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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Filho do governador do DF mostra galão cheio de combustível e brinca com situação


Ícaro Rollemberg publicou vídeo em rede social na sexta-feira, quando já faltava combustível nos postos. 'Intenção era fazer uma brincadeira com meus amigos', justificou.


Um dos filhos do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), brincou com a falta de combustíveis que afeta o país ao publicar um vídeo (veja acima) nas redes sociais enchendo o tanque de uma caminhonete e ainda um galão. 

Ícaro Rollemberg aparece em um posto e fala "tanque cheio, galão cheio e plano B". Nesse momento, as imagens mostram que ele carrega cavalos no reboque da caminhonete. O rapaz ainda diz "isso é que é ostentação, rapaz". 

A imagem foi compartilhada por várias pessoas que reclamam da falta de combustíveis provocada pela greve dos caminhoneiros em todo o país. Procurada pelo G1, a assessoria do governador Rollemberg não respondeu. Mas Ícaro usou as redes sociais para se desculpar.

Ícaro Rollemberg - O Ostentador, que debocha da população do DF

A imagem foi compartilhada por várias pessoas que reclamam da falta de combustíveis provocada pela greve dos caminhoneiros em todo o país. Procurada pelo G1, a assessoria do governador Rollemberg não respondeu. Mas Ícaro usou as redes sociais para se desculpar.

"Esclareço que abasteci com DIESEL COMUM (R$3,89 o litro) a caminho da fazenda no Estado de Goiás, onde não há dificuldade de achar esse tipo de combustível. A intenção era fazer uma brincadeira com meus amigos", escreveu ele.
"Reconheço que fui infeliz, considerando a situação que se encontra o país, e peço sinceras desculpas."
Nesta segunda-feira (28), Ícaro Rollemberg conversou com o G1 por telefone. Ele repetiu que abasteceu a caminhonete fora do DF. "Eu estava a caminho da fazenda, que fica no estado de Goiás, e lá é extremamente comum ter diesel. Meu carro é modelo 2010, então ainda aceita o diesel comum”, afirmou. 


Sobre a relação de pai e filho com o governador de Brasília, Ícaro negou que tenha sido privilegiado por esta condição. “Tenho uma vida completamente independente da política e do meu pai, talvez por isso a inocência. Trabalho com uma empresa privada e nunca dependi do meu pai pra nada.” 



O filho mais velho de Rollemberg disse ainda que o galão que aparece nas imagens foi levado para abastecer um trator da fazenda "que ficou parado no meio do pasto porque acabou o diesel”. Ele também voltou a afirmar que tudo não passou de uma brincadeira. 

[Ícaro, O Ostentador, filho do atual governador do DF, deveria aproveitar e ostentar o título de 'filho do pior governador';
Rollemberg é o pior governador que o DF já teve; 

- alguns fatos que provam a incompetência do governante:
- SAÚDE PÚBLICA do  DF, é um CAOS;
- SEGURANÇA PÚBLICA no DF - NÃO EXISTE;
- EDUCAÇÃO - PÉSSIMA;
- TRANSPORTE PÚBLICO - um DESASTRE.
- Trânsito = um CAOS - Águas Claras foi transformada em campo experimental do Detran-DF = palco de experiências fracassadas no trânsito.

- Além do acima apontado - fruto da incompetência do governador - o ilustre Rollemberg conseguiu acarretar para o DF o que segue:
- crise hídrica;
- desabamento de viaduto;
- terremoto e outros desastres naturais; inclusive essa propensão do atual governador em atrair para o DF desastres naturais nos deixa assustado com a possibilidade de um TSUNAMI no Lago Paranoá.]





Em favor da democracia



Documentos reativam desejo de revisão de uma anistia legítima e de ampla base legal

Não há qualquer dúvida sobre a repulsa ao crime de tortura e a assassinatos cometidos pelo Estado ou por grupos políticos, como os revelados por documentos liberados pela agência americana CIA. A defesa de ideologias não dá licença para criminosos infratores de direitos humanos. Entendem-se as críticas à anistia proposta pelo último governo da ditadura militar, de João Baptista Figueiredo, citado em um desses documentos, e aprovada pelo Congresso, em 1979. Foram tempos duros que geraram dramas pessoais, de lado a lado, impossíveis de serem apagados. 

São tragédias que ocorrem em regimes de exceção, que, a depender de seu desfecho, terminam em anistias, geralmente recíprocas. É sempre o recomendável para o apaziguamento da sociedade. Mais ainda quando as transições para a democracia são negociadas, sem violência, atendendo-se a condições de ambos os lados.  Aconteceu no Brasil, no esgotamento da ditadura militar, no último dos governos dos generais, de João Baptista Figueiredo, com o aval do Congresso e participação da oposição nas negociações.  Não seria uma unanimidade a anistia, porque havia o lado radical de combate à ditadura dos militares, inspirado no castrismo e outras correntes da esquerda e que, na verdade, queriam substituir uma ditadura por outra. Estas frações fizeram parte da ampla aliança de resistência ao regime, lado a lado com democratas. Divergências posteriores seriam incontornáveis, e isso ficou evidente no estilhaçamento do velho MDB em várias legendas, à esquerda e à direita.

A anistia brasileira se diferencia de outras concedidas no continente, em que ficou evidente a preocupação prioritária com o perdão dos militares. Tanto que Uruguai, Argentina e Chile reabriam, na democracia, suas anistias. No Brasil, não faria sentido.
Em recente artigo publicado na “Folha de S.Paulo”, o advogado José Paulo Cavalcanti Filho, que atuou na Comissão da Verdade, destaca aspectos importantes no processo brasileiro. A solidez da base legal e de legitimidade do perdão concedido em 1979 não se deve apenas à forma como foi negociado e à unção do Congresso. Recorda o advogado que, em novembro de 1985, o mesmo Congresso que elegera Tancredo Neves presidente aprovou, de forma livre, a Emenda Constitucional 26 para inscrever na Carta a lei de 79. Foi uma exigência dos militares para incluir no perdão os responsáveis pelo atentado do Riocentro, de 81, portanto posterior à anistia.

Os entendimentos foram feitos dentro do mesmo contexto das conversas em torno da lei de 79, em que atuou Raymundo Faoro, presidente da OAB, de que participaram Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, entre outros. Tancredo, antes da eleição, ajudou a preparar, com os militares, as bases para uma transição sem turbulências. Assim foi feito. José Paulo Cavalcanti destaca, com razão, que, ao contrário do que ocorreu em outros países, a transição no Brasil foi dos militares para a oposição civil, e não dos militares para o estamento civil do velho regime.

Editorial - O Globo



Um dos braços do Partido da Polícia, ligado à PF, expressa apoio a locaute com caminhões e cita, apropriadamente, nota estúpida da OAB

Leiam a nota divulgada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) sobre a greve dos caminhoneiros. 

É de um absurdo ímpar. Só não ganha da estupidez tornada pública pelo presidente do Conselho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil porque, convenham, a Fenapef não está, embora devesse, especialmente afeita à defesa do Estado de Direito

Quanto à OAB, dizer o quê? A entidade que decide quem pode e quem não pode advogar no Brasil empresta seu apoio ao Estado de exceção criado nas Estradas, com a participação evidente de empresários do setor.

Eis por que a crise brasileira será longa, muito longa. Ainda volto ao assunto. Segue a nota.
 
Nota de apoio dos policiais federais ao movimento dos caminhoneiros 

No dia 11 de junho de 2017, caminhoneiros e cegonheiros fizeram manifestações em várias rodovias brasileiras em apoio à Polícia Federal e ao combate à corrupção.
De lá pra cá, discutiram por diversas vezes sobre iniciar ou não um grande movimento nacional contra a absurda política de aumento de combustíveis implementada pelo Governo Federal.

A Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) e suas entidades representativas nos 27 estados acompanham com atenção e muita preocupação o desenrolar das negociações entre representantes dos caminhoneiros e do Governo, em busca de uma solução que atenda aos anseios dos trabalhadores e da população brasileira.

É fato que o objeto de luta dos caminhoneiros também representa a vontade de todos os brasileiros. Assim, a luta da categoria é a nossa luta. Com gratidão e reconhecimento ao movimento que iniciaram em 2017, as entidades representativas sindicais dos policiais federais manifestam seu apoio ao movimento dos caminhoneiros, ocasião em que reafirmam seu compromisso de defender o povo brasileiro e de jamais funcionar como polícia de governo ou um braço armado contra os manifestantes.

Uma vez preservados os atendimentos básicos da sociedade, desde hospitais até instituições de segurança pública, o movimento exerce legítima pressão por mudanças e estará longe de ser considerado pela sociedade como irresponsável e/ou fora de controle.
Como bem pontuou em nota o Claudio Lamachia, presidente do Conselho Federal da OAB, “a greve dos caminhoneiros é consequência do desconcerto geral do país, agravado pela política abusiva de preços dos combustíveis. As altas constantes têm prejudicado todo o sistema produtivo e o cotidiano dos cidadãos.”

Diretoria da Fenapef e Conselho de Representantes

[comentário único: pelo teor da nota  a FENAPEF está fechada com os caminhoneiros, sendo garantido os atendimentos básicos da sociedade, desde hospitais até instituições de segurança pública, a FENAPEF considera o movimento legal, legítimo.
Se espera que o 'leque' denominado atendimentos básicos da sociedade, abranja:
- combustível para que aviões da aviação civil VOEM;
- transporte coletivo tenha combustível para atender aos milhões de usuários, que não dispõe de outra forma de se locomover;
- proprietários de veículos automotores tenham combustível para seus automóveis e assim possam exercer o direito de ir e vir;
- supermercados tenham mercadorias - especialmente alimentos - para atender aos milhões de consumidores; e, 
outras necessidades básicas da POPULAÇÃO, do POVO, dos BRASILEIROS sejam atendidas.

Agora, é só a FENAPEF explicitar juntos aos caminhoneiros todos os itens abrangidos pela garantia dada aos   atendimentos básicos da sociedade e bola pra frente.]

Blog do Reinaldo Azevedo