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sábado, 11 de fevereiro de 2023

O assassino de emas - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

O Brasil acordou mais seguro hoje. O crime das emas foi desvendado. Não por Sherlock Holmes, mas por Josias de Souza, o JOR-NA-LIS-TA, aquele investigador imparcial e totalmente isento de viés político ou partidário
Ele lançou mão de seus talentos investigativos e encontrou o responsável pela morte de duas emas no Palácio do Planalto. O crime que chocou o mundo finalmente teve um desfecho: o culpado é Bolsonaro!

O site UOL, igualmente desprovido de qualquer viés ideológico, deu enorme destaque ao ocorrido. Duas emas da Presidência da República morreram neste mês com quadro de excesso de gordura. Após assumir os palácios presidenciais, o novo governo identificou que os animais foram alimentados com restos de comida humana durante a gestão Jair Bolsonaro.

Documentos do Ibama e da Casa Civil, aos quais o UOL teve acesso com exclusividade, mostram que as emas estavam sem acompanhamento veterinário e, em sua maioria, em instalações inadequadas. Os dois animais estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência, ocupada até o meio de dezembro pelo ex-ministro Paulo Guedes, onde estão atualmente 17 emas. "Não há dúvida: é crime. Durante a gestão Bolsonaro, o Palácio do Planalto foi convertido em uma espécie de casa da mãe Joana hipertrofiada. Tudo ali operava em desacordo. Quem olha a família Bolsonaro tem a impressão de que a humanidade não só parou de evoluir como está fazendo o caminho de volta", disse Josias de Souza, colunista do UOL. [na interpretação deturpada e facciosa do 'jornalista',o mundo está regredindo, afinal para ele é perfeitamente normal que centenas de pessoas morram das filas do hospitais públicos por falta de atendimento médico - já as emas(claro que as que estavam sob os cuidados de funcionários da Presidência da República, então ocupada pelo presidente Bolsonaro) não podem deixar de receber os DEVIDOS e INDISPENSÁVEIS cuidados = vejam as narrativas absurdas  expelidas por alguns integrantes da mídia militante que são obrigados a cumprir pauta.
A depender de jornalistas da mídia militante e de funcionários do governo do 'maligno', Bolsonaro será a primeira autoridade em todo o planeta Terra a ser processado por 'EMOCIDIO', pela prática de assassinato cruel de duas emas.]

"Foram cortando meio 'na galega', sem muito critério. As emas foram assassinadas. Há muitos crimes, alguns até estão sob investigação. É um emaranhado que precisa de investigação e, havendo comprovação, de punição. O Brasil precisa parar de conviver com a impunidade", desabafou nosso Sherlock Holmes tupiniquim.

"É uma pulsão de morte enorme. É um descaso e uma negligência que agem direta e indiretamente com florestas, com tudo o que vive. O que não é um espelho que exala a mesma masculinidade do Bolsonaro e não pertence à família dele não serve para estar vivo", acrescentou Milly Lacombe, também colunista do UOL.

Lula ataca a independência do Banco Central enquanto enaltece ditaduras comunistas.  
Até os tucanos que fizeram o L já estão ou arrependidos ou com medo. Tudo vem piorando rapidamente no país. 
Mas os brasileiros podem dormir mais tranquilos agora: descobriram quem matou as emas e é questão de tempo até colocarem atrás das grades esse genocida.

O caso todo só não é uma maravilha para a comunidade "progressista" porque, para condenar Bolsonaro, foi preciso admitir que a obesidade mata. Mas isso logo será esquecido pela turma da "ciência" woke, para não ofender ninguém...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Ouviram do Ipiranga

Moro incorporou-se de corpo e alma ao projeto de Bolsonaro


Bolsonaro continua em campanha. Levantamento feito pela Folha de São Paulo mostrou que o ataque ao PT foi o tema dominante de suas entrevistas pós-vitória. Vale a comparação com Dilma que ignorou Aécio e anunciou que sua prioridade seria o combate à corrupção, que não deixaria ‘pedra sobre pedra, doesse a quem doesse’. Como se vê, acusá-la de estelionato eleitoral é injusto.

Bolsonaro e seu fiel escudeiro Paulo Guedes parecem não se terem dado conta de que a eleição acabou e que agora lhes cabe a dura tarefa de ser governo. O Czar da economia sugeriu uma ‘prensa’ no Congresso, demonstrou descaso absoluto pelo orçamento em elaboração e afirmou que contrariar suas ideias seria contribuir com o retorno do PT ao Poder.  Eduardo Bolsonaro, requintado como de costume, afirmou que o próximo presidente da Câmara “tem que ter um perfil trator, porque a gente sabe como vai ser a oposição da esquerda”. Contudo, se olhasse os números, o deputado concluiria que a esquerda foi batida nas urnas, que não terá força para barrar projetos do governo, incluindo os que exigirem quórum qualificado.

Até o momento, a despeito da profusão de propostas disponíveis, Guedes não se deu ao trabalho de apresentar detalhes de seu projeto para reformar a previdência. Propôs uma ‘prensa’ no Congresso por propor, um ato reflexo de quem tem o costume de tratar apenas com subordinados obedientes.  Mas o Czar precisará mudar seus hábitos e costumes para entender que seu posto, com ou sem a chancela Ipiranga, pede que ouça parlamentares eleitos pela sociedade para representá-la, parlamentares tão legitimamente eleitos pelas urnas quanto seu comandante.

De concreto, tudo que se ouviu de Guedes foi que ele teria sido o emissário do convite a Sergio Moro. Ou seja, o folclórico Posto Ipiranga virou uma franquia. Com a adesão de Moro, a equipe de Bolsonaro passou a contar com dois nomes de peso, celebridades com brilho próprio, capazes de ofuscar as notabilidades de aldeia — Onyx, Bebianno, Malta e outros menos votados– que cercam o presidente. O choque entre estes corpos de grandeza e órbita distintas é uma questão de tempo, crônica de uma morte anunciada.

O convite e o aceite de Moro dominaram o noticiário da semana. Provavelmente, este foi o mais alto e último ato da campanha de Bolsonaro. O magistrado incorporou-se, se é que já não o havia feito antes, de corpo e alma ao projeto político do presidente eleito. Na chegada, mostrando sua disposição para jogar para o time, perdoou Onyx Lorenzoni pelas propinas recebidas. Com certeza, o veterinário não será o único a receber o tratamento complacente reservado aos amigos que, imediatamente, deixam de ser brasileiros como os demais. Como declarou Bolsonaro no hospital, a questão central é a ideologia, não a corrupção.

O antipetismo radical e o conservadorismo moralista colocaram o capitão e o magistrado no mesmo barco. Moro não mostrou qualquer dificuldade para apoiar as propostas de Bolsonaro para a área da segurança pública, área em que se dará o verdadeiro combate ao crime organizado. Moro declarou ser favorável à redução da idade penal, ao porte de armas por civis e ao relaxamento do excludente de ilicitude.

Este último item é a mola mestra da proposta de Bolsonaro para a segurança pública. Seu ponto de partida se encontra na declaração do General Heleno, para quem “direitos humanos são para humanos direitos. Essa percepção muitas vezes não tem acontecido. Estamos deixando a desejar no combate à criminalidade”. Ou seja, há dois tipos de cidadãos, os direitos e os ‘vagabundos’ e a aplicação da lei deve levar em conta esta distinção fundamental. Aceita tal premissa, segue a conclusão de Wilson Witzel: “Também tem de morrer. Está de fuzil? Tem de ser abatido”. A visão de Bolsonaro – basta ver suas manifestações sobre a chacina da Candelária – segue a mesma toada. [o bandido não tem o direito de ser considerado cidadão e nem tem o direito de ter direitos.]

Guardadas as devidas proporções, estes são os princípios que Moro usou ao privilegiar prisões preventivas como estratégia de combate à corrupção. Se o juiz está convencido do crime, não há porque adiar a execução da pena, pois tudo que resta à defesa é recorrer a chicanas legais para protelar a decretação da prisão. A possibilidade de o juiz formar juízo equivocado e agir de forma arbitrária é desconsiderada. E, no caso da Lava Jato, esta convicção passou a ser compartilhada com a Polícia Federal, como mostram os casos movidos contra as universidades federais de Santa Catarina e Minas Gerais.

Bolsonaro e os governadores eleitos no Rio e São Paulo querem que princípios análogos orientem a ação da polícia no combate à criminalidade. A premissa básica é a mesma: tudo que restaria aos ‘vagabundos’ seria a protelação da execução de suas penas. A diferença, contudo, é que caberá à autoridade policial fazer o julgamento e definir a pena que, no limite, pode ser a execução sumária. Em uma palavra, ‘vagabundos’ mereceriam ser tratados como cidadãos de segunda classe e como tais, na visão de Witzel, passíveis de serem abatidos com “tiros na cabecinha”.

Moro classificou esta e outras ideias do presidente eleito e seus aliados como moderadas e razoáveis. Ao fazê-lo, deixou claro que sua adesão ao governo tem raízes profundas, que é um conservador convicto e engajado e que, enquanto tal, defende dotar de poderes excepcionais as autoridades encarregadas de reprimir o crime organizado. Ou seja, Moro e os conservadores a quem aceitou servir desconsideram a conhecida máxima liberal, aquela que diz que o poder corrompe e que o poder absoluto corrompe de maneira absoluta. A proposta Bolsonaro para a segurança pública, em última análise, dota a autoridade policial de um poder ilimitado. Não há um pingo de razão e moderação neste tipo de proposta. Antes o contrário.  Não é a primeira vez que se ouvem brados vindos do Ipiranga. No de 1822, o conservadorismo autoritário prevaleceu sobre os princípios liberais.

Fernando Limongi, professor e pesquisador - Valor Econômico


terça-feira, 12 de maio de 2015

Crueldade com animais terá penas mais severas

Senadores analisam texto sobre crimes e penas para maus-tratos aos animais

Presidentes de associações dizem que as punições aumentaram, mas ainda são muito brandas. Na Câmara Legislativa, deputado sugere que vaquejada seja esporte [desde que ilustre deputado seja o boi, ou no mínimo o cavalo.]


 Marília com Shay e outros "protegidos", em casa: "Cuidar de um animal resgatado é gratificante"

A pena para quem comete maus-tratos contra animais pode aumentar. A punição, que hoje varia de 3 meses a 1 ano de detenção e multa, deve chegar a três anos de reclusão. A determinação está prevista no artigo 408 do Novo Código Penal. O aumento das punições, no entanto, não satisfaz as organizações protetoras de animais. Protetores ouvidos pelo Correio consideraram as mudanças brandas. Um dos pontos polêmicos é a retirada dos artigos referentes ao abandono, à omissão de socorro e ao transporte inadequado de animais. Senadores analisam o texto hoje, em sessão extraordinária.

A nova legislação veio para evitar o que ocorreu com o gato Shay, vítima de brutalidade há seis anos. O antigo dono o abandonou em uma clínica veterinária porque o animal não tinha o movimento das patas traseiras. A servidora pública Cláudia Guimarães, 53 anos, encontrou o bichano desconsolado no estabelecimento. Sensibilizada, ela decidiu assumir os custos do tratamento de Shay e adotá-lo. Com algumas limitações, ele voltou a andar.

Cláudia e a filha, a estudante Marília Guimarães, 26 anos, comemoram o aumento da pena, mas acham que a legislação não será suficiente para proteger os animais. “É um avanço, mas ainda é muito pouco comparado ao que eles sofrem. Os animais não têm como se defender”, diz Marília. A jovem, no entanto, não desanima. “Cuidar de um animal resgatado é gratificante. Foi incrível ver o brilho nos olhos de Shay quando ele conseguiu pular primeira vez.”

Lilian Rockenbach, coordenadora do Movimento Crueldade Nunca Mais, está entre as que se consideram insatisfeitas com as alterações no texto original do projeto. Ela ajudou a fundar, em 2012, a organização, que, em parceria com o Fórum Nacional de Defesa e Proteção Animal, encabeça campanha para que as penas sejam aumentadas. “O texto modificado prejudicou muito os animais, diminuiu as penas e descriminalizou condutas que haviam sido contempladas”.
[que se castigue com rigor um bandido, é aceitável e até necessário e conveniente.

Mas, um animal é totalmente indefeso.
Pena que a matéria não traga o nome do ilustre parlamentar. Deveria deixar de ser covarde e passar a defender sua imbecil e cruel sugestão.]