Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O ódio a Jair Bolsonaro transformou as redações em
comitês político-eleitorais empenhados em levar de volta ao poder um
ex-presidente condenado por corrupção
Foto: Shutterstock
Na terça-feira 7, leitores dos principais jornais impressos ou os que navegam por grandes portais de notícias toparam com a novidade: uma tarja preta no alto das páginas com os dizeres “Dia Nacional da Liberdade de Imprensa — Uma campanha em defesa do jornalismo profissional”. Mais uma ideia do “consórcio” — um aleijão jornalístico que, durante a pandemia de coronavírus, unificou o noticiário e as opiniões dos principais veículos de comunicação.
A efeméride era o que menos importava nessa campanha.Nenhum jornal ou emissora de TV jamais celebrou esse dia. A data nunca foi lembrada nas salas das faculdades de jornalismo.
A comemoração insincera não passava de outra provocação ao presidente Jair Bolsonaro,alvo da maior perseguição coletiva registrada nas redações desde o violento antagonismo que levaria Getúlio Vargas ao suicídio. [inclusive, jornalistas da velha imprensa, da mídia militante, sugeriram ao presidente Bolsonaro que se suicidasse e um desejou que morresse.]
Também foi um ataque aos novos produtores de conteúdo que hoje predominam nas redes sociais e deixaram a velha imprensa para trás: os “blogueiros” — como são chamados pejorativamente. A perda de mercado publicitário em novas plataformas perturba os ex-gigantes da imprensa, que não sabem como reverter o quadro. Daí a soberba na frase: “Em defesa do jornalismo profissional”.
– Mentira! Foi justamente o contrário. Defendi que se fosse para prender e punir alguém por algo tão subjetivo como “Fake News”, O QUE EU SOU CONTRA E TODOS SABEM, teria que começar pela própria imprensa, que frequentemente publica mentiras e informacões distorcidas, como essa. https://t.co/fdcFHD77TH
A abertura do Jornal Nacional, da TV Globo, naquela terça-feira foi um retrato de como os jornalistas vivem num mundo paralelo.
Heraldo Pereira e Renata Vasconcellos ficaram em silêncio durante um minuto.
Não anunciaram a tradicional escalada de manchetes e entreolharam-se duas vezes. Parte do público certamente não entendeu nada. Provavelmente, alguns telespectadores tentaram, sem sucesso, aumentar o volume do televisor.
Hoje é terça-feira, 7 de junho, Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. Esse nosso gesto é para lembrar a importância desse direito fundamental para a democracia. pic.twitter.com/MtrXPoIChw
Para o brasileiro que não frequenta redações, aquilo não fez o menor sentido. Mas, para os editores da Globo, o intuito era comover colegas de profissão — e tentar irritar Jair Bolsonaro.
“Despiora” Depois de toda a histeria com as manchetes de festim da covid, tem chamado a atenção o malabarismo da imprensa com o noticiário econômico.
O país reagiu com resiliência ao lockdown político de governantes determinados a sangrar o governo federal. O fôlego da economia surpreendeu bancos e consultorias de investimentos, e, apesar dos prognósticos dos especialistas de redação,não houve a anunciada recessão. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% e deve chegar a 2% em dezembro.
Esse número pode ser ainda melhor, porque houve reaquecimento da indústria; depois de um período de falta de insumos chineses, o setor de serviços está a todo vapor e o agronegócio espera por uma safra boa nos próximos meses.
Outro dado importante: o desemprego caiu e o volume de empregos com carteira assinada está aumentando — foram 200 mil contratações em abril. As contas públicas também estão em ordem: o superávit primário foi de R$ 39 bilhões até abril. Segundo o Banco Central, o saldo positivo em 12 meses foi de R$ 138 bilhões — 1,5% do PIB.
São números que mostram resistência ante a inflação galopante,um drama global pós-pandemia e uma guerra em curso na Europa há três meses.É aí que começa o festival de conjunções adversativas que precede algo desagradável. Tornou-se quase impossível encontrar uma manchete sem“mas”, “porém”, “entretanto”. Surgem aberrações como“despiora” da economia e a tristeza no semblante da apresentadora da CNN ao comunicar que, “infelizmente, vamos falar de notícia boa”.
A politização da morte Durante dois anos, os jornais estamparam nas primeiras páginas os números de mortos pela covid e destacaram o que havia de mais mortal no vírus chinês.Em nenhum outro país do mundo o presidente da República foi responsabilizado pelas mortes decorrentes da pandemia de coronavírus.
No Brasil, o jornalismo de necrotério colocou na conta de Bolsonaro os mais de 600 mil mortos. Nessa época, o adjetivo genocida foi acrescentado aos já usados fascista, racista, misógino e homofóbico, fora o resto.
Com o arrefecimento da pandemia, os veículos de comunicação saíram em busca de novas acusações.
O presidente foi acusado pelas secas no Sul, pelas enchentes no Nordeste, pela alta no preço dos combustíveis, pela chegada da varíola dos macacos, pela teimosia da Ômicron, pelo que não deu certo na Cúpula das Américas e pela pobreza e pela fome que nunca abandonaram o país.
A mais recente acusação responsabilizou o chefe do Executivo pela morte do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, assassinados por praticantes da pesca ilegal numa reserva indígena da Amazônia. Mesmo quando o caso foi solucionado, os jornais continuaram a insinuar que Bolsonaro era o culpado pelo crime.
Desde sempre a Amazônia sofre com o narcotráfico e tem a presença de garimpeiros e pescadores ilegais. Como lembrou Rodrigo Constantino nesta edição de Oeste, “quando a missionária Dorothy Stang foi morta, com sete tiros, em 2005, ninguém achou prudente culpar o então presidente Lula pelo episódio”.
Não é exagero afirmar que nunca se roubou tanto dos cofres públicos.
A reportagem citava personagens que um eleitor de 16 anos, apto a votar pela primeira vez em outubro, não conheceu. Mas os jornalistas sabem — ou têm a obrigação de saber — quem são esses personagens do submundo do poder: Delúbio Soares, Marcos Valério, João Vaccari Neto, Pedro Barusco, Nestor Cerveró, Renato Duque e tantos outros.
Na quarta-feira 15, a Folha publicou em seu site uma reportagem que tentava explicar por que Lula era inocente sem ter sido inocentado
Como pode um articulista que assistiu a horas de depoimentos da CPI dos Correios aceitar a volta de Lula e do PT ao poder?
Como é possível um jornalista que acompanhou sete anos e 79 fases da Operação Lava Jato aceitar que o grupo condenado por formação de quadrilha retorne à cena do crime?
Qual a lógica em defender a liberdade de imprensae apoiar um candidato que promete censurar os meios de comunicação em seu programa de governo?
Há duas possibilidades de respostas:
1) os jornais, as rádios e as TVs viveram mais de uma década de bonança com as verbas de publicidade da Secretaria de Comunicação da Presidência repassadas por Lula e Dilma Rousseff;
2) #EleNão — o discurso de que Bolsonaro não pode exercer a Presidência da República simplesmente porque os jornalistas não gostam do jeito dele.
A aversão ao presidente nas redações é tamanha que o termo “bolsonarista” é usado como uma espécie de xingamento. Por exemplo: o deputado condenado é “bolsonarista”, o empresário, o blogueiro, o cineasta cujo filme o crítico não aprova etc. Não há arquivo de textos da velha imprensa citando empresários“lulistas” ou banqueiros “dilmistas”.
Na quarta-feira 15, a Folha publicou em seu site uma reportagem que tentava explicar por queLula era inocente sem ter sido inocentado.“Lula é inocente? Sim. Não há nenhuma sentença válida atualmente contra o ex-presidente.” Segundo o palavrório, o ex-presidente chegou a ser condenado pelo então juiz Sergio Moro e por Tribunais Superiores na Operação Lava Jato, mas os processos foram anulados pelo STF. O jornal avisa que se amparou em “razões técnicas”: 1) “a parcialidade de Moro para punir o petista”; 2) “as causas deveriam ter tramitado no Distrito Federal, não no Paraná”.
O parágrafo seguinte pergunta e responde: “Lula foi inocentado? Não. Nos principais casos contra o ex-presidente e na acepção mais comum da palavra ‘inocentado’, que corresponde a absolvido, não é correto empregar o termo para se referir à situação de Lula”.
Como observou o jornalista J.R. Guzzo nesta edição de Oeste, sempre que você ler no jornal ou ouvir na televisão algo que não entende, ou que lhe parece uma cretinice, fique tranquilo — é você quem está com a razão, e não eles.
Em maio deste ano, a revista Piauí foi ainda mais explícita na campanha pelo ex-presidente. “Quando anoitecer será tarde demais para descobrir que Jair Bolsonaro cortou a energia da democracia e mergulhou o país na escuridão do autoritarismo”, afirma o texto de abertura. Depois de reconhecer que existem apenas dois candidatos com chances de ganhar as eleições, o articulista conclui que, “se ganhar, Bolsonaro não convidará seus adversários para a noite de autógrafos”.São quase 1,4 mil palavras. Não há uma única explicação para que a redação da Piauí enxergue em Bolsonaro o carrasco da democracia.
Pesquisa do dia Outro fenômeno desta eleição é a multiplicação de pesquisas eleitorais — algo jamais visto no noticiário. São vários levantamentos semanais, feitos por institutos de todas as partes do país,alguns deles absolutamente desconhecidos, financiados por bancos, consultorias, corretoras do mercado financeiro, empresas de comunicação e até do ramo imobiliário.Os registros são feitos praticamente todos os dias no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na quarta-feira 8, havia mais de cem pesquisas registradas em seis meses.
Se no passado esses resultados eram guardados a sete chaves por jornais e emissoras de televisão até o horário nobre para ser divulgados, hoje são publicados a qualquer hora do dia nas redes sociais. Tampouco são exclusivos para os jornalistas — clientes de bancos e consultorias, por exemplo, recebem os números via WhatsApp ou conta de e-mail, de acordo com o seu perfil.
A quantidade de números é tamanha que o UOL criou um “selo de qualidade”. O portal considera confiáveis, por exemplo, as pesquisas do Datafolha, que faz parte do mesmo grupo empresarial.O jornal O Estado de S. Paulo fez pior:inventou o que foi batizado de “agregador” de pesquisas. É uma espécie de liquidificador das diversas sondagens realizadas em determinado período. Feita a mistura, chega-se a um número mágico. Em seis meses, foram trituradas 60 pesquisas de 14 institutos.
Tudo somado, fica evidente que Lula seria eleito no primeiro turno se a eleição fosse hoje.O problema é que está marcada para outubro. Caso ocorra o contrário, os fabricantes de porcentagens dirão que pesquisa é um retrato do momento. Sairão de cena por alguns meses para retomar a sequência de erros grosseiros na eleição seguinte.
A grande vantagem em relação ao passado recente é que agora já temos a moeda. Embora maltratado, o real está aí
A parte
animadora da história: Ilan Goldfajn, novo presidente do Banco Central,
cravou o compromisso de restabelecer o básico tripé de política
econômica, com meta de inflação, equilíbrio das contas públicas e taxa
de câmbio flutuante.
A parte triste: o país já havia se
beneficiado dessa combinação de estabilidade e crescimento, até que
Dilma Rousseff resolveu desmontar o tripé com sua nova matriz. O
Brasil levou 14 anos para sepultar a superinflação e o total caos das
finanças públicas. Isso aconteceu desde a introdução do real (1994) e da
série de reformas que sustentou a moeda — formando o tripé — até a
conquista do grau de investimento, em abril de 2008. A Standard &
Poor’s foi a primeira agência a conceder essa nota à economia
brasileira, reconhecendo inclusive a maturidade política do país. Isso
porque Lula, que se elegera pela oposição a FHC, havia mantido e até
aprimorado o tripé no seu primeiro mandato.
Em setembro de 2015, a
mesma S&P foi a primeira a retirar a nota e rebaixar o Brasil ao
grau especulativo(ou junk, como dizem no mercado internacional). Lula
começou o desmonte no seu segundo mandato,mas foi Dilma quem se dedicou
meticulosamente à destruição das bases da estabilidade. Em menos de
cinco anos, conseguiu botar abaixo um edifício que levara 14 anos para
ficar mais ou menos pronto.
Assim, lá vamos nós de novo. As duas
tarefas principais são as mesmas de 22 anos atrás: eliminar o déficit
das contas públicas e voltar ao superávit primário para equilibrar e
depois reduzir a dívida pública; e colocar a inflação na meta, agora de
4,5% ao ano. A terceira parte é garantir a taxa de câmbio(a cotação do
dólar) mais flutuante do que manipulada pelo Banco Central.
A
grande vantagem em relação ao passado recente é que agora já temos a
moeda. Embora maltratado, o real está aí, pode ser reequilibrado, o que
afasta a necessidade de uma complicada reforma monetária. Lembram-se da
URV e da complexa troca do papel moeda? Pois é, disso não se precisa mais. Aliás, convém reparar: isso prova a força da construção anterior.
Outra
vantagem é que o conjunto de regras de estabilidade fiscal também já
está montado. Essas normas foram desrespeitadas na gestão Dilma — com as
pedaladas e a contabilidade criativa ou simplesmente mentirosa —, mas
continuam vigentes. É preciso aperfeiçoá-las e garantir que não possam
ser dribladas. Para isso servirá a proposta já anunciada pela
equipe econômica de estabelecer um teto para o gasto público: o valor do
ano anterior mais a inflação. Em termos reais, o que importa, a despesa
total ficará congelada.
O presidente Michel Temer disse que a
proposta vai ao Congresso na semana que vem. Será importante passo — a
depender, como todos os outros, do ambiente político. A óbvia
crise institucional pode atrapalhar e bloquear a política econômica.
Isso todos sabemos. Mas também é verdade que um bom andamento na
economia pode ajudar o governo a passar pelos impasses da política
partidária.
Daí a importância das medidas que o Executivo pode
tomar sem passar pelo Congresso. Além das mais óbvias — ações da Fazenda
para controlar as contas e do BC para apontar a inflação para a meta —,
o que mais ajudaria seria um bom programa privatizações e concessões. Com
o governo quebrado, a única possibilidade de turbinar investimentos
está no setor privado. A parte do governo nessa história será preparar
vendas e licitações competitivas e atraentes para o capital nacional e
estrangeiro.
Aliás, isso também já foi feito, no final dos anos 90 e início dos 2000. De novo aqui, é começar de novo. Moral
da história:o triste é ter que fazer tudo de novo; o reconfortante,
digamos assim, é saber que já foi feito uma vez e, pois, pode ser feito
de novo.
VIDA DURA Vejam como é complicada a vida do gestor
de política econômica. Nos últimos dois dias, os mercados reagiram ao
“efeito Ilan”. O discurso do novo presidente do BC animou o pessoal. Vai
daí, a bolsa subiu, os juros caíram, e o dólar caiu. É sinal de confiança. E
se dólar cair demais? Ajuda quem vai viajar — e até pode melhorar o
Índice de Confiança do Consumidor — mas atrapalha as exportações, único
setor que está em expansão. Ilan Goldfajn disse que a taxa de câmbio deve ser flutuante. Inclusive na faixa dos três reais ou menos?
Será um primeiro teste para o novo BC. De
todo modo, há fundos de investimentos — de ótimos gestores — que estão
“vendidos em dólar contra o real”. Ou sejam, acham que o dólar cai e o
real se valoriza. A ver.
Fonte: Carlos Alberto Sardenberg é jornalista - http://www.sardenberg.com.br/
Levy vê urgência na reforma da Previdência para dar suporte a ajuste fiscal
O Ministério da Fazenda avalia que a
reforma da Previdência é essencial e deveria ser posta agora na mesa do
ajuste fiscal. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou a
interlocutores que o governo deve se manifestar com urgência em relação à
proposta de reforma.
A Agência Estado, apurou que o ministro considera que, sem uma mudança
clara e ampla das regras da Previdência, "não faz sentido" o resto do
pacote de ajuste fiscal, anunciado na última segunda-feira, 14, para
garantir a meta de superávit primário de 0,7% das contas públicas em
2016.
O entendimento da equipe do Ministério da Fazenda é de que a proposta de
retorno da CPMF foi construída para dar suporte à reforma da
Previdência, com um "tributo ponte", de transição, para a entrada em
vigor das novas regras.[novas regras que sequer foram discutidas, quanto mais aprovadas. Ou algum idiota do governo Dilma ousa achar que aquela mexida na fórmula 85/95 é para valer? Se liga e perceba que cada vez que a Dilma estabelece uma alíquota para a nova CPMF, logo após, ela mesmo abre espaço para discutir aumento da alíquota que aprovou horas atrás.]
O rombo nas contas previdenciárias (dos trabalhadores dos setores
privado e público) vai chegar próximo a R$ 200 bilhões em 2016, de
acordo previsões do governo.