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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Facção da Região Norte (FDN) quis limpar PCC de presídio, dizem investigadores - Juiz chamado por presos para negociar é suspeito de ligação com facção do AM

 

Facção Família do Norte (FDN) mata integrantes do PCC no Amazonas

 

Apontada como a terceira maior facção do país, atrás apenas do PCC e do Comando Vermelho, a Família do Norte do Amazonas matou cerca de 60 detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Compaj. As mortes estão relacionadas com a disputa entre a FDN e o PCC. Para os investigadores ouvidos pela reportagem, não se trata de um rebelião e sim de um “limpa geral” da FDN contra integrantes da facção paulista no Amazonas.
A FDN atua no tráfico de drogas, em especial de cocaína, na região Norte do país por meio do domínio da “rota do Solimões”, responsável por escoar toda a droga produzida no Peru e Bolívia para os centros consumidores no Brasil e no exterior. Aliada do Comando Vermelho, a FDN foi alvo da operação La Muralla da Polícia Federal em 20 de novembro de 2015. Os principais líderes da facção foram presos e transferidos para presídios federais.
Na investigação que deu origem à La Muralla a Polícia federal já havia mapeado a disputa entre as duas facções. Em pouco mais de 06 meses de investigações, segundo a PF, “foram interceptadas e analisadas mais de 1 milhão e cem mil mensagens e chamadas telefônicas relacionadas a todo tipo de práticas criminosas, sendo coletados importantes elementos de informação e de prova de crimes como tráfico internacional de drogas, tráfico de armas, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, homicídios, sequestros, torturas, corrupção de autoridades públicas e outros conexos, que são praticados e/ou planejados diariamente por praticamente por seus membros.”
Durante a investigação também foram realizadas 11 grandes apreensões de aproximadamente 2,2 toneladas de drogas, avaliadas em mais de 18 milhões de reais, além de armas de fogo de grosso calibre, que incluem submetralhadoras 9mm e granadas explosivas de mão.
Assim como outras facções, a FDN possui um estatuto próprio com os “pilares de hierarquia e disciplina, para difusão através de extrema violência aos detentos do sistema prisional amazonense”. A regra número um é que nada é feito ou definido sem a ordem ou aprovação de seus fundadores e principais lideranças que são: Gelson Lima Carnaúba, vulgo “G” e José Roberto Fernandes Barbosa, antigo traficante do bairro Compensa, conhecido pelas alcunhas de “Z”, “Messi” e/ou “Pertuba”.

Juiz chamado por presos para negociar é suspeito de ligação com facção do AM

Chamado pelos detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Compaj, para negociar o fim da rebelião que terminou na morte de ao menos 60 presidiários, o juiz Luis Carlos Honório de Valois Coelho é suspeito de possuir ligação com a facção Família do Norte e foi alvo de busca e apreensão na segunda fase da operação La Muralla. Responsável pela Vara de Execução Penal (VEP) do Fórum Henoch Reis do Tribunal de Justiça, em Manaus, Valois aparece nas interceptações da comunicação de integrantes da Família do Norte realizadas pela Polícia Federal.
Encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STF), o pedido de busca e apreensão do Ministério Público Federal relaciona a necessidade das medidas cautelares contra o juiz aos “fortes indícios de participação do magistrado no ajuste criminoso destinado à liberação de presos integrantes do grupo FDN.”
Ao autorizar as diligências contra Valois, o ministro Raul Araújo, do STJ, apontou como relevante “a informação de que em momento de crise institucional no sistema prisional do Estado do Amazonas, o mencionado magistrado teria solicitado apoio dos presos para permanecer na função”. A solicitação foi flagrada pela PF em conversas interceptadas entre advogados da FDN e um dos líderes da facção chamado José Roberto.
Em uma das mensagens, a advogada Lucimar Vidinha, apontada como integrante da FDN, conversa com José Roberto “sobre a possibilidade de elaborar um abaixo-assinado por todos os presos”. Segundo a PF, após a conversa, José Roberto ordenou que Vidinha conversasse pessoalmente com Valois “esclarecendo que se fosse isso mesmo que o magistrado precisasse, a ordem seria dada aos presos”.
Para o MPF, “ao cotejar os elementos de investigação relacionados ao primeiro grau do Poder Judiciário amazonense, é possível verificar, desde logo, a hipótese de participação do Juiz Luis Carlos Honório de Valois Coelho no ajuste criminoso destinado à liberação de presos integrantes do grupo FDN.”
Defesa
Por meio de seu advogado, o juiz Luis Carlos Valois afirmou que “não possui qualquer envolvimento com organizações criminosas. Os presos solicitam sua presença tão somente por ele ser o juiz da vara de execuções penais e, por lei, ser o juiz competente para analisar questões referentes ao sistema prisional.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


 

Detentos foram esquartejados e decapitados em briga de facções em presídio de Manaus

Guerra entre facções deixou 60 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim 

Os 60 detentos mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foram executados logo nas primeiras horas do confronto entre facções na tarde de domingo. 

É o que avalia o juiz titular da Vara de Execução Penal do Tribunal Justiça do Amazonas (TJ-AM), Luís Carlos Valois, que acompanhou e comandou as negociações juntos aos presidiários ainda na noite de domingo. Valois que chegou ao local da rebelião por volta das 22 horas – horário Manaus – disse ter entrado em estado de choque com as imagens dos corpos esquartejados, empilhados, mutilados e decapitados. — Pilhas de corpos espalhadas pelos corredores, membros esquartejados nos cantos e muitas cabeças decapitadas no local. O chão estava lavado de sangue. Nunca vi nada igual na minha vida. aqueles corpos e o sangue ainda estão nítidos na minha cabeça. Ainda estou em choque — relatou.

[por respeito aos nossos  leitores publicamos uma única imagem da rebelião e ao final deste POST e enfatizamos que não deve ser vista por pessoas sensíveis.
Se trata de imagem forte, mas, que deve ser mostrada, embora sua visão não seja adequada a todos.] 

As imagens divulgadas extraoficialmente e que circulam pelas redes sociais mostram cenas de terror dentro do presídio. Pilhas de corpos em carrinhos e no pátio são as cenas mais comuns.  Valois caracteriza as 60 mortes como uma carnificina. Para ele, durante as negociações ficou claro que não se tratava de uma rebelião por melhorias no sistema prisional, mas de uma disputa entre grupos por poder. - — Quando cheguei lá os assassinatos já haviam acontecido. Já participei de várias rebeliões, negociando diretamente com os presos e sempre tem reivindicações para melhoria de alimentação, superlotação e celeridade no processo de julgamento. Mas dessa vez as reivindicações não tinham força. Parecia que eles estavam apenas usando essas argumentações para ganhar tempo. A matança já havia acontecido. Ficou clara a disputa de poder entre os grupos. Matar 60 pessoas não justifica qualquer reivindicação.

Para o juiz, o número de mortes podia ter sido maior. Na avaliação dele, a entrada do Grupo de Choque podia ter levado vidas de detentos do semiaberto que não participaram do motim. — Os presos do regime fechado invadiram o semiaberto e tomaram conta de todo o complexo. O número de mortos podia ter sido maior. Felizmente, houve uma negociação eficaz e conseguimos evitar a morte de detentos do regime semiaberto que não participavam da rebelião. Uma de nossas primeiras exigências foi que eles se retirassem desse complexo e retornassem para o regime fechado — contou.

O motim, segundo Valois, terminou por volta das 23 horas, mas os detentos acordaram em liberar a entrada da polícia só a partir das 7h desta segunda-feira.


ATENÇÃO - IMAGEM FORTE 

 

‘Tinha uma caçamba cheia de pedaços de corpos’, diz negociador

Rebelião em presídio motivada por desavenças entre facções criminosas deixou pelo menos 60 mortos no Amazonas

O juiz da Vara de Execuções Criminais do Amazonas, Luís Carlos Valois, comemorava o primeiro dia de 2017 em casa, com a família, quando foi chamado para intervir junto a detentos em um motim no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. 

Depois de aproximadamente dez horas, com o término da rebelião, ele deparou com o saldo aterrador do que havia sido aquela noite no interior do presídio: uma caçamba cheia de braços, pernas e corpos sem cabeça. Muitos deles estavam carbonizados.


Juiz Luís Carlos Valois, do Tribunal de Justiça do Amazonas (Raphael Alves/) (Raphael Alves/)

O acerto de contas entre presos, que deu origem à matança, deixou pelo menos 60 mortos. Os reféns, funcionários da unidade, foram libertados com vida. “É difícil assimilar o que aconteceu. Sinceramente, nunca vi nada igual. Eu trabalho com Direitos Humanos. Para mim, as cenas eram dantescas”. [com todo respeito meritíssimo, quando se lida com bandidos não é possível pensar em 'direitos humanos' - bandidos não são humanos.
Direitos humanos só existe entre HUMANOS DIREITOS.
Agora é cuidar para que as tais ONGs de direitos humanos - o vice-presidente de uma delas está preso por fornecer endereços de agentes penitenciários para organizações criminosas - não encontrem uma forma de acusar a polícia, especialmente a PM, pelas mortes.]

Valois contou ter passado a madrugada do lado de fora do presídio, negociando com os presos por rádio. Mas já tinha ideia da gravidade do que estava acontecendo por causa das imagens que começaram a circular por meio do aplicativo WhatsApp. “Quando eu cheguei lá, eles já tinham matado quem tinham de matar. Ali (nos celulares) já se viam muitos corpos mutilados. Algo que não tem como não impressionar.”



Ele lembra que no início da negociação a principal preocupação dos presos era com a manutenção da integridade física deles. “Não queriam que a Polícia de Choque entrasse. Eles haviam cortado uma cerca e invadido o espaço dos presos que cumprem pena no regime semiaberto. Pedi que chamassem um preso e começamos a conversar para que a situação não ficasse ainda mais grave”, disse.

O juiz conta que a conversa foi avançando com o decorrer da madrugada. Primeiro os presos voltaram para a área do regime fechado e depois atenderam a uma solicitação para que três reféns fossem soltos. Já pela manhã, eles acabaram se entregando. Foi então que Valois deparou com o horror do que havia acontecido lá dentro. “Quando eu entrei com o secretário, os corpos já começavam a ser retirados pelo rabecão, para o IML. Muitos deles estavam amontoados no chão. Havia uma caçamba, dessas parecidas com as que se usam para a retirada de entulho, repleta de braços, pernas, corpos sem cabeça, corpos queimados…”

Consequências
O juiz pondera que uma das preocupações do governo local é que essas mortes acabem provocando um revide, entre as facções criminosas rivais responsáveis pelo motim. E que isso, de alguma maneira, possa se espalhar pelo restante do Brasil. “Sempre houve líder de pavilhão, líder de gangues. Mas o Estado foi legitimando essas facções. Elas acabaram se fortalecendo com isso. Agora, não há como negar que elas existam”, afirma.

Valois conta que, como juiz, conheceu alguns dos presos que foram mortos. E que, numa situação dessas, quem morrem são os menos perigosos. “Meu trabalho é zelar pelo direito dos presos. E o Estado não consegue resguardar esses direitos. Eu não sou responsável pela segurança do presídio nem pela rebelião.”

Fonte: VEJA

Após 60 mortes, governo do AM diz não ter cogitado invasão

Segundo o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, as consequências se tornariam imprevisíveis

O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, afirmou na manhã desta segunda-feira que a gestão da rebelião que terminou com pelo menos 60 mortos em Manaus “foi a única possível”. Ele lamentou o número elevado de mortes, mas disse que “muitas vidas foram poupadas”.


Policiais patrulham área em volta do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos, no Amazonas - 02/01/2017 (Marcio Silva/AFP)

A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, iniciada neste domingo, durou mais de dezessete horas e deixou ao menos 60 presos mortos, segundo informações do governo do Amazonas. Muitos dos detentos foram decapitados e esquartejados. A situação foi contornada na manhã desta segunda-feira. O número de mortos, porém, já configura a maior matança em presídios do país desde o massacre do Carandiru.  “A invasão do presídio não era viável. As consequências seriam imprevisíveis”, disse ele. Segundo o secretário, a postura de negociação fez com que muitos tivessem “as suas vidas preservadas”. Além dos doze funcionários, outros 74 presos foram feitos reféns, vários deles amarrados nas grades.

O governo do Amazonas vai alugar um contêiner frigorífico para que os corpos possam ser preservados até a necrópsia. Vamos tentar fazer o trabalho da maneira mais rápida possível para que possamos entregá-los para as respectivas famílias”, afirmou Fontes.  Ele disse que durante a tarde terá uma reunião com o governador José Melo de Oliveira (Pros) para definir a estratégia a ser tomada após a rebelião. Mais cedo, o governador falou por telefone com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

O Ministério da Justiça ofereceu vagas para eventuais transferências para presídios federais e o envio da Força Nacional de Segurança ao Estado. O governador disse que vai utilizar os mais de 44 milhões de reais que o Fundo Penitenciário Nacional enviou ao Fundo Penitenciário do Amazonas na última quinta-feira.  O secretário confirmou que pelo menos 87 presos fugiram do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). No Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), o número ainda é desconhecido. Será feita uma contagem nesta tarde para saber quantos detentos conseguiram escapar.

Facções
Os presídios estão localizados no quilômetro 8 da BR 174 (que liga Manaus a Boa Vista) e foram tomados por bandidos que integram a Família do Norte (FDN), a maior facção na Região Norte do país. Cerca de 300 detentos teriam conseguido fugir e, até o fim da noite, quinze haviam sido recapturados.

Dentro das cadeias, no entanto, a FDN iniciou o ataque aos rivais do Primeiro Comando da Capital (PCC). Em outubro, pelo menos 25 morreram em rebeliões em Rondônia, Roraima e Acre nesta disputa de controle. A guerra foi um dos motivos que fizeram o PCC paulista (maior facção do país) rachar com o Comando Vermelho, que se aliou à FDN.
Em vídeos que circulam entre policiais, há uma cena em que detentos enfileiram cinco cabeças decapitadas e e as identificam por nomes que seriam membros do PCC.
Houve confronto com a PM quando policiais tentaram retomar o controle do Compaj. Uma dezena de funcionários foi feita refém. Todos foram liberados na manhã esta segunda-feira.

Matanças
O número de mortes no presídio de Manaus já é o maior em presídios do país desde o massacre do Carandiru, em 1992, em São Paulo, quando uma ação policial deixou 111 presos mortos na casa de detenção. Desde então, há outras tragédias no sistema carcerário nacional, como a rebelião em 2004 na Casa de Custódia do RJ, quando morreram 31 pessoas e o motim no presídio de Urso branco (RO), que deixou 27 mortos em 2002. Houve ainda a rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas (MA) em 2010, com 18 mortos.

Fonte: VEJA

Rebelião em presido em Manaus - guerra entre facção - torna inevitável o uso da força e deixa 60 mortos. Felizmente, podliciais não morreram

Guerra entre facções deixa 60 mortos em presídio de Manaus

Rebelião foi encerrada após 12 horas de duração

O número oficial de mortos na rebelião do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, chega a 60, segundo informações repassadas pelo Secretário de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM), Sérgio Fontes. A rebelião, iniciada no domingo, foi considerada encerrada após 12 horas pelo Secretário, pouco após a entrada do Batalhão de Choque no presídio. — Nós acabamos de entrar no Compaj. O Choque acabou de entrar e nós estamos fazendo a conferência. Ainda estamos fazendo a conferência dos fugitivos, mas ainda não temos um número consolidado. Vamos ter que recontar todo mundo. Com relação aos mortos, nós acreditamos pela contagem inicial, a não ser que haja algum corpo em algum lugar que a gente não tenha encontrado, que seja em torno de 50 a 60 corpos no máximo, 50 homens assassinados nessa rebelião. Os corpos estão sendo encaminhados para o IML e lá vamos fazer a identificação — declarou Fontes, nesta segunda-feira.
Caminhão do Instituto Médico Legal, em Manaus, para onde familiares de detentos foram - Winnetou Almeida/A Crítica

Esse é o segundo maior massacre em presídios, em número de mortes, na história do Brasil, atrás apenas do ocorrido no Carandiru, em São Paulo, em 1992, quando 111 presos foram mortos. [após a rebelião (faxina geral) no Carandiru não mais ocorreram rebeliões naquele presídio e por um bom tempo em outros.
Não se faz omelete sem quebrar ovos - ditado antigo, mas sempre válido.]
 
A entrada no presídio se deu após negociação. Segundo Fontes, os reféns foram liberados e neste momento o Batalhão de Choque faz a avaliação final. Essa entrada é decorrente da nossa negociação. O governador (José Melo) está acompanhando o passo a passo disso. Os reféns foram liberados agora, às 7h, nós fizemos a contenção do semiaberto e agora pouco entramos no regime fechado — disse.

Para Fontes o estopim da crise foi o narcotráfico: – Os interesses são sempre ligados ao narcotráfico. Infelizmente em outros estados já ocorreu isso. Nós entendemos, o governo do estado do Amazonas e principalmente o governador José Melo, que isso é um problema do governo federal, um problema de todos e não só do Amazonas que implica toda a sociedade. Nós hoje e ontem vivemos mais um capítulo dessa disputa pelo tráfico de substâncias entorpecentes – destacou.

A rebelião, segundo informações preliminares dão conta de uma briga interna entre duas facções. — Foi só um lado que teve mortes. Não houve uma contrapartida da outra facção. Como falei não é uma realidade só nossa, talvez só um número um pouco maior. Ocorreu recentemente rebeliões em outros locais como Rondônia, Roraima, Acre e outros estados do Nordeste. Essa disputa está ocorrendo em nível nacional por isso é preciso uma medida de caráter nacional envolvendo os governos dos estados e o governo federal para que possamos juntos enfrentar essa situação – destacou Fontes.

Até o momento sete agentes penitenciários feitos reféns foram liberados e encaminhados para atendimento no Pronto-Socorro do Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, na Zona Norte.

O presidiário e ex-policial Moacir Jorge Pessoa da Costa, o ‘Moa’, que ficou conhecido como sendo um dos delatares do caso ‘Wallace’, que culminou com a prisão do já falecido deputado estadual Wallace Souza, é um dos mortos na rebelião, segundo informações confirmadas pelo Secretário Sergio Fontes. Moa foi preso por envolvimentos com o tráfico de drogas e também por homicídios. Em maio de 2015, Moa foi condenado há 12 anos de prisão pela morte do traficante Cleomir Pereira Bernadino, o Caçula, ocorrida em 2007.

MINISTRO ALERTOU PARA GUERRA DE FACÇÕES
Em outubro de 2016, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que guerras entre facções podiam gerar conflitos dentro e fora dos presídios do país.  Moraes defendeu mudanças na Lei de Execuções Penais para agravar penas de crimes graves praticados com violência e tornar mais brandas as penas para delitos sem violência ou grave ameaça. Com a mudança, seria possível desafogar o sistema prisional do país sem necessariamente a criação de mais vagas nos presídios.

Um dia após o alerta do ministro, o Rio de Janeiro começou a transferir presos de São Paulo que estavam detidos no estado, para evitar confrontos depois do fim de uma trégua entre dois grupos, que causou a morte de 18 detentos em presídios de Boa Vista (RR) e Porto Velho (RO).


O secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Lourival Gomes, afirmou na época que “o clima de harmonia que predominava entre as facções dos dois estados acabou”:  — Agora a guerra recomeçou. Então cabe a cada estado, a cada administrador, tomar as suas providências e resolver o seu problema dentro do seu estado. [não pode haver harmonia, paz, entre facções - a sociedade sairá perdendo.
Infelizmente, o ideal, o maravilhoso,  a crua realidade é que as facções devem estar sempre em guerra e com isso matanças ocorrerão o que impedirá que o crime se torne ainda mais forte.
Nada melhor para a sociedade do que uma guerra entre o PCC Primeiro Comando da Capital e o CV -  Comando Vermelho.]
 
PRESÍDIOS FEDERAIS TEM 25 FACÇÕES
Um documento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ligado ao Ministério da Justiça, a que O GLOBO teve acesso, mostra que os quatro presídios federais de segurança máxima têm presos associados a 25 diferentes grupos organizados.

Boa parte dos grupos listados no relatório, alguns com apenas um preso no sistema federal, não é necessariamente uma organização criminosa altamente organizada. Muitos podem ser definidos como uma espécie de “coletivos carcerários”, segundo Emanuel Queiroz, coordenador de defesa criminal da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Funcionam como uma forma de os presos reivindicarem direitos sem serem individualizados, nos moldes de um sindicato.

Fonte: O Globo

Michel Temer recua de reforma ministerial

Temer desiste de reforma ministerial para evitar tumulto em base aliada no Congresso




A volta do que não foi 

Apesar das especulações de que faria uma reforma ministerial em fevereiro, após a eleição para o comando do Congresso, Michel Temer não tem na manga nenhum desenho de mudança estrutural em seu primeiro escalão. O presidente da República até gostaria de mover mais peças na Esplanada, mas quer evitar tumultos desnecessários em sua base de apoio para não comprometer votações relevantes. A reforma da Previdência é, portanto, o maior empecilho a uma mexida na equipe.

E tenho dito! 
 “Reforma ministerial nunca foi objeto de discussão em que eu estivesse presente”, diz o chefe da Casa Civil, ministro Eliseu Padilha, braço direito de Temer.

Benjamin Button 
 Qualquer movimento brusco geraria mais instabilidade ao governo. “Toda administração, em geral, mexe na equipe no meio do caminho. Mas temos dois anos de vida, não quatro. Não dá tempo nem de envelhecer”, diz um palaciano.

Deixa disso  
O Planalto prefere que Renan Calheiros assuma a liderança do PMDB no Senado, não a Comissão de Constituição e Justiça.

No octógono 
Como a CCJ sabatina juízes e procuradores indicados pelo governo, por exemplo, auxiliares de Temer receiam que o aliado use o órgão para seguir em guerra com parte do Judiciário, tumultuando a cena.

Cruzes  
Além da avalanche de críticas na opinião pública, outra razão motivou o veto parcial do Planalto à renegociação da dívida dos Estados: sem contrapartidas definidas em lei, Temer sofreria a pressão individual de 27 governadores para flexibilizar as regras de ajuste fiscal.

É o amor 
PSDB e PMDB, sócios preferenciais da coalizão que sustenta o governo, querem o mesmo cargo na hierarquia que comanda a Câmara: a primeira vice-presidência da Casa.

Nem de brincadeira 
Ministros já monitoram com lupa quais nomes podem disputar a vaga. Querem evitar surpresas à la Waldir Maranhão (PP-MA), atual vice-presidente da instituição.

Sem INSS 
 “Eu não cogito me aposentar”, assegura Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, sobre especulações de que pretende pendurar a toga muito em breve.

Pilatos 
Ministros do STF têm dito que preferem não se meter na polêmica sobre a sucessão da Câmara — deputados provocaram a corte para que diga se a candidatura de Rodrigo Maia à presidência da Casa é constitucional. - Interna corporis Magistrados defendem que o Supremo transfira a decisão para o Legislativo. “É uma boa oportunidade de tirarmos as mãos dos assuntos do Congresso Nacional”, diz um deles.



Fonte: Painel - Folha de S. Paulo
 

Carta deixada por autor de chacina em Campinas

Em mensagens enviadas a amigos, Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, faz ameaças e explica seu plano

O técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, que matou a ex-mulher, o filho e mais 10 pessoas a tiros durante o réveillon em Campinas, na noite deste sábado, escreveu cartas revelando seus planos de matar a família. Os textos, um direcionado ao filho e o outro a uma namorada, haviam sido enviados para amigos antes do crime.

Leia a seguir alguns trechos. Foram excluídas citações que ele faz de outras pessoas e acusações sem comprovação. Foram deixadas apenas as partes em que ele relata seu plano de matar a família e comentários políticos. Também foi mantida a sua própria grafia.

“Não tenho medo de morrer ou ficar preso, na verdade já estou preso na angustia da injustiça, além do que eu preso, vou ter 3 alimentações completas, banho de sol, salário, não precisarei acordar cedo pra ir trabalhar, vou ter representantes dos direito humanos puxando meu saco, tbm não vou perder 5 meses do meu salário em impostos.

Morto tbm já estou, pq não posso ficar contigo, ver vc crescer, desfrutar a vida contigo por causa de um sistema feminista e umas loucas. Filho tenha certeza que não será só nos dois quem vamos nos foder, vou levar o máximo de pessoas daquela família comigo, pra isso não acontecer mais com outro trabalhador honesto. Agora vão me chamar de louco, más quem é louco? Eu quem quero justiça ou ela que queria o filho só pra ela? Que ela fizesse inseminação artificial ou fosse trepar com um bandido que não gosta de filho.

No Brasil, crianças adquirem microcefalia e morrem por corrupção, homens babacas morrem e matam por futebol, policiais e bombeiros morrem dignamente pela profissão, jovens do bem (dois sexos) morrem por celulares, tênis, selfies e por ídolos, jornalistas morrem pelo amor à profissão, muitas pessoas pobres morrem no chão de hospitais para manter políticos na riqueza e poder!

Eu morro por justiça, dignidade, honra e pelo meu direito de ser pai! Na verdade somos todos loucos, depende da necessidade dela aflorar!

A vadia foi ardilosa e inspirou outras vadias a fazer o mesmo com os filhos, agora os pais quem irão se inspirar e acabar com as famílias das vadias. As mulheres sim tem medo de morrer com pouca idade.

Aproveitando, peço aos amigos que sabem da minha descrença, que não rezem e por mim, se fazerem orações façam por meu filho ele sim irá precisar! Quero ser enterrado com a cabeça para baixo se garante que assim posso ir pro inferno buscar a velha vadia (que era até ministra de comunhão na igreja) que morreu antes da hora. Demorei pra matar ela pq me apaixonei por um anjo lindo!

(…)

Ela não merece ser chamada de mãe, más infelizmente muitas vadias fazem de tudo que é errado para distanciar os filhos dos pais e elas conseguem, pois as leis deste paizeco são para os bandidos e bandidas. A justiça brasileira é igual ao lewandowski, (um marginal que limpou a bunda com a constituição no dia que tirou outra vadia do poder) um lixo!

Se os presidentes do país são bandidos, quem será por nós?

Filho, não sou machista e não tenho raiva das mulheres (essas de boa índole, eu amo de coração, tanto é que me apaixonei por uma mulher maravilhosa, a Kátia) tenho raiva das vadias que se proliferam e muito a cada dia se beneficiando da lei vadia da penha!

Não posso dizer que todas as mulheres são vadias! Más todas as mulheres sabem do que as vadias são capazes de fazer!

Filho te amo muito e agora vou vingar o mal que ela nos fez! Principalmente a vc! Sei o qto ela te fez chorar em não deixar vc ficar comigo qdo eu ia te visitar. Saiba que sempre te amarei! Toda mulher tem medo de morrer nova, ela irá por minhas mãos!”

“(…) eu ia matar as vadias (eu já tinha a arma e raspei a numeração pra não prejudicar quem me vendeu, ela precisava de dinheiro). Família de policial morto não recebe tantos benefícios com a família de presos. Cadê os ordinários dos direitos humanos? Estão sendo presos por ajudar bandidos né? Paizeco de bosta.

Sei que me achava um frouxo em não dar uns tapas na cara dela, más eu não podia te dizer as minhas pretensões em acabar com ela! Tinha que ser no momento certo. Quero pegar o máximo de vadias da família juntas.

A injustiça campineira me condenou por algo que não fiz! Espero que eles sejam punidos de alguma forma.

Chega!! Ela tem que pagar pelo que fez.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da revista  VEJA


 

FELIZ 2017

Um lembrete a todos que amam a 'Pátria' de Chuteiras, a 'Pátria' dos mercenários

Os que consideram  Tite o 'salvador' da 'pátria dos mercenários' lembrem-se sempre:

- enquanto o time do Brasil for formado pelos atuais jogadores, o Brasil não será campeão de nada importante.

A medalha de ouro nas Olímpiadas tem valor como troféu Olímpico, nada mais.

Vamos aguardar competições mais importantes  e que realmente valem alguma coisa.

Para complicar mais  temos o azar do narrador Galvão Bueno e do comentarista 'Casagrande'.