacional 

[quanta estupidez desses sindicatos pelegos; sem a grana do 'imposto sindical' e sem espaço  para extorquir os trabalhadores e também esquecidos, só resta a eles começar a planejar uma greve geral contra algo que sequer sabem o alcance;

tem mais: a 'mamata' era tão boa, ERA destacamos, que além de ter 'central única' disso e daquilo, tem também 'central dos sindicatos brasileiros e  'uma central nova' não se sabe do que.

E tudo bancado por vocês trabalhadores.]



As centrais sindicais vão discutir nesta terça-feira, 15, estratégia de mobilização contra a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro. Entre as propostas estão de greve geral. 

Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a ideia é começar uma mobilização com os trabalhadores para que seja possível articular uma grande paralisação, caso necessária.  Segundo ele, as centrais devem esperar o presidente encaminhar a proposta de reforma para o Congresso Nacional e a partir disso começar o movimento de paralisações.

Além da Força, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) devem participar da reunião nesta terça-feira na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo.

Em 2017, durante a tramitação da reforma da Previdência do ex-presidente Michel Temer na Câmara, as centrais fizeram ao menos dois grandes atos. Um em abril, com a paralisação de transportes, bancos e outras categorias em diversas capitais do país e em maio com a presença de 100 mil trabalhadores, segundo os organizadores, em Brasília.
“No governo do Temer nós conseguimos frear a reforma de ir a votação com essas paralisações. Agora, precisamos de uma articulação forte para podermos discutir quando a reforma chegar”, afirmou. O texto de Temer foi aprovado em comissão especial, mas não chegou a ser votado em plenário. [também são mentirosos: é público e notório que quem parou a reforma do Temer foram as denúncias do Janot - até hoje indefinidas, nada foi provado, nada anda;
outro ponto que ajudou a parar o projeto do Temer, foi a característica lerdeza do ex-presidente e sua predileção pelo 'vamos deixar quieto para ver como fica'.
A influência dos sindicalistas pelegos teve valor ZERO.] 

A proposta de reforma da Previdência ainda não foi anunciada pelo governo Bolsonaro mas deve fixar uma idade mínima e implantar um sistema de capitalização para novos trabalhadores.  Há a possibilidade do governo utilizar parte da proposta de Temer, que fixa a idade em 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres.

VEJA - Edição da semana 2617 16/01/2019

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Rodoviários - BADERNEIROS - prometem greve de 24h para a próxima quinta em todo o DF . Prometem que população será avisada

Rodoviários prometem greve para esta quinta-feira em todo o DF

O movimento terá início a partir de 4h da manhã e pode ser suspenso caso as empresas apresentem uma nova proposta

[chega !!! já passa da hora do governo do DF respeitar a população e enfrentar  com energia, de forma corajosa, essa categoria de baderneiros que mantém a população do DF refém da sua ambição desmedida, do desrespeito aos que lhes pagam os salários, do autoritarismo desenfreado e que é usado como trampolim para pseudo lideranças fazer carreira política.
Não se faz omelete sem quebrar ovos.
Com este pensamento é que o governo do DF deve partir para o embate com os baderneiros.
O primeiro passo é recorrer à Justiça do DF para que declara a ilegalidade do movimento paredista e estabeleça percentuais da frota que deverão circular durante a malfada greve: um percentual, não inferior a 70% para os horários de pico e outro, não inferior a 50% para os horários de menor movimento, sob pena de multa diária.
Em face da greve ser de 24h, com inicio as 4h, serão dois dias de punição para a categoria - estabelecer um valor de multa que não seja inferior a R$100.000,00/dia e cobrar mesmo. Nada de multa cuja ameaça é divulgada aos quatro ventos e por baixo dos panos é negociada uma anistia.Por ser uma greve que atinge dois dias R$ 200.000,00, efetivamente cobrados, é o suficiente para dar uma balançada nos baderneiros - cujo sindicato, até o presente momento, perdeu valiosa fonte de recursos = a extorsão que realizava na categoria via IMPOSTO SINDICAL.
Lembrando que a MULTA DEVE SER COBRADA E PAGA.
Para enfrentar a prometida greve por tempo indeterminado, prometida para a próxima segunda, a tática de multar - obviamente aumentando o valor e compelindo o sindicato a pagar - deve ser mantida e reforçada com demissões diárias e sempre em número crescente de demitidos.
Com certeza, eles não aguentam nem uma semana. A ação enérgica de combate aos baderneiros vai bagunçar um pouco a cidade, mas, vale aquele principio citado com destaque no inicio deste.  
Tem cidades maiores que o DF que enfrentam terremotos, furacões e sobrevivem. Não será uma greve de ônibus de uma semana - isto no máximo, os rodoviários abrem as pernas antes - que vai acabar com o DF.]

Os rodoviários devem fazer uma greve por 24 horas nesta quinta-feira (21/9). A paralisação terá início às 4h, mas pode ser suspensa caso as empresas apresentem uma nova proposta. A diretoria do sindicato da categoria convocou uma assembleia para o domingo (24/9), onde os trabalhadores devem decidir se outra greve será realizada também na segunda-feira, desta vez, por tempo indeterminado.

A previsão é de que 2.863 ônibus fiquem sem circular em todo o Distrito Federal na quinta-feira. "Vencidas todas as tentativas de acordo no Tribunal Regional do Trabalho, a última proposta colocada pela desembargadora foi considerada inviável pela diretoria do sindicato", afirmou Jorge Farias, presidente do Sindicato dos Rodoviários. “Estamos lutando para a categoria não perder o plano de saúde e por melhorias nas condições de trabalho”, completou.

Sindicalistas se reuniram, às 9h30 desta terça-feira (19/6), na sede do sindicato, que fica no Conic, para discutir os próximos passos da categoria em função da falta de acordo com as empresas de ônibus na Justiça do Trabalho. O encontro contou com a presença de 22 diretores da instituição. Na manhã de ontem (18/9) empregados e empregadores haviam se reunido no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) em busca de um uma solução para reivindicações salariais dos rodoviários. A situação segue sem consenso, mas o processo ainda está em andamento.
 
Mediação
Apesar disso, empresas de ônibus e rodoviários podem continuar negociando sem a mediação da Justiça. Se chegarem a um acordo, podem pedir a homologação ao tribunal. Segundo funcionários do sindicato, a reunião não tem hora para terminar e, devido à situação, pode se estender até a parte da tarde.

Fonte:  Correio Braziliense



terça-feira, 27 de junho de 2017

Greve geral na sexta-feira ou bandidos obrigando trabalhadores a pararem?

Greve geral marcada para esta semana deve parar vários serviços no DF

[a exemplo do que se viu na última 'greve' - na realidade, um grupo de bandidos a serviço dos sindicatos (que não aceitam perder a mamata do imposto sindical) impediu o transporte coletivo de circular (no que contaram com a preciosa ajuda dos baderneiros também chamados de 'rodoviários') e impediu, até mesmo com agressões físicas, que trabalhadores que queriam trabalhar alcançassem seu intento e os contratantes de tais bandidos tiveram a ousadia de chamar conduta tão desprezível, verdadeiro boicote aos que pretendiam trabalhar,  de greve geral.]

Veja os serviços que devem parar em Brasília com a greve geral de sexta

Centrais sindicais de várias categorias já confirmaram a participação no movimento nacional contra as reformas da Previdência e Trabalhista, propostas pelo governo de Michel Temer [o Brasil dos que querem trabalhar, dos que estão a favor da ORDEM e PROGRESSO,  espera que o presidente Temer se antecipe e já na quinta-feira assine decretos de Garantia da Lei e da Ordem e coloque as Forças Armadas nas ruas de Brasília e principais capitais para manter a ordem e garantir o direito constitucional  de ir e vir.

UM LEMBRETE = 64 começou assim]

A segunda greve geral [???] nacional de 2017, programada para ocorrer na próxima sexta-feira (30/06), deve mobilizar trabalhadores de vários setores do Distrito Federal. Assim como na paralisação realizada em 28 de abril, as centrais sindicais das principais categorias já realizaram convocações de adesão ao movimento.



Os protestos serão direcionados contra às reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo presidente Michel Temer. Em Brasília, os atos devem ocorrer na Esplanada dos Ministérios, apesar de o Governo do Distrito Federal (GDF) dizer que não há previsão de manifestações no local e nem sobre a possibilidade de interrupção do trânsito na região.

A Polícia Civil não deverá aderir ao movimento. O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), recomendou que seus filiados permaneçam cumprindo as demandas, sem sair em viaturas com efetivo reduzido ou sem coletes balísticos. Todas as ocorrências serão registradas pela corporação. Segundo o Sinpol, a falta de efetivo, por si só, já tem reduzido, as investigações e as prisões de criminosos.



O Sindicato dos Trabalhadores em Atividades de Trânsito do Distrito Federal (Sindetran-DF), que atua pelos órgãos de fiscalização e policiamento de trânsito, também confirmou que não irá aderir à paralisação. Segundo Fábio Medeiros, presidente da categoria, o grupo se prepara para uma possível greve no segundo semestre, mas a movimentação de sexta-feira não foi aprovada.


Confira alguns setores que irão aderir ao movimento:

Transporte
 O Sindicato dos Metroviários (Sindmetro) já confirmou que irá paralisar as atividades por 24h. O Sindicatos dos Rodoviários também está convocando os trabalhadores da categoria para participar do movimento. [Sindicato dos Metroviários não sustenta greve e os baderneiros do sindicato dos baderneiros, também conhecidos por rodoviários, nunca perdem a oportunidade de uma bagunça.]


Bancários
 Através de um comunicado, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília (SEEBB-DF) informou que irá aderir à greve. A categoria realizará uma assembleia na noite de hoje para ratificar a decisão. [só fazem greve por aumento salarial, o que costuma ocorrer em setembro.]


Professores

Segundo o diretor do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), Cláudio Antunes, não haverá aulas nas escolas públicas do Distrito Federal na sexta-feira. O sindicato tem mobilizado os professores a se reunirem pelo período da manhã, na Praça do Relógio, em Taguatinga, onde será realizado um ato em favor do movimento. Além das pautas nacionais, como o protesto contra as reformas trabalhistas e da Previdência, o Sinpro-DF defende mais investimentos para a educação. [os professores fazem greve pelo simples prazer de deixar os alunos sem aula; colocam na pauta outros motivos mas o que querem mesmo é aumento de salário - que aliás o petista Agnelo prometeu e não cumpriu.
Rollemberg vai ficar mais chateado especialmente agora que a 'lei pró gay' foi revogada pela bancada evangélica e ele ficou chupando um dedo.
Dizem que vão recorrer ao MP, recurso imbecil, já que o MP não tem poderes para obrigar os deputados a legislar ou não, o Poder Legislativo não pode ser pautado pelo Ministério Público.]


Saúde
A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, confirmou a participação do sindicato na greve. Ela adiantou que o mapa da paralisação, que determinará o funcionamento dos hospitais da rede pública, será definido na tarde desta terça-feira (27/6). O presidente do SindMédico (Sindicato dos Médicos do Distrito Federal), Gutemberg Fialho, informou que haverá uma reunião também nesta terça-feira para definir se os médicos participarão da greve. [a incompetência do Rollemberg já acabou com a saúde pública no DF; falta funcionários, falta medicamentos, falta equipamentos, faltar mais alguns funcionários não fará diferença.]

Correios 

Os trabalhadores dos Correios também foram convocados para participar da greve. O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintec-DF) convocou uma assembleia na quinta-feira (29/6), às 18 horas, em frente ao edifício sede dos Correios, para deflagrar a paralisação. [os serviços prestados pelos Correios perderam importância, com as novas tecnologias, e seus funcionários estão mais preocupados é em conseguir se aposentar, ainda que parcialmente, com o POSTALIS, que a exemplo de outros Fundos de Pensão, foi roubado nos governos Lula e Dilma.]


CEB e Caesb

O Sindicato dos Urbanitários convocou os trabalhadores da CEB para definir se a categoria irá aderir ao movimento. A definição ocorrerá em reunião que será realizada às 9h desta quarta-feira (28/6). O Sindágua, que atua pelos trabalhadores da Caesb, também realizará assembléia às 8h30 desta quinta-feira (29/6) para deliberar sobre o indicativo de greve da categoria. [não haverá paralisação de importância; a preocupação na CEB e CAESB é mais por parte da alta direção, com o risco da extinção dos supersalários.
Os peixes miúdos querem mesmo é preservar o emprego e o elevado índice de terceirização garante o funcionamento dos serviços de emergência.]


UnB

Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília confirmou, em reunião realizada na última terça-feira (20/6), que os trabalhadores da categoria também irão participar da greve geral de sexta-feira (30/6). [a UnB sempre tem setores em greve; um aumento da paralisação não causará não vai melhorar nem piorar nada.]

Assistência Social 

O Sindicato dos Servidores da Assistencia Social e Cultural do GDF (Sindsasc-DF) também convocou os servidores da categoria para aderir à greve geral. O sindicato representa órgãos como a Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Social. [cada dia parado represente menor despesa para a sociedade.]
Judiciário e MPU
Em assembléia realizada na tarde de segunda-feira (26/6), o Sindjus confirmou que a categoria decidiu por unanimidade pela adesão à greve. Em nota, o sindicato informou que os servidores do poder judiciário e do MPU irão realizar um ato na Praça dos Três Poderes em defesa da justiça do trabalho e eleitoral. [será uma paralisação realizada na véspera do inicio do recesso do Poder Judiciário; não será sequer percebida, tendo em conta que alguns 'gatos pingados' irão ao tal ato - o Sindjus está desprestigiado para convocar qualquer coisa.]


 Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 22 de maio de 2017

O país no bolso e a bandeira na mão

José Mujica, o ex-presidente fofo do Uruguai, está com Lula. Assim como o papa, fofura ainda mais exuberante 

Os arautos da bondade no planeta Terra nunca trabalharam tanto. José Mujica, o ex-presidente fofo do Uruguai, disse que seu coração está com Lula. A solidariedade emocionante foi prestada na festa pela libertação de José Dirceu, outra alma boa do mesmo planeta. Umas 48 horas depois, Renato Duque confirmou a Sergio Moro que Lula é o chefe do petrolão. Ou seja: o coração solidário de Mujica e o dinheiro roubado do contribuinte estão juntos, sob a mesma guarda. O Brasil e parte do mundo hoje são súditos dessa lenda idiota.

O papa Francisco, uma fofura ainda mais exuberante que Mujica, também deu seu jeitinho de hipotecar o coração a Lula, o filho do Brasil. Quando foi aprovado o impeachment da presidente delinquente, o sumo pontífice declarou que o momento era “muito triste” e cancelou sua visita ao país. Já sobre a Venezuela, enquanto o sangue corre nas ruas e o companheiro Maduro fecha o Congresso, Francisco declara que a solução da crise fica difícil com “a oposição dividida”. Vamos repetir, porque você achou que não ouviu direito: o papa bonzinho encontrou um jeito sutil como um elefante de culpar a oposição venezuelana pela ditadura sanguinária do filhote de Hugo Chávez.

Este texto poderia terminar aqui, porque é incrível que ainda seja preciso dizer algo mais sobre uma lenda progressista vagabunda que virou crime perfeito, graças a uma opinião pública demente que engole e propaga a fraude – contando até com astros de Hollywood para isso. Já mostramos que Mujica é um canastrão, o papa é um covarde e a casta cultural e acadêmica que apoia essa malandragem para ficar bem na foto é um flagelo. Mas vamos prosseguir em homenagem a Lula, o democrata que prometeu voltar à Presidência e mandar prender todos os jornalistas que mentiram sobre ele.  Parêntese: é muita ingratidão você passar mais de década alugando gente para exaltar sua honestidade e depois ameaçar prender quem mentiu.

Lula desembarcou em Curitiba para o depoimento a Sergio Moro de jatinho particular, cercado por uma comitiva de petistas sorridentes e gordos. Eles levam um vidão, nem precisam mais fingir que governam. Dilma faz palestras pelo mundo numa língua só dela viajando de primeira classe. A tropa da alegria reservou dois andares de um dos melhores hotéis de Curitiba, de onde foram se encontrar com seus advogados milionários. A Justiça Federal acabara de interditar o Instituto Lula, identificando-o como centro de articulações criminosas e distribuição de propina. Bumlai, um dos articuladores, foi solto pelo STF a tempo de declarar que a ideia do instituto foi de Marisa Letícia. Não seria preciso dizer mais nada.

Mas é, porque essa quadrilha ou, pior, sua narrativa inacreditável continua viva e bem, obrigado. Não estivesse, seria impossível montar uma greve geral de fachada, empurrando uma militância pífia e fisiológica para sabotar um dia na vida do país. Ruas, estradas, lojas e aeroportos invadidos e depredados por supostos manifestantes trabalhistas insuflados e/ou pagos pelos heróis da lenda para posar de revolucionários – num momento em que a única revolução possível a favor do povo é consertar o estrago que os heróis deixaram após 13 anos de sucção.

O mais chocante não é o show de violência dos parasitas – defendido envergonhada e dissimuladamente por essa elite cultural e acadêmica como “direito à livre manifestação”, entre outros disfarces retóricos para o teatro ideológico. O mais impressionante é a leniência, a catatonia, a frouxidão do país e de suas autoridades diante do escárnio. Saiu barato, quase de graça, para os pimpolhos selvagens e seus mentores intelectuais esculhambarem a vida nacional e ainda saírem reclamando da violência policial. O Brasil é uma mãe.

É por tudo isso que Lula pode ainda ser apresentado como protagonista de um duelo com Sergio Moro, como se o juiz fosse um carrasco de Os dias eram assim e não alguém que está julgando um réu, acusado de uma série de crimes contra o povo que finge defender. A imagem da chegada do ex-presidente à audiência da Lava Jato carregando uma bandeira do Brasil é um emblema, com uma única legenda possível: “Vou continuar enganando, até que eles se cansem de ser enganados”.

Fonte: Guilherme Fiuza - Época

 

domingo, 30 de abril de 2017

O direito de parar e o direito de trabalhar

Você aderiu à greve? O verbo aderir pressupõe uma decisão individual, plena e intransferível 

Sou a favor do direito de greve. Contra a imposição de greve. A favor do direito de trabalhar e do direito de ir e vir. A favor de paralisação, resguardados os serviços essenciais. Contra os piquetes violentos. Contra a ditadura sindical. A favor do direito de manifestação contra reformas do governo. Contra a imposição de um pensamento único. Contra o uso da força e pneus queimados para impedir a população de trabalhar e trafegar. Contra bombas de gás, balas de borracha e tropas de choque para impedir protestos pacíficos. [as forças policiais só usam de tais recursos - todos devidamente autorizados pela legislação vigente - quando são agredidas pelos marginais que estão à frente da baderna que tenta impedir o LIVRE e CONSTITUCIONAL DIREITO DE IR e VIR.]

Você aderiu à greve? Não aderiu? O verbo aderir pressupõe uma decisão individual, plena e intransferível. Podemos abraçar uma causa. Apoiar. E podemos decidir não aderir. É inaceitável que manifestantes, sindicalistas uniformizados, barrem trabalhadores, famílias, amedrontem com ferro e fogo pessoas que não querem parar. Brasileiros que desejam trabalhar, comparecer a seus compromissos ou levar doentes aos hospitais, grávidas às maternidades. Vi ambulâncias bloqueadas no acesso à Ponte Rio-Niterói. É inadmissível. Isso é um tiro no pé dos grevistas. Joga a população contra suas causas. 

Já fui impedida de viajar de avião uma dezena de vezes do exterior para o Brasil ou de trem dentro da Europa, como turista ou correspondente. Não gostei, mas achava legítima a greve. Greve é um instrumento de pressão e está incorporada às democracias europeias como um direito dos trabalhadores insatisfeitos. O objetivo é atrapalhar. E é essa mesmo a definição de greve. Normalmente é um protesto por salários mais altos e melhores condições de trabalho.

A “greve geral” foi muito mais que uma manifestação contra as reformas – que já haviam sido defendidas pela presidente Dilma Rousseff. A greve tinha como bandeira maior “Fora, Temer”. Convocada por corporações irritadas com o fim do imposto sindical compulsório. Se quiserem fazer uma consulta popular, façam. Quem é a favor de pagar imposto a vida inteira a sindicatos que não nos representam e são poupados do desemprego?

Em janeiro do ano passado, a então presidente Dilma disse que precisávamos encarar a reforma da Previdência. “Nós estamos envelhecendo mais e morrendo menos. Nossa expectativa de vida nos últimos anos aumentou em torno de quatro a seis anos. Não é possível que a idade média de aposentadoria no Brasil seja de 55 anos.” Será que Dilma achava que não existe déficit na Previdência?

No fim de 2015, Dilma considerava prioridade regulamentar a terceirização e fazer uma reforma trabalhista “para estimular o emprego e a competitividade”. O então ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, insistia em modernizar as relações trabalhistas. O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, explicava as reformas que Dilma queria propor ao Congresso: “Uma é a reforma da Previdência, outra é de desburocratização do nosso sistema tributário, as questões da livre negociação entre empresários e trabalhadores”. O acordo entre os sindicatos dos trabalhadores e dos patrões prevaleceria sobre algumas leis trabalhistas, desde que respeitada a Constituição e convenções da Organização Internacional do Trabalho. Dilma não teve tempo de se incompatibilizar de vez com a CUT. O que mudou?

Muita gente tem se descabelado contra as reformas por odiar e rejeitar Temer, o ex-vice de Dilma suspeito de ter sido eleito com dinheiro de caixa dois e, hoje, com oito ministros acusados na Lava Jato. A maioria não consegue nem ler na íntegra os textos. Você discorda de alguns itens? Ou acha imexível uma legislação trabalhista que já tem 70 anos?

Uma das poucas pessoas próximas a mim com carteira assinada, regida pela CLT, é a empregada doméstica que vem três vezes por semana a minha casa. Linde saiu de sua casa, como sempre, às 4h30 da manhã, porque prefere dar seu expediente até o início da tarde. Comemorou ter cruzado o túnel da Grota Funda, que liga Guaratiba ao Recreio, antes de ele ser bloqueado. Celebrou ter escapado da greve.

O Brasil real tem 14,2 milhões de desempregados, 45 milhões de trabalhadores informais e profissionais liberais – entre eles eu, meus filhos, minha nora, amigos e filhos de amigos e 33,4 milhões com carteira assinada. Tenho amigos microempresários, loucos para que a reforma trabalhista seja aprovada, para que possam tornar mais flexíveis e humanas as relações com seus funcionários.

A sociedade pode contribuir para melhorar os textos das reformas. Não me parece que as brigas de rua entre grevistas e não grevistas sejam o melhor caminho. Que pare quem quiser. Que trabalhe quem quiser. Que os protestos sejam democráticos e pacíficos. Com adesão voluntária.

Fonte: Ruth de Aquino - Revista Época

 

 

sábado, 29 de abril de 2017

A ‘greve geral’ das corporações

A chamada greve geral convocada contra as reformas da Previdência e trabalhista foi um retrato dos interesses que se sentem contrariados com as mudanças. São grupos que defendem a manutenção de vantagens de sindicatos e de segmentos da máquina do estado que se beneficiam de ganhos na aposentadoria e nos salários. 

A greve foi um espelho da resistência de corporações sindicais, e outras, a revisões cruciais para que a economia volte a crescer, e os 13 milhões de desempregados comecem a reocupar vagas no mercado de trabalho. Todos vítimas de uma crise derivada da irresponsabilidade fiscal dos governos lulopetistas, dos quais essas corporações também se beneficiaram.

A violência verificada ontem no Centro do Rio está dentro deste quadro de negação dos problemas pelos quais o país passa, e reflete a defesa de benefícios que o Estado do Rio de Janeiro, quebrado, não pode mais sustentar. Tem sido este o padrão de manifestações enquanto tramita, com dificuldade, na Assembleia Legislativa (Alerj), a aprovação de contrapartidas à ajuda da União, por sua vez ainda na dependência do Congresso. Nada adianta queimar ônibus, ato em prejuízo da grande massa que usa o meio de transporte.

Desde cedo, os organizadores da greve trataram de bloquear estradas, vias importantes nas cidades, estações terminais de coletivos etc., para impedir a circulação das pessoas. A intenção era evitar ao máximo o acesso aos locais de trabalho

Se sindicatos não têm representatividade para que braços sejam cruzados por decisão própria, que se bloqueiem ruas e estradas. Assim foi feito. A Ponte Rio-Niterói chegou a ser paralisada por piquete. Em São Paulo, a tática foi a mesma, também com o uso de barreiras feitas com pneus em chamas. No final da tarde, a CUT, central sindical do PT, estimou que 35 milhões fizeram greve. Impossível saber ao certo. 


Mas não se pode desprezar o fato político, por mais previsível que fosse ele, com seus esperados participantes — militantes desgostosos da possibilidade do fim do imposto sindical, por exemplo. Autoridades do governo Temer, no decorrer do dia, transmitiram a mensagem correta de que o governo não recuaria nas reformas, confirmada depois por nota do presidente. Até porque não pode, diante da situação do país. Houve mesmo quem fizesse um paralelo com o enfrentamento firme da primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, em meados dos ano 80, dos mineiros em greve. O governo não cedeu a uma longa paralisação, e Thatcher pôde continuar com seu programa de reformas. Guardadas as diferenças de época e de países, o exemplo remete para a necessidade, principalmente do Congresso, de entender as causas dessa resistência e perceber que a grande maioria que não foi às ruas ontem é que será prejudicada em qualquer recuo.

Fonte: Editorial - O Globo
 

sexta-feira, 28 de abril de 2017

VERGONHA GERAL no DF = governo DESMORALIZADO; Justiça IGNORADA; GREVE, uma fraude

Greve geral contra reformas paralisa serviços essenciais

[na verdade não houve GREVE GERAL e sim uma IMPOSIÇÃO por parte do sindicato dos rodoviários e metroviários para que trabalhadores integrantes das demais categorias não tivessem acesso a meios de transporte e com isso faltassem ao trabalho. ISSO É CHANTAGEM, EXTORSÃO, BANDITISMO.
Os trabalhadores se dirigiram maciçamente para paradas de ônibus, estações de metrô e não havia transporte para levá-los ao trabalho.
Isso pode ser chamado de tudo, exceto de GREVE GERAL - afinal os baderneiros que são também conhecidos por rodoviários param, impunemente, por qualquer motivo e eles parando os trabalhadores que querem trabalhar não tem meios de chegar ao trabalho.] 

Vários setores da economia devem parar na greve geral de hoje, convocada pelas centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência. Com isso, serviços essenciais como ônibus, metrô e trens, fundamentais para inibir a circulação dos trabalhadores e o acesso às empresas, devem ficar prejudicados. A previsão de Graça Costa, secretária de Relações do Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT), é de que mais de 50% de toda a mão de obra brasileira — de mais de 100 diferentes categorias profissionais — cruze os braços.

A greve geral convocada para esta sexta-feira pelas centrais sindicais começou com menos adesão do que o previsto pelo Palácio do Planalto, mas o monitoramento do governo ainda indica que tumultos podem ocorrer no período da tarde, principalmente em São Paulo e em Brasília. A avaliação inicial do Planalto é de que as manifestações não tiveram grande impacto no período da manhã e ficaram concentradas em grandes centros urbanos, como São Paulo, onde houve paralisação do transporte público. Mesmo com o esvaziamento da greve no período da manhã, porém, o governo continua em estado de alerta máximo. Em Brasília, a Força Nacional de Segurança está de prontidão no entorno do Planalto e na Esplanada dos Ministérios.
 
[Duas razões, entre as muitas, que DESMORALIZARAM o governo Rollemberg - se é que é possível um governo se desmoralizar mais do que já está:
a - Rollemberg diz que vai descontar os dias parados dos que faltarem ao trabalho; é muita cara de pau um governador que após os professores paralisarem pelo tempo que quiseram e ele ter prometido descontar os dias parados e não descontou - mandou devolver o dinheiro descontado - vir com ameaça de que vai punir os que faltaram ao trabalho hoje, falta ocasionada em sua maioria por falta de transporte;
b - Rollemberg se omite sempre que os baderneiros, vulgo rodoviários, paralisam suas atividades e se omite, na maior cara de pau, no combate ao transporte pirada.
Rollemberg se curva aos caprichos dos rodoviários e ao mesmo tempo não cumpre a Lei que manda punir com rigor os que fazem transporte remunerado não autorizado de passageiros = transporte pirata. - Nunca se viu tantos veículos fazendo transporte pirata nas 'barbas' da polícia.
As leis de trânsito são claras e determinam que o veículo deve ser recolhido ao depósito do DETRAN-DF, ser penalizado com multa de valor elevado e mais uma série de outras sanções e o condutor preso em flagrande e processado.


Uma razão para a afirmação de que a Justiça foi ignorada pelo sindicato dos já citados baderneiros: 
- é recorrente que toda vez que os rodoviários decidem entrar em greve  (forçando com isso a parcialização de outras categorias) a Justiça determina a volta de um percentual de grevistas ao trabalho sob pena de multa diária a ser aplicada ao sindicato- só que a determinação judicial é ignorada, os baderneiros voltam ao trabalho quando querem, a multa não é cobrada e só o POVO ficou prejudicado.
O mesmo ocorreu com a GREVE dos professores - foi estipulada uma multa diária e que não foi cobrada.

Quanto a GREVE GERAL alardeada pelas 'centrais sindicais' NÃO HOUVE; o que houve é que os trabalhadores ficaram impedidos de comparecer ao trabalho por falta de transporte público em virtude de uma decisão de cada sindicato dos rodoviários de cada capital.
NÃO PODEMOS CONSIDERAR uma PARALISAÇÃO FORÇADA, OBRIGADA, uma GREVE GERAL - GREVE é quando o trabalhador por livre e espontânea vontade decide em assembleia de sua categoria pela paralisação.]

 Às 9h30, a 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal chegou a registrar uma ocorrência de lesão corporal. Segundo a vítima, ela teria sido impedida de entrar na Secretaria de Segurança por manifestantes que bloqueavam a entrada. O autor assinou Termo Circunstanciado e foi liberado.



sexta-feira, 1 de julho de 2016

Rodoviários tem que ser enquadrados pela Justiça do Trabalho, já que são abusados, baderneiros e não respeitam a população

TRT exige que rodoviários circulem com 80% da frota de ônibus durante greve

O valor diz respeito aos horários de pico. Nas demais horas do dia, a categoria deverá garantir um mínimo de 30% de veículos nas ruas

 Mesmo de greve, rodoviários do Distrito Federal terão que rodar com 80% da frota de ônibus nos horários de pico. A determinação é do presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10º Região , desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran. Ainda segundo a decisão, nos demais horários, pelo menos 30% dos coletivos deverá circular. A previsão é que a categoria cruze os braços a partir da próxima segunda-feira (4/7).

Caso descumpra a decisão, o Sindicato dos Rodoviários do DF terá que pagar multa de R$ 100 mil por dia. O desembargador também promove, uma audiência de conciliação entre representantes da categoria e das empresas de ônibus da capital. O encontro acontecerá na sala de sessões da 1ª Turma. A liminar atende um pedido da Viação Piracicabana, da Viação Pioneira, da Auto Viação Marechal e da Urbi Mobilidade Urbana. [além da importância de aplicar a multa diária o ESSENCIAL é que seja realmente cobrada;
todo ano é a mesma conversa:  os rodoviários não cumprem a determinação judicial em evidente desrespeito ao Poder Judiciário, a Justiça aplica a multa, quando querem os rodoviários voltam ao trabalho e é negociado o perdão da multa.
A multa sendo cobrada o Sindicato quebra e os baderneiros aprenderão pelo caminha mais dificil a respeitar decisão judicial. 
Não cobrando a multa todo ano a população que depende do transporte público será penalizada.
O interesse público tem que prevalecer sobre o de uma categoria.]
As empresas entraram com dissídio contra o sindicato, informando que, com as paralisações relâmpago, os grevistas impedem que colegas façam a hora extra, e pedindo uma declaração de abusividade das ações, e outra de ilegalidade da greve geral. Os grupos alegam que, apesar de terem sido comunicadas previamente, não teria sido definido percentual de funcionamento do serviço durante o movimento.

“O sindicato informou as empresas sobre o início da greve e solicitou informações sobre a quantidade da frota, por linha; a tabela horária dos veículos e a quantidade de empregados. Em relação ao movimento do dia 30/6, não há documento oficial nos autos, a comprovar a intenção dos trabalhadores rodoviários de paralisarem as atividades, apenas informativo da imprensa local tratando da questão” observou o desembargador Pedro Foltran em sua decisão liminar.

De acordo com ele, por cautela, foi necessário analisar o pedido de contingente de trabalhadores a serem mantidos em atividade durante a greve, “até porque a confirmação de uma greve geral no início do mês de julho sugere insatisfação dos empregados com as condições de trabalho”. O desembargador presidente do Tribunal também acrescentou que a população do DF já vem sofrendo com o movimento grevista dos metroviários. “A greve geral dos rodoviários paralisaria por completo o sistema de transporte público”, lembrou.

Com informações do TRT.

domingo, 7 de junho de 2015

Cabe a Justiça fazer cumprir a Lei e obrigar que REALMENTE 70% da frota rode

Rodoviários votam pela greve geral a partir da meia-noite de segunda-feira

Decisão judicial determina que pelo menos 70% da frota rode nos horários de pico

[já passa da hora da Justiça se impor e fazer cumprir suas determinações. Toda greve dos baderneiros (também são conhecidos como 'rodoviários') a Justiça determine que um percentual da frota rode, não roda nada e fica por isso mesmo.

Basta a Justiça cobrar dois ou três dias da multa - cobrar mesmo, se necessário, apreendendo todos os bens dos 'sindicato dos rodoviários' - e esse negócio de decisão judicial não ser cumprida acaba em dois tempos.

O que ocorre é que os rodoviários tem certeza da impunidade.]

Os rodoviários do DF determinaram greve geral a partir de meia-noite desta segunda-feira (8/6).Eles votaram pela paralisação em assembleia realizada na manhã deste domingo. Devido a decisão judicial que determina a circulação de 70% dos ônibus no horário de pico e 50% no entrepico, os trabalhadores marcaram de estar nas garagens espalhadas pelo DF, às 4h. A intenção é tentar cumprir a decisão. [qualqeur pessoa no DF capaz de somar 2 + 2 e obter como resultado quatro, sabe que eles não vão cumprir a decisão e vai ficar por isso mesmo.
A Justiça tem que se impor. Decisão Judicial é para ser cumprida sem discussão. A regra é clara: SE CUMPRE A DECISÃO e eventual discussão deve ocorrer nos tribunais e sem interferia no cumprimento da decisão.
TEM MAIS: multa rigorosa que deve ser cobrada e, se necessário, prisão da direção do sindicato se for flagrada insuflando o descumprimento da ordem judicial.]

A categoria reivindica mais estabilidade nos serviços, melhores condições de trabalho, mais veículos nas ruas e aumento salarial de 8,34%. O horário de pico estipulado é das 5h às 9h30, 11h as 13h e 15h as 19h30. [toda greve dos rodoviários eles sempre querem melhores condições de trabalho (o que inclui reduzir mais um pouco a carga horária, aumentar os beneficios, aumento salarial sempre bem acima da inflação... CHEGA... o POVO precisa de transporte público de qualidade.
Quem quiser conferir o DESCUMPRIMENTO da ORDEM JUDICIAL é só ir para qualquer parada de ônibus nos horários destacados em  negrito e verificar  se "0" ZERO ônibus é SETENTA POR CENTO???]

O número de vítimas dos baderneiros/rodoviários DEVE FICAR EM TORNO DE MAIS DE 1.000.000 de passageiros

O sofrimento dos passageiros com falta de estrutura e atrasos dos coletivos é diário

 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Servidores se unem por reajuste de 27,3% e ameaçam com greve geral

Funcionários públicos das carreiras de base e do topo da pirâmide decidem fechar percentual único e linear para pressionar o governo 

O ano promete ser especialmente difícil para o governo. Além de ter que lidar com as contrariedades políticas por conta do ajuste fiscal — elevação de impostos, necessidade de cortes de despesas e juros em elevação —, não terá trégua dentro de casa. Pela primeira vez na história das negociações salariais do funcionalismo público, as categorias de base e as do topo da pirâmide com excessão das da Receita Federal se uniram para reivindicar melhores salários e condições de trabalho.
O percentual de reajuste para 2016 já está definido27,3%e os servidores ameaçam uma greve geral caso o governo não inclua o pedido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que deverá ser concluída pelo Executivo até meados de abril. No Fórum Nacional do Servidores, ficou acertado aumento linear para todas as carreiras. Com isso, a pressão por reposição das perdas inflacionárias vai ser incomum neste ano.

De acordo com Rogério Antônio Expedito, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef — que representa 80% do funcionalismo), ao longo da greve geral de 2012, apesar da ferrenha queda de braço com a ex-ministra do Planejamento, Miriam Belchior, os servidores só conseguiram os 15,8% (divididos em três parcelas de 5%), considerados insuficiente. À época, lembrou, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega acreditava que a inflação anual ficaria no centro da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,5%. Se isso acontecesse, em tese, os trabalhadores teriam algum ganho. Mas a inflação acabou ultrapassando os 6%, em 12 meses, corroendo ainda mais o poder de compra do funcionalismo.

Durante o Fórum, os servidores decidiram nortear seus cálculos em antigas reivindicações não atendidas pelo governo. O percentual de 27,3%, apresentado pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Banco Central (Sinal), tem como ponto de partida o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de agosto de 2010 a julho de 2016 (em torno de 44%), descontados os 15,8%. Foi incluída a previsão de inflação para este ano (6,6%) e para o 1º semestre de 2016 (2,8%), e ganho real de 2%.

 
Fonte: Correio Braziliense