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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Prefeito interino do Rio - mandato de quase dez dias - consegue chamar atenção ao mandar fechar Copacabana

Nesta quarta-feira, após reunião entre o governador em exercício, Cláudio Castro, e o prefeito em exercício, Jorge Felippe, ficou definido que o estado repassará R$ 66 milhões à capital para combate ao avanço do novo coronavírus. Além disso, Felippe anunciou que o bairro de Copacabana será fechado no dia 31, para evitar as tradicionais aglomerações.


Confira as restrições em Copacabana:
Bloqueio de estacionamento na orla e ruas no entorno a partir de meia-noite do dia 31 de dezembro
Bloqueio da circulação de transporte público para acesso a Copacabana e Barra da Tijuca a partir das 20 horas do dia 31 de dezembro
Barreira de fiscalização nos limites do município para não permitir acesso de ônibus e vans de fretamento com destino à orla da cidade
Quiosques poderão funcionar desde que sem venda de ingressos, shows, instrumentos sonoros e sem cercados.
 
Rio - Jornal O Globo

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Fake News - Alexandre Garcia: "A quem interessa calar opinião?"

 Correio Braziliense


''Não cesso de ver fake news em lugar de fatos, e o estranho é que só agora o Supremo, a Câmara e o Senado passaram a se preocupar com isso''

Quase 100 mil vidas ceifadas, milhões de empregos estraçalhados, milhares de empresas fechadas. No entanto, dois dos três poderes da República têm como prioridade fake news. 
Como se a desgraça imposta por esse estranho e atípico vírus fosse resolvida quando o brasileiro recebesse vacina obrigatória contra notícias falsas. 
Nos meus anos de vida, a primeira fake news de que lembro foi em janeiro de 1952 — eu tinha 11 anos —, em O Cruzeiro, a revista de maior circulação na época. O fotógrafo Ed Keffel fez fotos numa montagem e a revista publicou como discos voadores na Barra da Tijuca. E vendeu muito por isso. Desde então, não cesso de ver fake news em lugar de fatos, e o estranho é que só agora o Supremo, a Câmara e o Senado passaram a se preocupar com isso.
Parece mais um movimento comercial contra o fim de monopólio da informação.

César Maia, pai do presidente da Câmara, denunciou algo mais pérfido que uma notícia falsa: o factóide. Parece fato, tem aparência de fato, é embrulhado como fato, mas serve para “embrulhar” o leitor, o ouvinte, o telespectador. O Wall Street Journal acaba de ter uma espécie de rebelião na redação, exigindo que notícia e opinião venham separados, não misturados. Fofocas e mexericos costumam vir disfarçados de notícia. A preocupação do Congresso e do Supremo, no entanto, só visa as redes sociais, exatamente o instrumento pelo qual todos ganharam voz, para reivindicar, desabafar, sugerir, opinar, criticar. Como se trata de gente, não de anjos, também há ódios, mentiras, maus conselhos, ofensas. Para esses, a própria comunidade digital tem os anticorpos: a capacidade de pesquisar e derrubar a mentira, de responder, de boicotar, de expor o ofensor.

E as leis também têm os remédios, o Código Penal e até a Lei de Segurança Nacional. O que querem inventar então? 
A quem interessa calar opinião, restringir a liberdade de expressão, a censura prévia, o direito de defesa, acusar de crime não previsto na legislação? 
Fica no ar o mau cheiro da fumaça de totalitarismo. Uma caça às bruxas, mais parecendo um macartismo de sinal invertido.

Que personagens da ficção esses agentes da censura estariam personificando? 
O perigoso Big Brother, o Irmão mais Velho, de George Orwell, que policiava até pensamento?
Melhor que seja um risível Mago de Oz, que, atrás do biombo que o protegia, ameaçava com fogo e trovões, mas acabou desmascarado como charlatão pela menina Dorothy.

Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correio Braziliense



quarta-feira, 8 de julho de 2020

‘Cidadão, não. Engenheiro formado’ - Elio Gaspar

Folha de S. Paulo -  O Globo

Câmeras tornaram-se um remédio eficaz para combater os demófobos - Graças aos vídeos, cenas de humilhação do outro custam caro     

A cena foi a mesma. Na Barra da Tijuca, um fiscal da Vigilância Sanitária interpelou um casal num estabelecimento onde não se respeitava o isolamento social. O marido desafiou-o, dizendo que ele não tinha uma trena para medir os espaços. O fiscal disse: “Tá, cidadão”. Até aí, seria o jogo jogado, mas a senhora foi adiante: — Cidadão, não. Engenheiro formado e melhor que você. Salvo os macacos, os bípedes passaram a usar o tratamento de “cidadão” durante a Revolução Francesa, que derrubou a hierarquia nobiliárquica.
Dias depois a engenheira química Nívea Del Maestro foi demitida da empresa de transmissão de energia onde trabalhava. Em nota, a Taesa informou: “A companhia não compactua com qualquer comportamento que coloque em risco a saúde de outras pessoas ou com atitudes que desrespeitem o trabalho e a dignidade de profissionais que atuam na prevenção e no controle da pandemia.”
Com a mesma retórica, em maio passado, o joalheiro Ivan Storel recebeu um PM que foi à sua casa em Alphaville (SP) atendendo a um chamado que denunciava violência doméstica: — Você pode ser macho na periferia, mas aqui você é um bosta. Aqui é Alphaville, mano. (...) Eu ganho R$ 300 mil por mês, você é um merda de um PM que ganha R$ 1 mil.
Storel viria a desculpar-se, dizendo que estava sob o efeito do álcool e dos remédios que toma por estar em tratamento psiquiátrico. Dias antes, em Nova York, um cidadão que observava passarinhos no Central Park, pediu a uma senhora que prendesse a coleira de seu cachorro. Ela se descontrolou e chamou a polícia, dizendo que “um afro-americano está ameaçando minha vida”. Ela foi demitida da firma de investimentos onde ganhava US$ 70 mil dólares anuais.
Nos três casos, a arma dos ofendidos foi a câmera de seus celulares. Postas na rede, as cenas viralizaram. É a mesma arma que registra a violência policial nas periferias das grandes cidades brasileiras. As câmeras tornaram-se um remédio eficaz para combater os demófobos prontos para aplicar carteiradas sociais no “outro”, hipoteticamente inferior. Ao “você sabe com quem está falando”, o progresso contrapôs o “você sabe que está sendo filmado?”
Mesmo dentro das suas lógicas infames, as duas senhoras estavam enganadas. O fiscal da cena carioca era doutor em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural e o afro-americano do Central Park formou-se em Harvard. O fiscal do Rio e o PM de São Paulo representavam o Estado, que, na cabeça dos demófobos, é um ente a serviço do andar de cima. “A gente paga você, filho. O seu salário sai do meu bolso”, ensinou a senhora da Barra da Tijuca.
O afro-americano do Central Park lastimou que a vida da mulher tivesse virado de cabeça para baixo por causa da notoriedade que a cena viralizada lhe deu, mas recusou-se encontrá-la para um ritual de pacificação. Em geral, essas cenas de humilhação do “outro” duram poucos segundos e, sem os vídeos, não teriam consequência. Graças a eles, custam caro. A vida dos brasileiros melhorará quando vídeos semelhantes, mostrando cenas de violência policial contra jovens do andar de baixo, tiverem algum efeito. Por enquanto, ele é nulo, até mesmo porque em muitas cidades os policiais costumam prender quem os filma.

Folha de S. PauloO Globo - Elio Gaspari, jornalista



terça-feira, 17 de dezembro de 2019

A Rio-2016 não acabou - O Globo

 José Casado

Ninguém sabe quanto exatamente custou ou vai custar a Olimpíada

Faltam seis meses para os Jogos Olímpicos de Tóquio e, até hoje, o Brasil ainda não conseguiu encerrar a Rio-2016. Pior: ninguém sabe quanto exatamente custou ou vai custar. Estimam-se gastos de R$ 44 bilhões. A conta final, porém, talvez ainda leve anos para aparecer.  Ela depende da conclusão de uma série de ações judiciais, das obras de infraestrutura inacabadas e de pelo menos mil e um reparos considerados essenciais para que as estruturas na Barra da Tijuca não desabem, não sejam alagadas ou incendiadas.

Nesse legado carioca tem-se a síntese de uma antiga história de amor urbano por grandes obras que unem políticos, empreiteiros e especuladores imobiliários. No epílogo, predomina o caos no Rio pós-olímpico.  Entre responsáveis destacam-se o PT, o PMDB, o PCdoB e o PRB (atual Republicanos). Juntaram-se para injetar 80% dos recursos públicos num bairro, a Barra da Tijuca, onde vivem apenas 5% da população.

Alguns enriqueceram, como o ex-governador Sérgio Cabral. Empreiteiras e empresas de ônibus lucraram dançando quadrilha à direita, ao centro e à esquerda. Especuladores imobiliários embolsaram cerca de R$ 4 bilhões em negócios no eixo Barra-Recreio. E a burocracia partidária ampliou empregos bem remunerados na miríade de órgãos estatais.  No jardim das ilusões olímpicas, parcerias público-privadas foram anunciadas como responsáveis por 60% dos gastos totais. Empresas privadas bancariam quase metade do orçamento do legado olímpico. Chegariam a 80% dos investimentos no prodígio de marketing político-imobiliário do Porto Maravilha.

Restou um túmulo financeiro à beira-mar, onde está enterrado um tesouro em papéis da Caixa e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Mas a morte nem sempre é o fim, e a história prossegue na briga pelo espólio estatal.  O governo Bolsonaro acaba de se juntar à confusão com o recém-criado Escritório de Governança do Legado Olímpico. Ele substitui a extinta Autoridade Olímpica, com 15 antigos oficiais militares a bordo. Por decreto, o Escritório fecha as portas em junho do ano que vem, antes da abertura dos Jogos de Tóquio. A Rio-2016 vai continuar.

José Casado, colunista - O Globo




domingo, 4 de agosto de 2019

Bolsonaro contra o regime - Jânio de Freitas

Folha de S. Paulo

Desaforos à Constituição e falta de decoro prenunciam entrada no pântano

Jair Bolsonaro cruzou um limite que o regime vigente exige ser respeitado, para defender sua própria sobrevivência. Por inconsciência ou porque ainda não fosse hora de levar a tanto as provocações e agressões do seu projeto antidemocrático, Bolsonaro não investira contra a convivência e a independência dos Três Poderes. Foi o que fez agora. [o poder que mais investe contra o constitucional preceito de harmonia independência entre os Poderes, é o Poder Judiciário - chega a investir contra si próprio, quando ministros em decisões liminares e monocráticas,  confrontam o próprio Plenário.
Bolsonaro, salvo engano nosso, não confrontou o Supremo nenhuma vez - cometeu alguns erros que podem ser considerados descumprimento aos preceitos constitucionais, mas, logo que instado a corrigir o equívoco, atende de pronto.]
O antecedente desse avanço já o prenunciava, consistindo, em palavras do ministro Celso de Mello no Supremo, na “inaceitável transgressão à autoridade da Constituição”. Apesar do veto constitucional à reedição de medida provisória no mesmo ano legislativo de sua recusa, Bolsonaro a fez para insistir na entrega, mais que suspeita, da demarcação de terras indígenas ao Ministério da Agricultura. Chamado a decidir, o Supremo devolveu a demarcação à entidade natural, a Funai. Por unanimidade. [ainda que sendo recorrente, fique a Funai na Agricultura ou volte para a Justiça, permanecerá subordinada a um ministério e os ministérios são diretamente subordinados ao presidente da República Federativa do Brasil, JAIR BOLSONARO - será sempre seis por meia dúzia.
Reedição de MP rejeitada pelo Congresso e reeditada pelo Poder Executivo em desacordo com a Constituição Federal ocorre desde o governo Sarney e a questão é resolvida sem alarde, sem interferência do Supremo, mediante devolução ao Poder Executivo, por ato corriqueiro do presidente do Senado, da MP irregular ]
A questão, em si, nada teve de incomum no tribunal. Exaltou-o o ato abusivo da Presidência da República. Celso de Mello parece cansado, já, dos desaforos ao texto constitucional, de seu especial afeto. Mas Bolsonaro não parou no desafio. Pouco depois da decisão judicial, aproveitou uma fala sobre radares de estrada para investir contra o sistema. Não falou ao grupo habitual de repórteres. Falou pelas redes. E ao vivo, áspero: “Está uma briga, porque a Justiça em cima da gente [...], é a Justiça lamentavelmente se metendo em tudo”. Nem é divergência, é briga. Nas redes, ao vivo, é claro o propósito de jogar seus milhões de seguidores, ou a opinião pública em geral, contra o Supremo. Por extensão, contra o Judiciário. É, no mínimo e por certo, tática de dupla pressão: para acionar seguidores e para retrair alguns ministros em assuntos do interesse de Bolsonaro.
Para além do mínimo, pode ser o início de nova escalada, como houve nos últimos meses. Não faria sentido que seu objetivo estivesse só no Supremo —cuja desfiguração, aliás, o então candidato prometeu aos furiosos na campanha. A indicação formal de Eduardo Bolsonaro ao Senado, para embaixador nos Estados Unidos, é um desafio seguindo outro. Nepotismo ostensivo na falta de formação, de experiência e pelo aplauso de Eduardo a Trump e suas políticas. Também entre o pileque paternal e a incitação contra o Supremo os objetivos se confundem.
Bolsonaro empurrou para a frente outros limites, no caso, pessoais. É de um despudor vergonhoso para o país esta regurgitação sua: “Estou cada vez mais apaixonado pelo Trump”. Nem o Brasil atual merece ver-se sem resposta alguma de suas instituições, quando a função presidencial é sujeitada a tamanha falta de decoro. Se ao apaixonado falta compostura, espera-se que alguém a tenha para impô-la, como quer o que reste de dignidade ao país. Ou não resta? Além de Bolsonaro, as revelações do The Intercept Brasil/Folha avançaram. Na temática, com Deltan Dallagnol e outros, inclusive da Receita Federal, agindo sem base legal contra ministros do Supremo. [revelações cujo valor é ZERO = ilícitas e de autenticidade não comprovada e que a cada dia despertam menos interesse ZERO CREDIBILIDADE.]  O repúdio às mentiras de Bolsonaro sobre Fernando Santa Cruz, assassinado pela ditadura, avançaram muito a adjetivação definidora de Bolsonaro, como “repugnante”, “nojento” e outros achados. Mas Bolsonaro avançou contra o regime de Constituição democrática. Uma entrada no pântano.
 
(...)

EM CANA
Preso em Miami na tarde de sexta-feira (2), em caso de desvios financeiros de fundo de pensão, Paulo Figueiredo tinha negócios com Donald Trump. O terreno escolhido pelo presidente americano na Barra da Tijuca, para mais um hotel de sua rede, era de Paulo. O preso, sempre muito falado a propósito de comissões, é neto do general Figueiredo.
 
Jânio de Freitas -  Folha de S.Paulo


sábado, 27 de outubro de 2018

Bolsonaro, Barra da Tijuca: PIB no novo endereço do Poder

O grupo aperta o passo pela alameda de acesso ao condomínio privado de classe média

Expressivas as imagens no Jornal Nacional da TV Globo, segunda-feira, 22, no noticiário das campanhas dos candidatos a presidente da República – Jair Bolsonaro (56%) x Fernando Haddad (44%), segundo a pesquisa Datafolha de quinta-feira – na sinuosa curva que vai dar nas urnas do segundo turno, neste domingo, 28. Emblemáticas as tomadas em grandes planos, das filas cerradas de homens de negócio, líderes representativos de diferentes entidades da indústria e comércio (gente que soma 32% do PIB nacional ), a caminho de mais novo endereço do poder no País.

O grupo aperta o passo pela alameda de acesso ao condomínio privado de classe média na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, onde mora, cuida da saúde e faz campanha, o candidato que lidera todas as pesquisas com relativa folga, incluindo a mais recente, do Ibope, na qual experimentou sua primeira parada de crescimento no segundo turno. No correr da semana, o JN registrou outras romarias expressivas no Rio ( parlamentares, prefeitos, evangélicos e pastores de outros credos). No entanto, a cena mais simbólica, para o jornalista, foi mesmo a do encontro do capitão presidenciável com os empresários, congelado na fotografia que começou a circular nas redes sociais.

Informa e permite outras observações. Uma delas, publicada no El Pais, síntese perfeita dos 30 minutos de conversa, feita por Fernando Figueredo, presidente-executivo da Abiquim: “O fundamental é que ele disse que não quer atrapalhar”. O executivo observou, também, que o dono da casa nem sequer segurava um papel para anotar os comentários dos industriais. Preciosa revelação!

Rodado observador, por dever de profissão, dos signos do poder, em outras eleições e redações, bateu de imediato uma recordação: me fez retornar à noite de 12 setembro de 2002, em Salvador, na curva de chegada da campanha que levaria ao inédito no Brasil, como escrevi então neste espaço: Um ex-dirigente sindical do ABC (Luiz Inácio Lula da Silva, fundador do PT ( hoje preso em uma cela da sede da PF em Curitiba por corrupção passiva e lavagem de dinheiro) conduzido pelo voto ao Palácio do Planalto.

Naquela noite, um temporal diluviano ameaçava afogar a capital, e o melhor a fazer era não sair de casa. Tomar avião nem pensar, ainda mais se a pessoa arde em febre de mais de 28 graus e está com a garganta estropiada por uma faringite agravada pelo excessivo uso das cordas vocais, pelos últimos atos da campanha. Era o caso de José Alencar, então candidato a vice da chapa praticamente vitoriosa. Dono da Coteminas, anunciado para falar aos seus pares da indústria e do comércio, na sede da multicentenária Associação Comercial da Bahia.

Não repetirei o que escrevi antes sobre este episódio . Resumo apenas que, quase na hora marcada, sob dilúvio, Zé Alencar chegava no prédio histórico da ACB, lotado, para a palestra destinada a derrubar resistências ainda fortes na elite empresarial do Nordeste, “quanto a apoiar o barbudo sindicalista do PT, para ocupar o mais alto posto de comando da Nação”. O resto e o que se sabe.
“Ninguém me contou. Eu estava lá. Eu vi”, repito, para terminar, as palavras do jornalista Sebastião Nery, na apresentação do livro Rompendo o Cerco, sobre Ulysses Guimarães. Agora falta conferir o que virá, depois das romarias à casa do capitão Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca. Bom Voto!

Vitor Hugo Soares, jornalista, editor do site blog Bahia em Pauta. 
Email: vitor_soares1@terra.com.br 

segunda-feira, 2 de julho de 2018

O prédio de Dirceu em SP e outros imóveis da Lava Jato


As jóias dos leilões da Justiça

O prédio comercial de José Dirceu em Moema foi avaliado em 6 milhões de reais





 (Márcia Foletto/Agência o Globo) 
 
– Mansão de Mangaratiba: 6,4 milhões de reais
Cenário das festas dadas na época das vacas gordas pelo ex-governador Sérgio Cabral e por sua mulher, Adriana Ancelmo, a casa de veraneio de 500 metros quadrados no litoral fluminense vai, enfim, ser entregue à Justiça. Com dívidas em torno de 300 milhões de reais com a lei, o casal abriu mão do bem no dia 25. A casa irá a leilão ainda neste ano.


– Apartamento no Leblon: 12 milhões de reais
Desde que Adriana Ancelmo trocou o Leblon pela prisão domiciliar na Lagoa, a residência da família Cabral durante todo o tempo em que o político governou o Rio de Janeiro está alugada por 25 000 reais mensais. Agora, assim como a casa de Mangaratiba, o apartamento foi entregue à Justiça e irá a leilão.


– Prédio em Moema: 6 milhões de reais
O prédio comercial de três andares e 500 metros quadrados de José Dirceu em São Paulo foi apreendido em janeiro, posto em leilão há dois meses e poderá ser arrematado por qualquer um até 5 de julho. Até o dia 28, ninguém havia se interessado a ponto de fazer um lance.


– Apartamentos na Barra da Tijuca: 10,5 milhões de reais
O ex-assessor e operador financeiro dos esquemas de Sérgio Cabral, Ary Ferreira da Costa, tinha em seu nome três apartamentos dúplex no bairro carioca: de 4,3 milhões de reais, 3,4 milhões de reais e 2,8 milhões de reais. Os imóveis foram a leilão em setembro de 2017. Até o dia 28, não haviam sido arrematados.


– Tríplex no Guarujá: 2,2 milhões de reais
O hoje histórico apartamento que motivou a prisão do ex-presidente Lula ...


MATÉRIA COMPLETA em VEJA

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Magistrado pode; procurador pode: Bolsonaro também pode


[Fato: Trump é presidente do EUA, gostem ou não,  e continuará presidente - salvo determinação Divina em contrário - até o último dia do seu mandato;

Jair Messias Bolsonaro será eleito presidente da República em outubro/2018, pelo POVO BRASILEIRO, sendo a única dúvida se em primeiro turno ou será necessário o segundo. ]


Mesmo com apartamento, Bolsonaro recebe auxílio-moradia da Câmara

Presidenciável tem imóvel desde 1998 e recebe benefício há mais de duas décadas

[pessoal, vamos falar sério; já era esperado que a partir do momento em que assumiu ser presidenciável e tem reais chances de ganhar no primeiro turno, Bolsonaro passou a ser visado, agora vão fiscalizar até o que ele come.

Caso vá comer um dos famosos pastéis da Rodoviária de Brasília e jogar um pedacinho fora, vai ter alguém para filmar e divulgar que Bolsonaro joga comida fora diante de dezenas de pedintes que circulam na rodoviária.

Convenhamos que um apartamento de 69m² está mais para 'apertamento' e Bolsonaro o possui, da mesma forma como centenas de brasilienses, mais como investimento.

Tem direito ao apartamento funcional da Câmara e exerce tal direito, da mesma forma que magistrados e procuradores exercem. Ter apartamento no Rio e ser reembolsado pelo que ocupa em Brasília, onde exerce seu mandato de deputado federal, não o compromete em nada.

Quanto a possuir diversas contas correntes  e poupanças não significa por si só nada - vale a soma do valor que tiver em cada uma.]

Mesmo sendo dono de um apartamento em Brasília, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) recebe auxílio-moradia de R$ 3.083 da Câmara. O presidenciável possui um imóvel de dois quartos na capital federal desde 1998 e recebe o benefício desde 1995. A informação foi publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" e confirmada pelo GLOBO.

O auxílio-moradia é pago a deputados que não ocupam apartamentos funcionais em Brasília. Não há imóveis suficientes para todos. O pagamento pode ser feito por meio de reembolso, para quem apresenta recibo de aluguel ou de gasto com hotel em Brasília; ou em espécie, sem necessidade de apresentação de qualquer recibo, mas nesse caso com desconto de 27,5% relativo a Imposto de Renda. Bolsonaro optou por essa segunda opção.

O GLOBO entrou em contato com a assessoria do deputado no final da manhã desta segunda-feira, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Segundo a matéria da "Folha de S.Paulo", em novembro, a listagem oficial da Câmara mostrava 336 parlamentares ocupando apartamentos funcionais fornecidos pela Casa, 81 recebendo reembolso após apresentarem comprovante de gasto com moradia e 69 recebendo o valor em espécie, descontado o Imposto de Renda, sem necessidade de apresentar qualquer recibo de gasto com moradia, entre eles Bolsonaro.

Assim, pelas informações da Câmara, 27 dos atuais 513 parlamentares abriram mão de receber o dinheiro ou apartamento da Câmara.

O apartamento de Bolsonaro, de 69m² e localizado no bairro Sudoeste da capital, não é o único imóvel em nome do possível candidato à presidência, que tem propriedades pelo estado do Rio de Janeiro.  Em sua declaração de bens, o deputado apresentou dois imóveis à beira-mar na Barra da Tijuca; um no bairro de Bento Ribeiro; e outro na cidade de Angra dos Reis.  Além disso, no documento, o político declarou diversas contas correntes e poupanças, uma pequena quantidade de ações na Oi, um veículo aquático, um carro e um microônibus. O montante significou que ele tem R$2.074.692,43 em bens no seu nome.

O Globo